Do documentário "Língua - Vidas em Português" proponho-lhe que veja um vídeo, sobre Goa e a Língua Portuguesa. Este é um olhar sobre o passado de Goa no tempo dos portugueses e a sua remanescente e esquecida língua portuguesa.
A distância relativamente a Portugal e a actuação do governo indiano, que tudo tem feito para matar a língua, pois proibiu logo após a invasão que se falasse português e desalojou muitos dos verdadeiros goeses, os nativos de Goa, tendo-os colocado profissionalmente, noutros estados indianos, tem conduzido à morte lenta do português naquela parte do mundo. Mas, há seempre esperança e quem se esforce para que isto não aconteça.
Ora veja!
sábado, novembro 15, 2014
sexta-feira, novembro 14, 2014
Eu
Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem sorte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte,
Sou a crucificada...a dolorida...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
Eu sou a que na vida não tem sorte,
Sou a irmã do sonho, e desta sorte,
Sou a crucificada...a dolorida...
Sombra de névoa ténue e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...
Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...
Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!
Florbela Espanca - Livro de Mágoas
quinta-feira, novembro 13, 2014
O Palácio de Belém
O Palácio Nacional de Santa Maria de Belém, mais conhecido por Palácio de Belém, foi construído em 1559 por D. Manuel de Portugal e situa-se na zona sudoeste de Lisboa, sendo actualmente a residência oficial do Presidente da República Portuguesa.
No século XVIII, D. João V que enriquecera com o ouro proveniente do Brasil, comprou-o ao conde de Aveiras, tendo-o alterado radicalmente. Acrescentou-lhe uma escola de equitação (as cavalariças têm sido o esplêndido Museu Nacional dos Coches) e adaptou o seu interior para poder fazer as suas conquistas amorosas com discrição.
No dia 1 de Novembro de 1755, D. José I e a família encontravam-se a passar o feriado na zona de Belém e sobreviveram à devastação. Receando outro sismo, a família real instalou-se em tendas (que ficaram conhecidas como a Real Barraca) nos terrenos do palácio, cujo interior foi usado como hospital. O Palácio entrou assim no património da Casa Real,
D. Maria II habitou alguns anos o Palácio de Belém (quando o Palácio das Necessidades estava em obras), aqui ocorrendo uma tentativa de golpe a que se chamou a Belenzada.
A partir do reinado de D. Luís I, o Palácio de Belém foi destinado a receber os convidados oficiais que visitavam Lisboa.
Em 1886 foi dada nova missão ao Palácio de Belém. Passou a ser a de residência oficial dos Príncipes Reais D. Carlos, Duque de Bragança e da sua jovem esposa D. Amélia de Orleães.
Após a subida de D. Carlos ao trono, em 1889, não tendo Belém as dimensões de residência oficial da coroa, D. Carlos e D. Amélia mudaram-se para o Palácio das Necessidades, voltando Belém à sua condição de residência dos convidados estrangeiros. Em 1905, por iniciativa do espírito culto da Rainha D. Amélia, o elegante Picadeiro Real foi transformado em Museu dos Coches Reais, preservando-se assim a valiosa colecção de coches e viaturas da Casa Real.
Ainda sob a égide da Monarquia, o Palácio de Belém albergou o Presidente eleito da República Brasileira, Marechal Hermes da Fonseca, em 2 de Outubro de 1910. Foi neste palácio, durante a recepção ao presidente do Brasil, que o Rei D.Manuel II teve conhecimento da revolução que dias depois lhe roubou a coroa.
Depois da proclamação da república, o Palácio de Belém foi designado residência oficial do Presidente da República. Os presidentes da I República tinham porém que pagar renda ao Estado para residirem no Palácio (para não serem acusados de gozarem de privilégios atribuídos ao anterior regime).
Durante o Estado Novo o Palácio de Belém não foi palco de relevantes acontecimentos políticos, devido ao reduzido papel atribuído ao Presidente da República pela Constituição de 1933. Neste período, apenas o Presidente Craveiro Lopes, habitou permanentemente o Palácio (entre 1951 e 1958).
