Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda
sob as montanhas cinzentas
e montanhas cinzentas
Não posso adiar este braço
que é uma arma de dois gumes
amor e ódio
Não posso adiar
ainda que a noite pese séculos sobre as costas
e a aurora indecisa demore
não posso adiar para outro século a minha vida
nem o meu amor
nem o meu grito de libertação
Assista a um lição de Wilfred Manzano, em animação (Fox Animation Domination High-Def), acerca da pressão arterial e de como é que ela funciona.
Se alinhassemos todos os vasos sanguíneos de nosso corpo, eles teriam mais de 90 mil km de comprimento. Todos os dias, transportam mais de 7 mil litros de sangue para os tecidos do nosso organismo. Qual é o efeito da pressão sanguínea nas paredes desses vasos?
Wilfred Manzano explica-lhe isso tudo e mostra todos os factos que deve saber.
Ora veja. Não perca esta oportunidade!
O coração humano é o órgão responsável pelo percurso do sangue através do nosso organismo. Este percurso é feito, aproximadamente, em 45 segundos, quando em repouso. O coração bate cerca de 109.440 a 110.880 vezes por dia, bombeando aproximadamente 5 litros de sangue.
Neste tempo o órgão bombeia sangue suficiente, a uma pressão razoável, para percorrer todo o corpo humano (ida e volta), transportando assim, o oxigénio e os nutrientes necessários às células que sustentam as atividades orgânicas.
Veja, no vídeo abaixo, como é que o coração bombeia o sangue no corpo humano, através da explicação de Edmond Hui.
Durante grande parte da História da humanidade, não se sabia para que é que servia o coração ou porque é que ele batia sem parar.
Com a evolução da Ciência e da Medicina, percebemos que este órgão-bomba cumpre a tarefa vital de bombear o sangue arterial por todo o corpo. Mas como?
Edmond Hui explica-lhe tudo isso, de forma muito eficaz.
Ora veja!
Olhe que vale bem a pena.
Nos anos 90, no parque de Yellowstone (nos EUA), os lobos já estavam praticamente extintos. Os cientistas resolveram então reintroduzir estes animais no parque. Como toda a gente sabe, os lobos são predadores e, por isso, muitos acreditavam que aquilo poderia ser prejudicial ao ambiente, que já se encontrava em desequilíbrio.
Para a surpresa dos cientistas, não foi o que ocorreu. Não só isso, mas outras coisas inesperadas e incríveis começaram a acontecer. E mais uma vez o homem se curvou diante da soberania da mãe natureza.
Confira estes acontecimentos vendo o vídeo abaixo. Não perca.
Einstein tinha razão, previstas por Einstein há 100 anos, as ondas gravitacionais (teoria da relatividade) existem.
Durante décadas, os cientistas tentaram, sem êxito, detectar estas ondas, fundamentais para entender as leis que regem o Universo.
Na quinta-feira passada, um grupo de cientistas de vários países, anunciou ter conseguido detectá-las pela primeira vez.
Esta comprovação é uma das maiores descobertas da ciência do nosso tempo porque, além de confirmar as ideias de Einstein, abre as portas para maneiras totalmente novas de se investigar o Universo. A partir de agora, a astronomia e outras áreas da ciência entram uma nova era.
Gostava de ler, de ir ao teatro e de conviver. Passava muitas horas em casa do sobrinho, o poeta Carlos Queirós, a conviver com grandes artistas como Carlos Botelho, Vitorino Nemésio, Almada Negreiros, Olavo d'Eça Leal, Teixeira de Pascoaes, José Régio etc.
Ofélia, no entanto, ficou conhecida por ter sido a única namorada do poeta Fernando Pessoa.
Este namoro é caracterizado por ter duas fases distintas. De Maio a Novembro de 1920 e de Setembro de 1929 a Janeiro de 1930. Embora o contacto entre os dois se tenha mantido cordial, mas esporádico, até à morte do poeta.
A relação entre os dois tornou-se conhecida após a publicação das cartas que ele lhe escreveu, São 48, publicadas em 1978 e precedidas de um texto explicativo da própria Ofélia e das cartas dela (110) para ele, publicadas pela sua sobrinha em 1996, já depois da morte de Ofélia.
Foi o único amor conhecido do poeta, o único nos seus 47 anos de vida.
A primeira fase durou poucos meses e foi marcada por uma paixão intensa. Começa quando Pessoa conhece a jovem, na altura com 19 anos, nos escritórios da baixa lisboeta, onde ela entra para trabalhar como dactilógrafa e ele já exercia os seus serviços como tradutor de correspondência comercial. A relação é pura e doce.
A mudança de Ophélia para o outro lado da cidade, a morte do padrasto e a volta da mãe para Lisboa, somadas ao estado dos nervos do poeta - que se reconhece muito doente - arrefecem o entusiasmo que impulsionava a relação. A 29 de Novembro de 1920, uma lúcida e cruel mensagem encerra o namoro: "O amor passou... O meu destino pertence a outra Lei, cuja existência a Ophelinha ignora, e está subordinado cada vez mais à obediência a Mestres que não permittem nem perdoam..."
Dez anos depois acontece a retomada do namoro, agora usando igualmente o recurso da voz, pois, já existiam telefones em Portugal. O reencontro é motivado por uma fotografia do poeta a beber no Abel Ferreira da Fonseca, que tinha sido oferecida a Carlos Queirós, sobrinho de Ofélia e amigo de Pessoa. A jovem mostra vontade de possuir uma igual e ele envia-lhe uma com a dedicatória: "Fernando Pessoa em flagrante delitro".
A 11 de Setembro inicia-se a primeira da segunda série de cartas de amor. Nesta segunda fase, nota-se uma enorme confusão de sentimentos e perturbação psíquica.
O crítico David Mourão-Ferreira, que estudou as duas fases da correspondência amorosa, sugere que o fracasso desta aventura se deve à presença constante de Álvaro de Campos e que a relação de 1929-1930 era, na verdade, um "ménage à trois virtual".
Ofélia, depois da natural fase de perplexidade, seguiu a sua vida. Mais tarde conhece, na Tobis, o teatrólogo Augusto Soares com quem se casa em 1938, três anos após a morte de Pessoa.