sábado, abril 18, 2020

Ulisses

Ulisses é um livro (infantojuvenil) da escritora portuguesa, falecida há um ano, Maria Alberta Menéres.
Ulisses é um livro recomendado para o 6º ano de escolaridade, destinado a leitura orientada (Plano Nacional de Leitura).

Sinopse:
Foi Homero, poeta grego, quem contou no seu livro Odisseia as façanhas de Ulisses, rei de Ítaca, adorado por todos os que o conheciam.
Muitas e estranhas foram as viagens que fez à volta do mundo de então e de si próprio. A sua fama correu de boca em boca e todos o consideravam como o mais manhoso dos mortais e o mais valente marinheiro.
Grande parte da sua vida, passou Ulisses navegando de aventura em aventura, por entre Ciclopes e Sereias encantatórias ou tentando libertar-se da misteriosa Feiticeira Circe para regressar à sua fiel Penélope. Diz-se que, nesses tempos de antigamente, não houve homem que mais sofresse e mais feliz fosse do que o espantoso Ulisses.

sexta-feira, abril 17, 2020

Luis Sepúlveda: Pensamentos

"Eu sou a sombra do que éramos, e enquanto há luz, existimos".
Luis Sepúlveda

"Somente aqueles que ousam podem voar".
Luis Sepúlveda

"Se é certo que a vida é breve e frágil, também é verdade que a dignidade e a coragem lhe conferem a vitalidade que nos faz suportar os seus enganos e desditas".
Luis Sepúlveda

quinta-feira, abril 16, 2020

O Velho que Lia Romances de Amor

Morreu o escritor chileno Luis Sepúlveda, vítima do novo coronavírus (covid19).
O autor de 70 anos, escreveu, entre outras obras, O Velho que Lia Romances de Amor. Se não leu esta obra, aproveite para o fazer agora porque vale bem a pena.
Descrito numa linguagem cristalina e enxuta, as aventuras e emoções do velho Bolívar Proaño há muito conquistaram o coração de milhões de leitores em todo o mundo, transformando o romance de Luis Sepúlveda num "clássico" da literatura latino-americana.

Sinopse:
Antonio José Bolívar Proaño vive em El Idilio, um lugar remoto na região amazónica dos índios shuar, com quem aprendeu a conhecer a selva e as suas leis, a respeitar os animais que a povoam, mas também a caçar e descobrir os trilhos mais indecifráveis.
Um certo dia resolve começar a ler, com paixão, os romances de amor que, duas vezes por ano, lhe leva o dentista Rubicundo Loachamín, para ocupar as solitárias noites equatoriais da sua velhice anunciada. Com eles, procura alhear-se da fanfarronice estúpida desses "gringos" e garimpeiros que julgam dominar a selva porque chegam armados até aos dentes, mas que não sabem enfrentar uma fera a quem mataram as crias.


quarta-feira, abril 15, 2020

Jardim Italiano

Jardim Italiano é uma pintura de Gustav Klimt (1913).

Gustav Klimt (1862 - 1918) foi um pintor simbolista austríaco.
Associado ao simbolismo, destacou-se dentro do movimento art nouveau austríaco e foi um dos fundadores do movimento da Secessão de Viena, que recusava a tradição académica nas artes.
Os maiores trabalhos de Klimt incluem pinturas, murais, esboços e outros objetos de arte, muitos dos quais estão em exposição na Galeria da Secessão de Viena.

terça-feira, abril 14, 2020

A Sé do Funchal: Visita Guiada

Proponho-lhe hoje mais uma episódio do programa televisivo Visita Guiada (RTP 2) desta vez à Sé do Funchal (ilha da Madeira).
A Sé do Funchal foi, em meados do séc.XVI, o mais poderoso templo do mundo católico. Leu bem: a Sé do Funchal foi, durante 22 anos, a arquidiocese mais relevante do mundo.
D. Manuel I mandou construí-la ainda nos finais do séc. XV e não se poupou a despesas para a fazer magnífica.
A ilha da Madeira era o braço avançado de um reino que se estendia pelos quatro cantos do mundo. Um império que D. Manuel previa que continuasse a crescer.
Quinhentos anos depois, o conjunto do retábulo e do cadeiral da Sé do Funchal, acabados de restaurar, são um caso único no país e um caso raro na Europa.
Dê as mãos a Paula Moura Pinheiro e a Fernando António Baptista Pereira, o historiador de arte que nos conduz nesta Visita Guiada, e ele vai explica-nos porquê.

