Oiça e veja em baixo, o clipe oficial da música "Só Hoje", dos Jota Quest.
Jota Quest é uma banda de pop rock de Belo Horizonte (Brasil) formada em 1993. O nome inicial da banda era J.Quest, por inspiração do desenho animado Jonny Quest. Para não serem processados pela Hanna-Barbera, o grupo teve de mudar o nome da banda para Jota Quest no final da década de 1990.
Há também uma versão que diz que a alteração foi feita por Tim Maia, que, ao referir-se à banda num show, terá dito: "Alô segurança, deixa a rapaziada do JOTA Quest aí, num precisa tirar o JOTA Quest não".
A banda também encontrou inspiração na banda de acid jazz Jamiroquai . Foi por gostar de black music (soul/funk/disco) e acid jazz que o baixista PJ e o baterista Paulinho Fonseca resolveram formar uma banda. Em seguida, o guitarrista Marco Túlio Lara e o tecladista Márcio Buzelin juntaram-se ao grupo. Rogério Flausino começou a sua atuação no conjunto após ter sido escolhido num teste, entre mais de dezoito candidatos.
Em 1996, foram contratados pela Sony Music e gravaram o primeiro álbum J. Quest. Neste álbum há a destacar as canções "As Dores do Mundo" (de Hyldon) e "Encontrar Alguém".
Ouça-os então! Olhe que vale a pena.
sábado, abril 05, 2014
sexta-feira, abril 04, 2014
Um Povo Sem Pátria
O Curdistão é uma região com cerca de 500.000 km² distribuídos na sua maior parte na Turquia e o restante no Iraque, Irão, Síria, Arménia e Azerbeijão.
O seu nome vem do persa e significa "terra dos curdos". Actualmente os curdos são a mais numerosa etnia sem Estado no mundo. São 26 milhões de pessoas, na sua maioria muçulmanos sunitas, que se organizam em clãs e, nalgumas regiões, falam o idioma curdo.
As maiores cidades desta região são Mossul, Irbil, Kirkuk, Saqqez, Hamadã, Erzurum e Diyarbakır.
Se quiser conhecer melhor este povo e esta nação, veja com atenção a apresentação que se segue e que foi elaborada por alunos do 12º B, para a disciplina de Geografia C. Veja também dois excertos em vídeo, escolhidos pelos alunos e extraídos do filme " Tartarugas Podem Voar" (2004), para incluir na apresentação.
O seu nome vem do persa e significa "terra dos curdos". Actualmente os curdos são a mais numerosa etnia sem Estado no mundo. São 26 milhões de pessoas, na sua maioria muçulmanos sunitas, que se organizam em clãs e, nalgumas regiões, falam o idioma curdo.
As maiores cidades desta região são Mossul, Irbil, Kirkuk, Saqqez, Hamadã, Erzurum e Diyarbakır.
Se quiser conhecer melhor este povo e esta nação, veja com atenção a apresentação que se segue e que foi elaborada por alunos do 12º B, para a disciplina de Geografia C. Veja também dois excertos em vídeo, escolhidos pelos alunos e extraídos do filme " Tartarugas Podem Voar" (2004), para incluir na apresentação.
quinta-feira, abril 03, 2014
Before They Pass Away
Há no mundo vários povos em vias de extinção.
Estima-se que haja, entre 300 e 500 milhões de indígenas, divididos em mais de 5 mil tribos e culturas, falando mais de 500 línguas diferentes, em mais de 70 países.
Na América Latina, haveria mais de 50 milhões, localizados, na sua maioria, na Bolívia, Guatemala, Peru e Alto Amazonas.
O processo de extinção deve-se a vários factores que vão desde a discriminação, à redução dos seus territórios, ao esquecimento dos governos, ao desaparecimento de espécies de que dependem, a assassinatos ou tão somente ao envelhecimento demográfico.
Actualmente a etnia em maior risco de extinção é a dos bosquímanos. Este povo está a ser particularmente perseguido e dizimado, nos últimos anos de guerra na zona central da África.
