sábado, abril 18, 2015

Amor sem Fronteiras

"Amor sem Fronteiras" é um filme (2004) do realizador Martin Campbell, com Angelina Jolie e Clive Owen.
Sinopse:
Sarah Jordan (Angelina Jolie) é uma mulher da classe alta, casada com Henry Bauford (Linus Roache), filho de um influente empresário americano. Após conhecer Nick Callahan (Clive Owen), um médico que se dedica a causas humanitárias na África, Sarah dispõe-se a ajudá-lo. Ela consegue juntar fundos suficientes para comprar medicamentos e comida para refugiados na Etiópia e, vai até lá entregá-los à equipe de Nick.
Logo nas primeiras cenas do filme acaba por se levar um choque de realidade. Este é um filme que nos permite analisar os contrastes de desenvolvimento do mundo actual e perceber o importante trabalho quer da ONU quer das ONG.
Veja, em baixo, o trailer deste filme. Vale bem a pena!
Não perca, contudo, logo que lhe seja possível, a oportunidade de ver o filme por inteiro.

sexta-feira, abril 17, 2015

Acqua alle funni!

O assunto de hoje é muito interessante para quem gosta de história ou para quem deseja conhecer alguns dos grandes feitos da humanidade.
Já agora, sabe o que significa "Acqua alle funni"?! 
"Aqua alle funni" foi o grito dado em dialeto genovês (Itália) e convertido em símbolo contra o poder. Foi utilizado para ressaltar a coragem e a valentia contra a prepotência, colocando o bem comum acima do próprio risco, sem se importar com consequências pessoais.
Se quiser ficar a conhecer um pouco mais sobre o assunto, clique aqui e veja com atenção a excelente apresentação que se segue e que conta a História do Obelisco da Praça de São Pedro, em Roma.
Ora veja! Vale bem a pena!

quinta-feira, abril 16, 2015

Amor como em Casa

Regresso devagar ao teu
sorriso como quem volta a casa. Faço de conta que
não é nada comigo. Distraído percorro
o caminho familiar da saudade,
pequeninas coisas me prendem,
uma tarde num café, um livro. Devagar
te amo e às vezes depressa,
meu amor, e às vezes faço coisas que não devo,
regresso devagar a tua casa,
compro um livro, entro no
amor como em casa.
Manuel António Pina  "Ainda não é o Fim nem o Princípio do Mundo. Calma é Apenas um Pouco Tarde"

quarta-feira, abril 15, 2015

O Escritor Pintor

Pintura de Günter Grass
Günter Grass (1927 - 2015) conhecido 
escritor alemão 
e Prémio Nobel da Literatura
faleceu no dia13 deste mês.
As obras mais conhecidas deste escritor consagrado são: O Tambor, O Linguado, O Gato e o Rato, Maus Agoiros e Uma Longa História.
Este Prémio Nobel de Literatura obtido em 1999, tinha também uma profícua carreira de artista plástico. Pintava tão bem quanto escrevia. Possuía desde  muito pequeno uma enorme paixão pelas aguarelas. Alguns dos seus desenhos são como os seus livros, falam sobre árvores e florestas (Madeira morta); outros ilustram as suas obras escritas (O meu século); alguns dos livros de Günter Grass são inclusivamente sobre desenhos (Achados para um não-leitor).
Realizou inúmeras exposições de desenhos, gravuras e esculturas no Algarve (Centro Cultural São Lourenço, Almancil) onde passava férias duas vezes por ano. 
Desenho de Günter Grass para obra de José Saramago
A relação entre o escritor Günter Grass e Portugal era estreita. Passava não só pelo Algarve, mas também pelo seu relacionamento com o nosso Nobel da Literatura, José Saramago
"O Prémio Nobel da Literatura morreu aos 87 anos. Dizia que o dever de um escritor era estar na linha da frente do debate político e moral". Veja aqui a entrevista que concedeu à RTP.

