"Poemas de Dezembro"
Procuro uma alegria
na mala vazia
do fim do ano
e eis que tenho na mão
-- flor do cotidiano --
o vôo de um pássaro
e de uma canção
(Dezembro de 1968)
Quem me acode à cabeça e ao coração
neste fim de ano, entre alegria e dor?
Que sonho, que mistério, que oração?
Amor.
(Dezembro de 1985)
Carlos Drummond de Andrade
terça-feira, dezembro 31, 2013
segunda-feira, dezembro 30, 2013
Santa Lúcia
Santa Lúcia é um país insular situado na mar das Caraíbas e que faz fronteira com o Oceano Atlântico. Faz parte das Antilhas e localiza-se a nor - nordeste da ilha de S. Vicente, a noroeste de Barbados e a sul da Martinica. Tem uma área de 617 km 2 e uma população de 174 000 habitantes (2010). A capital deste país chama-se Castries.
O nome Santa Lúcia deriva de Santa Lúcia de Siracusa e da colonização francesa. Os primeiros europeus a fixarem-se aqui foram os franceses no século XVI. A partir de meados do século XIX passaram para o domínio britânico. Mas este domínio só foi conseguido após algumas disputas com os franceses, de tal modo que a sua posse mudou de mãos 14 vezes. É por isso que Santa Lúcia também é conhecida como a "Helena das Índias Ocidentais". Só em 1979 é que conseguiu a independência fazendo parte, a partir daí, dos países da Commonwealth, sendo também membro da francofonia.
Esta ilha vulcânica de clima tropical e com belezas naturais extraordinárias, tem no turismo um dos motores vitais da sua economia.Se a quiser ficar a conhecer melhor veja com atenção a apresentação que se segue e que mostra alguns dos aspectos mais relevantes deste pequeno país.
Esta ilha vulcânica de clima tropical e com belezas naturais extraordinárias, tem no turismo um dos motores vitais da sua economia.Se a quiser ficar a conhecer melhor veja com atenção a apresentação que se segue e que mostra alguns dos aspectos mais relevantes deste pequeno país.
domingo, dezembro 29, 2013
Um Milionário em Lisboa
"Um Milionário em Lisboa" é o último romance do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos.
Sinopse
"Baseado em acontecimentos verídicos, este livro conclui a espantosa história iniciada em "O Homem de Constantinopla" e transporta-nos no percurso da vida do arménio que mudou o mundo.
Kaloust Sarkisian completa a arquitectura do negócio mundial do petróleo e torna-se o homem mais rico do século. Dividido entre Paris e Londres, cidades em cujas suítes dos hotéis Ritz mantém em permanência uma beldade núbil, dedica-se à arte e torna-se o maior coleccionador do seu tempo.
Mas o destino interveio.
O horror da matança dos Arménios na Primeira Guerra Mundial e a hecatombe da Segunda Guerra Mundial levam o milionário arménio a procurar um novo sítio para viver. Após semanas a agonizar sobre a escolha que teria de fazer, é o filho quem lhe apresenta a solução:
Lisboa.
O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o".
Sinopse
"Baseado em acontecimentos verídicos, este livro conclui a espantosa história iniciada em "O Homem de Constantinopla" e transporta-nos no percurso da vida do arménio que mudou o mundo.
Kaloust Sarkisian completa a arquitectura do negócio mundial do petróleo e torna-se o homem mais rico do século. Dividido entre Paris e Londres, cidades em cujas suítes dos hotéis Ritz mantém em permanência uma beldade núbil, dedica-se à arte e torna-se o maior coleccionador do seu tempo.
Mas o destino interveio.
O horror da matança dos Arménios na Primeira Guerra Mundial e a hecatombe da Segunda Guerra Mundial levam o milionário arménio a procurar um novo sítio para viver. Após semanas a agonizar sobre a escolha que teria de fazer, é o filho quem lhe apresenta a solução:
Lisboa.
O homem mais rico do planeta decide viver no bucólico Portugal. O país agita-se, Salazar questiona-se, o mundo do petróleo espanta-se. E a polícia portuguesa prende-o".
sábado, dezembro 28, 2013
O Homem de Constantinopla
"O Homem de Constantinopla" é o penúltimo livro do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos. Inspirado em factos reais, este livro reproduz a extraordinária vida de um misterioso arménio que mudou o mundo.
Sinopse
"O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:
“O que é a beleza?”
Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.
Tornou-se o homem mais rico do planeta".
Sinopse
"O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:
“O que é a beleza?”
Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.
Tornou-se o homem mais rico do planeta".
sexta-feira, dezembro 27, 2013
Caçador de Sóis
Oiça o Nuno Guerreiro da Ala dos Namorados (com os Shout!), em Caçador de Sóis.
A Ala dos Namorados é um grupo musical português criado em 1992 por João Gil, Manuel Paulo, e João Monge, aos quais se juntou depois José Moz Carrapa. O grupo descobriu Nuno Guerreiro, num espectáculo de Carlos Paredes, tendo-o convidado para integrar o elenco.
O nome do grupo advém da famosa Batalha de Aljubarrota. Nesta batalha os portugueses venceram os castelhanos e, uma das alas a favor do Reino de Portugal tinha essa designação por ser formada por combatentes ainda jovens.
Em vésperas de comemorar os 20 anos de carreira, 5 anos passados da sua última aparição pública enquanto banda, a Ala dos Namorados regressou este ano com um disco em que revisita os grandes temas da sua carreira. "Razão de Ser" é o nome do disco. Inclui 15 temas para os quais foram convidados instrumentistas e cantores, das mais diferentes áreas, mas que se integram na perfeição no universo da banda, dando uma dimensão altamente original às canções da Ala dos Namorados. António Zambujo, Carlos do Carmo, Carlos Nobre (Carlão), Dany Silva, João Gil, Jorge Palma, Rão Kyao, Rui Pregal da Cunha, Shout e Susana Félix são alguns dos músicos convidados.
A Ala dos Namorados é um grupo musical português criado em 1992 por João Gil, Manuel Paulo, e João Monge, aos quais se juntou depois José Moz Carrapa. O grupo descobriu Nuno Guerreiro, num espectáculo de Carlos Paredes, tendo-o convidado para integrar o elenco.
O nome do grupo advém da famosa Batalha de Aljubarrota. Nesta batalha os portugueses venceram os castelhanos e, uma das alas a favor do Reino de Portugal tinha essa designação por ser formada por combatentes ainda jovens.
Em vésperas de comemorar os 20 anos de carreira, 5 anos passados da sua última aparição pública enquanto banda, a Ala dos Namorados regressou este ano com um disco em que revisita os grandes temas da sua carreira. "Razão de Ser" é o nome do disco. Inclui 15 temas para os quais foram convidados instrumentistas e cantores, das mais diferentes áreas, mas que se integram na perfeição no universo da banda, dando uma dimensão altamente original às canções da Ala dos Namorados. António Zambujo, Carlos do Carmo, Carlos Nobre (Carlão), Dany Silva, João Gil, Jorge Palma, Rão Kyao, Rui Pregal da Cunha, Shout e Susana Félix são alguns dos músicos convidados.
quinta-feira, dezembro 26, 2013
Last Christmas
"Last Christmas" é uma canção gravada em 1984 pelo duo pop britânico Wham! Esta canção foi escrita e produzida por George Michael, tendo sido gravada, desde então, por inúmeros artistas do mundo inteiro. Com votos de continuação de Boas Festas aprecie, agora o vídeoclip editado pelos Wham!, em 1984.
Last Christmas
I gave you my heart
But the very next day you gave it away.
This year
To save me from tears
I'll give it to someone special.
Once bitten and twice shy
I keep my distance
But you still catch my eye.
Tell me, baby,
Do you recognize me?
Well,
It's been a year,
It doesn't surprise me
(Merry Christmas)
I wrapped it up and sent it
With a note saying, "I love you,"
I meant it
Now I know what a fool I've been.
But if you kissed me now
I know you'd fool me again.
[Chorus 2x]
Oh, oh, baby.
A crowded room,
Friends with tired eyes.
I'm hiding from you
And your soul of ice.
My god I thought you were someone to rely on.
Me? I guess I was a shoulder to cry on.
A face on a lover with a fire in his heart.
A man under cover but you tore me apart, ooh-hoo.
Now I've found a real love, you'll never fool me again.
[Chorus 2x]
A face on a lover with a fire in his heart (I gave you my heart)
A man under cover but you tore him apart
Maybe next year I'll give it to someone
I'll give it to someone special.
Special...
Someone...
Last Christmas
I gave you my heart
But the very next day you gave it away.
This year
To save me from tears
I'll give it to someone special.
