domingo, outubro 05, 2014

O Futuro da Língua Portuguesa Em Verbos & Letras

Se quiser ficar a conhecer mais um ponto de vista acerca do futuro da língua portuguesa, assista à entrevista (abaixo) realizada a Roberto Moreno pela TVL - Televisão da Grande Lisboa, em 2013.
Roberto Moreno é um idealista e um homem do mundo e está ligado por traços imediatos a múltiplas origens. O pai, a mãe e os avós têm origens muito diferentes.
Roberto Moreno tem, contudo,  uma paixão que se chama "Língua Portuguesa" e por ela, pelo seu desenvolvimento e divulgação tem andado pelo mundo inteiro, recolhendo contribuições para uma causa que quer tornar universal. Não perca esta entrevista. Ora veja!
 

1 comentário:

  1. -Como nasceu a língua “portuguesa”
    Por, Roberto Moreno

    Colocações factuais e históricas.

    1 - «O certo é que as línguas não podem ter nascido por convenção já que, para se porem de acordo sobre as suas regras os homens necessitariam de uma língua anterior; mas se esta última existisse, por que razão se dariam os homens ao trabalho de construir outras, empreendimento esforçado e sem justificação?» (Umberto Eco)

    2 - Em 1290 D. Dinis decretou que o galego-português fosse usada, em vez do latim na corte, e nomeada "português". - O rei, adoptou uma língua própria para o reino, tal como o seu avô fizera com o castelhano. - Em 1296 o português passou a ser usado não só na poesia, mas também na redacção das leis e pelos notários. – Portanto, e como reza a história, e diante dos fatos - a língua portuguesa foi criada por Decreto Real.

    3 - Alexandre Herculano, em 1874, disse: "A Galiza deu-nos população e língua, e o português não é senão o dialecto galego, civilizado e aperfeiçoado”

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    Diante destas três colocações, reais e históricas, o Projeto Geolíngua se propõe a homenagear o Rei D. Dinis, no âmbito de o mesmo ter criado a primeira “marca branca” do mundo, a 8 Séculos atrás, nomeando simplesmente de português, o Galego.

    Proposta de Roberto Moreno:

    Para não ferir susceptibilidades, quer de Portugal quer do Brasil, proponho uma palavra neutra e universal, para designar o Galego luso-brasileiro - GEOLÍNGUA. (para não ser Esperanto II)

    Esta palavra, GEOLÍNGUA (língua da terra) é, exactamente uma “nova marca branca”, para o Século XXI, 8 Séculos após, à criada por D. Dinis o Rei Sábio.

    A Fundação Geolíngua, após minuciosa investigação cientifica, desde 1-1-1992, designa o Galego luso-brasileiro, que se fala nos dias de hoje, como a única língua natural (desde o ano de 1290) capaz de “substituir” o Esperanto (língua artificial criada em 1887) e o inglês, (pseudo língua universal) cuja aprendizagem, promove o monoglotismo no anglófono.

    Via estudos filológicos, fonéticos e orais, a percentagem necessária para que uma língua seja diferente de uma outra, é de 20%. - A diferença entre o português de Portugal e o galego, hoje, fica nos 7%, e, entre o português e o “brasileiro” fica nos 3%, portanto e, nesta base histórica e científica, a língua portuguesa nasceu “simbolicamente”, em 1214 via o Testamento de D. Afonso II e foi “separada” do galego, por Decreto, em 1297 por D. Diniz (sexto rei de Portugal e, supostamente, primeiro rei alfabetizado) numa situação geopolítica e sociocultural totalmente compreensível e necessária, na época, pois, Portugal estava à delimitar fronteiras e se formar como um Pais independente do Reino de Castela e Leão (Espanha) e, por estratégia geopolítica, não ficava bem continuar a ter o Galego como língua de Portugal, daí esta “separação”, sábia e politica. - Portanto, surge a 8 Séculos atras, a primeira “marca branca do mundo” - a língua portuguesa, tendo como fornecedor - o Galego.

    E, nesta perspectiva o Galego (com sotaque luso-brasileiro) é - desde 1214 a primeira língua do mundo, segundo dados apresentados pela Fundação Geolíngua, com base cientifica e histórica. – O fato (facto) é: o português entende 90% do espanhol, 50% do italiano e 30% do francês, sem qualquer dificuldade (pelo menos, na linguagem escrita) e une, para já e, a partir do espanhol - 800 milhões de pessoas em 30 países nos 5 continentes e - se acrescentar o italiano ultrapassa os 900 milhões, superando o inglês e o mandarim, com a vantagem de - o “português” possuir, alem do aspecto quantitativo, também o qualitativo, geopolítico e geoeconómico, em simultâneo, o que não é encontrado em nenhuma outra língua do planeta.

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