Eles apareceram há cerca de 20 mil anos atrás, no Kalahari, onde permaneceram e se multiplicaram até à chegada dos colonizadores brancos que os denominaram "bosquímanos", porque viviam nos "bosques", eram nómadas e muito primitivos.
Os vários milhões foram reduzidos a menos de cem mil pela escravidão, pelos massacres, pelo canibalismo das tribos circunvizinhas e pela colonização que os expulsou de seu habitat natural. Hoje, não possuem mais terras para a sobrevivência e, desde 1986, foram privados de qualquer direito sobre as terras dos seus ancestrais pelo governo de Botsuana, que iniciou uma luta de perseguição e genocídio, afastando-os das melhores terras para lugares que não lhes permitem plantar.
Conheça alguns destes povos através da apresentação que se segue e que contém algumas das excelentes fotografias de Jimmy Nelson.
O fotógrafo britânico Jimmy Nelson decidiu viajar pelo mundo durante três anos, visitando 35 tribos nos cinco continentes, que resistem à ameaça de extinção. Para memória futura reuniu as fotografias no seu projeto fotográfico "Before They Pass Away" ("Antes que desapareçam", em tradução livre).
Os integrantes destas tribos sobrevivem num tempo próprio, que resiste aos avanços de uma globalização inevitável.
Na América Latina, haveria mais de 50 milhões, localizados, na sua maioria, na Bolívia, Guatemala, Peru e Alto Amazonas.
O processo de extinção deve-se a vários factores que vão desde a discriminação, à redução dos seus territórios, ao esquecimento dos governos, ao desaparecimento de espécies de que dependem, a assassinatos ou tão somente ao envelhecimento demográfico.
Actualmente a etnia em maior risco de extinção é a dos bosquímanos. Este povo está a ser particularmente perseguido e dizimado, nos últimos anos de guerra na zona central da África.
Eles apareceram há cerca de 20 mil anos atrás, no Kalahari, onde permaneceram e se multiplicaram até à chegada dos colonizadores brancos que os denominaram "bosquímanos", porque viviam nos "bosques", eram nómadas e muito primitivos.
Os vários milhões foram reduzidos a menos de cem mil pela escravidão, pelos massacres, pelo canibalismo das tribos circunvizinhas e pela colonização que os expulsou de seu habitat natural. Hoje, não possuem mais terras para a sobrevivência e, desde 1986, foram privados de qualquer direito sobre as terras dos seus ancestrais pelo governo de Botsuana, que iniciou uma luta de perseguição e genocídio, afastando-os das melhores terras para lugares que não lhes permitem plantar.
Conheça alguns destes povos através da apresentação que se segue e que contém algumas das excelentes fotografias de Jimmy Nelson.
O fotógrafo britânico Jimmy Nelson decidiu viajar pelo mundo durante três anos, visitando 35 tribos nos cinco continentes, que resistem à ameaça de extinção. Para memória futura reuniu as fotografias no seu projeto fotográfico "Before They Pass Away" ("Antes que desapareçam", em tradução livre).
Os integrantes destas tribos sobrevivem num tempo próprio, que resiste aos avanços de uma globalização inevitável.
quarta-feira, abril 02, 2014
Soneto
Formoso Tejo meu, quão diferente
Te vejo e vi, me vês agora e viste:
Turvo te vejo a ti, tu a mim triste,
Claro te vi eu já, tu a mim contente.
A ti foi-te trocando a grossa enchente
A quem teu largo campo não resiste;
A mim trocou-me a vista, em que consiste
O meu viver contente ou descontente.
Já que somos no mal participantes,
Sejamo-lo no bem. Oh! quem me dera
Que fôramos em tudo semelhantes!
Mas lá virá a fresca Primavera:
Tu tornarás a ser quem eras de antes,
Eu não sei se serei quem de antes era.
Francisco Rodrigues Lobo
Te vejo e vi, me vês agora e viste:
Turvo te vejo a ti, tu a mim triste,
Claro te vi eu já, tu a mim contente.
A ti foi-te trocando a grossa enchente
A quem teu largo campo não resiste;
A mim trocou-me a vista, em que consiste
O meu viver contente ou descontente.