Once bitten and twice shy
I keep my distance
But you still catch my eye.
Tell me, baby,
Do you recognize me?
Well,
It's been a year,
It doesn't surprise me
(Merry Christmas)
I wrapped it up and sent it
With a note saying, "I love you,"
I meant it
Now I know what a fool I've been.
But if you kissed me now
I know you'd fool me again.
[Chorus 2x]
Oh, oh, baby.
A crowded room,
Friends with tired eyes.
I'm hiding from you
And your soul of ice.
My god I thought you were someone to rely on.
Me? I guess I was a shoulder to cry on.
A face on a lover with a fire in his heart.
A man under cover but you tore me apart, ooh-hoo.
Now I've found a real love, you'll never fool me again.
[Chorus 2x]
A face on a lover with a fire in his heart (I gave you my heart)
A man under cover but you tore him apart
Maybe next year I'll give it to someone
I'll give it to someone special.
Special...
Someone...
quarta-feira, dezembro 25, 2013
Dia de Natal
Dia de Natal
Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
António Gedeão - "Máquina de Fogo", 1961
Hoje é dia de ser bom.
É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,
de falar e de ouvir com mavioso tom,
de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.
É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,
de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,
de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,
de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.
Comove tanta fraternidade universal.
É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,
como se de anjos fosse,
numa toada doce,
de violas e banjos,
Entoa gravemente um hino ao Criador.
E mal se extinguem os clamores plangentes,
a voz do locutor
anuncia o melhor dos detergentes.
De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu
e as vozes crescem num fervor patético.
(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?
Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)
Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.
Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.
Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas
e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.
Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,
com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,
cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,
as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.
Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,
ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.
É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,
como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.
A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.
Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.
E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento
e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprar.
Mas a maior felicidade é a da gente pequena.
Naquela véspera santa
a sua comoção é tanta, tanta, tanta,
que nem dorme serena.
Cada menino
abre um olhinho
na noite incerta
para ver se a aurora
já está desperta.
De manhãzinha,
salta da cama,
corre à cozinha
mesmo em pijama.
Ah!!!!!!!!!!
Na branda macieza
da matutina luz
aguarda-o a surpresa
do Menino Jesus.
Jesus
o doce Jesus,
o mesmo que nasceu na manjedoura,
veio pôr no sapatinho
do Pedrinho
uma metralhadora.
Que alegria
reinou naquela casa em todo o santo dia!
O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,
fuzilava tudo com devastadoras rajadas
e obrigava as criadas
a caírem no chão como se fossem mortas:
Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.
Já está!
E fazia-as erguer para de novo matá-las.
E até mesmo a mamã e o sisudo papá
fingiam
que caíam
crivados de balas.
Dia de Confraternização Universal,
Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,
de Sonhos e Venturas.
É dia de Natal.
Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.
Glória a Deus nas Alturas.
António Gedeão - "Máquina de Fogo", 1961
terça-feira, dezembro 24, 2013
Brilha Lá no Céu
Como o melhor do mundo são as crianças, com votos de um santo Natal, deixo-lhe aqui uma canção alusiva a esta quadra, "Brilha Lá No Céu", interpretada e dançada por crianças, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, no ano passado.
Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu.
Logo outra surge ao lado
Fica o céu iluminado.
Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu.
Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu.
Logo outra surge ao lado
Fica o céu iluminado.
Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu.
segunda-feira, dezembro 23, 2013
Jingle Bells
"Jingle Bells", é uma canção de Natal que também é conhecida como "One Horse Open Sleigh". É uma das mais famosas e conhecidas canções natalícias do mundo. Foi escrita por James Lord Pierpont (1822–1893) e publicada como "One Horse Open Sleigh" em 1857, embora originalmente, não se tratasse de uma canção Natal.
Proponho-lhe hoje que veja um vídeoclip animado sobre o Jingle Bells.
Dashing through the snow,
In a one-horse open sleigh,
O'er the fields we go,
Laughing all the way,
Bells on bobtaila ring,
Making spirits bright,
What fun it is to laugh and sing!
A sleighing song tonight!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
A day or two ago
I thought I'd take a ride
And soon, Miss Fanny Bright
Was seated by my side,
The horse was lean and lank
Misfortune seemed his lot
He got into a drifted bank
And then we got upsot.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
A day or two ago,
The story I must tell
I went out on the snow,
And on my back I fell;
A gent was riding by
In a one-horse open sleigh,
He laughed as there I sprawling lie,
But quickly drove away.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Now the ground is white
Go it while you're young,
Take the girls tonight
and sing this sleighing song;
Just get a bobtailed bay
Two fortyc as for his speed
And hitch him to an open sleigh
And crack! you'll take the lead.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Proponho-lhe hoje que veja um vídeoclip animado sobre o Jingle Bells.
Dashing through the snow,
In a one-horse open sleigh,
O'er the fields we go,
Laughing all the way,
Bells on bobtaila ring,
Making spirits bright,
What fun it is to laugh and sing!
A sleighing song tonight!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
A day or two ago
I thought I'd take a ride
And soon, Miss Fanny Bright
Was seated by my side,
The horse was lean and lank
Misfortune seemed his lot
He got into a drifted bank
And then we got upsot.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
A day or two ago,
The story I must tell
I went out on the snow,
And on my back I fell;
A gent was riding by
In a one-horse open sleigh,
He laughed as there I sprawling lie,
But quickly drove away.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Now the ground is white
Go it while you're young,
Take the girls tonight
and sing this sleighing song;
Just get a bobtailed bay
Two fortyc as for his speed
And hitch him to an open sleigh
And crack! you'll take the lead.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
domingo, dezembro 22, 2013
O Teu Natal
“O TEU NATAL” é uma canção inédita escrita por Miguel Ângelo para o Natal de 2013. É, portanto, o título do novo single do cantautor.
O videoclip do tema, que lhe proponho que veja hoje, foi realizado por Edgar Keats e contou com a participação especial dos filhos do cantor.
Miguel Ângelo (1966) é um cantor e escritor português. Foi vocalista de uma das bandas mais importantes de Portugal dos anos 90, os Delfins.
Dizem que vai chover
mas eu sei que irá nevar
tudo o que tenho a perder
é o tempo que eu levar
a ser um dia
o teu natal
Há tão pouco que te quero já
fiquei sem nada
e não vou dormir
a lua cheia até parece mar
és tu quem vai fazer-me sorrir
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
foi bonita a festa pá
gastou-se a vida e mais não há
chegar à ceia milagre será
és tu quem vai fazer-me gritar
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
contra tudo e para todos
toca o sino a reunir
boa vontade e amor a rodos
és tu quem vai fazer-me sorrir
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
dizem que vai chover
mas eu sei que irá nevar
e ser um dia
o teu natal
Miguel Ângelo (1966) é um cantor e escritor português. Foi vocalista de uma das bandas mais importantes de Portugal dos anos 90, os Delfins.
Dizem que vai chover
mas eu sei que irá nevar
tudo o que tenho a perder
é o tempo que eu levar
a ser um dia
o teu natal
Há tão pouco que te quero já
fiquei sem nada
e não vou dormir
a lua cheia até parece mar
és tu quem vai fazer-me sorrir
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
foi bonita a festa pá
gastou-se a vida e mais não há
chegar à ceia milagre será
és tu quem vai fazer-me gritar
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
contra tudo e para todos
toca o sino a reunir
boa vontade e amor a rodos
és tu quem vai fazer-me sorrir
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
dizem que vai chover
mas eu sei que irá nevar
e ser um dia
o teu natal
sábado, dezembro 21, 2013
Soneto ao Inverno
Inverno, doce inverno das manhãs
Translúcidas, tardias e distantes
Propício ao sentimento das irmãs
E ao mistério da carne das amantes:
Quem és, que transfiguras as maçãs
Em iluminações dessemelhantes
E enlouqueces as rosas temporãs
Rosa-dos-ventos, rosa dos instantes?
Por que ruflaste as tremulantes asas
Alma do céu? o amor das coisas várias
Fez-te migrar - inverno sobre casas!
Anjo tutelar das luminárias
Preservador de santas e de estrelas...
Que importa a noite lúgubre escondê-las?
Vinicius de Moraes - Londres, 1939
Translúcidas, tardias e distantes
Propício ao sentimento das irmãs
E ao mistério da carne das amantes:
Quem és, que transfiguras as maçãs
Em iluminações dessemelhantes
E enlouqueces as rosas temporãs
Rosa-dos-ventos, rosa dos instantes?
Por que ruflaste as tremulantes asas
Alma do céu? o amor das coisas várias
Fez-te migrar - inverno sobre casas!
Anjo tutelar das luminárias
Preservador de santas e de estrelas...
Que importa a noite lúgubre escondê-las?
