Depois de acompanhar os grandes fadistas do seu tempo, António Chaínho sentiu necessidade de buscar novos horizontes e fazer novas descobertas.
Assim, em Abril passado, António Chaínho lançou o seu novo álbum intitulado, Lisgoa.
Depois de ter visitado musicalmente o Brasil e África, este projecto levou António Chainho até à Índia. Neste novo álbum alia os sons tradicionais daquele país aos sons da guitarra portuguesa.
"Parece sempre que não há mais nada para fazer - mas há." Quem o diz é António Chaínho, que resume numa frase a sua longa carreira e a vontade que a motiva.
Com Lisgoa, viajou até ao sub-continente indiano onde encontrou cumplicidades e diferenças que quis trazer para o seu mundo musical e resolveu partilhá-las connosco.
Nesta aventura contou com as colaborações de Sonia Shirsat e Remo Fernandes (que cantam em concanim, dialecto goês com muitas contribuições do português); da voz de
Natasha Lewis (que canta em hindi) e de Isabel Noronha sua companheira desta e de outras viagens. Nos instrumentos encontramos Tiago Oliveira (guitarra clássica), Paulo Sousa na sitar (sitar é um instrumento musical de origem indiana, que é da família do alaúde e instrumento símbolo da música da Índia), Raimund Engelhart (tablas), Ruca Rebordão (percussões), Rodrigo Serrão (contrabaixo), Mohamed Assani (tablas e sitar), Marc Rapson (sintetizadores) e Carlos Barreto Xavier (teclados e piano).
Depois do Brasil e de África a guitarra portuguesa passa pela Índia. Este é um casamento perfeito entre sonoridades tão diferentes e simultaneamente tão parecidas . Lisgoa é mais um dos belos descobrimentos, que António Chaínho nos proporciona.
ANTÓNIO CHAÍNHO É UMA REFERÊNCIA
ResponderEliminarHÁ MUITOS ANOS QUE O OIÇO.PARABÉNS PELO SEU TRABALHO.