O Bismuto

O bismuto é um elemento químico com o símbolo Bi , que faz parte da tabela periódica dos elementos químicos. À temperatura ambiente, o bismuto encontra-se no estado sólido.
A existência deste metal foi demonstrada em 1753 pelo francês Claude Geoffroy Junine.
Este metal que é pesado, frágil, trivalente e cristalino, assemelha-se quimicamente ao arsénio e ao antimónio. É um metal com uma tonalidade rosada e com brilho iridescente. Entre os metais pesados, é o único que praticamente não é tóxico e o que menos conduz corrente elétrica.
O bismuto natural é encontrado na crosta terrestre, mas não de forma abundante, por isso é considerado um mineral raro.
Uma boa parte deste mineral é hoje produzido de forma sintética para atender à procura do setor industrial.
As ligas metálicas com bismuto são utilizados na soldagem e em dispositivos para detectar fogo. Compostos de bismuto, livres de chumbo, são usados na cosmética e em procedimentos médicos (o subsalicilato de bismuto é um líquido cor-de-rosa usado como antidiarréico).
Na década de 1990, foram iniciadas pesquisas no sentido de avaliar a utilização do bismuto (não tóxico) em substituição do chumbo (tóxico) para a produção de ligas, que serão usadas em cerâmicas, esmaltes, pesos de anzóis de pescaria, equipamentos de processamento de alimentos, bem como como substituto para canalizações

O Parque Nacional da Gorongosa

O Parque Nacional da Gorongosa é uma área de conservação, situada na zona limite sul do Grande Vale do Rift africano, no coração da zona centro de Moçambique.
Este parque, com um pouco mais de 4000 km², inclui o vale e parte dos planaltos circundantes. Os rios que nascem no vizinho Monte Gorongosa, que atinge os 1.863 metros de altura, irrigam a planície.
Em julho de 2010 o governo moçambicano decidiu alargar a área do parque para 4.067 km², bem como criar uma zona tampão de 3,30 km² à sua volta.
As cheias e inundações sazonais do vale, que é constituído por um mosaico de diferentes tipos de solo, criam uma diversidade de ecossistemas distintos.
As pradarias são salpicadas por áreas de acácias, savana, floresta seca em zona de areias, lagunas que são cheias sazonalmente pelas chuvas e moitas nos montículos construídos pelas térmitas.
Os planaltos têm florestas de miombo e de montanha e uma espectacular floresta húmida no sopé de uma série de desfiladeiros calcários.
Esta combinação de características únicas suportava outrora uma das mais densas populações de vida selvagem de toda a África, incluindo carnívoros, herbívoros e cerca de 500 espécies de aves.
Mas, os números dos grandes mamíferos foram reduzidos em mais de 95% e os ecossistemas foram largamente afectados pelos cerca de trinta anos de guerra civil em Moçambique.
A Fundação Carr/Gorongosa Restoration Project, uma organização não lucrativa dos E.U.A., associou-se ao Governo de Moçambique para proteger e restaurar o ecossistema do Parque Nacional da Gorongosa e desenvolver uma indústria de ecoturismo para beneficiar as comunidades locais.
De acordo com o Sunday Times "O Parque Nacional da Gorongosa é a maior maravilha de Moçambique – uma África em miniatura, com um ecossistema que se parece com o protótipo divino".
Veja agora, em vídeo, a apresentação institucional do Parque Nacional de Gorongosa.

Nikola Tesla

1) Nikola Tesla sentado no seu laboratório, com o seu "Transmissor de Ampliação". Esta é mais uma fotografia com história.

Nikola Tesla (1856 - 1943) foi um inventor nos campos da engenharia mecânica e electrotécnica. Este inventor de etnia sérvia nasceu na aldeia de Smiljan, Vojna Krajina, no território da atual Croácia. Foi súbdito do Império Austríaco por nascimento e mais tarde tornou-se um cidadão dos E. U. A.
Tesla é muitas vezes descrito como um importante cientista e inventor da modernidade, um homem que "espalhou luz sobre a face da Terra".
É mais conhecido pelas suas muitas contribuições revolucionárias no campo do electromagnetismo no fim do século XIX e início do século XX. As patentes de Tesla e o seu trabalho teórico constituem as bases dos modernos sistemas de potência eléctrica em corrente alternada (AC), incluindo os sistemas polifásicos de distribuição de energia e o motor AC, com os quais ajudou na introdução da Segunda Revolução Industrial.

Depois da sua demonstração de transmissão sem fios (rádio) em 1894 e após ser o vencedor da "Guerra das Correntes", tornou-se largamente respeitado como um dos maiores engenheiros electrotécnicos que trabalhavam nos EUA.

Estamos na Final!

Viva! Parabéns!