Vinicius de Moraes - Londres, 1939
sexta-feira, dezembro 20, 2013
Pignatelli
Passam hoje vinte anos sobre a morte de Luís Pignatelli - pseudónimo literário de Luís de Andrade. O Luís (1935 - 1993) nasceu em Espinho onde fez a instrução primária e frequentou o liceu. Iniciou a actividade literária em 1953, na revista Bandarra. Em meados da década de 50, fixa-se em Coimbra onde publica alguns poemas na revista Vértice. É nesta cidade que estabelece fortes relações de amizade com José Afonso, Herberto Hélder, Adriano Correia de Oliveira, António Quadros, Manuel Alegre, etc.
Em 1963, trabalha alguns meses em Moçambique, mudando-se definitivamente para Lisboa em 1965.
Aqui na capital frequenta tertúlias (café Gelo, Snob, Botequim, etc) e colabora nos suplementos literários de vários jornais (por vezes sob o pseudónimo de Athayde de Andrade). É também aqui que se dedica à tradução, à poesia e à escrita de músicas e canções cantadas por Zeca Afonso, Vitorino e Janita Salomé . O Luís Pignatelli aparece representado em algumas antologias (por exemplo, na Antologia da Poesia Concreta em Portugal, de E. M. Melo e Castro e José-Alberto Marques). Em 1973, no Círculo de Poesia, da Moraes Editores, publica o seu único livro, Galáxias.
Tal como dizia Viriato Teles na revista MPP (em 1994) "O Luís faz falta por todas estas pequenas coisas e por muitas outras. As histórias, sobretudo as histórias que ele sabia contar como poucos mais - a não ser, claro, o Manuel da Fonseca, de quem também se fala muito ali pelos lados do Café Expresso. Das histórias do Luís Pignatelli, e são muitas, não me permito aqui dar conta: são património privado de quantos com ele conviveram tardes e noites avulsas, construindo juntos sublimes manifestações espontâneas de escárnio e bem-dizer".
Deixo-o(a) agora com dois poemas escritos por Luís Pignatelli. É de referir que o poema "As Pombas" foi escrito em parceria com Zeca Afonso e transformou-se na letra de uma canção (Música: José Afonso (1929-1987), Luís de Andrade (1935-1993), Rui Pato. Letra: Luís Oliveira de Andrade, José Afonso. Coimbra - 1963).
AS POMBAS
*
Pombas brancas
Que voam altas
Riscando as sombras
Das nuvens largas
Lá vão
Pombas que não voltam
*
Trazem dentro
Das asas prendas,
Nos bicos rosas
Nuvens desfeitas
No mar
Pombas do meu cantar
*
Canto apenas
Lembranças várias
Vindas das sendas
Que ninguém sabe
Onde vão
Pombas que não voltam
*
Elegia do teu corpo na praia
De costas para o mar.
as tuas pernas como dois lírios brancos.
duas conchas cavadas no lado de trás dos joelhos,
pequenas gotas de água evaporando-se dentro delas.
o sol começa a dar-te uma cor de ébano novo.
a luz é intensa.
estendo-me junto de ti.
pouso a cabeça nos teus quadris,
essa doce e quente enseada.
como uma sucessão de ondas
as tuas ancas estremecem,
rolam na minha boca.
tenho a minha boca colocada nas tuas ancas.
as minhas mãos nas tuas omoplatas.
respiro contidamente como se fosse uma morte.
beijo-te o pescoço em silêncio.
a luz na praia agora é mais crua.
levantas-te. desapareces na água. respiro ainda em silêncio.
quando regressas o sol é uma rosácea faiscante.
volto a colocar a minha cabeça sobre o teu corpo.
o cheiro intenso do sal abre-me as narinas.
digo muito baixo: é afrodite que vem do mar.
e fico silencioso como um barco ancorado.
da baía do teu corpo começam a levantar voo
as gaivotas das minhas mãos.
Luis Pignatelli - "Obra Poética", Ed. & etc., 1999
Em 1963, trabalha alguns meses em Moçambique, mudando-se definitivamente para Lisboa em 1965.
Aqui na capital frequenta tertúlias (café Gelo, Snob, Botequim, etc) e colabora nos suplementos literários de vários jornais (por vezes sob o pseudónimo de Athayde de Andrade). É também aqui que se dedica à tradução, à poesia e à escrita de músicas e canções cantadas por Zeca Afonso, Vitorino e Janita Salomé . O Luís Pignatelli aparece representado em algumas antologias (por exemplo, na Antologia da Poesia Concreta em Portugal, de E. M. Melo e Castro e José-Alberto Marques). Em 1973, no Círculo de Poesia, da Moraes Editores, publica o seu único livro, Galáxias.
Tal como dizia Viriato Teles na revista MPP (em 1994) "O Luís faz falta por todas estas pequenas coisas e por muitas outras. As histórias, sobretudo as histórias que ele sabia contar como poucos mais - a não ser, claro, o Manuel da Fonseca, de quem também se fala muito ali pelos lados do Café Expresso. Das histórias do Luís Pignatelli, e são muitas, não me permito aqui dar conta: são património privado de quantos com ele conviveram tardes e noites avulsas, construindo juntos sublimes manifestações espontâneas de escárnio e bem-dizer".
Deixo-o(a) agora com dois poemas escritos por Luís Pignatelli. É de referir que o poema "As Pombas" foi escrito em parceria com Zeca Afonso e transformou-se na letra de uma canção (Música: José Afonso (1929-1987), Luís de Andrade (1935-1993), Rui Pato. Letra: Luís Oliveira de Andrade, José Afonso. Coimbra - 1963).
AS POMBAS
*
Pombas brancas
Que voam altas
Riscando as sombras
Das nuvens largas
Lá vão
Pombas que não voltam
*
Trazem dentro
Das asas prendas,
Nos bicos rosas
Nuvens desfeitas
No mar
Pombas do meu cantar
*
Canto apenas
Lembranças várias
Vindas das sendas
Que ninguém sabe
Onde vão
Pombas que não voltam
*
Elegia do teu corpo na praia
De costas para o mar.
as tuas pernas como dois lírios brancos.
duas conchas cavadas no lado de trás dos joelhos,
pequenas gotas de água evaporando-se dentro delas.
o sol começa a dar-te uma cor de ébano novo.
a luz é intensa.
estendo-me junto de ti.
pouso a cabeça nos teus quadris,
essa doce e quente enseada.
como uma sucessão de ondas
as tuas ancas estremecem,
rolam na minha boca.
tenho a minha boca colocada nas tuas ancas.
as minhas mãos nas tuas omoplatas.
respiro contidamente como se fosse uma morte.
beijo-te o pescoço em silêncio.
a luz na praia agora é mais crua.
levantas-te. desapareces na água. respiro ainda em silêncio.
quando regressas o sol é uma rosácea faiscante.
volto a colocar a minha cabeça sobre o teu corpo.
o cheiro intenso do sal abre-me as narinas.
digo muito baixo: é afrodite que vem do mar.
e fico silencioso como um barco ancorado.
da baía do teu corpo começam a levantar voo
as gaivotas das minhas mãos.
Luis Pignatelli - "Obra Poética", Ed. & etc., 1999
quinta-feira, dezembro 19, 2013
A Esperança
"A esperança adquire-se. Chega-se à esperança através da verdade, pagando o preço de repetidos esforços e de uma longa paciência. Para encontrar a esperança é necessário ir além do desespero. Quando chegamos ao fim da noite, encontramos a aurora".
Georges Bernanos
Georges Bernanos
quarta-feira, dezembro 18, 2013
Vamos até ao Laos?
Que tal um passeio virtual até ao Laos? Pois é, pode fazer este passeio turístico vendo o vídeo e a apresentação que se seguem e que mostram as belezas naturais e o exotismo das gentes deste longínquo país.
O Laos é um país asiático, localizado na Indochina e limitado a norte pela China, a leste pelo Vietname, a sul pelo Cambodja, a sul e oeste pela Tailândia e a noroeste por Myanmar (antiga Birmânia).
A história do Laos recua até ao reino de Lan Xang, que existiu do século XIV ao XVIII, quando a região estava dividida em três reinos separados. Em 1893, formou-se um protectorado francês na região, constituído pelos reinos de Luang Phrabang, Vientiane (Vienciana) e Champasak, unindo-se para formar o que hoje é conhecido como Laos. Depois de algumas vicissitudes que ocorreram após 1945, o Laos só se tornou independente, de facto, em 1953. Logo após a independência, ocorreu uma longa guerra civil no país que culminou com o fim da monarquia, chegando ao poder o movimento comunista Pathet Lao, em 1975. O Laos é, assim, uma república socialista de partido único.
