" O Tannenbaum" ou "O Christmas Tree" (em Inglês) é uma canção natalícia alemã. Baseada numa canção folclórica tradicional que não tinha qualquer relação com o Natal, passou a ser associada à tradicional árvore de Natal .
As letras modernas foram escritas em 1824 pelo organista, professor e compositor de Leipzig Ernst Anschütz. Um "Tannenbaum" é um abeto. A letra original não se refere ao Natal, nem descreve uma árvore de Natal decorada. Em vez disso, refere-se à qualidade perene do abeto como um símbolo de constância e fidelidade.
Anschütz baseou o seu texto numa canção folclórica da Silésia, do século XVI, de Melchior Franck , " Ach Tannenbaum ". A canção folclórica começou a ser associada ao Natal com Anschütz, que acrescentou dois versos de sua autoria ao primeiro verso tradicional.
O costume da árvore de Natal desenvolveu-se ao longo do século XIX, e a música passou a ser vista como uma canção de Natal.
O Christmas Tree, O Christmas tree, How lovely are your branches! O Christmas Tree, O Christmas tree, How lovely are your branches! Not only green in summer’s heat, But also winter’s snow and sleet. O Christmas tree, O Christmas tree, How lovely are your branches!
O Christmas Tree, O Christmas tree, Of all the trees most lovely; O Christmas Tree, O Christmas tree, Of all the trees most lovely. Each year you bring to us delight With brightly shining Christmas light! O Christmas Tree, O Christmas tree, Of all the trees most lovely.
Ouça agora três excelentes vozes a interpretar O Christmas Tree.
Em primeiro lugar o tenor norte - americano Mario Lanza.
Agora o cantor português David Fonseca canta "O Christmas Tree".
A Bûche Nöel é uma torta tradicional francesa que costuma ser presença habitual nas mesas daquele país durante a época natalícia.
O seu aspeto, que imita um tronco de madeira, tem origem numa tradição antiga dos camponeses franceses. Reza a história que no inverno, os camponeses queimavam, em nome dos deuses, um grande tronco de árvore na lareira de casa. Este tronco deveria ser consumido lentamente, durante vários dias. Se o tronco durasse muito tempo, no ano seguinte a família teria uma boa colheita, se queimasse rápido, o ano não seria tão bom. O tronco também não podia ser de uma árvore qualquer e sim de uma árvore frutífera, para garantir maior abundância no futuro.
No dia 24 de dezembro, as famílias reuniam-se para jantar em torno destas lareiras e após a refeição, as crianças afastavam-se para rezar e pedir presentes. De volta à lareira, elas encontravam bombons e docinhos espalhados em volta do tronco. No fim as cinzas eram guardadas e utilizadas como proteção contra as doenças. Eram igualmente espalhadas pela casa, pelos estábulos e pelas plantações para dar sorte.
Durante séculos, o tronco simbolizou o calor e o conforto familiar assim como a esperança e o otimismo para um novo ano.
Com o tempo as grandes lareiras desapareceram, mas a tradição manteve-se, ainda que de outra forma. Surgiu então um novo tronco feito com massa e coberto com creme de chocolate.
Hoje, os grandes chefes pasteleiros modernizaram esta sobremesa e abandonaram o realismo do tronco, mas muitos ainda apostam na receita tradicional. Muito popular em França e no Canadá, o tronco de Natal já ultrapassou fronteiras e faz parte, hoje em dia, da doçaria típica da época.
Por isso, partilho aqui receitas (nos links) e em baixo para quem quiser experimentar fazer este bolo natalício.
Ingredientes para a Massa
Ovos 7
Açúcar Fino 150 g
Farinha125 g
Fermento em pó 1 colher de chá
Manteiga derretida50 g
Para o Creme
Manteiga250 g
Açúcar em Pó 150 g
Gemas 2
Café expresso
Preparação
Bata as gemas com o Açúcar Fino até obter um creme fofo, acrescente sem bater a farinha peneirada com o fermento e a manteiga derretida. Bata as claras em castelo firmes e envolva com o preparado anterior. Deite num tabuleiro previamente untado e forrado com papel vegetal também untado.