Só após a Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, o Palácio de Belém recuperou o seu papel de relevo, nele se instalando a Junta de Salvação Nacional. Aqui viveram os momentos conturbados de 1974 e do Verão quente de 1975 os Presidentes Spínola e Costa Gomes. Com a vigência da actual constituição (aprovada em 1976), o Palácio regressou à sua condição de residência oficial do Chefe de Estado. Desde então, apenas o Presidente Ramalho Eanes habitou permanentemente no Palácio. Os Presidentes Mário Soares e Jorge Sampaio utilizaram Belém apenas para trabalhar, igual atitude tomou o Presidente Cavaco Silva, quando declarou que Belém seria a sua residência de trabalho.
Hoje, o elegante edifício cor de rosa é a residência oficial do Presidente da República Portuguesa. Nessa qualidade é visita obrigatória para os chefes de estado e delegações estrangeiras que visitam os presidentes da República Portuguesa. Semanalmente, à quinta-feira, o Presidente da República recebe o Primeiro-Ministro, para uma reunião de trabalho onde este o põe ao corrente do governo do país. No terceiro domingo de cada mês acontece na Praça Afonso de Albuquerque (em frente do Palácio), o solene render da Guarda, que serve o Presidente da República.
O público em geral pode aqui visitar o Museu da Presidência da República, onde estão expostos os espólios dos 17 Presidentes da República que antecederam o actual Presidente. Este museu foi criado por iniciativa do presidente Jorge Sampaio, em 2004.
Para melhor conhecer o Palácio de Belém, veja a excelente apresentação que se segue.
E agora veja, ainda, o Render da Guarda no Palácio de Belém.
No século XVIII, D. João V que enriquecera com o ouro proveniente do Brasil, comprou-o ao conde de Aveiras, tendo-o alterado radicalmente. Acrescentou-lhe uma escola de equitação (as cavalariças têm sido o esplêndido Museu Nacional dos Coches) e adaptou o seu interior para poder fazer as suas conquistas amorosas com discrição.
No dia 1 de Novembro de 1755, D. José I e a família encontravam-se a passar o feriado na zona de Belém e sobreviveram à devastação. Receando outro sismo, a família real instalou-se em tendas (que ficaram conhecidas como a Real Barraca) nos terrenos do palácio, cujo interior foi usado como hospital. O Palácio entrou assim no património da Casa Real,
D. Maria II habitou alguns anos o Palácio de Belém (quando o Palácio das Necessidades estava em obras), aqui ocorrendo uma tentativa de golpe a que se chamou a Belenzada.
A partir do reinado de D. Luís I, o Palácio de Belém foi destinado a receber os convidados oficiais que visitavam Lisboa.
Em 1886 foi dada nova missão ao Palácio de Belém. Passou a ser a de residência oficial dos Príncipes Reais D. Carlos, Duque de Bragança e da sua jovem esposa D. Amélia de Orleães.
Após a subida de D. Carlos ao trono, em 1889, não tendo Belém as dimensões de residência oficial da coroa, D. Carlos e D. Amélia mudaram-se para o Palácio das Necessidades, voltando Belém à sua condição de residência dos convidados estrangeiros. Em 1905, por iniciativa do espírito culto da Rainha D. Amélia, o elegante Picadeiro Real foi transformado em Museu dos Coches Reais, preservando-se assim a valiosa colecção de coches e viaturas da Casa Real.
Ainda sob a égide da Monarquia, o Palácio de Belém albergou o Presidente eleito da República Brasileira, Marechal Hermes da Fonseca, em 2 de Outubro de 1910. Foi neste palácio, durante a recepção ao presidente do Brasil, que o Rei D.Manuel II teve conhecimento da revolução que dias depois lhe roubou a coroa.
Depois da proclamação da república, o Palácio de Belém foi designado residência oficial do Presidente da República. Os presidentes da I República tinham porém que pagar renda ao Estado para residirem no Palácio (para não serem acusados de gozarem de privilégios atribuídos ao anterior regime).
Durante o Estado Novo o Palácio de Belém não foi palco de relevantes acontecimentos políticos, devido ao reduzido papel atribuído ao Presidente da República pela Constituição de 1933. Neste período, apenas o Presidente Craveiro Lopes, habitou permanentemente o Palácio (entre 1951 e 1958).