A capital deste país asiático é Vienciana, destacando-se, no entanto, outras importantes cidades como Luang Prabang, Savannakhet e Pakxe.
Em 2012 o Laos tinha uma população estimada em 6,5 milhões de habitantes. Sendo um país multiétnico, os Laocianos compõem cerca de sessenta por cento da população. Outros grupos étnicos, como os Hmong e outras tribos indígenas, representam quarenta por cento da população (vivendo nas colinas e montanhas).
O Laos é um país produtor de energia eléctrica a partir dos seus rios. Países vizinhos como a Tailândia, o Vietname e a China são os maiores consumidores da energia produzida no país.
O Laos é membro da ASEAN, da Cúpula do Leste Asiático (CLA), da Organização Internacional da Francofonia (OIF) e da OMC (Organização Mundial do Comércio), desde 2013. E agora o vídeo que o leva a dar uma volta pelo Laos. Siga, então, de mãos dadas com Alan Tour.
O Laos é um país asiático, localizado na Indochina e limitado a norte pela China, a leste pelo Vietname, a sul pelo Cambodja, a sul e oeste pela Tailândia e a noroeste por Myanmar (antiga Birmânia).
A história do Laos recua até ao reino de Lan Xang, que existiu do século XIV ao XVIII, quando a região estava dividida em três reinos separados. Em 1893, formou-se um protectorado francês na região, constituído pelos reinos de Luang Phrabang, Vientiane (Vienciana) e Champasak, unindo-se para formar o que hoje é conhecido como Laos. Depois de algumas vicissitudes que ocorreram após 1945, o Laos só se tornou independente, de facto, em 1953. Logo após a independência, ocorreu uma longa guerra civil no país que culminou com o fim da monarquia, chegando ao poder o movimento comunista Pathet Lao, em 1975. O Laos é, assim, uma república socialista de partido único.
A capital deste país asiático é Vienciana, destacando-se, no entanto, outras importantes cidades como Luang Prabang, Savannakhet e Pakxe.
Em 2012 o Laos tinha uma população estimada em 6,5 milhões de habitantes. Sendo um país multiétnico, os Laocianos compõem cerca de sessenta por cento da população. Outros grupos étnicos, como os Hmong e outras tribos indígenas, representam quarenta por cento da população (vivendo nas colinas e montanhas).
O Laos é um país produtor de energia eléctrica a partir dos seus rios. Países vizinhos como a Tailândia, o Vietname e a China são os maiores consumidores da energia produzida no país.
O Laos é membro da ASEAN, da Cúpula do Leste Asiático (CLA), da Organização Internacional da Francofonia (OIF) e da OMC (Organização Mundial do Comércio), desde 2013. E agora o vídeo que o leva a dar uma volta pelo Laos. Siga, então, de mãos dadas com Alan Tour.
terça-feira, dezembro 17, 2013
A Incrível História das Linhas de Torres
Hoje proponho-lhe que veja um filme de Alice Eça Guimarães e de Jorge Marques Ribeiro. "A Incrível História das Linhas de Torres" é um filme animado que nos remete para os acontecimentos que ocorreram no início do séc XIX, em Portugal. Nessa altura, o nosso país tinha uma situação estratégica geográfica invejável, várias colónias no mundo novo e, vizinhos sedentos de poder. Assim, o nosso país torna-se o palco de intrigas políticas que levam a que o país seja devassado em prol de guerras que não procurou, das quais não é protagonista, mas que vão mudar a imagem do reino para sempre.
Veja esta excelente animação que foi a vencedora dos bang awards de 2010. Não perca!
Veja esta excelente animação que foi a vencedora dos bang awards de 2010. Não perca!
segunda-feira, dezembro 16, 2013
Roteiro do Fado
O fado é um estilo musical português. Geralmente é cantado por uma só pessoa (fadista) e é acompanhado por guitarra clássica (nos meios fadistas denominada viola) e guitarra portuguesa.
O fado foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali, na Indonésia, entre 22 e 29 de Novembro de 2011.
Hoje deixo-o com um documento absolutamente imperdível. É um roteiro onde pode encontrar quase tudo sobre o fado em Lisboa... Se o quiser ficar a conhecer basta clicar aqui, e ir seleccionando os temas que lhe interessam. O que lhe posso dizer, é que não só ouve alguns fados, como pode ficar a conhecer a sala da Amália Rodrigues, entre outros assuntos.
É um documento útil e muito bem feito. Não perca!
O fado foi elevado à categoria de Património Oral e Imaterial da Humanidade pela UNESCO numa declaração aprovada no VI Comité Intergovernamental desta organização internacional, realizado em Bali, na Indonésia, entre 22 e 29 de Novembro de 2011.
Hoje deixo-o com um documento absolutamente imperdível. É um roteiro onde pode encontrar quase tudo sobre o fado em Lisboa... Se o quiser ficar a conhecer basta clicar aqui, e ir seleccionando os temas que lhe interessam. O que lhe posso dizer, é que não só ouve alguns fados, como pode ficar a conhecer a sala da Amália Rodrigues, entre outros assuntos.
É um documento útil e muito bem feito. Não perca!
domingo, dezembro 15, 2013
E venham mais quinhentos...
O Bairro Alto, um dos mais populares e carismáticos bairros de Lisboa comemora hoje os seus quinhentos anos de existência.
Não sabia? Mas olhe que é verdade! Este que é um dos mais boémios bairros da capital lisboeta, está em festa devido à comemoração do 500º aniversário.
As comemorações oficiais dos 500 anos do Bairro Alto, têm decorrido durante o corrente ano, de Abril a Dezembro, num programa composto pela realização de mercados de rua, passeios, visitas guiadas, conferências, teatro, cinema, música e dança. Hoje que é data do aniversário há várias iniciativas a decorrer no Bairro.
Vá até lá e divirta-se.
Entretanto, para assinalar esta efeméride a RTP 2 exibe este domingo, por volta das 21.00, um documentário que pretende dar a conhecer todos os pormenores do famoso bairro lisboeta. O documentário aborda a arquitectura, a urbanidade e a sociabilidade do local desde a sua origem até à actualidade. É acompanhado todo o percurso histórico que consagrou o Bairro Alto como um dos bairros mais populares e carismáticos de Lisboa. Não perca. É hoje na RTP 2.
Não sabia? Mas olhe que é verdade! Este que é um dos mais boémios bairros da capital lisboeta, está em festa devido à comemoração do 500º aniversário.
As comemorações oficiais dos 500 anos do Bairro Alto, têm decorrido durante o corrente ano, de Abril a Dezembro, num programa composto pela realização de mercados de rua, passeios, visitas guiadas, conferências, teatro, cinema, música e dança. Hoje que é data do aniversário há várias iniciativas a decorrer no Bairro.
Vá até lá e divirta-se.
Entretanto, para assinalar esta efeméride a RTP 2 exibe este domingo, por volta das 21.00, um documentário que pretende dar a conhecer todos os pormenores do famoso bairro lisboeta. O documentário aborda a arquitectura, a urbanidade e a sociabilidade do local desde a sua origem até à actualidade. É acompanhado todo o percurso histórico que consagrou o Bairro Alto como um dos bairros mais populares e carismáticos de Lisboa. Não perca. É hoje na RTP 2.
sábado, dezembro 14, 2013
Nadir Afonso
Nadir Afonso (1920 — 11 de Dezembro de 2013) foi um arquitecto, pintor e pensador português.
Nadir Afonso, que foi um dos introdutores da abstracção geométrica em Portugal, pintou até ao final da sua vida. Diplomado em arquitectura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus.
As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo.
Com 92 anos de idade, ainda trabalhava activamente na pintura. Faleceu quarta feira passada a 11 de dezembro de 2013.
Se quiser ficar a conhecer melhor este arquitecto e pintor português basta clicar aqui.
Nadir Afonso, que foi um dos introdutores da abstracção geométrica em Portugal, pintou até ao final da sua vida. Diplomado em arquitectura, trabalhou com Le Corbusier e Oscar Niemeyer. Nadir Afonso estudou pintura em Paris e foi um dos pioneiros da arte cinética, trabalhando ao lado de Victor Vasarely, Fernand Léger, August Herbin e André Bloc. Nadir Afonso alcançou reconhecimento internacional e está representado em vários museus.
As suas obras mais famosas são a série Cidades, que sugerem lugares em todo o mundo.
Com 92 anos de idade, ainda trabalhava activamente na pintura. Faleceu quarta feira passada a 11 de dezembro de 2013.
Se quiser ficar a conhecer melhor este arquitecto e pintor português basta clicar aqui.
sexta-feira, dezembro 13, 2013
Sexta-feira (Emprego Bom Já)
Proponho-lhe hoje que oiça "Sexta-feira (Emprego Bom Já)", de Boss AC, música que fez parte do primeiro single do cantor, que se intitulava "AC Para Os Amigos".
