"Amazing Grace" é um conhecido hino tradicional protestante, cuja letra foi escrita pelo inglês John Newton.
Oiça este belo hino, na voz da cantora e professora de jazz romena, Anca Parghel (1957 - 2008).
Anca até 1989 ensinou canto, piano e improvisação no Liceu de Música de Suceava, no Conservatório de Música em Bucareste; em Bruges e Namur (La Marlagne), na Bélgica; em Hanover, Ravensburg, no Conservatório de Lípsia, Munique e Oldenburg), na Alemanha; no Reino Unido e em Chişinău, na Moldávia.
Participou também em importantes festivais de jazz desde 1984 (Bucareste, Braşov, Sibiu, Costineşti, Iaşi, Nuremberga, Lípsia, Varsóvia, Leverkusen, Viena, Liège, Tubinga, Munique, Linz, Zagreb, Varna, Łomża e Bratislava); e em clubes de jazz na Roménia, Bulgária, Alemanha, Bélgica, Áustria e Suíça.
Ao longo de sua carreira tocou não só com músicos romenos conhecidos, incluindo Johnny Raducanu, mas também, com celebridades mundiais do jazz como Billy Hart, Archie Shepp, Larry Coryell, Jean-Louis Rassinfosse, Phillipp Catherine, Marc Levine, Claudio Roditi, Thomas Stanko, Ricardo del Fra, Stéphane Galland, Jon Hendricks Band, Klaus Ignatzek etc.
Anca esteve radicada em Bruxelas, onde continuou a sua atividade como professora de jazz vocal, no Conservatório Real de Música da cidade e no Conservatório Lemmens, e como música e vocalista de jazz na cena jazzística da Bélgica, Alemanha e Holanda em trios, quartetos ou quintetos, com os músicos Ciprian Parghel (baixo), Tudor Parghel (percussão), Kurt Bulteel (piano) e Paolo Radoni (guitarra).
Ouça-a agora em dueto com Ozana Barabancea interpretando "Amazing Grace"..
E mais uma vez, Anca Parghel, em "A Foggy Day" (1993).
sábado, janeiro 24, 2015
sexta-feira, janeiro 23, 2015
A Terra do Nunca
A "Terra do Nunca" é uma ilha fictícia do livro "Peter Pan", do escritor escocês J. M. Barrie. A Terra do Nunca é a morada de Peter Pan, da Sininho e dos Meninos Perdidos. Peter Pan, o seu mais conhecido residente, recusou-se a crescer, sendo a Terra do Nunca muitas vezes usada como uma metáfora para o comportamento eternamente infantil, a imortalidade e o escapismo.
Alguns personagens da Terra do Nunca são: Peter Pan, os Meninos Perdidos, um bando de índios, as perigosas sereias, o Capitão Gancho e a sua tripulação de piratas e o crocodilo que comeu a mão do capitão. Peter Pan é o personagem mais importante da Terra do Nunca, e a actividade deste reino depende da sua presença ou ausência.
Peter Pan, personagem criada pelo escritor James Mathew Barrie, surgiu pela primeira vez no livro "The Little White Bird" (1902). Em 1904, Peter Pan sobe ao palco pela primeira vez, na peça "Peter Pan or The Boy Who Wouldn't Grow Up". Mais tarde, voltou a aparecer num livro com o título "Peter Pan in Kensington Gardens (1906)".
A peça posta em cena em 1904 torna-se um sucesso tão grande que, em 1911, é editada num livro com o mesmo nome. É nesta edição que conhecemos a família Darling, a Fada Sininho, os Meninos Perdidos, o Capitão Gancho e a Terra do Nunca.
Ainda como consequência do enorme sucesso da peça, que ainda hoje é encenada regularmente nos palcos de Londres, as aventuras de Peter Pan começam a ser adaptadas para o cinema.
Aparece pela primeira vez em filme em 1924, ainda no tempo do cinema mudo.
Outro filme famoso sobre esta personagem é o filme animado da Disney, de 1953. Houve ainda outras adaptações da história: uma delas foi "Hook", de 1991, e outra Peter Pan, de 2003, que é o primeiro filme interpretado por crianças, e sem ser de animação (e que pode ver no vídeo abaixo).
Alguns personagens da Terra do Nunca são: Peter Pan, os Meninos Perdidos, um bando de índios, as perigosas sereias, o Capitão Gancho e a sua tripulação de piratas e o crocodilo que comeu a mão do capitão. Peter Pan é o personagem mais importante da Terra do Nunca, e a actividade deste reino depende da sua presença ou ausência.