Já que somos no mal participantes,
Sejamo-lo no bem. Oh! quem me dera
Que fôramos em tudo semelhantes!
Mas lá virá a fresca Primavera:
Tu tornarás a ser quem eras de antes,
Eu não sei se serei quem de antes era.
Francisco Rodrigues Lobo
terça-feira, abril 01, 2014
O Conflito do Darfur
O Conflito do Darfur é um conflito armado de carácter étnico, iniciado em 2003, opondo os povos não-arabizados da região de Darfur, no Oeste do Sudão, a etnias arabizadas apoiadas pelo regime islâmico de Cartum.
A situação de genocídio ou limpeza étnica no Darfur, parece não ter nem fim nem abrandamento. Só no começo do verão de 2007 é que a ONU alinhou na denúncia de genocídio e no reconhecimento de uma urgência de intervenção da comunidade internacional na região.
De recordar que esta situação de crise humanitária e militar não decorre das anteriores guerras civis sudanesas (1955-1972 e 1983-2005), entre o Norte arabizado e muçulmano e o Sul, cristão e de tradição centro-africana, ambos os conflitos com milhões de mortos, desaparecidos e deslocados. No Darfur, a maioria da população, de ambas as fações em conflito, é muçulmana.
Se quiser ficar a saber um pouco mais sobre este conflito, siga com atenção a apresentação que se segue e que foi elaborada por alunos do 12º B, para a disciplina de Geografia C, com o título: "Darfur: O Drama do Ruanda em Câmara Lenta".
A situação de genocídio ou limpeza étnica no Darfur, parece não ter nem fim nem abrandamento. Só no começo do verão de 2007 é que a ONU alinhou na denúncia de genocídio e no reconhecimento de uma urgência de intervenção da comunidade internacional na região.
De recordar que esta situação de crise humanitária e militar não decorre das anteriores guerras civis sudanesas (1955-1972 e 1983-2005), entre o Norte arabizado e muçulmano e o Sul, cristão e de tradição centro-africana, ambos os conflitos com milhões de mortos, desaparecidos e deslocados. No Darfur, a maioria da população, de ambas as fações em conflito, é muçulmana.
Se quiser ficar a saber um pouco mais sobre este conflito, siga com atenção a apresentação que se segue e que foi elaborada por alunos do 12º B, para a disciplina de Geografia C, com o título: "Darfur: O Drama do Ruanda em Câmara Lenta".
segunda-feira, março 31, 2014
As Termas Águas Radium
Quando a situação financeira de Portugal era mais favorável não se apostou na reabilitação de edifícios que são verdadeiras joias arquitectónicas do nosso país. Agora, a maior parte delas está ao abandono e a degradar-se.
Hoje proponho-lhe que conheça um desses exemplos: As Termas Águas Radium/Hotel Serra da Pena.
Reza a lenda que neste lugar, construído no inicio do século XX, Don Rodrigo (conde espanhol) terá curado a sua filha de uma grave doença de pele, com o recurso às águas deste lugar. No decorrer dessa situação, o senhor decidiu construir este hotel termal que se encontra hoje no estado que as imagens atestam.
As Termas Águas Radium/Hotel Serra da Pena situam-se na freguesia da Sortelha, no concelho do Sabugal. As suas águas tinham um grau de radioactividade bastante elevado. Com os seus efeitos medicinais eram engarrafadas e exportavam-se para a Europa, no início do século XX.
Don Rodrigo deverá ter abandonado as termas mais tarde. Em 1929, a exploração termal é arrendada à empresa Sociedade Águas Radium Lda, por contrato até 1940. Esta sociedade introduz outro tipo de tratamentos para além dos de balneoterapia, como seja a aplicação de lamas, compressas eléctricas radioactivas e a “studa chair” para lavagem do cólon. Em 1940, terminado o contrato de arrendamento, a concessão continua nas mãos dos herdeiros Enrique Gosalez Fuentes.
