Hoje deixo-o com a excelente curta metragem de animação "O Mimo e a Mariposa Negra". Este pequeno filme foi realizado por José Luis Saturno, tem música de Robin Servant e foi produzido pela Enjambre Hexagonal (numa produção mexicana e canadiana).
"O Mimo e a Mariposa" narra-lhe a história de Marcelo, que se encontra às portas da morte. Para que tenha uma nova oportunidade para viver, Marcelo tenta ensinar a morte a rir.
É um pequeno filme que dá que pensar e que foi indicado para vários festivais realizados pelo mundo fora em 2011. Ora veja!
sábado, junho 29, 2013
sexta-feira, junho 28, 2013
Silêncio
Na folha em branco
silenciosa
as mãos descansam.
Silêncio
na mente que espera
mensagens
do coração...
Alma liberta
corpo de mulher
um rosto sem máscaras
fugindo de mim.
No espaço infinito
paina pluma pelo
anseios angústias
esboço de beijos
afloram desejos.
Ausente de mim
espírito flutua
carícias no espelho
silêncio...
Teruko Oda
silenciosa
as mãos descansam.
Silêncio
na mente que espera
mensagens
do coração...
Alma liberta
corpo de mulher
um rosto sem máscaras
fugindo de mim.
No espaço infinito
paina pluma pelo
anseios angústias
esboço de beijos
afloram desejos.
Ausente de mim
espírito flutua
carícias no espelho
silêncio...
Teruko Oda
quinta-feira, junho 27, 2013
Os Arrozais da China
A 25 Junho deste ano, a China viu mais dois locais (num total de 45) a ser incluídos na lista do Património da Humanidade, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), subindo, assim, para segundo lugar no ranking mundial, atrás somente da Itália, com 49.
O vice-primeiro-ministro do Camboja, Sok An, presidente da 37ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, elogiou a China pelos dois locais recém-inscritos na lista. "Em termos de preservação, aprecio muito os esforços da China", disse ele. "Vejo que o governo chinês aproveita a cultura e os locais que são património para desenvolver o país."
Os dois lugares em destaque são: a reserva natural Tianshan, em Xinjiang, e a Paisagem Cultural de Terraços de Arroz de Honghe Hani.
Para assinalar esta iniciativa, aqui ficam mais algumas imagens da China, entre elas, algumas dos seus belos arrozais, através da excelente apresentação que se segue. Não perca! Vale bem a pena.
O vice-primeiro-ministro do Camboja, Sok An, presidente da 37ª sessão do Comité do Património Mundial da UNESCO, elogiou a China pelos dois locais recém-inscritos na lista. "Em termos de preservação, aprecio muito os esforços da China", disse ele. "Vejo que o governo chinês aproveita a cultura e os locais que são património para desenvolver o país."
Os dois lugares em destaque são: a reserva natural Tianshan, em Xinjiang, e a Paisagem Cultural de Terraços de Arroz de Honghe Hani.
Para assinalar esta iniciativa, aqui ficam mais algumas imagens da China, entre elas, algumas dos seus belos arrozais, através da excelente apresentação que se segue. Não perca! Vale bem a pena.
quarta-feira, junho 26, 2013
O Luar Através dos Altos Ramos
Descobrir Portugal - 23/06/2013 |
Dizem os poetas todos que ele é mais
Que o luar através dos altos ramos.
Mas para mim, que não sei o que penso,
O que o luar através dos altos ramos
É, além de ser
O luar através dos altos ramos,
É não ser mais
Que o luar através dos altos ramos.
Alberto Caeiro (Heterónimo de Fernando Pessoa) - "O Guardador de Rebanhos - Poema XXXV"
terça-feira, junho 25, 2013
Lisboa: Outro Ponto de Vista
Lisboa é uma cidade com uma beleza arrebatadora. Mas, é também uma cidade, em que os laços entre o homem e a natureza não foram completamente quebrados.