terça-feira, abril 14, 2015

Lagos & Lisboa

Os utilizadores do megaportal de reservas de hostels, o Hostelworld, escolheram os melhores destinos de 2014, tendo em conta dez categorias, "da vida nocturna, à gastronomia e à aventura ao ar livre".
Duas cidades portuguesas brilharam alto: a capital portuguesa, Lisboa e, a cidade algarvia de Lagos.
Em grande destaque, Lagos, foi eleita o segundo destino com as melhores praias do mundo, atrás de Split (Croácia) e à frente de lugares como Bali (Indonésia), Miami Beach (Estados Unidos) ou Ko Phi Phi (Tailândia), em terceiro, quarto e quinto lugar respectivamente.
Lisboa foi eleita como o terceiro destino mais barato do mundo, só ultrapassada por Praga e Budapeste, capitais da República Checa e da Hungria.
Entre os restantes tops divulgados contam-se ainda os melhores lugares para vibrar com a vida nocturna (Amesterdão, Londres e Barcelona no pódio), para os amantes de gastronomia (novo topo europeu, com Roma, Barcelona e Paris), para actividades ao ar livre (Interlaken, na Suíça, Machu Picchu, no Peru, e Grand Canyon, nos EUA encabeçam a lista), para história e cultura (Roma, Berlim e Londres), os destinos mais românticos (Paris, França e Florença) e os mais caros (Londres, Paris e Nova Iorque).
Ainda segundo os utilizadores do Hostelworld, os melhores destinos globais foram Londres, Barcelona e Amesterdão.
Mas os turistas desejam viajar em 2015 por destinos mais exóticos, com a Tailândia,  a Islândia e a Nova Zelândia no topo das ambições.

segunda-feira, abril 13, 2015

Etosha

O Parque Nacional de Etosha, na Namíbia, localiza-se no norte daquele país, a 400 km a norte de Windhoek (a capital).
O Parque Nacional Etosha é a primeira reserva natural da Namíbia e uma das maiores da África. Foi criado em 1907, quando a Namíbia era uma Colónia Alemã. Naquela época, o parque tinha quase 100 mil km quadrados e tornou-se a maior reserva do mundo.
Após a Segunda Guerra Mundial, a região ficou conhecida como África do Sudoeste ou Sudoeste Agfricano. Devido às mudanças políticas desde a sua criação, o parque passou por grandes transformações, em especial no que diz respeito à sua dimensão. O tamanho actual do parque é de 22.270 km², àrea ainda muito grande e significativa, onde a vida selvagem é protegida, atraindo, por isso, cerca de 200 mil turistas anualmente.
O nome "Etosha" significa "grande lugar branco" e remete para as planícies no coração do parque, cujo sal depositado na superfície, de cor branca, lhe dão o nome.
Uma imensa depressão, Etosha Pan, composta por areia e sal, domina o parque. A Depressão Etosha é circundada por uma floresta chamada Mopani e ladeada a sul pelas montanhas Ondundozonananandana.
Há também outros lugares de interesse: a "floresta assombrada"  (arbres fantômes / haunted forest), silhuetas fantasmagóricas de troncos e ramos de árvores moringa, entrelaçados no deserto,  perto de Okakuejo; o acampamento ou fortaleza de Namutoni, uma ex-fortaleza alemã construída em 1907; pode também observar, na estrada Bloubokdraai, os dik-diks (Madoqua spp - antílope africano de dimensões reduzidas que tem em média 60 cm de comprimento e 35 cm de altura. O seu nome deriva do som que emitem quando estão assustados);  ainda  depressão de Fischer, próxima de Namutoni, para observar aves ou o antílope-saltador e os gnus.
Se não pode ir até lá, veja a excelente apresentação que se segue e maravilhe-se com as belezas desta região. E agora fique com um vídeo sobre este magnífico parque da Namíbia.

domingo, abril 12, 2015

A Crónica do Mundo: Uma pequena preciosidade

O Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa, escondia uma "pequena preciosidade",  a chamada "Crónica de Nuremberga" ou Crónica do Mundo.
"A Crónica de Nuremberga" é um incunábulo de 1493, de Hartmann Schedel (1440-1514), e foi descoberto na biblioteca do MNAA.
Um Incunábulo é um livro impresso, nos primeiros tempos da imprensa, com tipos móveis.
A popularização da imprensa começou a ser mais notada em 1450, com Gutenberg. Os incunábulos são as obras impressas entre 1455, data aproximada da publicação da Bíblia de Gutenberg, até 1500. Essas obras imitavam os manuscritos. Assim, demorou-se 50 anos para que o livro impresso passasse a ter as suas próprias características, abandonando, paulatinamente, as características do livro manuscrito.
O termo incunábulo vem da expressão latina "in cuna" (no berço), referindo-se assim ao berço da tipografia.
O maravilhoso incunábulo descoberto na biblioteca do Museu Nacional de Arte Antiga, estava até agora guardado nos seus fundos, sem se saber da sua existência.
Este incunábulo é um dos primeiros livros impressos da história e um dos maiores livros ilustrados da época.
"Liber chronicarum", de 1493, é conhecido como Crónica de Nuremberga ou Crónica do Mundo, de Hartmann Schedel (1440-1514), é agora a nova coqueluche do MNAA.