Carminho (1984), é uma fadista portuguesa. Nasceu numa família de músicos, sendo a sua mãe, Teresa Siqueira, e o seu irmão, Francisco Andrade, também cantores.
A proposta de hoje é para que oiça a Carminho em "Uma vida noutra vida" (Fado Pechincha) ao vivo em Rudolstadt.
Os alemães ficaram extasiados. A Carminho
e os nossos guitarristas arrasaram na Alemanha. A fadista foi também acompanhada musicalmente pela Thueringen Symphony Orchestra.
Goste-se ou não de Fado vale a pena ouvir esta fadista portuguesa e apreciar a excelente perfomance dos músicos. Não perca.
sábado, janeiro 31, 2015
sexta-feira, janeiro 30, 2015
Dulce Delight
Dulce Delight é um programa de culinária, alegre e inspirador, dedicado à confeitaria francesa e às suas técnicas. O programa é gravado em Nova York pela jovem Chef brasileira Raiza Costa.
As receitas são esplêndidas e meticulosas. Dulce Delight ensina a ciência e a técnica que está por trás de cada receita, para que ninguém erre ao fazer bolos e doces.
Agora aprenda a fazer uma clássica mousse francesa (preta e branca), com avelã e canela. Com esta receita pode aprender todas as técnicas, para bater as claras em neve e o creme de leite com perfeição, de maneira a obter uma mousse com uma textura muito cremosa e aveludada. Ora veja!
As receitas são esplêndidas e meticulosas. Dulce Delight ensina a ciência e a técnica que está por trás de cada receita, para que ninguém erre ao fazer bolos e doces.
Agora aprenda a fazer uma clássica mousse francesa (preta e branca), com avelã e canela. Com esta receita pode aprender todas as técnicas, para bater as claras em neve e o creme de leite com perfeição, de maneira a obter uma mousse com uma textura muito cremosa e aveludada. Ora veja!
quinta-feira, janeiro 29, 2015
Auschwitz, um dia de cada vez
Esther Mucznik, filha de pais polacos, viveu em Israel e em Paris onde estudou, respectivamente, Língua e Cultura Hebraicas e Sociologia na Sorbonne. É vice-presidente da Comunidade Israelita de Lisboa (CIL) e fundadora em 1994 da Associação Portuguesa de Estudos Judaicos. É presidente e fundadora da Memoshoá – Associação Memória e Ensino do Holocausto –, co-fundadora do Fórum Abraâmico de Portugal para o diálogo inter-religioso e membro da Comissão Nacional de Liberdade Religiosa. Foi colunista do jornal Público de 2002 a 2011. Estudiosa das questões judaicas, tem coordenado cursos e seminários sobre história e cultura judaica, liberdade religiosa e diálogo inter-religioso, Israel e o Médio Oriente, e publicado numerosos trabalhos sobre estas temáticas, entre os quais Grácia Nasi, A judia portuguesa do século XVI que desafiou o se próprio destino (2010) e Portugueses no Holocausto, Histórias das vítimas dos campos de concentração. Dos cônsules que salvaram vidas e dos resistentes que lutaram contra o nazismo (2012).
Sinopse de "Auschwitz, um dia de cada vez" :"Um companheiro de Auschwitz pergunta a Primo Levi por que motivo já não se preocupa com a higiene. Ele responde simplesmente: “Para quê, se daqui a meia hora estarei de novo a trabalhar com sacos de carvão?” É desse companheiro que recebe a primeira e talvez principal lição de sobrevivência: “Lavarmo-nos é reagir, é não deixar que nos reduzam a animais; é lutar para viver, para poder contar, para testemunhar; é manter a última faculdade do ser humano: a faculdade de negar o nosso consentimento”."
A capacidade de sobrevivência do ser humano é notável e, por mais terrível que fosse a existência em Auschwitz, todos os dias se lutava para sobreviver apesar de a morte estar ao virar de cada esquina. O campo de concentração de Auschwitz é sinónimo do mal absoluto preconizado pelo nazismo. Foi ali que judeus e ciganos serviram de cobaias às diabólicas experiências médicas, que acima de um milhão de seres humanos foram gaseados e que mais de 200 mil homens, mulheres e crianças morreram de fome, frio e doença, de exaustão e brutalidade, ou simplesmente de solidão e desesperança. No entanto muitos presos resistiam à total desumanização esforçando-se por manter alguma dignidade. Cuidar da higiene, ler, escrever, desenhar, ajudar alguém a sobreviver ou até a morrer eram actos que atribuíam condição humana a quem parecia ter desistido de viver.
