O Lago Caddo é um lago de cerca de 103 km2, que se localiza na fronteira entre o estado do Texas e o estado do Louisiana.
Caddo Lake é o segundo maior lago do sul dos Estados Unidos e tem o nome de uma tribo indígena nativa, os Caddo ou Caddoans,que habitou esta região até à sua triste expulsão no século XIX.
É uma área húmida protegida, devido à sua riqueza vegetal e animal. Esta é uma área de proteção internacional, de acordo com a Convenção de Ramsar, onde cresce a maior floresta de ciprestes do mundo e onde se regista um dos mais belos entardeceres da região.
O lago Caddo é um, de apenas um punhado de lagos naturais existentes no Texas, e está integrado no Caddo Lake State Park, que é um parque estadual localizado no leste do Texas.
A formação deste lago está sujeita a controvérsia, mas reza a lenda, que o lago se formou devido a uma série de terramotos que ocorreram em New Madrid, em 1812. Pode haver alguma verdade nesta lenda, porque o Lago Reelfoot no Tennessee foi formado após um terramoto, mas a maioria dos geólogos acredita que o Lago Caddo foi formado gradualmente e não de forma abrupta.
Se quiser ficar a conhecer melhor esta região dos E.U.A., aprecie a excelente apresentação e o vídeo, que se seguem.
Não perca esta oportunidade. Vale mesmo a pena.
Agora veja o vídeo.
sábado, maio 23, 2015
sexta-feira, maio 22, 2015
The Thrill Is Gone
B. B. King (1925 – 2015) nascido nos E.U.A., foi um compositor, um cantor e um guitarrista de blues.
O "B. B." do seu nome significa Blues Boy.
Foi considerado, ao lado de Eric Clapton e Jimi Hendrix, um dos melhores guitarristas do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Ao longo da sua carreira, B.B. King foi distinguido com 15 prémios Grammy, tendo sido o criador de um estilo musical único, que faria dele um dos músicos mais respeitados e influentes de blues, tendo ganho o epíteto de Rei dos Blues.
Era apreciado pelos seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, preferia usar poucas notas, de tal modo que certa vez disse: "posso fazer uma nota valer por mil".
Assista, agora, ao desempenho de B. B. King em "The Thrill Is Gone" (ao vivo Montreux, 1993).
O "B. B." do seu nome significa Blues Boy.
Foi considerado, ao lado de Eric Clapton e Jimi Hendrix, um dos melhores guitarristas do mundo pela revista norte-americana Rolling Stone.
Ao longo da sua carreira, B.B. King foi distinguido com 15 prémios Grammy, tendo sido o criador de um estilo musical único, que faria dele um dos músicos mais respeitados e influentes de blues, tendo ganho o epíteto de Rei dos Blues.
Era apreciado pelos seus solos, nos quais, ao contrário de muitos guitarristas, preferia usar poucas notas, de tal modo que certa vez disse: "posso fazer uma nota valer por mil".
Assista, agora, ao desempenho de B. B. King em "The Thrill Is Gone" (ao vivo Montreux, 1993).
quinta-feira, maio 21, 2015
Uma Escola de Luxo
Sabe qual é a Escola mais cara do Mundo? Sabe qual é a escola que é conhecida como a "Escola dos Reis"?
O nome desta escola de luxo é Le Rosey e fica na Suíça, em Rolle (no Cantão de Vaud) – bem ao lado do lago Léman (Genebra).
Le Rosey é o símbolo do luxo, em forma de escola. É uma das instituições educacionais mais exclusivas do mundo. Os pais que desejem que os seus filhos façam parte do seu seleccionado grupo de alunos, têm de dispender, mensalmente, cerca de 9000 euros.
Esta escola é um internato muito tradicional, que foi inaugurado em 1880, sendo o mais antigo internato particular da Suíça.
A organização dos horários de todos os estudantes de Le Rosey é muito rígida. Há horas certas para dormir, acordar, comer e estudar. O uso de uniforme é obrigatório, as drogas não são toleradas e pode ser requerida a autorização expressa dos pais, caso o aluno deseje fumar cigarros.
Alguns, de entre muitos, dos nomes mais sonantes que estudaram nesta prestigiada instituição são: o rei Fuad II, do Egito, Julian Casablancas, o príncipe Albert II da Bélgica, o príncipe Rainier do Mónaco, Jimmi Choo, Andrea Ferragamo ou José Ferrer.
O Instituto Le Rosey tem dois campi: um localizado em Rolle – ao lado do lago Léman (Genebra) – onde os alunos estudam a partir da época da primavera, o outro, para passar o inverno, está em Gstaad, uma linda aldeia de esqui.
