"Pomar na primavera" (1881) é uma obra do pintor francês Alfred Sisley (1839-1899) . Neste quadro o pintor eternizou na tela um pomar florido.
As tenras pétalas das flores dos pomares prenunciam a chegada da primavera na Europa. Depois é a vez das amendoeiras e das cerejeiras, que colorem ruas inteiras em alguns países.
sábado, março 21, 2020
sexta-feira, março 20, 2020
A Vila Rosário
A Vila Rosário era uma antiga vila operária que em 2018 foi recuperada e transformada num condomínio privado.
A reabilitação da Vila Rosário visou dar um rosto de modernidade e atribuir novas vivências a esta tradicional vila operária Lisboeta.
Situa-se no bairro da Penha de França, a paredes meias com o típico bairro da Graça e os seus encantadores miradouros, e está a curta distância do reboliço da Avenida Almirante Reis.
A reabilitação desta tradicional vila operária deu origem a 40 apartamentos, a logradouros, terraços e janelas com vista sobre a cidade de Lisboa, um agradável pátio exterior e um ginásio com balneários.
O respeito pela arquitetura existente, o uso de materiais e soluções construtivas características da cidade, a recuperação dos elementos chave do complexo foram compromissos assumidos na reconstrução da nova Vila Rosário.
O espaço comum da Vila será certamente palco de muitos encontros de culturas, conversas entre vizinhos e brincadeiras de crianças.
A reabilitação da Vila Rosário visou dar um rosto de modernidade e atribuir novas vivências a esta tradicional vila operária Lisboeta.
Situa-se no bairro da Penha de França, a paredes meias com o típico bairro da Graça e os seus encantadores miradouros, e está a curta distância do reboliço da Avenida Almirante Reis.
A reabilitação desta tradicional vila operária deu origem a 40 apartamentos, a logradouros, terraços e janelas com vista sobre a cidade de Lisboa, um agradável pátio exterior e um ginásio com balneários.
O respeito pela arquitetura existente, o uso de materiais e soluções construtivas características da cidade, a recuperação dos elementos chave do complexo foram compromissos assumidos na reconstrução da nova Vila Rosário.
O espaço comum da Vila será certamente palco de muitos encontros de culturas, conversas entre vizinhos e brincadeiras de crianças.
quinta-feira, março 19, 2020
quarta-feira, março 18, 2020
Viva quem Canta
Um adeus ao cantor Pedro Barroso, que nos deixou 2ª feira, com o tema Viva quem Canta.
Já que aqui estou
Vou-lhes agora contar
De mil passos feitos vida
Desta vida atribulada
Desta vida de cantar
Se sobrar peito
Depois de mil melodias
Depois de tantas palavras
Tantas terras tant’stradas
Tantas noites tantos dias
Viva quem canta
Que quem canta é quem diz
Quem diz o que vai no peito
No peito vai-me um país
No Algarve mandei baile
Toquei adufes na Beira
Em Trás os Montes aprendi
A bombar como um Zé Pereira
Mundo fora dei abraços
Nos Açores e na Madeira
Deixei amigos do peito
E em casa cantei na eira
Viva quem canta
Que quem canta é quem diz
Quem diz o que vai no peito
No peito vai-me um país
Trago nos dedos malhões
Toquei rondas de caminho
No Douro aprendi Janeiras
Dancei as chulas no Minho
No Alentejo fica o peito
Da planície de cantar
No fado colhi o jeito
De um país por inventar
Viva quem canta
Que quem canta é quem diz
Quem diz o que vai no peito
No peito vai-me um país
Cantei no alto de um monte
Num tractor ou num celeiro
Para vinte ou vinte mil
E das palavras fiz viveiro
P’ra quem canta por cantar
Pouco mais se pediria
Mas quem canta para sentir
Para explicar-se e para ser
Pensem só quanto haveria
Ainda para dizer
Viva quem canta
Já que aqui estou
Vou-lhes agora contar
De mil passos feitos vida
Desta vida atribulada
Desta vida de cantar
Se sobrar peito
Depois de mil melodias
Depois de tantas palavras
Tantas terras tant’stradas
Tantas noites tantos dias
Viva quem canta
Que quem canta é quem diz
Quem diz o que vai no peito
No peito vai-me um país
No Algarve mandei baile
Toquei adufes na Beira
Em Trás os Montes aprendi
A bombar como um Zé Pereira
Mundo fora dei abraços
Nos Açores e na Madeira
Deixei amigos do peito
E em casa cantei na eira
Viva quem canta
Que quem canta é quem diz
Quem diz o que vai no peito
No peito vai-me um país
Trago nos dedos malhões
Toquei rondas de caminho
No Douro aprendi Janeiras
Dancei as chulas no Minho
No Alentejo fica o peito
Da planície de cantar
No fado colhi o jeito
De um país por inventar
Viva quem canta
Que quem canta é quem diz
Quem diz o que vai no peito
No peito vai-me um país
Cantei no alto de um monte
Num tractor ou num celeiro
Para vinte ou vinte mil
E das palavras fiz viveiro
P’ra quem canta por cantar
Pouco mais se pediria
Mas quem canta para sentir
Para explicar-se e para ser
Pensem só quanto haveria
Ainda para dizer
Viva quem canta
terça-feira, março 17, 2020
O Lazareto Novo de Lisboa
Ruin'Art-303 |
O Lazareto Novo de Lisboa era um edifício próprio para as quarentenas, isolado e destinado a receber e a desinfectar as pessoas e os objectos provenientes de lugares onde reinasse uma doença epidémica ou contagiosa.
