domingo, abril 13, 2014

E a Noite Roda

"E a Noite Roda" é o romance de estreia de Alexandra Lucas Coelho que foi escolhido por unanimidade pelo júri, como prémio APE (Associação Portuguesa de Escritores).
A protagonista é uma jornalista (como a autora), viajante incansável (como a autora), repórter especializada no acompanhamento das questões do Médio Oriente (como a autora).
Sinopse
E a Noite Roda é a história de Ana e Léon, uma catalã e um belga que se conhecem em Jerusalém e ao longo de dois anos vivem uma paixão intermitente, do Médio Oriente à América, passando por vários lugares da Europa.
Excerto
«Noite na terra. Nunca é noite na terra porque a noite roda. Mas é noite na terra quando duas pessoas estão coladas uma à outra. Só nós estamos vivos, somos a Arca de Noé.»
Críticas de imprensa
«E a Noite Roda faz prova de um lirismo simultaneamente enxuto e transfigurador, em viagem certeira para o coração das coisas.»
Isabel Cristina Rodrigues
«Raras vezes na ficção portuguesa a sexualidade terá sido tão delicada e concretamente física como aqui.»
Luís Mourão
«A sua prosa é sóbria e depurada, usada daquela maneira em que somos convencidos de que as suas palavras são rigorosas e exactas, mesmo que não possamos sabê-lo.»
Manuel Gusmão
«O romance de Alexandra Lucas Coelho conjuga lirismo e dinâmica narrativa, intensidade expressiva e força evocativa, paisagem íntima e paisagem do mundo, valor documental e capacidade de efabulação.»
Clara Crabbé Rocha
«O que há de romanesco neste último livro de Alexandra Lucas Coelho é ao mesmo tempo a intriga passional e a decisão que leva Ana a escrever para reconstituir e dar existência a essa intriga, ou seja, a escrever o que não escreve quando escreve para o jornal, ou seja ainda: a tornar-se romancista.»
Gustavo Rubim, Público
«Mais do que desarrumar discursos identificados com géneros narrativos bem definidos, o primeiro romance de Alexandra Lucas Coelho ensaia uma apropriação daquilo a que, por uma questão de conforto, chamamos realidade. Que o faça através de um discurso romanesco, de apontamentos de reportagem e de uma longa epistolografia dos tempos modernos, com e-mails e sms substituindo o papel de carta, só confirma a vocação experimental desta prosa, mais interessada em encontrar formas possíveis para expor os ossos do mundo do que em vender miragens desse mundo com a embalagem adequada.»
Sara Figueiredo Costa, Time Out

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