A Saxónia ou Saxe (em alemão Sachsen) é um dos 16 estados federados da Alemanha. Este estado localiza-se a leste do país e a capital é Dresden.
Faz fronteira a norte com o Brandemburgo, a leste com a Polónia, a sul com a República Tcheca, a sudoeste com a Baviera, a oeste com a Turíngia e a noroeste com a Saxónia-Anhalt.
Desde 2008, a Saxónia está dividida em três regiões que estão subdivididas em 10 distritos e 3 cidades independentes, que possuem um estatuto de distrito.
Hoje proponho-lhe um passeio pela Saxónia. Ora veja. Vale mesmo a pena.
sábado, maio 29, 2010
sexta-feira, maio 28, 2010
Que Cavalos São Aqueles Que Fazem Sombra No Mar?
Deixo-vos, hoje, mais algumas palavras de Lobo Antunes, a propósito da entrevista que deu ao jornalista, Ubiratan Brasil, via telefone, a partir do seu escritório em Lisboa.
Nessa entrevista, Ubiratan recordou ao escritor que, em relação ao Arquipélago da Insónia, ele teria contado, que primeiro ouviu a voz do autista, um dos personagens principais daquele livro.
Eu devo ter dito isso mesmo... É curioso mas recordo-me mais dos problemas que
enfrentei do que propriamente da narrativa. Naquela época, em 2008, descobri que estava com cancro nos intestinos. Foi terrível, não sabia se ia viver ou morrer. Foi difícil retomar o livro depois de dois meses sem escrever, pois não tinha forças. Voltei lentamente, escrevendo uma hora e ficando cansado. Ao mesmo tempo, ganhei o Prémio Camões. Finalmente, quando estava a terminar o livro, descobri que me havia curado.
O discurso do autista permite que você exercite a linguagem fragmentada para narrar a história de três gerações de uma família rural portuguesa, desde sua ascensão até a sua queda total. Como funciona o trabalho de burilar a palavra?
Eu sei que ninguém escreve como eu. Mas isso não me traz alegria alguma. Escrevo com dificuldade, mas sinto-me à vontade com o assunto. Fico espantado quando algum leitor confessa ter certa dificuldade no entendimento - a escrita sempre foi muito clara para mim.
Em sua opinião, o que explicaria essa dificuldade do leitor?
Não sei, talvez a maioria espere por uma intriga bem definida, o que não acontece nos meus livros. O livro deveria ser publicado sem o nome do autor, aí acabariam os problemas de inveja. Deveria, sim, levar o nome do leitor, porque o livro também é a nossa circunstância. Veja, a única obra que me fez chorar foi Love Story, que é uma porcaria. Mas eu estava isolado em África, a minha mulher grávida, estava em Lisboa. Assim, quando lemos, estamos a projectar os nossos fantasmas, sofrimentos, medos. O que vai ficar é a obra e não seu autor.
Depois de O Arquipélago da Insónia, você publicou, Que Cavalos São Aqueles
Que Fazem Sombra no Mar? Há cinco meses finalizou Sôbolos Rios Que Vão, que deve ser lançado em Portugal em Outubro. Escrever não parece ser um sacrifício para você.
Tenho cada vez mais medo de escrever, de decepcionar as pessoas que confiam em mim. Não tenho o direito de desiludi-las. É um recomeçar em cada livro. O leitor não pode perceber isso, tem de acreditar que é muito fácil escrever. Mas espontaneidade dá muito trabalho.
A novidade, portanto, tem de surgir a cada novo abrir de página?
Para mim, sim. Não gosto de repetir fórmulas. Só começo um novo livro quando estou seguro de que não conseguirei escrevê-lo. É um desafio, não posso deixar-me vencer pelas palavras.
E, nesse caminho, o enredo é secundário?
A intriga não me interessa, só serve para apanhar o leitor. O livro é simbólico, quero expressar os sentimentos mais profundos, aqueles, por definição, intraduzíveis em palavras. Para mim, essa é a única forma de se escrever um livro. A história não tem importância nenhuma, serve apenas como um anzol para fisgar o leitor. O escritor admite, ainda, que tem cada vez mais medo de escrever.
Texto elaborado a partir de excertos da entrevista dada pelo escritor, a UBIRATAN BRASIL, jornalista d' O Estado de S.Paulo, em 25 de Abril de 2010.
Nessa entrevista, Ubiratan recordou ao escritor que, em relação ao Arquipélago da Insónia, ele teria contado, que primeiro ouviu a voz do autista, um dos personagens principais daquele livro.