Boss AC é um rapper e cantor de hip hop português filho de pais cabo-verdianos (da actriz Ana Firmino e do pintor Toi Firmino).
Boss é considerado um dos pioneiros do hip hop português, senão mesmo o pai do Hip-Hop Tuga.
Boss AC é um rapper e cantor de hip hop português filho de pais cabo-verdianos (da actriz Ana Firmino e do pintor Toi Firmino).
Boss é considerado um dos pioneiros do hip hop português, senão mesmo o pai do Hip-Hop Tuga.
quinta-feira, dezembro 12, 2013
As Cismas do Destino
Recife. Ponte Buarque de Macedo.
Eu, indo em direção à casa do Agra,
Assombrado com a minha sombra magra,
Pensava no Destino, e tinha medo!
Na austera abóbada alta o fósforo alvo
Das estrelas luzia… O calçamento
Sáxeo, de asfalto rijo, atro e vidrento,
Copiava a polidez de um crânio calvo.
Lembro-me bem. A ponte era comprida,
E a minha sombra enorme enchia a ponte,
Como uma pele de rinoceronte
Estendida por toda a minha vida!
A noite fecundava o ovo dos vícios
Animais. Do carvão da treva imensa
Caía um ar danado de doença
Sobre a cara geral dos edifícios!
Tal uma horda feroz de cães famintos,
Atravessando uma estação deserta,
Uivava dentro do eu, com a boca aberta,
A matilha espantada dos instintos!
Era como se, na alma da cidade,
Profundamente lúbrica e revolta,
Mostrando as carnes, uma besta solta
Soltasse o berro da animalidade.
E aprofundando o raciocínio obscuro,
Eu vi, então, à luz de áureos reflexos,
O trabalho genésico dos sexos,
Fazendo à noite os homens do Futuro.
Augusto dos Anjos - As Cismas do Destino
Eu, indo em direção à casa do Agra,
Assombrado com a minha sombra magra,
Pensava no Destino, e tinha medo!
Na austera abóbada alta o fósforo alvo
Das estrelas luzia… O calçamento
Sáxeo, de asfalto rijo, atro e vidrento,
Copiava a polidez de um crânio calvo.
Lembro-me bem. A ponte era comprida,
E a minha sombra enorme enchia a ponte,
Como uma pele de rinoceronte
Estendida por toda a minha vida!
A noite fecundava o ovo dos vícios
Animais. Do carvão da treva imensa
Caía um ar danado de doença
Sobre a cara geral dos edifícios!
Tal uma horda feroz de cães famintos,
Atravessando uma estação deserta,
Uivava dentro do eu, com a boca aberta,
A matilha espantada dos instintos!
Era como se, na alma da cidade,
Profundamente lúbrica e revolta,
Mostrando as carnes, uma besta solta
Soltasse o berro da animalidade.
E aprofundando o raciocínio obscuro,
Eu vi, então, à luz de áureos reflexos,
O trabalho genésico dos sexos,
Fazendo à noite os homens do Futuro.
Augusto dos Anjos - As Cismas do Destino
quarta-feira, dezembro 11, 2013
Nazaré Blow Up
Garrett McNamara, o homem das ondas gigantes, pôs a Nazaré no mapa. Devido à existência do conhecido Canhão da Nazaré formam-se ondas gigantescas na Praia do Norte - praia da Nazaré, na região Oeste de Portugal, que é muito ventosa, sendo propícia à prática de surf, kitesurf, windsurf e bodyboard. As características desta região e a visibilidade proporcionada por Garrett McNamara transformaram a Praia do Norte no paraíso dos surfistas.
Veja o vídeo que se segue (de preferência em ecrã total) e que foi realizado por Hélio Valentim. O filme mostra, através de imagens espectaculares, momentos de surf nas famosas ondas da Nazaré. São 4:34 m de arrepiar, acompanhados pela Carmina Burana. Surfistas de todo mundo testam os seus limites sobre as ondas, no mar alteroso da Nazaré. Os surfistas e os pilotos das motas de água correm, como poderá confirmar, um elevadíssimo risco de vida.
Nazaré Blow Up from SURFPortugal Mag on Vimeo.
Veja o vídeo que se segue (de preferência em ecrã total) e que foi realizado por Hélio Valentim. O filme mostra, através de imagens espectaculares, momentos de surf nas famosas ondas da Nazaré. São 4:34 m de arrepiar, acompanhados pela Carmina Burana. Surfistas de todo mundo testam os seus limites sobre as ondas, no mar alteroso da Nazaré. Os surfistas e os pilotos das motas de água correm, como poderá confirmar, um elevadíssimo risco de vida.
Nazaré Blow Up from SURFPortugal Mag on Vimeo.
terça-feira, dezembro 10, 2013
Invictus
Hoje Dia Internacional dos Direitos Humanos, não poderíamos deixar de lembrar uma das personalidades mais marcantes do século XX, recentemente falecida, que lutou pela defesa dos direitos do seu povo: Nelson Mandela.
"Recentemente eleito Presidente, Nelson Mandela sabia que a nação continuava racista e economicamente dividida, fruto do apartheid. Acreditando que poderia unir o seu povo através da linguagem universal do desporto, Mandela apelou à selecção de rugby, que fez uma improvável caminhada até à Final do Campeonato do Mundo de 1995". Esta é a sinopse de "Invictus", um filme (2009) realizado por Clint Eastwood e que conta com as interpretações de Anthony Peckham, Langley Kirkwood, Matt Damon, Morgan Freeman e Scott Eastwood.
Neste filme recorda-se que quando Nelson Mandela se encontrava aprisionado em Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras do poema Invictus de Ernest Henley a esperança e a força necessárias para se manter vivo. Mandela contava que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor.
Mais de um século após ser escrito, o poema "Invictus", do britânico William Ernest Henley continua fascinando e influenciando pessoas em todo o mundo. Certamente, Henley, o mais velho de seis filhos, não imaginou que tanto tempo depois as suas palavras - escritas em 1875 - inspirariam um personagem importante da história não só da África, mas mundial: Nelson Mandela. Confira a seguir o poema que inspirou Mandela (em Português e na versão original em Inglês).
Invictus
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishment the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
"Recentemente eleito Presidente, Nelson Mandela sabia que a nação continuava racista e economicamente dividida, fruto do apartheid. Acreditando que poderia unir o seu povo através da linguagem universal do desporto, Mandela apelou à selecção de rugby, que fez uma improvável caminhada até à Final do Campeonato do Mundo de 1995". Esta é a sinopse de "Invictus", um filme (2009) realizado por Clint Eastwood e que conta com as interpretações de Anthony Peckham, Langley Kirkwood, Matt Damon, Morgan Freeman e Scott Eastwood.
Neste filme recorda-se que quando Nelson Mandela se encontrava aprisionado em Robben Island, onde cumpria pena de trabalhos forçados, o líder sul-africano, símbolo da luta contra o Apartheid, encontrou nas palavras do poema Invictus de Ernest Henley a esperança e a força necessárias para se manter vivo. Mandela contava que toda vez que começava a esmorecer, lia e relia o texto, em busca de um "companheiro" para a dor.
Mais de um século após ser escrito, o poema "Invictus", do britânico William Ernest Henley continua fascinando e influenciando pessoas em todo o mundo. Certamente, Henley, o mais velho de seis filhos, não imaginou que tanto tempo depois as suas palavras - escritas em 1875 - inspirariam um personagem importante da história não só da África, mas mundial: Nelson Mandela. Confira a seguir o poema que inspirou Mandela (em Português e na versão original em Inglês).
Invictus
Dentro da noite que me rodeia
Negra como um poço de lado a lado
Agradeço aos deuses que existem
por minha alma indomável
Sob as garras cruéis das circunstâncias
eu não tremo e nem me desespero
Sob os duros golpes do acaso
Minha cabeça sangra, mas continua erguida
Mais além deste lugar de lágrimas e ira,
Jazem os horrores da sombra.
Mas a ameaça dos anos,
Me encontra e me encontrará, sem medo.
Não importa quão estreito o portão
Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o senhor de meu destino
Eu sou o capitão de minha alma.
Invictus
Out of the night that covers me,
Black as the pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.
In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.
Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds and shall find me unafraid.
It matters not how strait the gate,
How charged with punishment the scroll,
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul.
segunda-feira, dezembro 09, 2013
Na Patagónia
A Patagónia é uma região que se situa na parte mais meridional da América do Sul. A sua localização abrange a Argentina e o Chile, e integra a secção mais a sul da cordilheira dos Andes, estando rodeada quer pelo oceano Pacífico quer pelo oceano Atlântico.