O complexo termal foi, mais tarde, leiloado em Lisboa, e posteriormente comprado por Ramiro Lopes, com a intenção de transformar o local num hotel de luxo. Em 2000, Ramiro Lopes vendeu a propriedade ao seu irmão, com o projecto de construir, numa primeira fase, um hotel de luxo (a partir das actuais ruínas) com campo de golfe e piscinas, e numa segunda fase seria trabalhada a parte termal. Aguardemos portanto a sua reabilitação.
Hoje proponho-lhe que conheça um desses exemplos: As Termas Águas Radium/Hotel Serra da Pena.
Reza a lenda que neste lugar, construído no inicio do século XX, Don Rodrigo (conde espanhol) terá curado a sua filha de uma grave doença de pele, com o recurso às águas deste lugar. No decorrer dessa situação, o senhor decidiu construir este hotel termal que se encontra hoje no estado que as imagens atestam.
As Termas Águas Radium/Hotel Serra da Pena situam-se na freguesia da Sortelha, no concelho do Sabugal. As suas águas tinham um grau de radioactividade bastante elevado. Com os seus efeitos medicinais eram engarrafadas e exportavam-se para a Europa, no início do século XX.
Don Rodrigo deverá ter abandonado as termas mais tarde. Em 1929, a exploração termal é arrendada à empresa Sociedade Águas Radium Lda, por contrato até 1940. Esta sociedade introduz outro tipo de tratamentos para além dos de balneoterapia, como seja a aplicação de lamas, compressas eléctricas radioactivas e a “studa chair” para lavagem do cólon. Em 1940, terminado o contrato de arrendamento, a concessão continua nas mãos dos herdeiros Enrique Gosalez Fuentes.
O complexo termal foi, mais tarde, leiloado em Lisboa, e posteriormente comprado por Ramiro Lopes, com a intenção de transformar o local num hotel de luxo. Em 2000, Ramiro Lopes vendeu a propriedade ao seu irmão, com o projecto de construir, numa primeira fase, um hotel de luxo (a partir das actuais ruínas) com campo de golfe e piscinas, e numa segunda fase seria trabalhada a parte termal. Aguardemos portanto a sua reabilitação.
domingo, março 30, 2014
Gorilas Na Bruma
Dian Fossey (1932 - 1985), assassinada misteriosamente aos 53 anos, foi uma zoóloga americana conhecida pelo seu trabalho científico e de conservação dos gorilas-das-montanhas Virunga, no Ruanda e no Congo.
A sua vida, que terminou demasiado cedo, foi contada num premiado filme de 1988: "Gorilas Na Bruma".
"Perdida na imensidão verde da floresta tropical que cobre as montanhas do Ruanda, uma família de gorilas vive e brinca isolada. Sentada entre os símios está uma mulher que imita os seus gestos, finge roer folhas e aos poucos ganhou a confiança do macho dominante do grupo. Essa mulher é Dian Fossey.
O realizador Michael Apted trouxe para o grande ecrã a fascinante história desta zoóloga pioneira, filmando-a no habitat natural dos gorilas de montanha no Ruanda. Sigourney Weaver, num papel que lhe valeu o Globo de Ouro para Melhor Actriz Dramática, interpreta Dian Fossey, uma mulher forte e carismática, dominada pela ideia fixa que constituía a sua maior força e, talvez, levou à sua trágica morte".
A sua vida, que terminou demasiado cedo, foi contada num premiado filme de 1988: "Gorilas Na Bruma".
"Perdida na imensidão verde da floresta tropical que cobre as montanhas do Ruanda, uma família de gorilas vive e brinca isolada. Sentada entre os símios está uma mulher que imita os seus gestos, finge roer folhas e aos poucos ganhou a confiança do macho dominante do grupo. Essa mulher é Dian Fossey.
O realizador Michael Apted trouxe para o grande ecrã a fascinante história desta zoóloga pioneira, filmando-a no habitat natural dos gorilas de montanha no Ruanda. Sigourney Weaver, num papel que lhe valeu o Globo de Ouro para Melhor Actriz Dramática, interpreta Dian Fossey, uma mulher forte e carismática, dominada pela ideia fixa que constituía a sua maior força e, talvez, levou à sua trágica morte".