segunda-feira, abril 13, 2020

Os Bolos de Gema ou Cavacas de Margaride

Os Bolos de Gema ou Cavacas de Margaride são cavacas, feitas à base de  ovos, farinha e açúcar.
São típicas de Margaride, uma localidade do concelho de Felgueiras de onde é originário também o famoso Pão de ló com o seu nome e integram as tradição da Páscoa naquela região.
O seu sabor e a textura macia lembram a delicadeza do pão de ló, sendo cobertas, 
depois de prontas, com glacê.
Outrora, estes bolos seculares, com um aspeto leve, a fazer lembrar as nuvens, eram feitos pelas famílias para serem oferecidas em devoção a Nossa Senhora. As cavacas que restavam eram guardadas e servidas quando se recebiam visitas. Hoje em dia, embora se mantenha a tradição secular de serem servidos na Páscoa, os bolos são confecionados durante todo o ano e são ótimos para saborear ao lanche ou a acompanhar um café.

Ingredientes:
Para a massa (cerca de 50 cavacas)
1 pitada de canela
175 g de farinha de trigo
200 g de açúcar
3 ovos inteiros + 4 gemas
raspa de ½ limão

Para a cobertura
1 clara
1 colher (sobremesa) de sumo de limão
150 g de açúcar em pó

Preparação:
Bata bem os ovos, as gemas e o açúcar até obter um creme muito fofo e esbranquiçado (cerca de 20 minutos na batedeira).
Adicione a raspa de limão, a canela e a farinha. Envolva bem, sem bater, até obter um preparado cremoso e homogéneo.
Pré-aqueça o forno a 180º C.
Com uma colher de sobremesa, coloque porções de massa num tabuleiro, untado e enfarinhado, tendo o cuidado de manter uma distância razoável entre cada uma.
Leve ao forno cerca de 10 minutos.
Depois de cozidas, retire as cavacas com uma espátula e deixe-as arrefecer sobre uma rede.
Para o glacê, misture o açúcar em pó com a clara e o sumo de limão.
Bata bem (se usar a batedeira de varas, coloque-a numa velocidade baixa) até o glacê ganhar consistência. Depois de pronto, o glacê deve ficar branco, fofo e brilhante.
Cubra as cavacas com uma camada fina de glacê e, com os dedos, faça formas circulares na superfície. Deixe secar de um dia para o outro.
Depois de prontas, poderá guardar as cavacas durante vários dias, numa caixa de lata fechada.

domingo, abril 12, 2020

O Pão Podre de Resende

Os pães doces são muito populares no norte de Portugal, como pode ver clicando aqui e aqui.
Entre os mais conhecidos está este Pão Podre de Resende que está muito ligado às tradições da Páscoa.
A receita deve ser preparada com alguma antecedência, dado precisar de muitas horas para levedar.  Foi exatamente pelo tempo que a massa está em repouso para levedar que a receita ganhou o nome de Pão Podre.

Ingredientes:
1 pitada de sal
15 g de fermento de padeiro
330 g de farinha de trigo
4 ovos
50 ml de azeite
90 g de açúcar
sumo de ½ limão

Preparação:
Ferva o azeite e deixe amornar. Peneire a farinha com o sal para um alguidar e junte os ovos, o sumo de limão, o fermento esfarelado e o azeite morno.
Misture e amasse muito bem, passando, de quando em quando, as mãos por farinha.
Adicione o açúcar e volte a amassar.
Polvilhe a massa com um pouco de farinha, tape muito bem o recipiente e deixe levedar, em local ameno, no mínimo, 20 horas.
Molde a massa em forma de bola e coloque-a num tabuleiro untado e polvilhado (ou forrado com papel vegetal). Deixe a massa repousar durante 1 hora.
Leve ao forno, pré-aquecido a 180º C, cerca de 45 minutos.