Eu devo ter dito isso mesmo... É curioso mas recordo-me mais dos problemas que
enfrentei do que propriamente da narrativa. Naquela época, em 2008, descobri que estava com cancro nos intestinos. Foi terrível, não sabia se ia viver ou morrer. Foi difícil retomar o livro depois de dois meses sem escrever, pois não tinha forças. Voltei lentamente, escrevendo uma hora e ficando cansado. Ao mesmo tempo, ganhei o Prémio Camões. Finalmente, quando estava a terminar o livro, descobri que me havia curado.
O discurso do autista permite que você exercite a linguagem fragmentada para narrar a história de três gerações de uma família rural portuguesa, desde sua ascensão até a sua queda total. Como funciona o trabalho de burilar a palavra?
Eu sei que ninguém escreve como eu. Mas isso não me traz alegria alguma. Escrevo com dificuldade, mas sinto-me à vontade com o assunto. Fico espantado quando algum leitor confessa ter certa dificuldade no entendimento - a escrita sempre foi muito clara para mim.
Em sua opinião, o que explicaria essa dificuldade do leitor?
Não sei, talvez a maioria espere por uma intriga bem definida, o que não acontece nos meus livros. O livro deveria ser publicado sem o nome do autor, aí acabariam os problemas de inveja. Deveria, sim, levar o nome do leitor, porque o livro também é a nossa circunstância. Veja, a única obra que me fez chorar foi Love Story, que é uma porcaria. Mas eu estava isolado em África, a minha mulher grávida, estava em Lisboa. Assim, quando lemos, estamos a projectar os nossos fantasmas, sofrimentos, medos. O que vai ficar é a obra e não seu autor.
Depois de O Arquipélago da Insónia, você publicou, Que Cavalos São Aqueles
Que Fazem Sombra no Mar? Há cinco meses finalizou Sôbolos Rios Que Vão, que deve ser lançado em Portugal em Outubro. Escrever não parece ser um sacrifício para você.
Tenho cada vez mais medo de escrever, de decepcionar as pessoas que confiam em mim. Não tenho o direito de desiludi-las. É um recomeçar em cada livro. O leitor não pode perceber isso, tem de acreditar que é muito fácil escrever. Mas espontaneidade dá muito trabalho.
A novidade, portanto, tem de surgir a cada novo abrir de página?
Para mim, sim. Não gosto de repetir fórmulas. Só começo um novo livro quando estou seguro de que não conseguirei escrevê-lo. É um desafio, não posso deixar-me vencer pelas palavras.
E, nesse caminho, o enredo é secundário?
A intriga não me interessa, só serve para apanhar o leitor. O livro é simbólico, quero expressar os sentimentos mais profundos, aqueles, por definição, intraduzíveis em palavras. Para mim, essa é a única forma de se escrever um livro. A história não tem importância nenhuma, serve apenas como um anzol para fisgar o leitor. O escritor admite, ainda, que tem cada vez mais medo de escrever.
Texto elaborado a partir de excertos da entrevista dada pelo escritor, a UBIRATAN BRASIL, jornalista d' O Estado de S.Paulo, em 25 de Abril de 2010.
quinta-feira, maio 27, 2010
Virinha
As noites de António Lobo Antunes são povoadas de vozes. Uma dela é a da angolana Virinha. O canto de Elvira fez-se ouvir nas palavras do ficcionista, aquando da entrevista concedida ao jornalista UBIRATAN BRASIL, d' O Estado de S.Paulo, em 25 de Abril de 2010.
O doloroso canto de uma mulher torturada povoa o pensamento do escritor português. "É a voz de Elvira, conhecida como Virinha, que foi presa em Angola em 1977, quando o país, recém-independente de Portugal, enfrentava problemas internos", comenta ele, na entrevista que deu ao Estadão. Comandante do batalhão feminino do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola, movimento que assumiu o poder), Elvira foi uma das 80 mil pessoas mortas, sob suspeita de conspirar contra o governo de Agostinho Neto, "cifra superior à dos assassinados durante todo o período ditatorial de Augusto Pinochet no Chile", acrescenta.
Como é que Elvira, a Virinha, que comandou o batalhão feminino do MPLA, foi torturada e morta?
Os pulsos foram amarrados com arame e os tornozelos atados nas costas. Era levantada a uma altura de dois metros, depois era repentinamente solta. O seu corpo tombava no chão. Mas, mesmo torturada, Elvira não parou de cantar, só quando morreu.
E foi a Comissão das Lágrimas, uma espécie de tribunal que não julgava,
apenas determinava a forma da pena, que decidiu o futuro de Elvira?
Sim. É um nome espantoso, carregado de poesia para determinar algo tão cruel. Isso
faz-me lembrar o povo da Roménia que, antes da queda do comunismo em 1989, perguntava
se haveria vida antes da morte.
Como médico psiquiatra, conheceu Angola durante a guerra colonial, entre 1971 e 1973. Foi durante o período anterior à independência, portanto, precisou de fazer muitas pesquisas?