Só após a Revolução dos Cravos, em 25 de Abril de 1974, o Palácio de Belém recuperou o seu papel de relevo, nele se instalando a Junta de Salvação Nacional. Aqui viveram os momentos conturbados de 1974 e do Verão quente de 1975 os Presidentes Spínola e Costa Gomes. Com a vigência da actual constituição (aprovada em 1976), o Palácio regressou à sua condição de residência oficial do Chefe de Estado. Desde então, apenas o Presidente Ramalho Eanes habitou permanentemente no Palácio. Os Presidentes Mário Soares e Jorge Sampaio utilizaram Belém apenas para trabalhar, igual atitude tomou o Presidente Cavaco Silva, quando declarou que Belém seria a sua residência de trabalho.
Hoje, o elegante edifício cor de rosa é a residência oficial do Presidente da República Portuguesa. Nessa qualidade é visita obrigatória para os chefes de estado e delegações estrangeiras que visitam os presidentes da República Portuguesa. Semanalmente, à quinta-feira, o Presidente da República recebe o Primeiro-Ministro, para uma reunião de trabalho onde este o põe ao corrente do governo do país. No terceiro domingo de cada mês acontece na Praça Afonso de Albuquerque (em frente do Palácio), o solene render da Guarda, que serve o Presidente da República.
O público em geral pode aqui visitar o Museu da Presidência da República, onde estão expostos os espólios dos 17 Presidentes da República que antecederam o actual Presidente. Este museu foi criado por iniciativa do presidente Jorge Sampaio, em 2004.
Para melhor conhecer o Palácio de Belém, veja a excelente apresentação que se segue.
E agora veja, ainda, o Render da Guarda no Palácio de Belém.
quarta-feira, novembro 12, 2014
Se Eu Fosse Um Livro...
"Se eu fosse um livro, pediria a quem me encontrasse na rua para me levar para casa consigo".
Esta é a primeira frase do livro de José Jorge Letria (ilustrado por André Letria), recomendado para o 2º ano de escolaridade, pelo Plano Nacional de Leitura e, destinado a leitura autónoma .
"Quem, de entre os apaixonados pelos livros, nunca sentiu que o mundo se transforma à sua volta por influência do que está a ler?
Se eu fosse um livro fala desse objecto mágico e cativante que pode mudar uma vida".
O post de hoje fala-lhe não só do livro, mas tanbém de um excelente filme de animação baseado no mesmo, que foi realizado por Yi jung-min e Park jung-seok .
Este filme ficou em segundo lugar no CJ Animation Festival. Ora veja!
SE EU FOSSE UM LIVRO from very2much on Vimeo.
Esta é a primeira frase do livro de José Jorge Letria (ilustrado por André Letria), recomendado para o 2º ano de escolaridade, pelo Plano Nacional de Leitura e, destinado a leitura autónoma .
"Quem, de entre os apaixonados pelos livros, nunca sentiu que o mundo se transforma à sua volta por influência do que está a ler?
Se eu fosse um livro fala desse objecto mágico e cativante que pode mudar uma vida".
O post de hoje fala-lhe não só do livro, mas tanbém de um excelente filme de animação baseado no mesmo, que foi realizado por Yi jung-min e Park jung-seok .
Este filme ficou em segundo lugar no CJ Animation Festival. Ora veja!
SE EU FOSSE UM LIVRO from very2much on Vimeo.
terça-feira, novembro 11, 2014
As Castanhas
"O meu fruto é mais doce,
Que o milho fabricado
Todos o comem com gosto
Cru, cozido ou assado?"
Hoje é Dia de S. Martinho. Esta data, em Portugal é celebrada nos magustos com castanhas, vinho ou água-pé.
As castanhas são a semente do fruto (ouriço) do castanheiro-da-europa (castanea sativa).
Pensa-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso e que tenha acompanhado a história da civilização ocidental, desde há mais de 100 mil anos.
As castanhas têm, pois, sido desde sempre, um importante contributo calórico para o ser humano, que também a utilizou na alimentação dos animais. Os gregos e os romanos (incluíam a castanha nos seus banquetes) colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor.
Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
Com o Renascimento, a gastronomia assume novo requinte (surge o marron glacé), com novas fórmulas e confecções.
Embora seja uma semente, como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação.
As castanhas são também ricas em vitaminas (C e B6), uma boa fonte de potássio e têm um valor calórico bastante reduzido (221 kcal/100 g).
Consideradas, actualmente, quase como uma "guloseima" de época (outono), as castanhas, em tempos idos, constituíram um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do Inverno se instalavam.
Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamento remonta à Pré-História.
Embora o tipo mais consumido de castanhas seja o preoveniente do castanheiro comum ou europeu (no nosso país as variedades mais comuns são a Aveleira, a Martaínha, a Longal ou a Judia) , existem três outros tipos específicos de castanhas, nomeadamente, a castanha da China, a castanha japonesa e castanha americana.
Na nossa literatura e na nossa cultura popular há muitos exemplos de jogos e adivinhas com castanhas e de provérbios relacionados com o S. Martinho e as castanhas. Aqui lhe deixo alguns exemplos de jogos, de acordo com Jorge Lage:
E agora alguns provérbios populares referentes ao S. Martinho e às castanhas:
E agora outra adivinha: O que é, o que é que:
"Tem camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoira como um foguete
Se alguém no lume a mete".
Que o milho fabricado
Todos o comem com gosto
Cru, cozido ou assado?"
Hoje é Dia de S. Martinho. Esta data, em Portugal é celebrada nos magustos com castanhas, vinho ou água-pé.
As castanhas são a semente do fruto (ouriço) do castanheiro-da-europa (castanea sativa).
Pensa-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso e que tenha acompanhado a história da civilização ocidental, desde há mais de 100 mil anos.
As castanhas têm, pois, sido desde sempre, um importante contributo calórico para o ser humano, que também a utilizou na alimentação dos animais. Os gregos e os romanos (incluíam a castanha nos seus banquetes) colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor.
Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
Com o Renascimento, a gastronomia assume novo requinte (surge o marron glacé), com novas fórmulas e confecções.
Embora seja uma semente, como as nozes, tem muito menos gordura e muito mais amido (um hidrato de carbono), o que lhe dá outras possibilidades de uso na alimentação.
As castanhas são também ricas em vitaminas (C e B6), uma boa fonte de potássio e têm um valor calórico bastante reduzido (221 kcal/100 g).
Consideradas, actualmente, quase como uma "guloseima" de época (outono), as castanhas, em tempos idos, constituíram um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do Inverno se instalavam.
Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamento remonta à Pré-História.
Embora o tipo mais consumido de castanhas seja o preoveniente do castanheiro comum ou europeu (no nosso país as variedades mais comuns são a Aveleira, a Martaínha, a Longal ou a Judia) , existem três outros tipos específicos de castanhas, nomeadamente, a castanha da China, a castanha japonesa e castanha americana.
Na nossa literatura e na nossa cultura popular há muitos exemplos de jogos e adivinhas com castanhas e de provérbios relacionados com o S. Martinho e as castanhas. Aqui lhe deixo alguns exemplos de jogos, de acordo com Jorge Lage:
- Jogo do castelo de castanhas, pino de castanhas ou carambola;
- Jogo da poceca, pocinha, castanha à cova ou pocilga das castanhas;
- A castanha e a corrida dos burros.
E agora alguns provérbios populares referentes ao S. Martinho e às castanhas:
- No dia de S. Martinho, come-se castanhas e bebe-se vinho.
- No dia de S. Martinho, mata o teu porco, chega-te ao lume, assa castanhas e prova o teu vinho.
- Castanhas boas e vinho fazem as delícias do S. Martinho.
- A castanha é de quem a come e não de quem a apanha.
- A castanha tem três capas de Inverno: a primeira mete medo, a segunda é lustrosa e a terceira é amarga.
- A castanha veste três camisas: uma de tormentos, outra de estopa e outra de linho.
- Ao assar as castanhas, as que estouram são as mentiras dos presentes.
- Castanha bichosa, castanha amargosa.
- Castanha perdida, castanha nascida.
- Castanhas caídas, velhas ao souto.
- Castanhas do Marão, a escolher se vão.
- Castanhas do Natal sabem bem e partem-se mal.
- Com castanhas assadas e sardinhas salgadas não há ruim vinho.
- Mais vale castanheiro, que saco de dinheiro.
- O ouriço abriu, a castanha caiu.
- Planta o souto, quando cai a folha ao outro.
- Quem castanhas come, madeira consome.
- Sete castanhas são um palmo de pão.
E agora outra adivinha: O que é, o que é que:
"Tem camisa e casaco
Sem remendo nem buraco
Estoira como um foguete
Se alguém no lume a mete".
segunda-feira, novembro 10, 2014
Uma Aventura Nos Açores
Quer ir passear até aos Açores? Então venha daí! Sugiro-lhe que parta à aventura de mão dada com Ben Fogle.