O Lazareto Novo de Lisboa era um local onde os viajantes que entravam na capital por via marítima suspeitos de alguma doença contagiosa ficavam retidos de quarentena.
Este Lazareto ficava situado no Porto Brandão, localidade pitoresca e aldeia piscatória na margem Sul. Estava agregado ao Forte de S. Sebastião da Caparica ou Torre Velha, foi construído em 1869 para substituir o antigo que que estava integrado na fortaleza atrás mencionada. Mais tarde foi baptizado como Asilo 28 de Maio e albergou no pós 25 de Abril sob a tutela da Casa Pia, um conjunto de pessoas vindas das ex-províncias africanas, em especial de Cabo Verde.
Atualmente o edifício está em ruínas, como pode ver clicando aqui, e aguarda-se a sua reabilitação e requalificação.
A instituição dos Lazaretos é muito antiga, mas só relativamente tarde é que, à força de serem devastadas pela peste, as cidades do Mediterrâneo trataram de se defender dessa terrível epidemia. Veneza estabeleceu em 1348 os provedores da saúde, em 1403 criou um hospital numa ilha dos frades Agostinhos, chamada Santa Maria da Nazaré.
A palavra Lazareto vem de S. Lázaro, considerado como advogado contra os leprosos. Em Marselha as primeiras medidas datam da peste de 1476.
O Lazareto de Lisboa é quase fronteiro ao Bom Sucesso, na outra margem do rio Tejo. Foi em 1490, que el-rei D João II mandou construir a uns 500 m a Oeste de Porto Brandão uma fortaleza, a que deu o nome de Castelo de Porto Brandão. Em 1570 foi reedificada por D. Sebastião, que lhe mudou o nome para Torre de S. Sebastião de Caparica, mais conhecida geralmente nos nossos dias, enquanto existiu, pela Torre Velha. Foi nesta fortaleza que se instituiu o 1º Lazareto, onde os viajantes, eram obrigados a ficar para realizar as suas quarentenas.
segunda-feira, março 16, 2020
O Covid 19 Versus Bordalo no Lazareto
A propósito da quarentena que nos é imposta pelo Covid 19, aqui fica a imagem ao lado, que relembra o que passou Rafael Bordalo Pinheiro em 1879.
Esta também foi a maneira original do Museu Rafael Bordalo Pinheiro informar que estará encerrado até 3 de abril pelo mesmo motivo.
Esta é uma auto-caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro a propósito da sua permanência no Lazareto, em Porto Brandão, onde foi obrigado a cumprir quarentena devido ao perigo de propagação da febre-amarela, quando do seu regresso do Brasil, em 1879. Publicada em 1881, com textos e ilustrações de sua autoria, a obra No Lazareto de Lisboa relata em magistrais caricaturas as peripécias da sua estadia no Brasil e as saudosas recordações de Lisboa.
domingo, março 15, 2020
Mulher Lua
Mulher lua
A outra face, a face nua
Mulher terra
O que é mistério, o que se espera
Mulher natureza
O que é firme, o que é beleza
Mulher força
A gravidade, a correnteza
Mulher água
O nascimento, a incerteza
Mulher vida
Por toda parte, a tua semente.
Mulher gente.
Rayme Soares