Não fiz quase nenhuma, caso contrário seria esmagado pela documentação. Nesse caso, o
melhor seria fazer um livro-reportagem. Prefiro confiar na minha sensibilidade. Mas nem sei ainda se terei um livro, pois vivo agora o momento mais terrível, aquele das falsas partidas: um caminho aponta, mas não é esse. Surge outro, também não é. Portanto, é um trabalho para, no mínimo, dois anos, que pode resultar em nada.
Estas são as tais inspirações que são o ponto de partida das obras de Lobo Antunes. Assim, começou agora o rascunho daquilo que pode resultar no seu novo livro, com o título provisório de Comissão das Lágrimas.
Texto elaborado a partir de excertos da entrevista dada pelo escritor, a UBIRATAN BRASIL, jornalista d' O Estado de S.Paulo, em 25 de Abril de 2010.
O doloroso canto de uma mulher torturada povoa o pensamento do escritor português. "É a voz de Elvira, conhecida como Virinha, que foi presa em Angola em 1977, quando o país, recém-independente de Portugal, enfrentava problemas internos", comenta ele, na entrevista que deu ao Estadão. Comandante do batalhão feminino do MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola, movimento que assumiu o poder), Elvira foi uma das 80 mil pessoas mortas, sob suspeita de conspirar contra o governo de Agostinho Neto, "cifra superior à dos assassinados durante todo o período ditatorial de Augusto Pinochet no Chile", acrescenta.
Como é que Elvira, a Virinha, que comandou o batalhão feminino do MPLA, foi torturada e morta?
Os pulsos foram amarrados com arame e os tornozelos atados nas costas. Era levantada a uma altura de dois metros, depois era repentinamente solta. O seu corpo tombava no chão. Mas, mesmo torturada, Elvira não parou de cantar, só quando morreu.
E foi a Comissão das Lágrimas, uma espécie de tribunal que não julgava,
apenas determinava a forma da pena, que decidiu o futuro de Elvira?
Sim. É um nome espantoso, carregado de poesia para determinar algo tão cruel. Isso
faz-me lembrar o povo da Roménia que, antes da queda do comunismo em 1989, perguntava
se haveria vida antes da morte.
Como médico psiquiatra, conheceu Angola durante a guerra colonial, entre 1971 e 1973. Foi durante o período anterior à independência, portanto, precisou de fazer muitas pesquisas?
Não fiz quase nenhuma, caso contrário seria esmagado pela documentação. Nesse caso, o
melhor seria fazer um livro-reportagem. Prefiro confiar na minha sensibilidade. Mas nem sei ainda se terei um livro, pois vivo agora o momento mais terrível, aquele das falsas partidas: um caminho aponta, mas não é esse. Surge outro, também não é. Portanto, é um trabalho para, no mínimo, dois anos, que pode resultar em nada.
Estas são as tais inspirações que são o ponto de partida das obras de Lobo Antunes. Assim, começou agora o rascunho daquilo que pode resultar no seu novo livro, com o título provisório de Comissão das Lágrimas.
Texto elaborado a partir de excertos da entrevista dada pelo escritor, a UBIRATAN BRASIL, jornalista d' O Estado de S.Paulo, em 25 de Abril de 2010.
quarta-feira, maio 26, 2010
Quizás, Quizás, Quizás...
Marjorie Estiano (Curitiba, 1982) é uma actriz, cantora e compositora brasileira. O seu primeiro papel surgiu na série Malhação, em seguida, foi a protagonista da novela Duas Caras e fez ainda de co-protagonista em Páginas da Vida.
Os maiores sucessos musicais são "Você Sempre Será", "Por Mais que Eu Tente", "Espirais" e "Tatuagem".
Marjorie Estiano é, portanto, mais uma das novas vozes do Brasil. Veja-a interpretar a música, Quizás, Quizás, Quizás, do cubano Osvaldo Farrés (na apresentação no Terça por Elas, Bourbon Street, em São Paulo no dia 23/03/2010).
Os maiores sucessos musicais são "Você Sempre Será", "Por Mais que Eu Tente", "Espirais" e "Tatuagem".
Marjorie Estiano é, portanto, mais uma das novas vozes do Brasil. Veja-a interpretar a música, Quizás, Quizás, Quizás, do cubano Osvaldo Farrés (na apresentação no Terça por Elas, Bourbon Street, em São Paulo no dia 23/03/2010).
terça-feira, maio 25, 2010
A Árvore
A publicidade tem destas coisas. Às vezes surpreende-nos! Este é um anúncio indiano. Só por si, já é uma raridade. Outra particularidade, é que o objectivo do anúncio não é vender nenhum produto. Mostra-nos, antes, o valor do exemplo e da solidariedade. Mostra-nos que depende de nós arregaçarmos as mangas e começar a fazer qualquer coisa, para que aconteça a mudança. O nosso exemplo pode ser o factor x ou a alavanca para essa mudança!!!! Vale a pena ver... a música indiana é, também, bonita de se ouvir! É simplesmente fantástico!
segunda-feira, maio 24, 2010
Lisgoa
Depois de acompanhar os grandes fadistas do seu tempo, António Chaínho sentiu necessidade de buscar novos horizontes e fazer novas descobertas.
