sábado, janeiro 11, 2020
Relacionamentos Tóxicos
Existem relacionamentos tóxicos que nos prejudicam imenso, mas mesmo assim, continuamos a mantê-los.
Talvez por hábito, por medo de não encontrar mais ninguém, por simples dependência …
sexta-feira, janeiro 10, 2020
Ópera na Estação do Oriente
Quando menos se esperava, 4 cantores líricos juntaram-se na Gare do Oriente e alto e bom som deram voz a uma Flashmob em 2011.
Uma acção que surpreendeu e marcou o dia mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica). O momento, que durou alguns minutos, foi da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Fundação Portuguesa do Pulmão.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica é uma doença respiratória muito prevalente e incapacitante, mas que pode ser prevenida e tratada. A DPOC é caracterizada por uma obstrução progressiva das vias aéreas, associada a uma resposta inflamatória do aparelho respiratório, com repercussões sistémicas. Atinge um em cada 10 adultos acima dos 40 anos de idade.
Fatores de risco
Existem três fatores principais que estão associados ao risco de vir a desenvolver DPOC:
Uma acção que surpreendeu e marcou o dia mundial da DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica). O momento, que durou alguns minutos, foi da responsabilidade da Sociedade Portuguesa de Pneumologia e da Fundação Portuguesa do Pulmão.
A Doença Pulmonar Obstrutiva Crónica é uma doença respiratória muito prevalente e incapacitante, mas que pode ser prevenida e tratada. A DPOC é caracterizada por uma obstrução progressiva das vias aéreas, associada a uma resposta inflamatória do aparelho respiratório, com repercussões sistémicas. Atinge um em cada 10 adultos acima dos 40 anos de idade.
Fatores de risco
Existem três fatores principais que estão associados ao risco de vir a desenvolver DPOC:
- O tabaco é a principal causa de DPOC (entre 80 a 90% dos casos). Os fumadores ou ex-fumadores (principalmente se fumam ou fumaram 20 ou mais cigarros por dia) estão em maior risco.
- A exposição a gases, poeiras ou produtos químicos poluentes no contexto de uma atividade profissional.
- A História familiar
Assista agora ao vídeo abaixo que mostra como a arte pode estar ao serviço da saúde (no caso da prevenção de uma doença). Vale bem a pena. Não perca.
quinta-feira, janeiro 09, 2020
Carta de Um Contratado
Oiça a Carta de Um Contratado, que é um poema do poeta angolano António Jacinto, aqui dito por José Ramos.
António Jacinto tornou-se conhecido quer através da sua poesia de protesto quer devido à sua militância política, pelo que esteve detido no Campo de Concentração de Tarrafal, em Cabo Verde, no período de 1960 a 1972.
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Uma carta que dissesse
Deste anseio
De te ver
Deste receio
De te perder
Deste mais que bem querer que sinto
Deste mal indefinido que me persegue
Desta saudade a que vivo todo entregue...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Uma carta de confidências íntimas,
Uma carta de lembranças de ti,
De ti
Dos teus lábios vermelhos como tacula
Dos teus cabelos negros como diloa
Dos teus olhos doces como macongue
Dos teus seios duros como maboque
Do teu andar de onça
E dos teus carinhos
Que maiores não encontrei por ai...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Que recordasse nossos dias na capopa
Nossas noites perdidas no capim
Que recordasse a sombra que nos caia dos jambos
O luar que se coava das palmeiras sem fim
Que recordasse a loucura
Da nossa paixão
E a amargura da nossa separação...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Que a não lesses sem suspirar
Que a escondesses de papai Bombo
Que a sonegasses a mamãe Kiesa
Que a relesses sem a frieza
Do esquecimento
Uma carta que em todo o Kilombo
Outra a ela não tivesse merecimento...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Uma carta que ta levasse o vento que passa
Uma carta que os cajus e cafeeiros
Que as hienas e palancas que os jacarés e bagres
Pudessem entender
Para que se o vento a perdesse no caminho
Os bichos e plantas
Compadecidos de nosso pungente sofrer
De canto em canto
De lamento em lamento
De farfalhar em farfalhar
Te levassem puras e quentes
As palavras ardentes
As palavras magoadas da minha carta
Que eu queria escrever-te amor
Eu queria escrever-te uma carta...
Mas, ah, meu amor, eu não sei compreender
Por que é, por que é, por que é, meu bem
Que tu não sabes ler
E eu - Oh! Desespero! - não sei escrever também!
António Jacinto tornou-se conhecido quer através da sua poesia de protesto quer devido à sua militância política, pelo que esteve detido no Campo de Concentração de Tarrafal, em Cabo Verde, no período de 1960 a 1972.
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Uma carta que dissesse
Deste anseio
De te ver
Deste receio
De te perder
Deste mais que bem querer que sinto
Deste mal indefinido que me persegue
Desta saudade a que vivo todo entregue...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Uma carta de confidências íntimas,
Uma carta de lembranças de ti,
De ti
Dos teus lábios vermelhos como tacula
Dos teus cabelos negros como diloa
Dos teus olhos doces como macongue
Dos teus seios duros como maboque
Do teu andar de onça
E dos teus carinhos
Que maiores não encontrei por ai...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Que recordasse nossos dias na capopa
Nossas noites perdidas no capim
Que recordasse a sombra que nos caia dos jambos
O luar que se coava das palmeiras sem fim
Que recordasse a loucura
Da nossa paixão
E a amargura da nossa separação...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Que a não lesses sem suspirar
Que a escondesses de papai Bombo
Que a sonegasses a mamãe Kiesa
Que a relesses sem a frieza
Do esquecimento
Uma carta que em todo o Kilombo
Outra a ela não tivesse merecimento...
