quarta-feira, junho 01, 2016

Miguel de Cervantes (1547 – 1616) foi um romancista, dramaturgo e poeta castelhano. A sua obra-prima, Dom Quixote, é muitas vezes considerada o primeiro romance moderno. É um clássico da literatura ocidental e é regularmente considerada um dos melhores romances já escritos.
O trabalho de Cervantes é considerado entre os mais importantes em toda a literatura, e a sua influência sobre a língua castelhana tem sido tão grande que o castelhano é frequentemente chamado de La lengua de Cervantes (A língua de Cervantes).
Dom Quixote de la Mancha livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra, cujo título e ortografia originais da obra eram El ingenioso hidalgo Don Quixote de La Mancha.
A primeira edição da obra foi publicada em Madrid no ano de 1605. Era composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615. A coroa espanhola patrocinou uma edição revista, em quatro volumes, a cargo de Joaquín Ibarra, que foi niciada em 1777 e concluída em 1780.
O livro, D. Quixote, surgiu num período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis. A história é apresentada sob a forma de uma novela realista.
Em 2002, o livro (que faz parte do Plano Nacional de Leitura e é recomendado para o ensino secundário como sugestão de leitura), foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelos Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.
Sinopse:
 D. Quixote, um fidalgo de Castela assanhado pela leitura de romances de cavalaria, decide que é seu "ofício e exercício andar pelo mundo endireitando tortos, e desfazendo agravos" e parte à aventura na companhia de seu fiel e prosaico escudeiro, Sancho Pança. As hilariantes maluquices do Cavaleiro Andante liquidam, com a sua "moral do fracasso", as últimas ilusões da epopeia: aquilo a que Adorno chama "a ingenuidade épica". 
Depois de D. Quixote , nada mais será igual.

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