sábado, abril 23, 2016

São Bartolomeu

São Bartolomeu ou Saint-Barthélemy, Saint-Barts, Saint-Barths ou Saint-Barth,  oficialmente Coletividade de São Bartolomeu. é um dos quatro territórios das Pequenas Antilhas que englobaram as Índias Ocidentais Francesas.
Saint-Barthélemy situa-se a cerca de duas horas de avião de Miami e a 250 km a este de Porto Rico.
Saint - Barts é um território pertencente à França, com 21 km² e que é constituído pela ilha de São Bartolomeu e outros territórios pequenos próximos da mesma.
Saint-Barth foi cedida pela França à Suécia em 1785, e, em 1878, foi concedida à França novamente. A principal cidade da ilha é Gustávia, assim nomeada, em homenagem ao rei Gustavo III, da Suécia.
Esta ilha perdida na imensidão do azul-turquesa das Caraíbas, faz parte das Antilhas Francesas, tendo o estatuto de coletividade ultramarina francesa, somente desde 2007.
Este território é o ponto de encontro do jet set internacional e  um verdadeiro paraíso de milionários.
Aqui pode econtrar, por exemplo, Kate Moss, Beyoncé, Cristiano Ronaldo, Tom Hanks, Leonardo DiCaprio, Giorgio Armani, entre outros.
Saint-Barth é, por isso, uma mistura da beleza caribenha e da sofisticação europeia. Tem praias muito concorridas e outras completamente isoladas. As mansões e os hotéis de luxo estão espalhados por todo lado, mas também tem uma cidade com traços suecos, restaurantes de cozinha francesa e outros muito simples e acessíveis.

sexta-feira, abril 22, 2016

O copo, o transeunte e o caixote do lixo !

Hoje, 22 de abril, celebra-se o Dia Mundial da Terra.
A data foi criada em 1970, pelo senador norte-americano Gaylord Nelson que resolveu realizar um protesto contra a poluição da Terra, depois de verificar as consequências do desastre petrolífero de Santa Barbara, na Califórnia, ocorrido em 1969.
A população aderiu em força à manifestação e mais de 20 milhões de americanos manifestaram-se a favor da preservação da terra e do ambiente.
Todos os anos, neste dia, milhões de cidadãos do mundo inteiro manifestam o seu compromisso na preservação do ambiente e da sustentabilidade da Terra.
Para assinalar esta data veja com atenção o vídeo espetacular que selecionei para hoje.
Um copo de plástico é deixado na rua e espera-se que alguém pegue nele e o deite num caixote de lixo, mesmo ali ao pé.
Depois, bem... depois veja o que acontece!

quinta-feira, abril 21, 2016

Os Camiões de Gás

Frequentemente vemos nas estradas portuguesas, camiões transportando gás. Quando passar por um camião destes, preste muita atenção e mantenha uma distância de segurança.
Veja o que pode acontecer quando um destes camiões se envolve num acidente.
O acidente aqui documentado aconteceu na Rússia.
Só diante de acontecimentos deste tipo é que valorizamos todas as normas existentes sobre o Transporte de Cargas Perigosas e a respectiva fiscalização.

quarta-feira, abril 20, 2016

Junquilhos

Nessa tarde mimosa de saudade
Em que eu te vi partir, ó meu amor,
Levaste-me a minh'alma apaixonada
Nas folhas perfumadas duma flor.

E como a alma, dessa florzita,
Que é minha, por ti palpita amante!
Oh alma doce, pequenina e branca,
Conserva o teu perfume estonteante!

Quando fores velha, emurchecida e triste,
Recorda ao meu amor, com teu perfume
A paixão que deixou e qu'inda existe...

Ai, dize-lhe que se lembre dessa tarde,
Que venha aquecer-se ao brando lume
Dos meus olhos que morrem de saudade!
Florbela Espanca - A Mensageira das Violetas

terça-feira, abril 19, 2016

Uma prótese com história

1- A prótese mais antiga tem 3.000 anos
Já desde há 3.000 anos que as pessoas se preocupam o suficiente com o seu bem estar para construirem próteses.
Esta prótese em particular, foi utilizada no Antigo Egipto, para ajudar uma pessoa a andar. De acordo com as investigações e réplicas levadas a cabo pelos técnicos, esta peça é uma prótese muito prática e funcional.