Os alunos migram de um campus, para outro, acompanhando as estações do ano, com a finalidade de desfrutar de diferentes experiências, em termos de vivência e de conhecimentos, ao longo de todo o ano lectivo.
Este internato dispõe de uma estrutura curricular multicultural e bilíngue – com as línguas inglesa e francesa como bases – há ainda outras possibilidades de idioma, se os estudantes assim o desejarem. Para se estudar numa escola deste tipo, normalmente, são exigidos testes de matemática e de línguas para verificar se os alunos podem acompanhar os estudos nos idiomas de ensino.
Os alunos (com idades entre os 9 e os 19 anos) do Le Rosey, são encorajados a realizar viagens, a explorar os seus talentos e criatividade, a descobrir culturas novas, enfim, a ampliar os seus horizontes.
Quanto às atividades físicas os alunos podem praticar equitação, badminton, esqui e snowboard; além de ténis e dança, entre outras ("Mens sana in corpore sano"). Para além das aulas, os alunos têm a possibilidade de desenvolver, de modo regular, atividades artísticas ao longo dos fins de semana, com muitas idas programadas ao teatro, em vários locais da Europa, como Espanha, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, e a outros países. Com isto, cada aluno vê valorizada a sua formação e melhoradas as suas competências.
A escola tem estudantes de 60 nacionalidades diferentes. Cada grupo, até quatro alunos, é acompanhado pessoalmente por um professor. Para isso o Le Rosey mantém um quadro de professores especialistas em vinte línguas estrangeiras, que são responsáveis por inserir os alunos no contexto atual dos seus países.
Os colégios internos que já foram sinónimo de castigo e angústia para muitas gerações de alunos indisciplinados, hoje têm uma imagem completamente diferente. O tratamento recebido pelos alunos que estudam neste sistema de ensino é bem diverso. Os pais que matriculam os filhos aqui, querem atenção individual para o aluno, qualidade de ensino e programas reconhecidos.
O investimento é alto, mas vale bem a pena segundo o testemunho de quem passou pela experiência. Além disso, os alunos aprendem a usar o sistema de transportes numa cidade estranha, a serem pontuais como exige a tradição suíça, a arrumar o quarto e a fazer a sua própria cama. Experiências que são valiosas para a vida e para a aquisição de autonomia.
E agora veja como é por dentro esta escola: Le Rosey.
O nome desta escola de luxo é Le Rosey e fica na Suíça, em Rolle (no Cantão de Vaud) – bem ao lado do lago Léman (Genebra).
Le Rosey é o símbolo do luxo, em forma de escola. É uma das instituições educacionais mais exclusivas do mundo. Os pais que desejem que os seus filhos façam parte do seu seleccionado grupo de alunos, têm de dispender, mensalmente, cerca de 9000 euros.
Esta escola é um internato muito tradicional, que foi inaugurado em 1880, sendo o mais antigo internato particular da Suíça.
A organização dos horários de todos os estudantes de Le Rosey é muito rígida. Há horas certas para dormir, acordar, comer e estudar. O uso de uniforme é obrigatório, as drogas não são toleradas e pode ser requerida a autorização expressa dos pais, caso o aluno deseje fumar cigarros.
Alguns, de entre muitos, dos nomes mais sonantes que estudaram nesta prestigiada instituição são: o rei Fuad II, do Egito, Julian Casablancas, o príncipe Albert II da Bélgica, o príncipe Rainier do Mónaco, Jimmi Choo, Andrea Ferragamo ou José Ferrer.
O Instituto Le Rosey tem dois campi: um localizado em Rolle – ao lado do lago Léman (Genebra) – onde os alunos estudam a partir da época da primavera, o outro, para passar o inverno, está em Gstaad, uma linda aldeia de esqui.
Os alunos migram de um campus, para outro, acompanhando as estações do ano, com a finalidade de desfrutar de diferentes experiências, em termos de vivência e de conhecimentos, ao longo de todo o ano lectivo.
Este internato dispõe de uma estrutura curricular multicultural e bilíngue – com as línguas inglesa e francesa como bases – há ainda outras possibilidades de idioma, se os estudantes assim o desejarem. Para se estudar numa escola deste tipo, normalmente, são exigidos testes de matemática e de línguas para verificar se os alunos podem acompanhar os estudos nos idiomas de ensino.
Os alunos (com idades entre os 9 e os 19 anos) do Le Rosey, são encorajados a realizar viagens, a explorar os seus talentos e criatividade, a descobrir culturas novas, enfim, a ampliar os seus horizontes.