Eu queria escrever-te uma carta
Amor,
Uma carta que ta levasse o vento que passa
Uma carta que os cajus e cafeeiros
Que as hienas e palancas que os jacarés e bagres
Pudessem entender
Para que se o vento a perdesse no caminho
Os bichos e plantas
Compadecidos de nosso pungente sofrer
De canto em canto
De lamento em lamento
De farfalhar em farfalhar
Te levassem puras e quentes
As palavras ardentes
As palavras magoadas da minha carta
Que eu queria escrever-te amor
Eu queria escrever-te uma carta...
Mas, ah, meu amor, eu não sei compreender
Por que é, por que é, por que é, meu bem
Que tu não sabes ler
E eu - Oh! Desespero! - não sei escrever também!
quarta-feira, janeiro 08, 2020
O Lago Tasman
O Lago Tasman, situa-se em Aoraki no Parque Nacional do Monte Cook, na ilha sul da Nova Zelândia. Este lago não existia até 1990 porque era um Glaciar.
Quando o Glaciar Tasman começou a derreter, os pequenos charcos começaram a juntar-se numa massa de água considerável.
O glaciar tem recuado em média 180 m por ano e o Lago Tasman (com uma deslumbrante cor azul turquesa) cresce continuamente. No entanto, não crescerá indefinidamente. Os cientistas estimam que o glaciar que o alimenta desapareça completamente nas próximas duas décadas.
Quando o Glaciar Tasman começou a derreter, os pequenos charcos começaram a juntar-se numa massa de água considerável.
O glaciar tem recuado em média 180 m por ano e o Lago Tasman (com uma deslumbrante cor azul turquesa) cresce continuamente. No entanto, não crescerá indefinidamente. Os cientistas estimam que o glaciar que o alimenta desapareça completamente nas próximas duas décadas.
terça-feira, janeiro 07, 2020
As Escadinhas do Bairro América
As Escadinhas do Bairro América, perto de Santa Apolónia, ganharam o nome do bairro em que foram construídas. O Bairro América foi construído entre 1915 e 1920, na Quinta das Marcelinas. Os nomes das ruas deste bairro são dedicados em exclusivo a personalidades oriundas do continente americano: os norte-americanos B. Franklin e G. Washington (o primeiro presidente dos Estados Unidos da América), o brasileiro Rui Barbosa, o venezuelano S. Bolívar e Fernão de Magalhães.
Durante as Festas dos Santos Populares e da Cidade de Lisboa o fado castiço assenta arraiais nas Escadinhas do Bairro América, em pleno coração de Lisboa, com a participação de vários fadistas (como pode ver em baixo) promovendo a canção de Lisboa junto de residentes e de turistas.
segunda-feira, janeiro 06, 2020
Poema
Alegria —
Ó minha vida! —
Permanece,
Sê ainda amor.
Lá no alto
Onde prossegues,
Guia-me…
Sê ainda a chuva benfazeja
Que refresca
A desolada aridez do meu caminho.
Estrela
Ou música descendo!
Se eu te fugir
Harpeja só de leve a noite escura
Que eu regressarei,
Contente e mudo
Como se nunca me tivessem exilado.
Criança!
Eis-me de novo
Dançando
Uma canção que alguém me está cantando
E eu já esqueci…
— Divina se ia erguendo a prece alada.
Alegria —
Ó minha vida! —
Mais profunda do que a julga a agonia
Do homem que padece,
Não sejas a morte,
Sê ainda amor!
Ruy Cinatti - Nós não Somos Deste Mundo
Ó minha vida! —
Permanece,
Sê ainda amor.
Lá no alto
Onde prossegues,
Guia-me…
Sê ainda a chuva benfazeja
Que refresca
A desolada aridez do meu caminho.
Estrela
Ou música descendo!
Se eu te fugir
Harpeja só de leve a noite escura
Que eu regressarei,
Contente e mudo
Como se nunca me tivessem exilado.
Criança!
Eis-me de novo
Dançando
Uma canção que alguém me está cantando
E eu já esqueci…
— Divina se ia erguendo a prece alada.
Alegria —
Ó minha vida! —
Mais profunda do que a julga a agonia
Do homem que padece,
Não sejas a morte,
Sê ainda amor!
Ruy Cinatti - Nós não Somos Deste Mundo
domingo, janeiro 05, 2020
So Far Away
Oiça o cantor britânico Rod Stewart em So Far Away.
So far away
Doesn't anybody stay in one place any more?
It would be so fine to see your face at my door
And it doesn't help to know you're just time away
Long ago I reached for you and there you stood
Holding you again would only do me good
Oh how I wish I could but you're so far away
One more song about moving along the highway
I can't say much of anything that's new
But if I could only work this life out my way
I'd rather spend it being close to you
But you're so far away
Doesn't anybody stay in one place any more?
It would be so fine to see your face at my door
And it doesn't help to know you're so far away
So far away, yeah, you're so far away
Traveling around sure gets me down and lonely
Nothing else to do…
So far away
Doesn't anybody stay in one place any more?
It would be so fine to see your face at my door
And it doesn't help to know you're just time away
Long ago I reached for you and there you stood
Holding you again would only do me good
Oh how I wish I could but you're so far away
One more song about moving along the highway
I can't say much of anything that's new
But if I could only work this life out my way
I'd rather spend it being close to you
But you're so far away
Doesn't anybody stay in one place any more?
It would be so fine to see your face at my door
And it doesn't help to know you're so far away
So far away, yeah, you're so far away
Traveling around sure gets me down and lonely
Nothing else to do…