segunda-feira, abril 18, 2016

Curaçau ou Curação

Curaçau (ou Curação) é uma ilha no Mar das Caraíbas. Antigamente fez parte das hoje extintas Antilhas Holandesas. Hoje é um país autónomo constituinte do Reino dos Países Baixos.
Curaçau ou Curação situa-se um pouco ao norte da Venezuela, e próximo de Aruba, outra ilha que integra, igualmente, o Reino dos Países Baixos. A capital de Curação, Willemstad, está dividida em Otrobanda e Punda.
Em textos antigos chegou a referir-se, em Portugal, esta ilha como a ilha da Curação.
Os nomes dados inicialmente à ilha (1501), Curasorbo e Curasoto, significavam, respectivamente, "trago de bebida para cura" e "matagal de cura". Assim se entende a palavra "curação" (arte de curar), e não com o significado de "coração".
Há, igualmente, a teoria de que o nome tem origem no facto de aí se produzir um licor a partir de cascas de laranja-da-terra, cravo e canela, o Curaçau. Os holandeses denominaram assim a ilha por não serem capazes de pronunciar "ilha da Curação", nome dado originalmente por navegadores portugueses que viram ali a cura de doentes atacados pelo escorbuto. Provavelmente, terão sido salvos pelas vitaminas dos frutos que ingeriram na ilha.
A língua oficial é o holandês, mas a língua mais falada é o papiamento, um crioulo ou dialeto que mistura seis idiomas diferentes - o português, entre eles.
Este país com apenas 150 mil habitantes tem uma economia que se baseia no petróleo e no turismo.
Curação faz parte das chamadas ilhas ABC (Aruba, Bonaire e Curação) e destaca-se pelas praias cristalinas, de azul profundo e límpido, perfeitas o para mergulho.
Observar Kenepa, uma praia de azul perfeito, similar a uma piscina, é a certeza de estar no paraíso ou bem próximo dele.
Algumas praias neste país das Caraíbas são pagas, o que não tira o charme e garante uma boa estrutura de apoio para os visitantes.
Além do mar, o país destaca-se também pelo seu passado histórico. Os fortes, que um dia tiveram a função de proteger a capital contra as invasões, hoje são centros de comércio e divertimento. Curação é uma mistura da Europa com a cor e as características típicas da América Latina.

domingo, abril 17, 2016

O Amor em Lobito Bay

O Amor em Lobito Bay é o último livro de contos de Lídia Jorge.
Lídia  Jorge (1946) é uma escritora portuguesa, que foi professora do Ensino Secundário. Foi nessa condição que passou alguns anos decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da guerra colonial, mas a maior parte da sua carreira docente foi em Portugal.
O seu primeiro romance, publicado em 1980, O Dia dos Prodígios, constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da literatura portuguesa. Seguiram-se os romances O Cais das Merendas (1982), Notícia da Cidade Silvestre (1984), A Costa dos Murmúrios (1988), que reflecte a experiência colonial passada na África colonial, A Última Dona (1992), O Jardim sem Limites (1995), O Vale da Paixão (1998), O Vento Assobiando nas Gruas (2002), Combateremos a Sombra (2007), e o livro de ensaios, Contrato Sentimental (2009), que é uma reflexão crítica sobre o futuro de Portugal, A Noite das Mulheres Cantoras (2011) e Os Memoráveis (2014).
Lídia Jorge publicou antologias de contos, Marido e Outros Contos (1997), O Belo Adormecido (2003), e Praça de Londres (2008), para além das edições separadas de A Instrumentalina (1992) e O Conto do Nadador (1992). 
A sua peça de teatro A Maçon foi levada à cena, em 1997. Também houve uma adaptação teatral de O Dia dos Prodígios. O romance A Costa dos Murmúrios foi adaptado (2004) ao cinema.
Sinopse:
Os contos reunidos neste livro têm vários elementos em comum: a acção decorre num espaço longínquo, a narrativa desenvolve-se em torno de uma revelação demolidora, a memória funciona como uma catarse que o tempo se encarrega de prolongar de modo a não poder ser esquecida. 
Como no primeiro conto, «O Amor em Lobito Bay», que dá título ao volume, em todos existe uma história de amor, no sentido mais amplo do termo, que entrecruza a experiência da confiança na vida com o desconcerto do mundo. E à imagem da criança que deseja comer o coração de uma andorinha, em todos os outros contos ocorre a experiência de uma decepção inaugural transformada em sabedoria. São contos de persistência, memória de momentos, breves momentos de relâmpago, durante os quais a luz ilumina demais, e algo se esclarece para sempre, ainda que a sombra nunca se esgote. É sob essa luz transfiguradora que as crianças expõem os limites da sua inocência, jovens lutam contra a desordem do mundo para além do improvável, mulheres e homens perto da velhice recriam sonhos audazes, poetas descobrem, a meio da noite, os limites frágeis da humanidade. São contos sobre a marcha humana que não pára de reiniciar continuamente os seus primeiros passos.