O vídeo de hoje, mostra-lhe Lisboa num outro ponto de vista. É uma curta metragem documental sobre a biodiversidade da cidade de Lisboa e o trabalho que o LxCras tem vindo a desenvolver enquanto centro de recuperação de animais selvagens.
O Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa (LxCRAS), é um equipamento vocacionado para a recolha, tratamento e libertação de animais pertencentes à fauna autóctone portuguesa.
O documentário realizado por João Teles de Vasconcelos e produzido pela aidnature.org , é no mínimo surpreendente e interessante.
Ora veja!
O vídeo de hoje, mostra-lhe Lisboa num outro ponto de vista. É uma curta metragem documental sobre a biodiversidade da cidade de Lisboa e o trabalho que o LxCras tem vindo a desenvolver enquanto centro de recuperação de animais selvagens.
O Centro de Recuperação de Animais Silvestres de Lisboa (LxCRAS), é um equipamento vocacionado para a recolha, tratamento e libertação de animais pertencentes à fauna autóctone portuguesa.
O documentário realizado por João Teles de Vasconcelos e produzido pela aidnature.org , é no mínimo surpreendente e interessante.
Ora veja!
segunda-feira, junho 24, 2013
A Biblioteca Joanina
A Universidade de Coimbra é símbolo de uma “cultura que teve impacto na humanidade”. Quem proferiu esta afirmação foi a UNESCO, que anunciou no dia 22 de Junho, a classificação da Universidade de Coimbra como Património Mundial da Humanidade. Esta decisão tomada na 37ª sessão do Comité do Património Mundial, que aconteceu em Phom Penh, no Cambodja, concretiza um projecto com 15 anos.
Para assinalar este facto, proponho-lhe que conheça melhor um dos tesouros que faz parte da Universidade de Coimbra, e que é a Biblioteca Joanina. Esta biblioteca deve o seu nome ao monarca sob cuja égide se verificou a sua edificação: D. João V, o Rei Magnânimo. A Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito daquela Universidade. Apresenta um estilo marcadamente rococó, sendo reconhecida com uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias. Além de local de pesquisa de muitos estudiosos, o espaço é ainda frequentemente utilizado para concertos, exposições e outras manifestações culturais. A sua construção começou no ano de 1717, no seguimento de um projecto régio de reforma dos estudos universitários (consequência da difusão das correntes iluministas em Portugal), no exterior do primitivo perímetro islâmico, sobre o antigo cárcere do Paço Real, com o objectivo de albergar a biblioteca universitária de Coimbra, e foi concluída em 1728. O mestre de obras foi João Carvalho Ferreira. A decoração pintada só foi realizada alguns anos mais tarde, já nas vésperas da Reforma Pombalina: os frescos dos tectos e cimalhas foram executados por António Simões Ribeiro, pintor, e Vicente Nunes, dourador. O grande retrato do Rei é atribuído ao italiano Domenico Duprà e a pintura e douradura das estantes foi realizada por Manuel da Silva. O mobiliário, em madeiras exóticas, brasileiras e orientais, foi executado pelo entalhador Francesco Gualdini. Esta biblioteca reúne cerca de 70 mil volumes, a maior parte dos quais no andar nobre, o único, dos três pisos do edifício, aberto ao público. Aí se conservam os principais fundos de Livro Antigo (documentos até 1800) da Universidade. Os seus cerca de 1250 m² úteis actuais, foram obtidos com o arranjo de dois níveis de caves, para depósito e salas de trabalho.
Exteriormente assemelha-se a um paralelipípedo, onde se salienta o portal nobre, de estilo barroco, encimado por um grande escudo nacional do tempo do monarca que a mandou construir: D. João V.
Interiormente compõe-se de três salas que comunicam entre si através de arcos idênticos ao portal e integralmente revestidos de estantes, decorados a motivos chineses (na primeira sala em contraste ouro sobre fundo verde, na segunda, ouro sobre fundo vermelho e na última ouro sobre fundo negro).