O nome "Patagónia" vem da palavra patagón, termo que foi usado por Fernão de Magalhães em 1520 para descrever o povo nativo que a sua expedição encontrou e que considerou serem gigantes. Acredita-se actualmente que os patagones seriam os tehuelches, que tinham uma altura média de 1,80 m, em comparação com os 1,55 m de média dos portugueses da época.
A parte argentina da Patagónia inclui as províncias de Neuquén, Río Negro, Chubut e Santa Cruz, bem como a parte leste da Terra do Fogo. A parte chilena da Patagónia compreende a extremidade meridional de Valdívia, a região de Los Lagos, no lago Llanquihue, Chiloé, Puerto Montt e o sítio arqueológico de Monte Verde, bem como as ilhas a sul das regiões de Aisén e Magallanes, incluindo o lado ocidental da Terra do Fogo e do Cabo Horn.
A Patagónia é uma região marcada por ventos que ocorrem em grande parte do ano e por glaciares. É desta região que partem as famosas excursões para a Antárctida. Além de leões-marinhos, nesta região existe uma grande concentração de pinguins. Se quiser ficar a conhecer melhor a Patagónia aprecie a bela apresentação que se segue.
O nome "Patagónia" vem da palavra patagón, termo que foi usado por Fernão de Magalhães em 1520 para descrever o povo nativo que a sua expedição encontrou e que considerou serem gigantes. Acredita-se actualmente que os patagones seriam os tehuelches, que tinham uma altura média de 1,80 m, em comparação com os 1,55 m de média dos portugueses da época.
A parte argentina da Patagónia inclui as províncias de Neuquén, Río Negro, Chubut e Santa Cruz, bem como a parte leste da Terra do Fogo. A parte chilena da Patagónia compreende a extremidade meridional de Valdívia, a região de Los Lagos, no lago Llanquihue, Chiloé, Puerto Montt e o sítio arqueológico de Monte Verde, bem como as ilhas a sul das regiões de Aisén e Magallanes, incluindo o lado ocidental da Terra do Fogo e do Cabo Horn.
A Patagónia é uma região marcada por ventos que ocorrem em grande parte do ano e por glaciares. É desta região que partem as famosas excursões para a Antárctida. Além de leões-marinhos, nesta região existe uma grande concentração de pinguins. Se quiser ficar a conhecer melhor a Patagónia aprecie a bela apresentação que se segue.
domingo, dezembro 08, 2013
Lágrimas
Ilustração: Bernardo Marques |
Frenética, com gestos desabridos;
Nos cabelos, em ânsias desprendidos
Brilhavam como pérolas os prantos.
Ele, o amante, sereno como os santos,
Deitado no sofá, pés aquecidos,
Ao sentir-lhe os soluços consumidos,
Sorria-se cantando alegres cantos.
E dizia-lhe então, de olhos enxutos:
- "Tu pareces nascida da rajada,
"Tens despeitos raivosos, resolutos:
"Chora, chora, mulher arrenegada;
"Lagrimeja por esses aquedutos...
-"Quero um banho tomar de água salgada."
Cesário Verde - "O Livro de Cesário Verde"
sábado, dezembro 07, 2013
Jardins Chineses
A jardinagem é uma actividade profissional ou recreativa que tem o objectivo de embelezar determinados locais (públicos ou privados) através do cultivo e manutenção de plantas.
A arte da jardinagem pode ser praticada quer em espaços grandes quer em pequenos pedaços de terra, como um simples vaso para flores.
Embora se pratique jardinagem essencialmente para fins ornamentais, também se pratica com uma função educativa como é o caso dos jardins botânicos ou dos jardins zoológicos.
Em algumas culturas orientais, como a japonesa, a jardinagem é considerada uma arte de importância considerável.
Na China passa-se o mesmo. A construção de jardins na China data de tempos remotos e goza de grande fama na história da arquitectura mundial. Já na dinastia Zhou, há mais de 3 mil anos, surgiram na China os chamados jardins reais. Os jardins faziam assim parte, da concepção das antigas capitais chinesas.
Aprecie agora o vídeo que se segue que mostra a beleza escultórica em plantas existente em alguns jardins chineses.
Embora se pratique jardinagem essencialmente para fins ornamentais, também se pratica com uma função educativa como é o caso dos jardins botânicos ou dos jardins zoológicos.
Em algumas culturas orientais, como a japonesa, a jardinagem é considerada uma arte de importância considerável.
Na China passa-se o mesmo. A construção de jardins na China data de tempos remotos e goza de grande fama na história da arquitectura mundial. Já na dinastia Zhou, há mais de 3 mil anos, surgiram na China os chamados jardins reais. Os jardins faziam assim parte, da concepção das antigas capitais chinesas.
Aprecie agora o vídeo que se segue que mostra a beleza escultórica em plantas existente em alguns jardins chineses.
sexta-feira, dezembro 06, 2013
O Talento de Amira
Mais um talento revelado, desta vez no programa " A Holanda tem Talento" (Holland Got Talent - 2013).
A menina chama-se Amira Willighagen. Só tem 9 anos e impressionou pela excelente voz, ao interpretar a ária de ópera "Oh Mio Babbino Caro".
Um rosto de anjo, um corpo pequeno e uma voz deslumbrante.
Ora veja!
Holland's got talent 2013 - Amira Willighagen por Spi0n
A menina chama-se Amira Willighagen. Só tem 9 anos e impressionou pela excelente voz, ao interpretar a ária de ópera "Oh Mio Babbino Caro".
Um rosto de anjo, um corpo pequeno e uma voz deslumbrante.
Ora veja!
Holland's got talent 2013 - Amira Willighagen por Spi0n
quinta-feira, dezembro 05, 2013
A Dieta Mediterrânica é Património da Humanidade
A Dieta Mediterrânica é Património Imaterial da Humanidade. Portugal conquistou ontem quarta-feira, em Baku (no Azerbeijão), a segunda inscrição (a primeira foi com o Fado) na lista do Património Imaterial da Humanidade. Foi uma candidatura liderada pela Câmara Municipal de Tavira e plurinacional porque foi partilhada com a Espanha, Marrocos, Itália, Grécia, Chipre e Croácia. Estes quatro últimos países tinham já os seus nomes e a sua dieta mediterrânica inscritos nos bens patrimoniais da UNESCO desde 2010, mas associaram-se agora aos outros três numa candidatura renovada e mais abrangente.
É uma vitória saborosa para Tavira, para o Algarve e para Portugal.
No projecto de decisão elaborado pela UNESCO depois de analisada a candidatura é salientado que “a dieta mediterrânica envolve uma série de competências, conhecimentos, rituais, símbolos e tradições ligadas às colheitas, à safra, à pesca, à pecuária, à conservação, processamento, confecção e, em particular, à partilha e ao consumo dos alimentos. Comer em conjunto é a base da identidade cultural e da sobrevivência das comunidades por toda a bacia do Mediterrâneo. É um momento de convívio social e de comunicação, de afirmação e renovação da identidade de uma família, grupo ou comunidade”.
"A Dieta Mediterrânea é caracterizada pela abundância de alimentos de origem vegetal, como o pão, massas, arroz, hortaliças, legumes, fruta fresca e frutos oleaginosos; utilização do azeite como principal fonte de gordura; consumo moderado de pescado, aves, lacticínios e ovos; consumo de pequenas quantidades de carnes vermelhas e ingestão moderada de vinho, geralmente durante as refeições. A sua importância na saúde do indivíduo não se limita ao facto de se tratar de uma dieta equilibrada, variada e com nutrientes adequados. Aos benefícios de seu baixo teor de ácidos gordos saturados e alto teor de monoinsaturados, tal como em glícidos complexos e fibra alimentar, junta-se a riqueza em antioxidantes, determinantes para a o bem-estar". in, Associação Portuguesa de Dietistas.
É uma vitória saborosa para Tavira, para o Algarve e para Portugal.
No projecto de decisão elaborado pela UNESCO depois de analisada a candidatura é salientado que “a dieta mediterrânica envolve uma série de competências, conhecimentos, rituais, símbolos e tradições ligadas às colheitas, à safra, à pesca, à pecuária, à conservação, processamento, confecção e, em particular, à partilha e ao consumo dos alimentos. Comer em conjunto é a base da identidade cultural e da sobrevivência das comunidades por toda a bacia do Mediterrâneo. É um momento de convívio social e de comunicação, de afirmação e renovação da identidade de uma família, grupo ou comunidade”.