Leve ao forno pré-aquecido a 220 ºC cerca de oito minutos (não deixe cozer demasiado pois pode partir ao enrolar). Depois de cozido desenforme sobre um pano ou papel vegetal, polvilhado com açúcar.
Prepare o creme batendo a manteiga com o Açúcar em pó, por fim adicione as gemas previamente batidas. Junte o café e bata energicamente até obter um creme homogéneo. Coloque um pouco no frio (convém fazer o creme antes da massa). Barre o bolo com o creme, enrole formando uma torta e cubra com o restante creme. Corte as duas pontas da torta e coloque-as dando o aspecto de um tronco.
Para a decoração, pode utilizar chocolate negro derretido e raspas de chocolate e Açúcar em pó, dando um aspecto de tronco de madeira. Poderá enfeitar com azevinho ou cogumelos feitos de massapão.
Ingredientes 3 gemas, 125 gr. de manteiga, 250 de açúcar, 300 gr. de palitos "la reine", 1 tablette de chocolate (100 gr.)
Preparação: Amassa-se a manteiga com o açúcar e juntam-se as gemas. Divide-se a massa em 2 partes, a uma junta-se o chocolate desfeito com 3 colheres de água. Dispõem-se os palitos num prato e vão-se alternando em camadas sucessivas com o creme amarelo e o de chocolate. Por fim barra-se com o chocolate, exceto extremidades que se cortam com uma faca; deixa-se arrefecer e depois com 1 garfo molhado em água quente, desenham-se os veios da madeira.
Leva-se a ponto de fio 250 de açúcar, junta-se 250 de amêndoas peladas e passadas na máquina, 1 colher de sopa de manteiga e 6 gemas. Junta-se um bocadinho de canela, misturando bem. Leva-se de novo ao lume a cozer um pouco. Retira-se e adiciona-se 250 de frutas cristalizadas passadas na máquina e deixa-se arrefecer. Batem-se 4 claras em castelo, junta-se à massa, alternando com 50 gr. de farinha e 1 colher (de chá) de fermento. Coze em forno brando, numa forma lisa bem untada e polvilhada de farinha. Depois de desenformado e frio, cobre-se com glacê branco e enfeita-se com azevinho.
Para o Glacê: Ferve-se 220 gr. de açúcar com meia chávena de água até chegar a ponto forte. Deita-se pouco a pouco sobre 1 clara batida em castelo. Bate-se fortemente até que esteja espesso e frio.
Farinha de Trigo - 500 gr. Sebo de Vaca Picado - 250 gr. Passas de Alicante (sem grainha) - 250 gr. Passas de Corinto (bem lavadas) - 250 gr. Cidrão picado finamente - 30 gr. Açúcar - 125 gr. Ovos de grandeza média - 6 (240 centimetros cúbicos) Especiarias misturadas meio pacote - 15 gr. Sal fino - q.b.
Preparação:
O sebo deve ser do que se escolhe para as massas folhadas bem limpo de aponevroses e perfeitamente lavado.
Misturam-se muito bem estes elementos num dia e deixam-se ficar para o dia seguinte. A mistura exige o emprego de bastante força. No dia em que se deve ultimar-se a preparação mexe-se de novo a massa e se estiver rija em demasia junta-se-lhe, para amaciá-la, um decilitro de leite e um cálice de aguardente de vinho fino. Põe-se ao lume uma panela com água fria tendo um prato no fundo e quando a água ferve deita-se-lhe dentro o pudim apertado num pano forte, com bastante força. Deixa-se ferver durante cinco horas. Passado este tempo tira-se da água, molda-se, coloca-se sobre um prato metálico e, à hora de servir, rega-se com boa aguardente muito forte à qual se lança fogo de modo que é servido entre chamas. Vendem-se uns pacotinhos de especiarias misturadas, pesando cerca de 30 gramas, com a designação de Fide Mixed Spice. Nestas especiarias parece predominar o cravinho da Índia e o cravo do Maranhão.
