sábado, janeiro 19, 2019

Os Lusíadas: 1ª Edição de 1572






Quer conhecer a 1ª Edição de Os Lusíadas, obra - prima de Luís de Camões, de 1572, já digitalizada?!!!
Não é todos os dias que temos acesso a uma preciosidade destas!
Não é uma pérola, é um tesouro quer para historiadores quer para todos aqueles que gostam de cultura.
Se quiser folhear esta preciosidade, nem que seja virtualmente, basta clicar aqui.

sexta-feira, janeiro 18, 2019

D. Pedro II do Brasil

Vale a pena ler e saber. O mundo está a precisar de governantes assim...

Quando D. Pedro II (1840 - 1889) do Brasil subiu ao trono, em 1840, 92% da população brasileira era analfabeta.
No seu último ano de reinado, em 1889, essa percentagem era de 56%, devido ao seu grande empenho na educação, na construção de faculdades e, principalmente, de inúmeras escolas que tinham como modelo o excelente Colégio Pedro II.
A Imperatriz Teresa Cristina cozinhava as próprias refeições diárias da família imperial apenas com a ajuda de uma empregada (paga com o salário de Pedro II).
Assim, em 1880, o Brasil era a 4º economia do Mundo e o 9º maior Império da história.
De 1860-1889 a média do crescimento económico foi de 8,81% ao ano.
Em 1880 o número de impostos era de 14. Hoje, são 98. De 1850 a 1889 a média da inflação foi de 1,08% ao ano. Em 1880 a moeda brasileira tinha o mesmo valor do dólar e da libra esterlina.
No mesmo ano o Brasil tinha a segunda maior e melhor marinha do Mundo, perdendo apenas para a da Inglaterra e foi o maior construtor de caminhos de ferro do Mundo, com mais de 26 mil km.
Entre 1860 e 1889 o Brasil foi o primeiro país da América Latina e o segundo no Mundo a ter ensino especial para deficientes auditivos e deficientes visuais.
Nesta altura a imprensa era livre tanto para divulgar o ideal republicano quanto para falar mal do  Imperador D. Pedro II
"Diplomatas europeus e outros observadores estranhavam a liberdade dos jornais brasileiros" refere o historiador José Murilo de Carvalho. Mesmo diante desses ataques, D. Pedro II colocava-se contra a censura. "Imprensa combate-se com imprensa", dizia.
O Maestro e Compositor Carlos Gomes, de "O Guarani" foi apoiado financeiramente por Pedro II até atingir grande sucesso mundial.
D. Pedro II mandou acabar com a guarda chamada Dragões da Independência por achar desperdício de dinheiro público. Com a república a guarda voltou a existir.
Em 1887, Pedro II recebeu os diplomas honorários de Botânica e Astronomia pela Universidade de Cambridge. D. Pedro II falava 23 idiomas, sendo que era fluente em 17.
A primeira tradução do clássico árabe "Mil e Uma Noites" foi feita por D. Pedro II, do árabe arcaico para o português do Brasil.
D. Pedro II doava 50% de sua dotação anual para instituições de caridade e incentivos para educação com ênfase sobretudo nas ciências e artes.
Pedro II fez um empréstimo pessoal a um banco europeu para comprar a fazenda que abrange hoje o Parque Nacional da Tijuca. Numa época em que ninguém pensava em ecologia ou desflorestação, este imperador mandou reflorestar toda a grande fazenda de café com mata atlântica nativa.
Os média da época ridicularizavam a figura de Pedro II por usar roupas extremamente simples, e o desinteresse demonstrado no cuidado e manutenção dos palácios da Quinta da Boa Vista e Petrópolis. Pedro II não admitia tirar dinheiro do governo para tais futilidades. Alvo de charges quase diárias nos jornais, mantinha a total liberdade de expressão e nenhuma censura.
No seu exílio Pedro II andava sempre, pelas ruas de Paris, com um saco de veludo no bolso com um pouco de areia da praia de Copacabana. Foi enterrado com ele.
Fonte: Biblioteca Nacional RJ, IMS RJ, Diário de Pedro II, Acervo Museu Imperial de Petrópolis RJ, IHGB, FGV, Museu Nacional RJ, Bibliografia de José Murilo de Carvalho.

quinta-feira, janeiro 17, 2019

20 Ideias Criativas

Veja em baixo 20 ideias criativas para decorar as suas paredes.

Este vídeo mostra-lhe alguns truques e técnicas que os profissionais de pintura usam para ficar com uma sala perfeitamente decorada.


 Aqui terá ideias sobre como pintar rapidamente, obter ótimos resultados e facilitar a limpeza.


 A pintura é uma das maneiras menos caras de transformar qualquer ambiente.

 Inove na decoração das suas paredes sem gastar muito.

Que tal aproveitar algumas destas ideias?


Então pegue no rolo e mãos à obra!

quarta-feira, janeiro 16, 2019

O Nome Dela É Jennifer

Oiça o cantor brasileiro Gabriel Diniz em O Nome Dela É Jennifer, uma canção que está a dar que falar naquele país.