"A Dieta Mediterrânea é caracterizada pela abundância de alimentos de origem vegetal, como o pão, massas, arroz, hortaliças, legumes, fruta fresca e frutos oleaginosos; utilização do azeite como principal fonte de gordura; consumo moderado de pescado, aves, lacticínios e ovos; consumo de pequenas quantidades de carnes vermelhas e ingestão moderada de vinho, geralmente durante as refeições. A sua importância na saúde do indivíduo não se limita ao facto de se tratar de uma dieta equilibrada, variada e com nutrientes adequados. Aos benefícios de seu baixo teor de ácidos gordos saturados e alto teor de monoinsaturados, tal como em glícidos complexos e fibra alimentar, junta-se a riqueza em antioxidantes, determinantes para a o bem-estar". in, Associação Portuguesa de Dietistas.
quarta-feira, dezembro 04, 2013
Concertos de Natal
Vão decorrer por toda a cidade de Lisboa, Concertos de Natal. Esta iniciativa da Câmara Municipal de Lisboa e da EGEAC, aliás já começou na última sexta-feira na Igreja de São Roque.
Várias Igrejas da cidade e o cinema São Jorge, ganham uma nova vida, ao som de coros, ensembles e orquestras portuguesas, até ao dia 22 de dezembro.
Os repertórios deste Natal em Lisboa vão desde a música Sacra ao Barroco e incluem composições de Bach, Vivaldi, Mozart, Greene ou Schütz, interpretados por grupos portugueses como a "Orquestra de Câmara Portuguesa", "Os Músicos do Tejo", o "Coro Sinfónico Lisboa Cantat", a "Orquestra Sinfónica Juvenil", o "Coro do Tejo", a "Escola de Música do Conservatório Nacional" e a "Escola Superior de Música de Lisboa".
Todos os concertos são de entrada livre, à exceção da Maratona de Concertos do Conservatório de Lisboa, no Cinema São Jorge.
Vá , participe e viva com alegria este Natal de 2013.
Várias Igrejas da cidade e o cinema São Jorge, ganham uma nova vida, ao som de coros, ensembles e orquestras portuguesas, até ao dia 22 de dezembro.
Os repertórios deste Natal em Lisboa vão desde a música Sacra ao Barroco e incluem composições de Bach, Vivaldi, Mozart, Greene ou Schütz, interpretados por grupos portugueses como a "Orquestra de Câmara Portuguesa", "Os Músicos do Tejo", o "Coro Sinfónico Lisboa Cantat", a "Orquestra Sinfónica Juvenil", o "Coro do Tejo", a "Escola de Música do Conservatório Nacional" e a "Escola Superior de Música de Lisboa".
Todos os concertos são de entrada livre, à exceção da Maratona de Concertos do Conservatório de Lisboa, no Cinema São Jorge.
Vá , participe e viva com alegria este Natal de 2013.
terça-feira, dezembro 03, 2013
E vamos à luta (Eu acredito é na rapaziada)
Luiz Gonzaga Júnior, mais conhecido como Gonzaguinha, (1945 – 1991) foi um cantor e compositor brasileiro.
Gonzaguinha era filho adotivo do grande cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, conhecido como o "Rei do Baião".
Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos, foi morar com o pai para estudar. Voltou ao Rio de Janeiro para estudar Economia. Em casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e tornou-se amigo de Ivan Lins. Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve um importante papel na música popular do Brasil nos anos 70. Este cantor caracterizou-se pela postura crítica relativamente à ditadura brasileira. Assim, de 72 das suas canções, 54 foram censuradas, entre as quais o seu primeiro sucesso, "Comportamento Geral".
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera, enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser
brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos por aí...
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou á luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser
brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí...
Eu acredito é na rapaziada...
Luiz Gonzaga Jr.
Gonzaguinha era filho adotivo do grande cantor e compositor pernambucano Luiz Gonzaga, conhecido como o "Rei do Baião".
Compôs a primeira canção "Lembranças da Primavera" aos 14 anos, e em 1961, com 16 anos, foi morar com o pai para estudar. Voltou ao Rio de Janeiro para estudar Economia. Em casa do psiquiatra Aluízio Porto Carrero conheceu e tornou-se amigo de Ivan Lins. Foi nessa convivência na casa do psiquiatra, que fundou o Movimento Artístico Universitário (MAU), com Aldir Blanc, Ivan Lins, Márcio Proença, Paulo Emílio e César Costa Filho. Tal movimento teve um importante papel na música popular do Brasil nos anos 70. Este cantor caracterizou-se pela postura crítica relativamente à ditadura brasileira. Assim, de 72 das suas canções, 54 foram censuradas, entre as quais o seu primeiro sucesso, "Comportamento Geral".
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera, enfrenta o leão
Eu vou à luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser
brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos por aí...
Eu acredito é na rapaziada
Que segue em frente e segura o rojão
Eu ponho fé é na fé da moçada
Que não foge da fera e enfrenta o leão
Eu vou á luta com essa juventude
Que não corre da raia a troco de nada
Eu vou no bloco dessa mocidade
Que não tá na saudade e constrói
A manhã desejada
Aquele que sabe que é negro
o coro da gente
E segura a batida da vida o ano inteiro
Aquele que sabe o sufoco de um jogo tão duro
E apesar dos pesares ainda se orgulha de ser
brasileiro
Aquele que sai da batalha
Entra no botequim, pede uma cerva gelada
E agita na mesa logo uma batucada
Aquele que manda o pagode
E sacode a poeira suada da luta e faz a brincadeira
Pois o resto é besteira
E nós estamos pelaí...
Eu acredito é na rapaziada...
Luiz Gonzaga Jr.
segunda-feira, dezembro 02, 2013
O Cão Sem Plumas
A cidade é passada pelo rio
como uma rua
é passada por um cachorro;
uma fruta
por uma espada.
O rio ora lembrava
a língua mansa de um cão
ora o ventre triste de um cão,
ora o outro rio
de aquoso pano sujo
dos olhos de um cão.
Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.
Sabia dos caranguejos
de lodo e ferrugem.
Sabia da lama
como de uma mucosa.
Devia saber dos povos.
Sabia seguramente
da mulher febril que habita as ostras.
Aquele rio
jamais se abre aos peixes,
ao brilho,
à inquietação de faca
que há nos peixes.
Jamais se abre em peixes.
João Cabral de Melo Neto
como uma rua
é passada por um cachorro;
uma fruta
por uma espada.
O rio ora lembrava
a língua mansa de um cão
ora o ventre triste de um cão,
ora o outro rio
de aquoso pano sujo
dos olhos de um cão.
Aquele rio
era como um cão sem plumas.
Nada sabia da chuva azul,
da fonte cor-de-rosa,
da água do copo de água,
da água de cântaro,
dos peixes de água,
da brisa na água.
Sabia dos caranguejos
de lodo e ferrugem.
Sabia da lama
como de uma mucosa.
Devia saber dos povos.
Sabia seguramente
da mulher febril que habita as ostras.
Aquele rio
jamais se abre aos peixes,
ao brilho,
à inquietação de faca
que há nos peixes.
Jamais se abre em peixes.
João Cabral de Melo Neto
domingo, dezembro 01, 2013
Hoje é o Dia da Antárctida
A comemoração do Dia da Antárctida iniciou-se em 2010 para recordar a assinatura do Tratado da Antárctida que ocorreu a 1 de Dezembro de 1959.
A Antárctida é o quinto maior continente do mundo com 14 milhões de Km2. Está coberto permanentemente por gelo e associado ao continente existe ainda a plataforma de gelo, que se estende sobre a água do mar.
Ao contrário do Árctico, que é um oceano, a Antárctida é um território rodeado pelo Oceano Glacial Antárctico. A camada de gelo permanente cobre 98% do continente e constitui uma das principais reservas de água doce do mundo.
Há 54 anos (01/12/1959) 12 países assinaram o Tratado da Antárctica, reservando 10% do planeta “para ser usado exclusivamente para fins pacíficos e no interesse de toda a humanidade”. Foi o primeiro tratado anti-nuclear e a primeira organização a governar um território internacional sem jurisdição soberana. Em 2012, o número de países signatários do Tratado da Antárctida aumentou dos 12 originais para 50. Nesta altura, 30 países de todos os signatários do Tratado da Antárctida operam nas estações de pesquisa durante o verão austral e durante todo o ano. Como um legado do Quinquagésimo Aniversário do Tratado da Antárctida, a OUR SPACES instituiu em 2010, o “Antarctica Day”, cujos objectivos são os seguintes
A Antárctida é o quinto maior continente do mundo com 14 milhões de Km2. Está coberto permanentemente por gelo e associado ao continente existe ainda a plataforma de gelo, que se estende sobre a água do mar.