Peter Pan, personagem criada pelo escritor James Mathew Barrie, surgiu pela primeira vez no livro "The Little White Bird" (1902). Em 1904, Peter Pan sobe ao palco pela primeira vez, na peça "Peter Pan or The Boy Who Wouldn't Grow Up". Mais tarde, voltou a aparecer num livro com o título "Peter Pan in Kensington Gardens (1906)".
A peça posta em cena em 1904 torna-se um sucesso tão grande que, em 1911, é editada num livro com o mesmo nome. É nesta edição que conhecemos a família Darling, a Fada Sininho, os Meninos Perdidos, o Capitão Gancho e a Terra do Nunca.
Ainda como consequência do enorme sucesso da peça, que ainda hoje é encenada regularmente nos palcos de Londres, as aventuras de Peter Pan começam a ser adaptadas para o cinema.
Aparece pela primeira vez em filme em 1924, ainda no tempo do cinema mudo.
Outro filme famoso sobre esta personagem é o filme animado da Disney, de 1953. Houve ainda outras adaptações da história: uma delas foi "Hook", de 1991, e outra Peter Pan, de 2003, que é o primeiro filme interpretado por crianças, e sem ser de animação (e que pode ver no vídeo abaixo).
quinta-feira, janeiro 22, 2015
A Ossétia do Sul
A Ossétia do Sul é uma região do sul do Cáucaso. A Ossétia do Sul foi anexada pela Rússia em 1801, juntamente com a Geórgia, e incorporada no Império Russo. Após a Revolução Russa, o país fez parte da República Democrática da Geórgia, controlada pelos mencheviques, enquanto a Ossétia do Norte passou a fazer parte da República Soviética do Térek.
O governo soviético da Geórgia, posto no poder em 1921 pelo 11º Exército Vermelho, controlado pelo ditador Stalin, criou, no ano seguinte, o oblast (distrito) autónomo da Ossétia do Sul. Muito embora os ossetas tenham o seu próprio idioma, o osseto, o russo e o georgiano passaram a ser os idiomas administrativos e estatais. Durante a era soviética, sob o governo georgiano, o país experimentou uma relativa autonomia, que incluía o uso do osseto e o seu ensino nas escolas
A Ossétia do Sul, fez, então, parte da República Socialista Soviética da Geórgia. Tornou-se independente de facto da Geórgia, como República da Ossétia do Sul (a capital é Tskhinval), durante o conflito osseto-georgiano no início da década de 1990.
Apesar disto a maioria dos países da Organização das Nações Unidas continuam a considerar a Ossétia do Sul como parte integrante da Geórgia.
No entanto, em 26 de agosto de 2008 o parlamento e presidente russos anunciaram o reconhecimento formal da independência da região (juntamente com o da Abcásia). O povo da Ossétia do Sul deseja unir-se aos seus semelhantes étnicos da Ossétia do Norte, que é uma república autónoma dentro da Federação Russa.
O governo soviético da Geórgia, posto no poder em 1921 pelo 11º Exército Vermelho, controlado pelo ditador Stalin, criou, no ano seguinte, o oblast (distrito) autónomo da Ossétia do Sul. Muito embora os ossetas tenham o seu próprio idioma, o osseto, o russo e o georgiano passaram a ser os idiomas administrativos e estatais. Durante a era soviética, sob o governo georgiano, o país experimentou uma relativa autonomia, que incluía o uso do osseto e o seu ensino nas escolas
A Ossétia do Sul, fez, então, parte da República Socialista Soviética da Geórgia. Tornou-se independente de facto da Geórgia, como República da Ossétia do Sul (a capital é Tskhinval), durante o conflito osseto-georgiano no início da década de 1990.
Apesar disto a maioria dos países da Organização das Nações Unidas continuam a considerar a Ossétia do Sul como parte integrante da Geórgia.
No entanto, em 26 de agosto de 2008 o parlamento e presidente russos anunciaram o reconhecimento formal da independência da região (juntamente com o da Abcásia). O povo da Ossétia do Sul deseja unir-se aos seus semelhantes étnicos da Ossétia do Norte, que é uma república autónoma dentro da Federação Russa.
quarta-feira, janeiro 21, 2015
O Convento de São Bernardo de Tabosa
O Mosteiro de Nossa Senhora da Assunção de Tabosa (também conhecido como Convento de São Bernardo de Tabosa), está situado no lugar de Tabosa, freguesia de Carregal, concelho de Sernancelhe (Portugal).