Benjamin "Ben" Fogle (1973), é um inglês aventureiro, autor, locutor de rádio, escritor e apresentador de televisão. É muito conhecido pelos programas que apresenta no Channel 5 , na BBC, na ITV e no Travel Channel .
O passeio virtual de hoje é então, até aos Açores, através de um pequeno documentário apresentado por Ben Fogle e que passou no Travel Channel. São 9 minutos de puro deslumbramento!
É de referir que os Açores foram selecionados, neste verão, como um dos destinos de viagem, do Top 10 Mundial, pela National Geographic Traveller.
Não perca esta oportunidade! Deslumbre-se com os Açores.
Benjamin "Ben" Fogle (1973), é um inglês aventureiro, autor, locutor de rádio, escritor e apresentador de televisão. É muito conhecido pelos programas que apresenta no Channel 5 , na BBC, na ITV e no Travel Channel .
O passeio virtual de hoje é então, até aos Açores, através de um pequeno documentário apresentado por Ben Fogle e que passou no Travel Channel. São 9 minutos de puro deslumbramento!
É de referir que os Açores foram selecionados, neste verão, como um dos destinos de viagem, do Top 10 Mundial, pela National Geographic Traveller.
Não perca esta oportunidade! Deslumbre-se com os Açores.
domingo, novembro 09, 2014
O Muro de Berlim
Faz hoje 25 anos que caiu o Muro de Berlim. Para assinalar esta efeméride, veja com atenção a excelente apresentação que se segue a esta postagem. É um verdadeiro documento histórico.
O Muro de Berlim era uma barreira física, construída pela R. D. A. (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria. Circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: um dos blocos era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos e RFA; o outro era constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético e RDA.
O muro foi construído em 1961 e tinha 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda.
Era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, enquanto 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental.
Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, numa atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs.
A queda do Muro de Berlim abriu o caminho à reunificação alemã que foi formalmente celebrada em outubro de 1990.
Muitos estudiosos apontam este momento como o fim da Guerra Fria.
O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.
Estes factos fazem parte do passdo, mas, é sempre bom ter presente o que levou à sua construção e que deu origem à designação do "Muro da Vergonha".
Não deixe de ver, portanto, a excelente apresentação que se segue. Olhe que vale a pena!
O Muro de Berlim era uma barreira física, construída pela R. D. A. (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria. Circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: um dos blocos era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos e RFA; o outro era constituído pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético e RDA.
O muro foi construído em 1961 e tinha 66,5 km de gradeamento metálico, 302 torres de observação, 127 redes metálicas electrificadas com alarme e 255 pistas de corrida para ferozes cães de guarda.
Era patrulhado por militares da Alemanha Oriental com ordens de atirar para matar (a célebre Schießbefehl ou "Ordem 101") os que tentassem escapar, o que provocou a morte a 80 pessoas identificadas, enquanto 112 ficaram feridas e milhares aprisionadas nas diversas tentativas.
Durante uma onda revolucionária que varreu o Bloco de Leste, o governo da Alemanha Oriental anunciou em 9 de novembro de 1989, após várias semanas de distúrbios civis, que todos os cidadãos da RDA poderiam visitar a Alemanha Ocidental e Berlim Ocidental.
Multidões de alemães orientais subiram e atravessaram o Muro, juntando-se aos alemães ocidentais do outro lado, numa atmosfera de celebração. Ao longo das semanas seguintes, partes do muro foram destruídas por um público eufórico e por caçadores de souvenirs.
A queda do Muro de Berlim abriu o caminho à reunificação alemã que foi formalmente celebrada em outubro de 1990.
Muitos estudiosos apontam este momento como o fim da Guerra Fria.
O governo de Berlim incentiva a visita do muro derrubado, tendo preparado a reconstrução de trechos do muro. Além da reconstrução de alguns trechos, está marcado no chão o percurso que o muro fazia quando estava erguido.
Estes factos fazem parte do passdo, mas, é sempre bom ter presente o que levou à sua construção e que deu origem à designação do "Muro da Vergonha".
Não deixe de ver, portanto, a excelente apresentação que se segue. Olhe que vale a pena!