Ao contrário do Árctico, que é um oceano, a Antárctida é um território rodeado pelo Oceano Glacial Antárctico. A camada de gelo permanente cobre 98% do continente e constitui uma das principais reservas de água doce do mundo.
Há 54 anos (01/12/1959) 12 países assinaram o Tratado da Antárctica, reservando 10% do planeta “para ser usado exclusivamente para fins pacíficos e no interesse de toda a humanidade”. Foi o primeiro tratado anti-nuclear e a primeira organização a governar um território internacional sem jurisdição soberana. Em 2012, o número de países signatários do Tratado da Antárctida aumentou dos 12 originais para 50. Nesta altura, 30 países de todos os signatários do Tratado da Antárctida operam nas estações de pesquisa durante o verão austral e durante todo o ano. Como um legado do Quinquagésimo Aniversário do Tratado da Antárctida, a OUR SPACES instituiu em 2010, o “Antarctica Day”, cujos objectivos são os seguintes
- Divulgar a Antárctida como um local do nosso planeta onde as nações trabalham em cooperação partilhando a sua investigação científica;
- Promover a interacção entre alunos, professores, educadores e cientistas;
- Incentivar a actual e a próxima geração na promoção de valores tão importantes e evidentes no Tratado da Antárctida
Para celebrar este dia e esta efeméride veja a apresentação elaborada por alunas do 12º B, sobre a Protecção da Antárctida.
sábado, novembro 30, 2013
Camões em Austin, no Texas
Sabia que o centro de investigação Harry Ransom da Universidade do Texas em Austin possui um dos raros exemplares da primeira edição de "Os Lusíadas" , impressa em 1572, em Lisboa? Há quem defenda até que este exemplar pertenceu ao próprio Camões sendo um dos mais importantes, entre os 34 que existem espalhados por três continentes.
Qualquer pessoa pode ver esta obra que é um dos raros exemplares sobreviventes da primeira edição de "Os Lusíadas" – poema épico de Luís de Camões (1524?-1580) e que se encontra no Harry Ransom Center (HRC), Centro de Investigação de Humanidades no campus da Universidade do Texas em Austin .
"Depois de feita a requisição da obra, uma das bibliotecárias aproxima-se, segurando com as duas mãos uma caixa vermelha de capa dura. Com muito cuidado desata os laços, abre a caixa, põe-na sobre a mesa, retira o livro e pousa-o sobre suportes revestidos de veludo. O visitante pode então folhear o livro, tentar ler os comentários escritos à mão nas margens, com a ajuda de duas lupas, identificando as diferenças ortográficas em relação aos dias de hoje. Céu era ceo, muito era muy, e as palavras hoje terminadas em ão acabavam em am. Não era nam". É como regressar ao passado. No entanto, não são muitos os que vivem esta experiência literária. Richard W. Oram, curador de livros raros do Harry Ransom Center, desde 1991, diz que este exemplar de "Os Lusíadas" raramente é requisitado. Porém, a sua aquisição pela Universidade do Texas tem sido de extrema utilidade para produção académica mundial sobre a obra de Camões.
Se quiser ficar a saber mais sobre este assunto basta clicar aqui.
Qualquer pessoa pode ver esta obra que é um dos raros exemplares sobreviventes da primeira edição de "Os Lusíadas" – poema épico de Luís de Camões (1524?-1580) e que se encontra no Harry Ransom Center (HRC), Centro de Investigação de Humanidades no campus da Universidade do Texas em Austin .
"Depois de feita a requisição da obra, uma das bibliotecárias aproxima-se, segurando com as duas mãos uma caixa vermelha de capa dura. Com muito cuidado desata os laços, abre a caixa, põe-na sobre a mesa, retira o livro e pousa-o sobre suportes revestidos de veludo. O visitante pode então folhear o livro, tentar ler os comentários escritos à mão nas margens, com a ajuda de duas lupas, identificando as diferenças ortográficas em relação aos dias de hoje. Céu era ceo, muito era muy, e as palavras hoje terminadas em ão acabavam em am. Não era nam". É como regressar ao passado. No entanto, não são muitos os que vivem esta experiência literária. Richard W. Oram, curador de livros raros do Harry Ransom Center, desde 1991, diz que este exemplar de "Os Lusíadas" raramente é requisitado. Porém, a sua aquisição pela Universidade do Texas tem sido de extrema utilidade para produção académica mundial sobre a obra de Camões.
Se quiser ficar a saber mais sobre este assunto basta clicar aqui.
sexta-feira, novembro 29, 2013
Muito Pouco
Moska ou Paulinho Moska, (1967) é um cantor, compositor e actor brasileiro.
Começou por tocar viola aos 13 anos com amigos. Mais tarde formou-se em teatro e cinema pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro. Integrou o o grupo vocal Garganta Profunda, que, no seu repertório, incluí músicas dos Beatles, de Tom Jobim e ainda óperas medievais. Em 1987 formou o grupo Inimigos do Rei, com os amigos do Garganta, Luiz Nicolau e Luis Guilherme.
Ouça-o, agora, em "Muito Pouco".
Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Chega
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero
Veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.
Paulinho Moska
E agora o vídeo de apresentação, do disco MUITO POUCO, elaborado pelo próprio MOSKA .
Ora veja!
Começou por tocar viola aos 13 anos com amigos. Mais tarde formou-se em teatro e cinema pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro. Integrou o o grupo vocal Garganta Profunda, que, no seu repertório, incluí músicas dos Beatles, de Tom Jobim e ainda óperas medievais. Em 1987 formou o grupo Inimigos do Rei, com os amigos do Garganta, Luiz Nicolau e Luis Guilherme.
Ouça-o, agora, em "Muito Pouco".
Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Chega
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero
Veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.
Paulinho Moska
E agora o vídeo de apresentação, do disco MUITO POUCO, elaborado pelo próprio MOSKA .
Ora veja!
quinta-feira, novembro 28, 2013
Os livros que devoraram o meu pai
Proponho-lhe a leitura de "Os Livros que devoraram o meu pai: A Estranha e Mágica História de Vivaldo Bonfim", de Afonso Cruz.
Afonso Cruz (1971) é um escritor, realizador de filmes de animação, ilustrador e músico português. Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio, nas Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Vive num monte alentejano perto de Casa Branca, no concelho de Sousel e foi vencedor do Prémio da União Europeia de Literatura 2012.
Este livro foi, também, muito merecidamente a obra vencedora da modalidade juvenil do prémio Maria Rosa Colaço, atribuído pela Câmara Municipal de Almada, em 2009. É um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade e destinado a leitura autónoma.
"Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras".
Afonso Cruz (1971) é um escritor, realizador de filmes de animação, ilustrador e músico português. Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio, nas Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Vive num monte alentejano perto de Casa Branca, no concelho de Sousel e foi vencedor do Prémio da União Europeia de Literatura 2012.
Este livro foi, também, muito merecidamente a obra vencedora da modalidade juvenil do prémio Maria Rosa Colaço, atribuído pela Câmara Municipal de Almada, em 2009. É um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade e destinado a leitura autónoma.
"Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras".
quarta-feira, novembro 27, 2013
O TGV na China
Veja, através da apresentação abaixo, como funciona o TGV na China. Aprecie o que é o gigantismo da estação de caminhos de ferro de Pequim.
A China inaugurou o ano passado a maior linha ferroviária de alta velocidade do mundo, com 2.298 quilómetros, que une as cidades de Pequim e Cantão, no sul do país. Este comboio demora oito horas a chegar a Cantão, o que supõe menos 12 horas de viagem face a um comboio convencional. Os TGV chineses viajam a uma velocidade média de 300 quilómetros por hora e param nas principais cidades do interior da China, como Shijiazhuang, Zhengzhou, Wuhan e Changsha, passando por seis províncias onde vive quase metade da população nacional chinesa, cerca de 600 milhões de pessoas. Com a abertura desta linha, a China afirma-se como líder mundial em alta velocidade ferroviária, com mais de 9.300 quilómetros em funcionamento em todo o país.
A China inaugurou o ano passado a maior linha ferroviária de alta velocidade do mundo, com 2.298 quilómetros, que une as cidades de Pequim e Cantão, no sul do país. Este comboio demora oito horas a chegar a Cantão, o que supõe menos 12 horas de viagem face a um comboio convencional. Os TGV chineses viajam a uma velocidade média de 300 quilómetros por hora e param nas principais cidades do interior da China, como Shijiazhuang, Zhengzhou, Wuhan e Changsha, passando por seis províncias onde vive quase metade da população nacional chinesa, cerca de 600 milhões de pessoas. Com a abertura desta linha, a China afirma-se como líder mundial em alta velocidade ferroviária, com mais de 9.300 quilómetros em funcionamento em todo o país.