Esther Mucznik, autora dos livros Grácia Nasi e Portugueses no Holocausto, dá-nos a conhecer o dia-a-dia de Auschwitz através das vozes daqueles que ali acabaram por perecer e dos seus carrascos, do insuportável silêncio das crianças massacradas, das mulheres e homens violentados em bárbaras experiências médicas, mas também através dos relatos daqueles que sobreviveram para contar e manter viva a memória do horror da máquina de morte nazi. Para que ninguém possa alguma vez esquecer".
quarta-feira, janeiro 28, 2015
Um anjo vem todas as noites
Um anjo vem todas as noites:
senta-se ao pé de mim, e passa
sobre meu coração a asa mansa,
como se fosse meu melhor amigo.
Esse fantasma que chega e me abraça
(asas cobrindo a ferida do flanco)
é todo o amor que resta
entre ti e mim, e está comigo.
Lya Luft
senta-se ao pé de mim, e passa
sobre meu coração a asa mansa,
como se fosse meu melhor amigo.
Esse fantasma que chega e me abraça
(asas cobrindo a ferida do flanco)
é todo o amor que resta
entre ti e mim, e está comigo.
Lya Luft
terça-feira, janeiro 27, 2015
Chiloé
Chiloé é um arquipélago, composto por cerca de 30 ilhas que ficam ao norte da Patagónia e a sul da região dos lagos, situado no Oceano Pacífico, ao sul do Chile. Além de um grande número de ilhas de menor tamanho, compreende a Ilha Grande de Chiloé, a quinta em tamanho da América do Sul (depois da Terra do Fogo e das ilhas brasileiras de Marajó, Bananal e Tupinambarana). Fica na Região dos Lagos e é a maior do Arquipélago Chiloé. A localidade de maior importância é Castro.
O arquipélago tem uma população de cerca de 150 mil pessoas, e uma superfície de 9.181 km².
Sem conhecimentos formais de arquitetura, os chilotes construíram um impressionante conjunto de igrejas.
São 70 espalhadas pelas ilhas, das quais 16 foram reconhecidas pela Unesco como Património Mundial da Humanidade. Construídas durante as missões jesuíticas e franciscanas no arquipélago, têm um desenho bastante particular: parecem casinhas com uma torre bem ao centro, e misturam características européias e indígenas nativas. São todas de madeira, e a mais antiga, a Igreja de Santa María de Loreto de Achao, na ilha de Quinchao, data de 1730.
O arquipélago tem uma população de cerca de 150 mil pessoas, e uma superfície de 9.181 km².
Sem conhecimentos formais de arquitetura, os chilotes construíram um impressionante conjunto de igrejas.
São 70 espalhadas pelas ilhas, das quais 16 foram reconhecidas pela Unesco como Património Mundial da Humanidade. Construídas durante as missões jesuíticas e franciscanas no arquipélago, têm um desenho bastante particular: parecem casinhas com uma torre bem ao centro, e misturam características européias e indígenas nativas. São todas de madeira, e a mais antiga, a Igreja de Santa María de Loreto de Achao, na ilha de Quinchao, data de 1730.
segunda-feira, janeiro 26, 2015
O Melhor de António Variações
António Variações (1944 - 1984) foi um cantor de música pop portuguesa que marcou e continua a marcar diversas gerações de artistas do nosso país.
Foi barbeiro em Lisboa onde abriu a Barbearia "É pró Menino e prá Menina", onde a sua imagem chamava a atenção pelas roupas invulgares que usava.
Em 1978 assina finalmente contrato com a Editora Valentim de Carvalho, mas é só em 1982 que grava o primeiro disco.
"As letras das suas músicas, com raízes na sua terra natal, contam essa viagem, “entre Braga e NY”, a sua vontade de mudança, num país a mudar devagar e as suas interrogações pessoais. Entre 1982 e 1984, grava dois singles e dois LPs, tendo o último saído nos dias anteriores à sua morte, em 13 de Junho de 1984, dia de Santo António".
O ano passado assinalaram-se os 30 anos da sua morte, aqui fica a homenagem.
Oiça agora António Variações em "Povo Que Lavas No Rio".Veja agora imagens raras e exclusivas de António Variações (Inclui Entrevista)
Oiça também uma entrevista com a mãe e um dos irmãos, feita em 1992 por Júlio Isidro, aqui e aqui.
E agora oiça O Melhor de António Variações, no vídeo abaixo. Inclui a "Canção de Engate", o "Sempre Ausente" e o "É pra Amanhã".
Foi barbeiro em Lisboa onde abriu a Barbearia "É pró Menino e prá Menina", onde a sua imagem chamava a atenção pelas roupas invulgares que usava.
Em 1978 assina finalmente contrato com a Editora Valentim de Carvalho, mas é só em 1982 que grava o primeiro disco.
"As letras das suas músicas, com raízes na sua terra natal, contam essa viagem, “entre Braga e NY”, a sua vontade de mudança, num país a mudar devagar e as suas interrogações pessoais. Entre 1982 e 1984, grava dois singles e dois LPs, tendo o último saído nos dias anteriores à sua morte, em 13 de Junho de 1984, dia de Santo António".
O ano passado assinalaram-se os 30 anos da sua morte, aqui fica a homenagem.