Quanto às atividades físicas os alunos podem praticar equitação, badminton, esqui e snowboard; além de ténis e dança, entre outras ("Mens sana in corpore sano"). Para além das aulas, os alunos têm a possibilidade de desenvolver, de modo regular, atividades artísticas ao longo dos fins de semana, com muitas idas programadas ao teatro, em vários locais da Europa, como Espanha, Grã-Bretanha, Itália, Alemanha, e a outros países. Com isto, cada aluno vê valorizada a sua formação e melhoradas as suas competências.
A escola tem estudantes de 60 nacionalidades diferentes. Cada grupo, até quatro alunos, é acompanhado pessoalmente por um professor. Para isso o Le Rosey mantém um quadro de professores especialistas em vinte línguas estrangeiras, que são responsáveis por inserir os alunos no contexto atual dos seus países.
Os colégios internos que já foram sinónimo de castigo e angústia para muitas gerações de alunos indisciplinados, hoje têm uma imagem completamente diferente. O tratamento recebido pelos alunos que estudam neste sistema de ensino é bem diverso. Os pais que matriculam os filhos aqui, querem atenção individual para o aluno, qualidade de ensino e programas reconhecidos.
O investimento é alto, mas vale bem a pena segundo o testemunho de quem passou pela experiência. Além disso, os alunos aprendem a usar o sistema de transportes numa cidade estranha, a serem pontuais como exige a tradição suíça, a arrumar o quarto e a fazer a sua própria cama. Experiências que são valiosas para a vida e para a aquisição de autonomia.
E agora veja como é por dentro esta escola: Le Rosey.
quarta-feira, maio 20, 2015
A Severa
"A Severa" (1931) é um filme de José Leitão de Barros.
É considerado o primeiro filme sonoro produzido em Portugal e realizado por um português.
Este filme narra a história da famosa cigana Severa e de seus amores por um jovem cavaleiro e fidalgo, D. João Conde de Marialva. O problema é que este está dividido entre a Severa e uma rapariga de sangue azul.
Baseado na obra de Júlio Dantas onde ressaltam os costumes populares e a sociedade de 1848.
Maria Severa Onofriana (1820 — 1846) foi uma cantora portuguesa de fado, considerada a mítica fundadora do fado, caracterizada pelos seus fados lisboetas.
Se ainda não viu este filme, aqui fica ele (completo).
É considerado o primeiro filme sonoro produzido em Portugal e realizado por um português.
Este filme narra a história da famosa cigana Severa e de seus amores por um jovem cavaleiro e fidalgo, D. João Conde de Marialva. O problema é que este está dividido entre a Severa e uma rapariga de sangue azul.
Baseado na obra de Júlio Dantas onde ressaltam os costumes populares e a sociedade de 1848.
Maria Severa Onofriana (1820 — 1846) foi uma cantora portuguesa de fado, considerada a mítica fundadora do fado, caracterizada pelos seus fados lisboetas.
Se ainda não viu este filme, aqui fica ele (completo).
terça-feira, maio 19, 2015
Sozinha no bosque
Sozinha no bosque
Com meus pensamentos,
Calei as saudades,
Fiz trégua a tormentos.
Olhei para a lua
Que as sombras rasgava,
Nas trémulas águas
Seus raios soltava.
Naquela torrente
Que vai despedida
Encontro assustada
A imagem da vida.
Do peito em que as dores
Já iam cessar,
Revoa a tristeza
E torno a penar.
Marquesa de Alorna
Com meus pensamentos,
Calei as saudades,
Fiz trégua a tormentos.
Olhei para a lua
Que as sombras rasgava,
Nas trémulas águas
Seus raios soltava.
Naquela torrente
Que vai despedida
Encontro assustada
A imagem da vida.
Do peito em que as dores
Já iam cessar,
Revoa a tristeza
E torno a penar.
Marquesa de Alorna
segunda-feira, maio 18, 2015
Curiosas Fronteiras
O termo fronteira significa o limite entre duas partes distintas, por exemplo, dois países ou dois estados.
As fronteiras podem ser naturais ou artificiais; sendo delimitações territoriais e políticas que, através da protecção que garantem aos seus estados, representam a autonomia e a soberania desses, perante os outros.
As fronteiras representam muito mais do que uma mera divisão e unificação dos pontos diversos. Elas determinam também a área territorial precisa de um Estado, ou seja a sua base física.
As fronteiras, ao contrário do que muitas vezes se crê, não se demarcam unicamente sobre as terras, pois existem diferentes tipos de fronteiras: aéreas, territoriais, fluviais, marítimas e lacustres.
Agora veja mais umas quantas curiosas fronteiras.
A primeira é a que separa o Haiti, da República Dominicana.
Com leis limitadas contra a desflorestação, percebe-se a clara diferença entre o Haiti (à esquerda) e a República Dominicana (à direita).