Toda a sua arquitectura envolve um retrato de D. João V que, colocado na parede do topo do edifício, na última sala, funciona como "ponto de fuga" da biblioteca da Universidade de Coimbra, também chamada, noutros tempos, Casa da Livraria. A nave central da Joanina faz com que a sua estrutura se assemelhe à de uma capela, em que o retrato de D. João V ocupa o lugar do altar. A dourada moldura da tela imita uma cortina, que se abre para exibir, numa "esplendorosa composição alegórica", o rei.
Se, agora, quiser ficar a saber mais algumas curiosidades e segredos acerca desta biblioteca, não perca o vídeo seguinte, onde Carlos Fiolhais fala sobre a Joanina.
Para assinalar este facto, proponho-lhe que conheça melhor um dos tesouros que faz parte da Universidade de Coimbra, e que é a Biblioteca Joanina. Esta biblioteca deve o seu nome ao monarca sob cuja égide se verificou a sua edificação: D. João V, o Rei Magnânimo. A Biblioteca Joanina é uma biblioteca do século XVIII situada no Palácio das Escolas da Universidade de Coimbra, no pátio da Faculdade de Direito daquela Universidade. Apresenta um estilo marcadamente rococó, sendo reconhecida com uma das mais originais e espectaculares bibliotecas barrocas europeias. Além de local de pesquisa de muitos estudiosos, o espaço é ainda frequentemente utilizado para concertos, exposições e outras manifestações culturais. A sua construção começou no ano de 1717, no seguimento de um projecto régio de reforma dos estudos universitários (consequência da difusão das correntes iluministas em Portugal), no exterior do primitivo perímetro islâmico, sobre o antigo cárcere do Paço Real, com o objectivo de albergar a biblioteca universitária de Coimbra, e foi concluída em 1728. O mestre de obras foi João Carvalho Ferreira. A decoração pintada só foi realizada alguns anos mais tarde, já nas vésperas da Reforma Pombalina: os frescos dos tectos e cimalhas foram executados por António Simões Ribeiro, pintor, e Vicente Nunes, dourador. O grande retrato do Rei é atribuído ao italiano Domenico Duprà e a pintura e douradura das estantes foi realizada por Manuel da Silva. O mobiliário, em madeiras exóticas, brasileiras e orientais, foi executado pelo entalhador Francesco Gualdini. Esta biblioteca reúne cerca de 70 mil volumes, a maior parte dos quais no andar nobre, o único, dos três pisos do edifício, aberto ao público. Aí se conservam os principais fundos de Livro Antigo (documentos até 1800) da Universidade. Os seus cerca de 1250 m² úteis actuais, foram obtidos com o arranjo de dois níveis de caves, para depósito e salas de trabalho.
Exteriormente assemelha-se a um paralelipípedo, onde se salienta o portal nobre, de estilo barroco, encimado por um grande escudo nacional do tempo do monarca que a mandou construir: D. João V.
Interiormente compõe-se de três salas que comunicam entre si através de arcos idênticos ao portal e integralmente revestidos de estantes, decorados a motivos chineses (na primeira sala em contraste ouro sobre fundo verde, na segunda, ouro sobre fundo vermelho e na última ouro sobre fundo negro).
Toda a sua arquitectura envolve um retrato de D. João V que, colocado na parede do topo do edifício, na última sala, funciona como "ponto de fuga" da biblioteca da Universidade de Coimbra, também chamada, noutros tempos, Casa da Livraria. A nave central da Joanina faz com que a sua estrutura se assemelhe à de uma capela, em que o retrato de D. João V ocupa o lugar do altar. A dourada moldura da tela imita uma cortina, que se abre para exibir, numa "esplendorosa composição alegórica", o rei.