Encontro & Terra

Oiça Marta Pereira da Costa em dois temas do seu álbum de estreia: Encontro e Terra.
No tema, Encontro, participa o conceituado baixista de jazz Richard Bona.
No álbum, participam também Camané, Dulce Pontes, Rui Veloso, Pedro Jóia e Mário Laginha, para além da surpreendente cantora iraniana Tara Tiba.
A produção e a direcção musical são de Filipe Raposo com Marta Pereira da Costa.
Marta Pereira da Costa (1982) é uma compositora e intérprete de guitarra portuguesa. Embora o número de mulheres que tocam guitarra (quer de Coimbra quer de Lisboa) tenha crescido nos últimos anos (sobretudo em Coimbra, em Lisboa e no arquipélago dos Açores) Marta foi a primeira a profissionalizar-se com este instrumento no domínio do Fado, e, a primeira que vive exclusivamente da música no universo do Fado, tendo como instrumento a guitarra.
Esta compositora teve no pai, o grande influenciador na aprendizagem, desenvolvimento, exploração e execução deste instrumento.
Mas, outros protagonistas desempenharam um papel importante na sua formação, são eles os guitarristas Carlos Gonçalves e Mário Pacheco e, posteriormente, Fontes Rocha, Ricardo Rocha, António Parreira, Pedro Caldeira Cabral. Marta tem sido, também, fortemente influenciada pela "sonoridade de Carlos Paredes".
Marta, além de fazer parte do elenco da Casa de Fados "Adega dos Fadistas" em Alfama, tem participado em diversos espectáculos quer como acompanhante de Fado quer como solista.
Oiça-a, então, em "Encontro".
Vale bem a pena.
Não perca esta oportunidade!

E agora em "Terra".

Naturales

Hoje proponho-lhe que veja Naturales, uma curta metragem realizada por David Ulloa.
Este pequeno filme que fez parte do Primer Festival de Micropelículas em Instagram, SaviaFEST, é interpretado por: Verónica Sánchez, Mariano Venancio e Tristán Ulloa, que atuam acompanhados por sete professores do secundário.



Esta curta metragem presta homenagem à educação e ao trabalho docente.
Convido-o a emocionar-se com Naturales.
Não deixe, por isso, de compartilhar este pequeno filme, se quiser que esta homenagem aos professores se torne ainda maior.

E agora veja como se fez Naturales.

1975 Na Primeira Pessoa

1975 Na Primeira Pessoa – Lobito. Uma Cidade com Estórias por Contar é um livro de Manuela Amoedo, lançado recentemente, pela editora Nova Vega.
Manuela Amoedo nasceu em Benguela, Angola, em 1960. Formou-se em Filosofia pela Faculdade de Letras da Universidade Clássica de Lisboa e é pós-graduada em Filosofia e Acção Educativa pela Universidade Católica Portuguesa. Está certificada como Teacher-Educator in Philosophy for Children pelo I.A.P.C./Montclair State College (USA). Actualmente exerce as funções de professora de filosofia no Agrupamento de Escolas de Mem Martins.

Sinopse:
O livro revisita o êxodo que teve lugar em 1975, quando milhares de portugueses, nascidos e residentes em Angola, se viram coagidos a abandonar esse país por via da guerra civil.

Cidade do Lobito - Quitos

Este livro de Manuela Amoedo reúne um conjunto de narrativas reais que traduzem o drama e a tragédia que esse êxodo constituiu para muitas dessas famílias, incluindo a dela própria, por de forma abrupta se virem condenados a fugir deixando para trás todas as suas referências e os haveres e trabalho de uma vida inteira. Segundo o prefaciador, Miguel Real, “são recordações tormentosas da existência pessoal de que o historiador, ponderado, não se pode alhear. São, por assim dizer, a seiva biográfica do tempo”. O livro é ainda valorizado com um apêndice repleto de fotografias do Lobito tiradas pelo seu melhor fotógrafo que foi Francisco Jorge Esperança Júnior (Quitos).

A Fluorite

A Fluorite é um mineral comum, cujo nome provém do latim fluere devido a sua fácil fusão.
É composta basicamente por fluoreto de cálcio e usualmente é encontrado em cristais cúbicos (ou de forma octaédrica), transparentes a translúcidos, de cor muito variável, com clivagem perfeita e apresentando brilho vítreo.

Fluorite Arco - Íris

Pode ocorrer em veios hidrotermais juntamente com minerais metálicos, como a esfalerite, a galena, a barite, o quartzo e a calcite. Pode estar presente em granitos e calcários.
As jazidas mais importantes situam-se na Alemanha, Suíça, Inglaterra, Noruega, México, Canadá e Estados Unidos.



A Fluorite é utilizada nas siderurgias como fundente, na obtenção do ácido fluorídrico de onde se retira o flúor e o ítrio, bem como na indústria de vidros, de esmaltes, de instrumentos ópticos e de cerâmica.
A fluorita é  pouco tóxica, utilizando-se, por isso, em ornamentos como colares, brincos e bijuteria.
 É comum encontrá-la à venda em lojas de artigos místicos e os seus cristais são utilizados como captadores de energia etc.