E agora veja outra versão (mais simples) desta receita no vídeo abaixo.
Ouça Etta James em Winter Wonderland celebrando o início do Inverno e a quadra natalícia que se aproxima.
Sleigh bells ring Are you listening? In the lane Snow is glistening A beautiful sight We're happy tonight Walking In a winter wonderland
Gone away Is the bluebird Here to stay Is a new bird He sings a love song As we go along Walking In a winter wonderland
In the meadow We can build a snowman And pretend That he is Parson Brown He'll say are you married? We'll say No man But you can do the job When you're in town
Later on, we'll conspire As we dream, by the fire To face unafraid The plans that we've made Walking In a winter wonderland
In the meadow We can build a snowman And pretend That he's a circus clown We'll have lots of fun With Mr. Snowman Until the other kids Come knock him down
When it's cold Ain't it thrilling When your nose Gets to chilling We'll frolic and play The eskimo way Walking In a winter wonderland
My winter nights are taken up by static Stress, and holiday shopping traffic But I close my eyes, and I'm somewhere else Just like magic
In my heart is a Christmas tree farm Where the people would come To dance under sparkling lights Bundled up in their mittens and coats And the cider would flow And I just wanna be there tonight
Sweet dreams of holly and ribbon Mistakes are forgiven And everything is icy and blue And you would be there too
Under the mistletoe Watching the fire glow And telling me, "I love you" Just being in your arms Takes me back to that little farm Where every wish comes true
In my heart is a Christmas tree farm There's a light in the barn We'd run inside out from the cold In the town, kids are dreaming of sleighs And they're warm and they're safe They wake to see a blanket of snow
Sweet dreams of holly and ribbon Mistakes are forgiven And everything is icy and blue And you would be there too
Under the mistletoe Watching the fire glow And telling me, "I love you" Just being in your arms Takes me back to that little farm Where every wish comes true (Baby, yeah)
And when I'm feeling alone You remind me of home Oh baby, baby, Merry Christmas And when the world isn't fair I'll pretend that we're there Baby, baby, Merry Christmas To you
Under the mistletoe (to you) Watching the fire glow And telling me, "I love you"
Baby, baby, Merry Christmas Oh baby, baby, Merry Christmas (darling) Baby, baby, Merry Christmas 'Cause I love you
Oh baby, baby, Merry Christmas Oh baby, baby, Merry Christmas Oh baby, baby, Merry Christmas May your every wish come true I love you
O livro Um Dia Chegarei a Sagres (2020) foi Prémio Pen Clube Brasil de Literatura, desta que foi a primeira mulher brasileira a fazer parte da Academia Brasileira de Letras.
Sinopse:
A história de Mateus, um camponês do Portugal profundo do século XIX que cresce sob a dedicada tutela do avô, mas sufocado pelo obscuro segredo que envolve os seus progenitores. Quando o avô morre, Mateus resolve abandonar o arado e marchar para Sagres. Trata-se de uma obsessão antiga: fascinado pelas sagas dos heróis descobridores marítimos, Mateus está decidido a encontrar o túmulo do infante D. Henrique naquela cidade. Mas será que algum dia chegará a Sagres? Narrada com a mestria característica de Nélida Piñon, a odisseia de Mateus é uma análise poderosa do esplendor e decadência de Portugal e uma homenagem belíssima à tradição literária e cultural portuguesa.
Ouça vozes (Lura, Dany Silva, Mayra Andrade, Biús, etc.) de Cabo Verde em Boas Festas. Aos cabo-verdianos espalhados pelo mundo e aqueles que não sendo de Cabo Verde apreciam esta excelente música, os meus votos de Boas Festas.