A segunda é a fronteira entre os Estados Unidos e o México.
A divisão entre Nogales, Arizona (à esquerda) e Nogales, Sonora (à direita). A fronteira entre os Estados Unidos e o México é a mais atravessada do mundo.
A terceira mostra a fronteira entre a Costa Rica e o Panamá .
A ponte sobre o rio Sixaola cruza a fronteira natural entre os dois países da América Central.
A quarta mostra a fronteira entre a Nepal e o Tibete (China).
O cume da montanha mais alta do planeta, o Monte Everest, marca a fronteira entre o Nepal e o Tibete.
domingo, maio 17, 2015
Antigo Convento de São Félix e Santo Adrião de Chelas
A Igreja de Chelas, Convento de Chelas, ou Antigo Convento de São Félix e Santo Adrião de Chelas é uma igreja localizada na freguesia de Marvila, em Lisboa e, um exemplo de arquitetura religiosa, maneirista e barroca.
A origem do local é antiga. Ao que parece, remonta ao séc. VII a.C. a instalação de um templo romano neste local, de que aparecem provas epigráficas em 1604, supondo-se uma ocupação visigótica após uma primeira ocupação romana.
Existem evidências materiais que remontam até ao século X, altura em que a comunidade moçárabe patrocinou a reconstrução da igreja.
Este edifício monástico terá sido construído pelos visigodos para albergar as relíquias de São Félix e de sua mulher Santa Natália, no século VII.
D. Afonso Henrique ordenou a sua reedificação sendo entregue aos Templários. Mais tarde passou a ser um convento feminino, sofrendo alterações no século XVI e em 1757, após o terramoto de 1755 em que a maioria da igreja é toda reconstruída.
Neste edifício maneirista e barroco é de destacar o portal manuelino e a considerável variedade de azulejos enxaquetados, de padrão, de albarrada e de figura avulsa.
Da Baixa Idade Média fazem parte o portal manuelino e a galilé, que são os únicos elementos classificados como Monumento Nacional.
Datada de 1604 foi a reconstrução do Convento de Cónegas Regrantes de Santo Agostinho e da invocação de São Félix (que sofreu o martírio em Gerona) e Santo Adrião, sendo a mais antiga clausura de Lisboa e arredores.
O edifício foi bastante modificado depois de serem extintas as ordens religiosas.
Este edifício chegou a ser fábrica de pólvora e actualmente este espaço é ocupado pelo Arquivo Geral do Exército e pelo Arquivo Histórico Militar.
Outra curiosidade associada a este monumento, é que foi aqui que a Marquesa de Alorna esteve em clausura até completar 18 anos (1768), juntamente com sua mãe e irmão, a mandato do Marquês de Pombal.
Não deixe de visitar o Convento de Chelas e apreciar o átrio, a galilé e a igreja. Valem bem a pena.
A origem do local é antiga. Ao que parece, remonta ao séc. VII a.C. a instalação de um templo romano neste local, de que aparecem provas epigráficas em 1604, supondo-se uma ocupação visigótica após uma primeira ocupação romana.
Existem evidências materiais que remontam até ao século X, altura em que a comunidade moçárabe patrocinou a reconstrução da igreja.
Este edifício monástico terá sido construído pelos visigodos para albergar as relíquias de São Félix e de sua mulher Santa Natália, no século VII.
D. Afonso Henrique ordenou a sua reedificação sendo entregue aos Templários. Mais tarde passou a ser um convento feminino, sofrendo alterações no século XVI e em 1757, após o terramoto de 1755 em que a maioria da igreja é toda reconstruída.
Neste edifício maneirista e barroco é de destacar o portal manuelino e a considerável variedade de azulejos enxaquetados, de padrão, de albarrada e de figura avulsa.
Da Baixa Idade Média fazem parte o portal manuelino e a galilé, que são os únicos elementos classificados como Monumento Nacional.
Datada de 1604 foi a reconstrução do Convento de Cónegas Regrantes de Santo Agostinho e da invocação de São Félix (que sofreu o martírio em Gerona) e Santo Adrião, sendo a mais antiga clausura de Lisboa e arredores.
O edifício foi bastante modificado depois de serem extintas as ordens religiosas.
Este edifício chegou a ser fábrica de pólvora e actualmente este espaço é ocupado pelo Arquivo Geral do Exército e pelo Arquivo Histórico Militar.
Outra curiosidade associada a este monumento, é que foi aqui que a Marquesa de Alorna esteve em clausura até completar 18 anos (1768), juntamente com sua mãe e irmão, a mandato do Marquês de Pombal.
Não deixe de visitar o Convento de Chelas e apreciar o átrio, a galilé e a igreja. Valem bem a pena.