Mas ela veio me xingando, enchendo o saco e perguntando
Quem é essa perua aí?
Mas peraí! Mas peraí!
Você não paga as minhas contas
Já não é da sua conta o que é que eu tô fazendo aqui
Mas mesmo assim vou te explicar...
O nome dela é Jenifer
Eu encontrei ela no Tinder
Não é minha namorada
Mas poderia ser
O nome dela é Jenifer
Eu encontrei ela no Tinder
Mas ela faz umas paradas
Que eu não faço com você
Mas ela veio me xingando, enchendo o saco e perguntando
Quem é essa perua aí?
Mas peraí! Mas peraí!
Você não paga as minhas contas
Já não é da sua conta o que é que eu tô fazendo aqui
Mas mesmo assim vou te explicar...
O nome dela é Jenifer
Eu encontrei ela no Tinder
Não é minha namorada
Mas poderia ser
O nome dela é Jenifer
Eu encontrei ela no Tinder
Mas ela faz umas paradas
Que eu não faço com você
O nome dela é Jeni-Jeni-Jeni
Encontrei ela no Tinder (uhh)
Não é minha namorada
Mas poderia ser
O nome dela é Jenifer
Eu encontrei ela no Tinder
Mas ela faz umas paradas
Que eu não faço com você
O nome dela é Je-ni-fer

terça-feira, janeiro 15, 2019

São Paulo, Prisão de Luanda

São Paulo, Prisão de Luanda é o mais recente livro do lobitanga e amigo Carlos Taveira ou Piri (como era conhecido no Lobito).

Este novo livro, que vai ser lançado no dia 17/01 às 18 h e 30 m, no Corte Inglês, em Lisboa, detalha os horrores e o dia a dia na prisão de São Paulo de Luanda antes e depois do 27 de Maio de 1977.

Quando o "autocarro do amor" chegava à prisão de São Paulo de Luanda os presos sentiam o terror e o medo de que eles poderiam ser os próximos a serem levados para a morte num local desconhecido.

Fixado no Canadá, Carlos Taveira, escreve em português e francês e já publicou:

• Mateus da Costa e os Trilhos de Megumaagee (2006) na Texto Editores; La Traversée des Mondes (2011) , Les Editions L'Interligne, Otava; Mots et Marées (2014), Les Editions L'Interligne, Otava; Mots et Marées , tome 2 (2015), Les Editions L'Interligne, Otava; De la Racine des Orages (2014), Les Editions L'Interligne, Otava (poesia).

Sinopse:

Este é um livro sobre o dia a dia na prisão mais aterradora criada pela ditadura do MPLA, de índole marxista. Ali morreram muitos angolanos.

Em finais de 1976, a cadeia de São Paulo, em Luanda, estava nas mãos da DISA, a polícia política do regime angolano sob a presidência de Agostinho Neto, quando Carlos Taveira, acusado de pertencer à Organização Comunista de Angola (OCA), foi preso sem direito a defesa ou a julgamento, como tantos outros, por tempo indeterminado.

Foi em São Paulo que o autor viveu o golpe de Estado de 27 de Maio de 1977, o grande tabu da história de Angola, que culminou nas execuções de Nito Alves, José Van Dúnem, Sita Valles e milhares de supostos apoiantes.

Um livro escrito sem ressentimento, com um invulgar e muito inteligente sentido de humor, mesmo quando o pano de fundo é trágico.

segunda-feira, janeiro 14, 2019

O Mediterrâneo à Beira do Colapso

O Mediterrâneo à Beira do Colapso é um documentário que conselho vivamente que veja no vídeo abaixo. Se não viu este documentário na Televisão, não perca esta oportunidade.
O mar Mediterrâneo está prestes a atingir uma situação de esgotamento, provocada por um desenvolvimento económico sem paralelo nesta zona costeira, ameaçando ecossistemas que já estão degradados e espécies ameaçadas de extinção, advertiu a organização ambiental World Wide Fund (WWF).
O berço da civilização europeia está à beira do colapso total. Se nada for feito, o Mediterrâneo pode em breve tornar-se um mar morto.
Em cada verão, o Mediterrâneo regista 300 milhões de visitantes, o que representa um terço dos turistas do mundo em apenas 1% das águas do nosso planeta. Segundo os especialistas em 2030 o número de visitantes atingirá os 500 milhões.
A pressão demográfica, a poluição e a sedimentação  são algumas causas para se chegar a esta situação ...
Conseguirá o Mediterrâneo continuar a enfrentar tais ameaças?
De França, à Itália, à Grécia, ao Montenegro, à Tunísia e ao Líbano esta investigação de Alexis Marant e Anthony Orliange revela um mar sob alta pressão.

domingo, janeiro 13, 2019

Amanheceu, Peguei a Viola

Oiça o cantor brasileiro Renato Teixeira em Amanheceu, Peguei a Viola.

 Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui viajar
Sou cantador e tudo nesse mundo, vale pra que eu cante
e possa praticar.
A minha arte sapateia as cordas
E esse povo gosta de me ouvir cantar.
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar

Ao meio-dia eu tava em Mato Grosso, do sul ou do
norte, não sei explicar.
Só sei dizer que foi de tardezinha,
Eu já tava cantando em Belém do Pará.
Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar
Em Porto Alegre um tal de coronel, pediu que eu
musicasse um verso que ele fez.
Para uma china, que pela poesia,
Nem lá em Pequim se vê tanta altivez.

Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar
Parei em minas pra trocar as cordas, e segui direto
para o Ceará.
E no caminho fui pensando, é lindo,
Essa grande aventura de poder cantar.

Amanheceu, peguei a viola botei na sacola e fui
viajar
Chegou a noite e me pegou cantando, num bailão, no
norte lá do Paraná.
Daí pra frente ninguém mais se espanta,
E o resto da noitada eu não posso contar.

Anoiteceu, e eu voltei pra casa,
Que o dia foi longo e o sol quer descansar.
Composição: Renato Teixeira