As ruínas deste Convento de São Bernardo de Tabosa estão situadas numa zona montanhosa e isolada, o que é típico das casas da Ordem de Cister. Actualmente, apenas se conserva a igreja, a sacristia, o claustro e o mirante.
Este mosteiro foi fundado no ano de 1692, segundo uma doação de D. Maria Pereira, senhora de origens fidalgas e de largas posses, mulher de Paulo Homem Telles, Governador das Armas da Provincia da Beira, que lhe deixou oito mil cuzados de renda. O Convento foi fundado na sua Quinta da Luz, sita no lugar de Tabosa, sendo o último mosteiro ou convento cisterciense a ser criado em Portugal, e o 12º feminino da Ordem de Cister no nosso país. É monumento considerado imóvel de interesse público pelo Estado português desde 1971.
A este lugar ermo recolheram-se as primeiras freiras, vindas do Convento de Nossa Senhora da Nazaré, da freguesia do Mocambo da cidade de Lisboa, onde se seguiam também os mesmos princípios austeros, de recolhimento e de recuperação da espiritualidade que a Reforma Recolecta pretendia devolver à Ordem de Cister.
O Mosteiro aberto com a vinda de 5 freiras daquele Convento de Lisboa, e 2 monjas conversas, inicia então a sua história e percurso nos pouco mais de 150 anos que acolheu monjas cistercienses.
O actual proprietário (economista e publicitário a trabalhar em Lisboa, mas desde há anos um estudioso e apaixonado pela história e património de Cister) do Mosteiro de Tabosa explicou que "Este é o sítio para onde quero vir viver na minha reforma; será o meu retiro" e "Quero vir viver para aqui, mas também quero partilhá-lo com a comunidade". Ainda bem.
As ruínas deste Convento de São Bernardo de Tabosa estão situadas numa zona montanhosa e isolada, o que é típico das casas da Ordem de Cister. Actualmente, apenas se conserva a igreja, a sacristia, o claustro e o mirante.
Este mosteiro foi fundado no ano de 1692, segundo uma doação de D. Maria Pereira, senhora de origens fidalgas e de largas posses, mulher de Paulo Homem Telles, Governador das Armas da Provincia da Beira, que lhe deixou oito mil cuzados de renda. O Convento foi fundado na sua Quinta da Luz, sita no lugar de Tabosa, sendo o último mosteiro ou convento cisterciense a ser criado em Portugal, e o 12º feminino da Ordem de Cister no nosso país. É monumento considerado imóvel de interesse público pelo Estado português desde 1971.
A este lugar ermo recolheram-se as primeiras freiras, vindas do Convento de Nossa Senhora da Nazaré, da freguesia do Mocambo da cidade de Lisboa, onde se seguiam também os mesmos princípios austeros, de recolhimento e de recuperação da espiritualidade que a Reforma Recolecta pretendia devolver à Ordem de Cister.
O Mosteiro aberto com a vinda de 5 freiras daquele Convento de Lisboa, e 2 monjas conversas, inicia então a sua história e percurso nos pouco mais de 150 anos que acolheu monjas cistercienses.
O actual proprietário (economista e publicitário a trabalhar em Lisboa, mas desde há anos um estudioso e apaixonado pela história e património de Cister) do Mosteiro de Tabosa explicou que "Este é o sítio para onde quero vir viver na minha reforma; será o meu retiro" e "Quero vir viver para aqui, mas também quero partilhá-lo com a comunidade". Ainda bem.
terça-feira, janeiro 20, 2015
Dor de Alma
polvilhado de canela;
Era bom mas acabou-se
desde que a vida me trouxe
outros cuidados com ela.
Eu, infante, não sabia
as mágoas que a vida tem.
Ingenuamente sorria,
me aninhava e adormecia
no colo da minha mãe.
Soube depois que há no mundo
umas tantas criaturas
que vivem num charco imundo
arrancando arroz do fundo
de pestilentas planuras.
Um sol de arestas pastosas
cobre-os de cinza e de azebre
à flor das águas lodosas,
eclodindo em capciosas
intermitências de febre.
Já não tenho o teu engodo,
Ó mãe, nem desejo tê-lo.
Prefiro o charco e o lodo.
