A poesia não vai à missa,
não obedece ao sino da paróquia,
prefere atiçar os seus cães
às pernas de deus e dos cobradores
de impostos.
Língua de fogo do não,
caminho estreito
e surdo da abdicação, a poesia
é uma espécie de animal
no escuro recusando a mão
que o chama.
Animal solitário, às vezes
irónico, às vezes amável,
quase sempre paciente e sem piedade.
A poesia adora
andar descalça nas areias do Verão.
Eugénio de Andrade
sábado, junho 21, 2014
sexta-feira, junho 20, 2014
Uma Cidade Mártir
Oradour - sur- Glane é uma comuna francesa situada na região de Limousin e localizada a cerca de vinte km a noroeste de Limoges.
A cidade tornou-se conhecida internacionalmente, por ter sido o local de um dos maiores massacres cometidos pelos soldados nazis durante a Segunda Guerra Mundial, transformando-se numa cidade mártir.
Dias após o desembarque das tropas aliadas na Normandia, a 6 de junho de 1944, no que ficou conhecido como o Dia D, tropas alemães estacionadas na França dirigiram-se aos locais de desembarque para travar combate com as forças aliadas. Uma delas, a 2ª Divisão Panzer SS Das Reich, da Waffen-SS, as tropas de combate de elite da SS, atravessou boa parte do país em direção à costa, tendo sido diversas vezes fustigada, no caminho, por sabotagens e ações da resistência francesa, os "maquis".
A 10 de junho de 1944, nas proximidades da vila de Oradour-sur-Glane, o comandante de um dos batalhões da divisão, comunicou aos seus oficiais subordinados que tinha sido avisado por dois civis franceses da região, que um oficial SS tinha sido preso pelos guerrilheiros na cidade e que seria executado e queimado publicamente.
O massacre de Oradour-sur-Glane, a 10 de junho de 1944, foi uma espécie de vingança por causa destes acontecimentos e o resultado de um ataque da Terceira Companhia do Primeiro Batalhão de Regimento Der Führer, da SS Division Das Reich das Waffen-SS, contra a população indefesa.
Oradour-sur-Glane sofreu o maior massacre de civis cometidos na França, pelo exército alemão, contabilizando 190 homens, 245 mulheres e 207 crianças metralhadas e queimadas na igreja. A maior parte dos seus edifícios ficaram destruídos, deixando esta localidade em ruínas. Hoje, para que os homens não esqueçam o que foi a guerra e este massacre, transformou-se num memorial à dor que a França viveu durante a ocupação alemã. Não deixe de ver a excelente apresentação que se segue e que mostra a devastação provocada nesta localidade pelo exército alemão.
Veja agora o vídeo que se segue ou, um pequeno documentário da France TV, clicando aqui, que procura descobrir as razões deste massacre.
A cidade tornou-se conhecida internacionalmente, por ter sido o local de um dos maiores massacres cometidos pelos soldados nazis durante a Segunda Guerra Mundial, transformando-se numa cidade mártir.
Dias após o desembarque das tropas aliadas na Normandia, a 6 de junho de 1944, no que ficou conhecido como o Dia D, tropas alemães estacionadas na França dirigiram-se aos locais de desembarque para travar combate com as forças aliadas. Uma delas, a 2ª Divisão Panzer SS Das Reich, da Waffen-SS, as tropas de combate de elite da SS, atravessou boa parte do país em direção à costa, tendo sido diversas vezes fustigada, no caminho, por sabotagens e ações da resistência francesa, os "maquis".
A 10 de junho de 1944, nas proximidades da vila de Oradour-sur-Glane, o comandante de um dos batalhões da divisão, comunicou aos seus oficiais subordinados que tinha sido avisado por dois civis franceses da região, que um oficial SS tinha sido preso pelos guerrilheiros na cidade e que seria executado e queimado publicamente.
O massacre de Oradour-sur-Glane, a 10 de junho de 1944, foi uma espécie de vingança por causa destes acontecimentos e o resultado de um ataque da Terceira Companhia do Primeiro Batalhão de Regimento Der Führer, da SS Division Das Reich das Waffen-SS, contra a população indefesa.
Oradour-sur-Glane sofreu o maior massacre de civis cometidos na França, pelo exército alemão, contabilizando 190 homens, 245 mulheres e 207 crianças metralhadas e queimadas na igreja. A maior parte dos seus edifícios ficaram destruídos, deixando esta localidade em ruínas. Hoje, para que os homens não esqueçam o que foi a guerra e este massacre, transformou-se num memorial à dor que a França viveu durante a ocupação alemã. Não deixe de ver a excelente apresentação que se segue e que mostra a devastação provocada nesta localidade pelo exército alemão.