Assim, em Abril passado, António Chaínho lançou o seu novo álbum intitulado, Lisgoa.
Depois de ter visitado musicalmente o Brasil e África, este projecto levou António Chainho até à Índia. Neste novo álbum alia os sons tradicionais daquele país aos sons da guitarra portuguesa.
"Parece sempre que não há mais nada para fazer - mas há." Quem o diz é António Chaínho, que resume numa frase a sua longa carreira e a vontade que a motiva.
Com Lisgoa, viajou até ao sub-continente indiano onde encontrou cumplicidades e diferenças que quis trazer para o seu mundo musical e resolveu partilhá-las connosco.
Nesta aventura contou com as colaborações de Sonia Shirsat e Remo Fernandes (que cantam em concanim, dialecto goês com muitas contribuições do português); da voz de
Natasha Lewis (que canta em hindi) e de Isabel Noronha sua companheira desta e de outras viagens. Nos instrumentos encontramos Tiago Oliveira (guitarra clássica), Paulo Sousa na sitar (sitar é um instrumento musical de origem indiana, que é da família do alaúde e instrumento símbolo da música da Índia), Raimund Engelhart (tablas), Ruca Rebordão (percussões), Rodrigo Serrão (contrabaixo), Mohamed Assani (tablas e sitar), Marc Rapson (sintetizadores) e Carlos Barreto Xavier (teclados e piano).
Depois do Brasil e de África a guitarra portuguesa passa pela Índia. Este é um casamento perfeito entre sonoridades tão diferentes e simultaneamente tão parecidas . Lisgoa é mais um dos belos descobrimentos, que António Chaínho nos proporciona.
Assim, em Abril passado, António Chaínho lançou o seu novo álbum intitulado, Lisgoa.
Depois de ter visitado musicalmente o Brasil e África, este projecto levou António Chainho até à Índia. Neste novo álbum alia os sons tradicionais daquele país aos sons da guitarra portuguesa.
"Parece sempre que não há mais nada para fazer - mas há." Quem o diz é António Chaínho, que resume numa frase a sua longa carreira e a vontade que a motiva.
Com Lisgoa, viajou até ao sub-continente indiano onde encontrou cumplicidades e diferenças que quis trazer para o seu mundo musical e resolveu partilhá-las connosco.
Nesta aventura contou com as colaborações de Sonia Shirsat e Remo Fernandes (que cantam em concanim, dialecto goês com muitas contribuições do português); da voz de
Natasha Lewis (que canta em hindi) e de Isabel Noronha sua companheira desta e de outras viagens. Nos instrumentos encontramos Tiago Oliveira (guitarra clássica), Paulo Sousa na sitar (sitar é um instrumento musical de origem indiana, que é da família do alaúde e instrumento símbolo da música da Índia), Raimund Engelhart (tablas), Ruca Rebordão (percussões), Rodrigo Serrão (contrabaixo), Mohamed Assani (tablas e sitar), Marc Rapson (sintetizadores) e Carlos Barreto Xavier (teclados e piano).
Depois do Brasil e de África a guitarra portuguesa passa pela Índia. Este é um casamento perfeito entre sonoridades tão diferentes e simultaneamente tão parecidas . Lisgoa é mais um dos belos descobrimentos, que António Chaínho nos proporciona.
domingo, maio 23, 2010
As Águas Livres e o Aqueduto
O Aqueduto das Águas Livres foi um complexo sistema de captação e distribuição de água. Tem como obra mais emblemática a grandiosa arcaria em cantaria que se ergue sobre o vale de Alcântara. É um dos núcleos do Museu da Água e um dos vários bilhetes postais de Lisboa.
O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755 e abasteceu de água a cidade de Lisboa até 1967.
Se não conhece o Aqueduto, aproveite o episódio de hoje de, "Lisboa Debaixo de Terra".
O Aqueduto foi construído durante o reinado de D. João V, com origem na nascente das Águas Livres, em Belas, e foi sendo progressivamente reforçado e ampliado ao longo do século XIX. Resistiu incólume ao Terramoto de 1755 e abasteceu de água a cidade de Lisboa até 1967.
Se não conhece o Aqueduto, aproveite o episódio de hoje de, "Lisboa Debaixo de Terra".