segunda-feira, maio 04, 2009

Liberdade de Imprensa

Dia Mundial da Liberdade de Imprensa

Celebrou-se ontem, 3 de Maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, celebração esta instituída em 1991 pela UNESCO.

A comemoração deste dia dá-nos a oportunidade para reflectirmos sobre os meios de comunicação, a forma como exercem o seu poder e o papel fundamental que devem ter na promoção de valores que respeitem uma paz duradoura, a democracia e o desenvolvimento.


Deve servir igualmente para relembrar ao mundo quão importante é proteger o direito fundamental da pessoa humana que é a liberdade de expressão, direito este inscrito no artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Cartazes com a capa do novo livro
de Paulo Coelho foram recentemente
censurados na Polónia
Infelizmente, em muitos países do mundo, os profissionais dos meios de comunicação são perseguidos, agredidos, presos e mesmo assassinados, sendo as zonas de guerra particularmente perigosas para os jornalistas.

Segundo um estudo divulgado recentemente, os países com maior liberdade de imprensa são a Islândia, a Noruega e a Estónia, enquanto que a Eritreia está em último lugar, seguida da Coreia do Norte e do Turquemenistão.
No documento, Portugal ocupa a décima posição do “ranking”, a mesma que ocupava há um ano atrás.
Chamamos à atenção dos nossos leitores para a exposição inaugurada no domingo, na Biblioteca Municipal Orlando Ribeiro, em Telheiras – Lisboa, para assinalar este dia.
É uma exposição internacional de 142 cartoons intitulada "A liberdade é um risco". A mostra, organizada em parceria com a Amnistia Internacional, pretende, "através do humor, fazer reflectir acerca dos valores supremos da comunicação em liberdade".
A esta iniciativa, responderam 203 autores de mais de 50 países, que enviaram um total de 438 cartoons, dos quais um júri seleccionou 142 desses trabalhos.

A Censura em Portugal foi um dos elementos condicionantes da cultura nacional, ao longo de quase toda a sua história. No entanto o que está ainda presente na memória dos portugueses é a política do regime do Estado Novo que institucionalizou um estrito controlo dos meios de comunicação, recorrendo, para este efeito, à censura prévia dos periódicos e à apreensão sistemática de livros. No entanto, a censura entrou também noutras áreas, tais como no teatro, na rádio, na televisão e no cinema.
Ocasionalmente, o fantasma da censura, ainda paira no ar e são feitas acusações a determinadas entidades patronais, ao governo e a lobbies de moverem influências junto dos órgãos de comunicação.
Sugerimos a consulta da revista "Visão", publicada recentemente em versão censurada, através do link abaixo.
http://olago.wordpress.com/2009/04/23/magazine-censored-visao-censurada/

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