Oiça agora António Variações em "Povo Que Lavas No Rio".Veja agora imagens raras e exclusivas de António Variações (Inclui Entrevista)
Oiça também uma entrevista com a mãe e um dos irmãos, feita em 1992 por Júlio Isidro, aqui e aqui.
E agora oiça O Melhor de António Variações, no vídeo abaixo. Inclui a "Canção de Engate", o "Sempre Ausente" e o "É pra Amanhã".
domingo, janeiro 25, 2015
O Mosteiro ou Convento de Seiça
O Mosteiro de Santa Maria de Seiça é um mosteiro localizado em Seiça, Figueira da Foz (Portugal).
A mais antiga referência documental que se conhece sobre este mosteiro, situado junto ao rio Mondego, data de 1162, no qual o abade Martinho se encontra presente na outorga da carta de isenção dos direitos episcopais dada aos Crúzios, pelo Bispo D. Miguel Salomão. Alguns anos depois, em 1175, D. Afonso Henriques emite carta de doação do couto de Barra a D. Pelágio Egas (ou Paio Egas), abade de Santa Maria de Seiça.
Ao longo de vários séculos, as vicissitudes da história e dos homens marcam este mosteiro. Até que a construção do troço de caminho de ferro da Linha do Oeste, entre Leiria e Figueira da Foz, em 1888, obrigou à demolição das estruturas subsistentes do presbítério e do falso transepto. Em 1895 a Junta de Paróquia vendeu o Mosteiro de Seiça a particulares e em 1911 o Mosteiro foi vendido novamente. Os novos proprietários transformaram a Igreja do cenóbio em unidade industrial de descasque de arroz, a qual terá terminado a sua laboração por volta de 1976.
Em 2002 o Mosteiro de Santa Maria de Seiça foi classificado como Imóvel de Interesse Público e em 2004 celebrou-se a escritura de compra do Mosteiro de Seiça por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Devoluto desde o encerramento da unidade fabril e votado ao abandono, o que subsiste do Mosteiro de Santa Maria de Seiça encontra-se actualmente em avançado estado de ruína.
Sobre este mesmo assunto foi, recentemente, lançado o livro (em papel e versão eBook) "Santa Maria de Ceiça", de Maria Rosa Anttonen e Margarida Medlam.
Este livro, de acordo com as autoras, "não pretende ser só um livro com bonitas fotografias, mas um que ajude a esclarecer e a perceber o que se passou nestes quase mil e duzentos anos (1200 anos) num lugar chamado Ceiça, onde se ergue, o Mosteiro / Convento de Santa Maria de Seiça..."
Entretanto, se quiser ficar a saber um pouco mais sobre O Mosteiro de Seiça, veja também, abaixo, a reportagem que a SIC fez sobre este assunto.
A mais antiga referência documental que se conhece sobre este mosteiro, situado junto ao rio Mondego, data de 1162, no qual o abade Martinho se encontra presente na outorga da carta de isenção dos direitos episcopais dada aos Crúzios, pelo Bispo D. Miguel Salomão. Alguns anos depois, em 1175, D. Afonso Henriques emite carta de doação do couto de Barra a D. Pelágio Egas (ou Paio Egas), abade de Santa Maria de Seiça.
Ao longo de vários séculos, as vicissitudes da história e dos homens marcam este mosteiro. Até que a construção do troço de caminho de ferro da Linha do Oeste, entre Leiria e Figueira da Foz, em 1888, obrigou à demolição das estruturas subsistentes do presbítério e do falso transepto. Em 1895 a Junta de Paróquia vendeu o Mosteiro de Seiça a particulares e em 1911 o Mosteiro foi vendido novamente. Os novos proprietários transformaram a Igreja do cenóbio em unidade industrial de descasque de arroz, a qual terá terminado a sua laboração por volta de 1976.
Em 2002 o Mosteiro de Santa Maria de Seiça foi classificado como Imóvel de Interesse Público e em 2004 celebrou-se a escritura de compra do Mosteiro de Seiça por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Devoluto desde o encerramento da unidade fabril e votado ao abandono, o que subsiste do Mosteiro de Santa Maria de Seiça encontra-se actualmente em avançado estado de ruína.
Sobre este mesmo assunto foi, recentemente, lançado o livro (em papel e versão eBook) "Santa Maria de Ceiça", de Maria Rosa Anttonen e Margarida Medlam.
Este livro, de acordo com as autoras, "não pretende ser só um livro com bonitas fotografias, mas um que ajude a esclarecer e a perceber o que se passou nestes quase mil e duzentos anos (1200 anos) num lugar chamado Ceiça, onde se ergue, o Mosteiro / Convento de Santa Maria de Seiça..."
Entretanto, se quiser ficar a saber um pouco mais sobre O Mosteiro de Seiça, veja também, abaixo, a reportagem que a SIC fez sobre este assunto.