Quero o sofrimento todo,
Quero senti-lo, e vencê-lo.
segunda-feira, janeiro 19, 2015
Lilliput
Como professora de geografia e apreciadora de livros desde sempre, começo hoje a recordar alguns dos lugares imaginários, que me fizeram sonhar durante a infância. Esta é também uma outra forma de falar de livros e incentivar a leitura.
Lilliput é uma ilha fictícia do romance "As Viagens de Gulliver", do escritor irlandês Jonathan Swift.
Swift apresentou-a como parte de um arquipélago de onde também faz parte Blefuscu, algures no Oceano Índico. O livro também relata que as duas ilhas são inimigas.
Nessa ilha a personagem principal (Gulliver) deparou-se com uma população de pessoas minúsculas (com menos de seis polegadas de altura, cerca de 15 centímetros), chamadas lilliputeanos, que o tomaram por gigante.
Blefuscu e Liliput são sátiras, respectivamente, da França e Inglaterra no começo do século XVIII. Enquanto que o povo de Liliput agiu de forma traiçoeira contra Gulliver, o povo de Blefescu foi honesto e directo, mostrando a má vontade de Swift em relação a seus conterrâneos.
Sinopse:
"Após uma grande tempestade que destruiu o navio e matou toda a tripulação, Gulliver consegue chegar a Lilliput, onde todos os habitantes são pequeninos. No início, é tratado como prisioneiro, mas aos poucos vai ganhando a confiança da população. O rei de Lilliput, sempre em guerra com o reino vizinho de Blefuscu, pede ajuda a Gulliver para ganhar a batalha. Ele aceita, com algumas restrições. Acaba sendo perseguido e foge para Blefuscu, onde vive novas aventuras".
Se quiser conhecer a história veja o filme abaixo, em desenho animado, baseado n' As Viagens de Gulliver (1939).
Lilliput é uma ilha fictícia do romance "As Viagens de Gulliver", do escritor irlandês Jonathan Swift.
Swift apresentou-a como parte de um arquipélago de onde também faz parte Blefuscu, algures no Oceano Índico. O livro também relata que as duas ilhas são inimigas.
Nessa ilha a personagem principal (Gulliver) deparou-se com uma população de pessoas minúsculas (com menos de seis polegadas de altura, cerca de 15 centímetros), chamadas lilliputeanos, que o tomaram por gigante.
Blefuscu e Liliput são sátiras, respectivamente, da França e Inglaterra no começo do século XVIII. Enquanto que o povo de Liliput agiu de forma traiçoeira contra Gulliver, o povo de Blefescu foi honesto e directo, mostrando a má vontade de Swift em relação a seus conterrâneos.
Sinopse:
"Após uma grande tempestade que destruiu o navio e matou toda a tripulação, Gulliver consegue chegar a Lilliput, onde todos os habitantes são pequeninos. No início, é tratado como prisioneiro, mas aos poucos vai ganhando a confiança da população. O rei de Lilliput, sempre em guerra com o reino vizinho de Blefuscu, pede ajuda a Gulliver para ganhar a batalha. Ele aceita, com algumas restrições. Acaba sendo perseguido e foge para Blefuscu, onde vive novas aventuras".
Se quiser conhecer a história veja o filme abaixo, em desenho animado, baseado n' As Viagens de Gulliver (1939).
domingo, janeiro 18, 2015
A Transnístria
A Transnístria é uma região no Leste Europeu que pertence oficialmente à Moldávia, embora tenha unilateralmente declarado a sua independência em 1990 com a ajuda de contingentes russos e cossacos. A capital desta região é Tiraspol.
A região mantém-se, de facto, independente com o auxílio de forças russas. O Conselho da Europa considera a questão da Transnístria um conflito congelado. No entanto, esta região aprovou em referendo a integração do território na Federação Russa em 2006.
Os nativos chamam ao país República Moldava da Pridnestróvia (Pridnestróvskaia Moldávskaia Respúblika), não aceitando o termo "Transnístria" por o considerarem romeno.
O território hoje independente de facto não corresponde literalmente ao termo 'Transnístria' (quer na acepção russófona quer na acepção moldava), porquanto não fica "além do rio Dniester", mas é antes atravessado por ele.
O pequeno território tem meio milhão de habitantes, estima-se que cerca de 200 mil têm um passaporte russo e tem 1500 militares russos em permanência.
Se quiser ficar a conhecer melhor este território veja, com atenção, o vídeo abaixo.
O pequeno território tem meio milhão de habitantes, estima-se que cerca de 200 mil têm um passaporte russo e tem 1500 militares russos em permanência.