Veja agora o vídeo que se segue ou, um pequeno documentário da France TV, clicando aqui, que procura descobrir as razões deste massacre.
quinta-feira, junho 19, 2014
Sofro de não te Ver
Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...
Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...
Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?
Saúl Dias, in "Sangue (Inéditos)"
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...
Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...
Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?
Saúl Dias, in "Sangue (Inéditos)"
quarta-feira, junho 18, 2014
Kaysersberg
Kaysersberg é uma comuna francesa de 24,82 km², com 2676 habitantes e situada no Alto-Reno, na região da Alsácia.
A primeira referência a Kaysersberg data de 1227.
O interesse estratégico e económico desta localidade é evidente, daí a existência de referências históricas tão longínquas.
A 1ª Grande Guerra não afectou esta cidade, que serviu de base de rectaguarda, às tropas alemãs que combatiam na frente dos Vosges.
O mesmo não aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade foi martirizada pelos combates, em Dezembro de 1944, que conduziram à libertação da França.
A sua recuperação foi, contudo, rápida e hoje é considerada uma das pérolas da Alsácia.
Se quiser ficar a conhecer melhor esta pequena preciosidade, não deixe de ver a excelente apresentação que se segue. Não perca esta oportunidade!
Ora veja!
A primeira referência a Kaysersberg data de 1227.
O interesse estratégico e económico desta localidade é evidente, daí a existência de referências históricas tão longínquas.
A 1ª Grande Guerra não afectou esta cidade, que serviu de base de rectaguarda, às tropas alemãs que combatiam na frente dos Vosges.
O mesmo não aconteceu durante a Segunda Guerra Mundial. A cidade foi martirizada pelos combates, em Dezembro de 1944, que conduziram à libertação da França.
A sua recuperação foi, contudo, rápida e hoje é considerada uma das pérolas da Alsácia.
Se quiser ficar a conhecer melhor esta pequena preciosidade, não deixe de ver a excelente apresentação que se segue. Não perca esta oportunidade!
Ora veja!
terça-feira, junho 17, 2014
A Rainha Ginga
"A Rainha Ginga" é o novo livro do escritor angolano José Eduardo Agualusa.
Sinopse:
"Durante quatro décadas, uma mulher de armas combate no sertão africano em defesa do seu povo.
No século XVI, a cobiça e a luxúria europeia invadiam o continente africano. Portugueses, espanhóis e holandeses lutavam pela riqueza de África, traficando escravos para o Brasil.
Filha de um guerrilheiro opositor da presença europeia, a rainha Ginga cedo revela aptidão e desejo de comandar as tribos chefiadas pelo seu pai. Mulher culta, de rara beleza de espírito, Ginga torna-se a mulher mais poderosa de África.
Ginga, a Rainha de Angola é um intenso romance vivido no sertão africano onde lenda e realidade se confundem numa narrativa histórica sobre as relações entre Portugal e Angola e, sobretudo, sobre uma mulher indomável que enfrentou as grandes potências para defender o seu povo. Uma figura ímpar de Angola e inspiradora de gerações vindouras na defesa de ideias que pertencem a todos os tempos".
Entretanto, fique a saber que Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga (1583 — 1663) foi uma rainha ("Ngola") dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. O seu título real na língua quimbundo - "Ngola" -, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela região (Angola). Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente.
Mas, se quiser ficar a saber um pouco mais, leia este novo romance de José Eduardo Agualusa.
Sinopse:
"Durante quatro décadas, uma mulher de armas combate no sertão africano em defesa do seu povo.
No século XVI, a cobiça e a luxúria europeia invadiam o continente africano. Portugueses, espanhóis e holandeses lutavam pela riqueza de África, traficando escravos para o Brasil.
Filha de um guerrilheiro opositor da presença europeia, a rainha Ginga cedo revela aptidão e desejo de comandar as tribos chefiadas pelo seu pai. Mulher culta, de rara beleza de espírito, Ginga torna-se a mulher mais poderosa de África.
Ginga, a Rainha de Angola é um intenso romance vivido no sertão africano onde lenda e realidade se confundem numa narrativa histórica sobre as relações entre Portugal e Angola e, sobretudo, sobre uma mulher indomável que enfrentou as grandes potências para defender o seu povo. Uma figura ímpar de Angola e inspiradora de gerações vindouras na defesa de ideias que pertencem a todos os tempos".
Entretanto, fique a saber que Dona Ana de Sousa ou Ngola Ana Nzinga Mbande ou Rainha Ginga (1583 — 1663) foi uma rainha ("Ngola") dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. O seu título real na língua quimbundo - "Ngola" -, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela região (Angola). Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente.
Mas, se quiser ficar a saber um pouco mais, leia este novo romance de José Eduardo Agualusa.
segunda-feira, junho 16, 2014
O Algarve
O Algarve é uma região situada a sul de Portugal continental. Tem uma área de 5 412 km² e uma população de 451 005 habitantes (2011).