Se, agora, quiser ficar a saber mais algumas curiosidades e segredos acerca desta biblioteca, não perca o vídeo seguinte, onde Carlos Fiolhais fala sobre a Joanina.
domingo, junho 23, 2013
Um passeio pelo Porto
Aqui fica a sugestão de hoje: um passeio pelo Porto. Até porque o S. João se comemora já na próxima madrugada, e o Porto vai estar em festa.
A cidade do Porto que é conhecida como a Cidade Invicta e como a Capital do Norte, foi considerada pela Lonely Planet, no Top 10 dos destinos europeus para 2013. O Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa e beneficia de uma localização geográfica privilegiada, complementada por uma moderna rede de transportes. É a 2ª cidade portuguesa (é uma cidade global de tipo gama) e fica situada no noroeste da Península Ibérica. Tem 41,66 km² de área, e uma população de 237.584 habitantes (2011). É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho (o vinho do Porto), pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, bem como pela sua gastronomia.
O São João do Porto é uma festa popular, que tem lugar de 23 para 24 de Junho, em que se celebra o nascimento de São João Baptista. Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam o lançamento de balões de ar quente, os martelos de plástico usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os alhos-porros, os ramos de cidreira e de limonete, usados para pôr na cara das pessoas que passam e as cascatas sanjoaninas. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte Dom Luís I.
Além de tudo isto, existem vários arraiais populares por toda a cidade, especialmente, nos bairros das Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros. Nos arraiais, normalmente, existe música popular e quase sempre, boa comida, em especial, sardinhas e carnes grelhadas. A festa dura até às quatro ou cinco horas da madrugada. Os mais resistentes, percorrem, depois, toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol.
Se não puder ir até lá, veja o belíssimo filme que se segue, e que foi realizado por Emílio de Azevedo Campos.
A cidade do Porto que é conhecida como a Cidade Invicta e como a Capital do Norte, foi considerada pela Lonely Planet, no Top 10 dos destinos europeus para 2013. O Porto é um dos destinos turísticos mais antigos da Europa e beneficia de uma localização geográfica privilegiada, complementada por uma moderna rede de transportes. É a 2ª cidade portuguesa (é uma cidade global de tipo gama) e fica situada no noroeste da Península Ibérica. Tem 41,66 km² de área, e uma população de 237.584 habitantes (2011). É a cidade que deu o nome a Portugal – desde muito cedo (c. 200 a.C.), quando se designava de Portus Cale, vindo mais tarde a tornar-se a capital do Condado Portucalense. É ainda uma cidade conhecida mundialmente pelo seu vinho (o vinho do Porto), pelas suas pontes e arquitectura contemporânea e antiga, o seu centro histórico, classificado como Património Mundial pela UNESCO, bem como pela sua gastronomia.
O São João do Porto é uma festa popular, que tem lugar de 23 para 24 de Junho, em que se celebra o nascimento de São João Baptista. Trata-se de uma festa cheia de tradições, das quais se destacam o lançamento de balões de ar quente, os martelos de plástico usados para bater nas cabeças das pessoas que passam, os alhos-porros, os ramos de cidreira e de limonete, usados para pôr na cara das pessoas que passam e as cascatas sanjoaninas. Existem, ainda, os tradicionais saltos sobre as fogueiras espalhadas pela cidade, normalmente nos bairros mais tradicionais; os vasos de manjericos com versos populares e o tradicional fogo de artifício à meia-noite, junto ao Rio Douro e à ponte Dom Luís I.
Além de tudo isto, existem vários arraiais populares por toda a cidade, especialmente, nos bairros das Fontainhas, Miragaia, Massarelos, entre outros. Nos arraiais, normalmente, existe música popular e quase sempre, boa comida, em especial, sardinhas e carnes grelhadas. A festa dura até às quatro ou cinco horas da madrugada. Os mais resistentes, percorrem, depois, toda a marginal desde a Ribeira até à Foz do Douro onde terminam a noite na praia, aguardando pelo nascer do sol.
Se não puder ir até lá, veja o belíssimo filme que se segue, e que foi realizado por Emílio de Azevedo Campos.