O Algarve é talvez a região turística mais importante de Portugal e uma das mais importantes da Europa.
Esta região caracteriza-se por ter um clima temperado mediterrânico, com invernos amenos e curtos e verões longos, quentes, secos e luminosos. O clima e as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve a região mais visitada e uma das mais desenvolvidas do país.
O Algarve é actualmente a terceira região mais rica de Portugal, a seguir à Região de Lisboa e à Madeira.
Agora que se aproximam as férias de verão nada como dar um passeio por uma região previlegiada pelas suas belezas naturais, pelas suas gentes, pelo património histórico e etnográfico, pela gastronomia, entre outros aspectos.
Venha daí conhecer o Algarve, o segredo mais famoso da Europa.
O Algarve é talvez a região turística mais importante de Portugal e uma das mais importantes da Europa.
Esta região caracteriza-se por ter um clima temperado mediterrânico, com invernos amenos e curtos e verões longos, quentes, secos e luminosos. O clima e as águas tépidas e calmas que banham a sua costa sul, são atributos que atraem milhões de turistas nacionais e estrangeiros todos os anos e que fazem do Algarve a região mais visitada e uma das mais desenvolvidas do país.
O Algarve é actualmente a terceira região mais rica de Portugal, a seguir à Região de Lisboa e à Madeira.
Agora que se aproximam as férias de verão nada como dar um passeio por uma região previlegiada pelas suas belezas naturais, pelas suas gentes, pelo património histórico e etnográfico, pela gastronomia, entre outros aspectos.
Venha daí conhecer o Algarve, o segredo mais famoso da Europa.
domingo, junho 15, 2014
Os Sismos no Mundo
A minha proposta de hoje é a animação em vídeo do youtube, que se encontra abaixo e, que apresenta os sismos que aconteceram entre os dias 01 de janeiro e 30 de abril deste ano. Com ela percebemos melhor as áreas que apresentam um elevado rísco sismico.
Poderá verificar, também, que correram sismos todos os dias e que os pequenos abalos acontecem com muita frequência. Já os sismos classificados de moderados a fortes são menos comuns, contudo, ocorrem talvez 1 ou 2 por mês. Assim, Abril de 2014 pode ser considerado um mês incomum não pelo número total de terramotos ocorridos, mas pela quantidade de sismos com magnitude classificada entre moderada e forte. Desses sismos alguns deram origem mesmo, a alertas de tsunami.
SISMOS COM TSUNAMI:
1 de abril de Magnitude 8,2 no norte do Chile
3 de abril de Magnitude 7,8 no norte do Chile
12 de abril de Magnitude 7,6 Ilhas Salomão
13 de abril de Magnitude 7,7 Ilhas Salomão
19 de abril de Magnitude 7,8 Ilhas Salomão
Um sismo é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos das placas tectónicas ou da actividade vulcânica. O movimento é causado pela libertação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
Os grandes sismos, quando ocorrem em zonas habitadas e têm efeitos catastróficos, são designados por terramotos. Para os pequenos sismos costuma usar-se os termos, abalo sísmico ou tremor de terra. Os terramotos (sobretudo os submarinos) e as erupções vulcânicas podem, por vezes, provocar tsunamis ou maremotos.
Poderá verificar, também, que correram sismos todos os dias e que os pequenos abalos acontecem com muita frequência. Já os sismos classificados de moderados a fortes são menos comuns, contudo, ocorrem talvez 1 ou 2 por mês. Assim, Abril de 2014 pode ser considerado um mês incomum não pelo número total de terramotos ocorridos, mas pela quantidade de sismos com magnitude classificada entre moderada e forte. Desses sismos alguns deram origem mesmo, a alertas de tsunami.
SISMOS COM TSUNAMI:
1 de abril de Magnitude 8,2 no norte do Chile
3 de abril de Magnitude 7,8 no norte do Chile
12 de abril de Magnitude 7,6 Ilhas Salomão
13 de abril de Magnitude 7,7 Ilhas Salomão
19 de abril de Magnitude 7,8 Ilhas Salomão
Um sismo é um fenómeno de vibração brusca e passageira da superfície da Terra, resultante de movimentos subterrâneos das placas tectónicas ou da actividade vulcânica. O movimento é causado pela libertação rápida de grandes quantidades de energia sob a forma de ondas sísmicas.
Os grandes sismos, quando ocorrem em zonas habitadas e têm efeitos catastróficos, são designados por terramotos. Para os pequenos sismos costuma usar-se os termos, abalo sísmico ou tremor de terra. Os terramotos (sobretudo os submarinos) e as erupções vulcânicas podem, por vezes, provocar tsunamis ou maremotos.