O Dia Mundial da Água, criado pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, comemora-se hoje dia 22 de Março, de acordo com as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (Recursos hídricos) da Agenda 21.
Para assinalar esta data sugiro-lhe que veja o documentário que se segue: "A Água Também se Esgota".
sábado, março 22, 2014
sexta-feira, março 21, 2014
Primaveras
A primavera é a estação dos risos.
Deus fita o mundo com celeste afago,
Tremem as folhas e palpita o lago
Da brisa louca aos amorosos frisos.
Na primavera tudo é viço e gala,
Trinam as aves a canção de amores,
E doce e bela no tapiz das flores
Melhor perfume a violeta exala.
Na primavera tudo é riso e festa,
Brotam aromas do vergel florido,
E o ramo verde de manhã colhido
Enfeita a fronte da aldeã modesta.
A natureza se desperta rindo,
Um hino imenso a criação modula
Canta a calhandra, a juriti arrula,
O mar é calmo porque o céu é lindo
Alegre e verde se balança o galho,
Suspira a fonte na linguagem meiga,
Murmura a brisa:- Como é linda a veiga!
Responde a rosa: - Como é doce o orvalho!
II
Mas como às vezes sobre o céu sereno
Corre uma nuvem que a tormenta guia,
Também a lira alguma vez sombria
Solta gemendo de amargura um treno.
São flores murchas:- o jasmim fenece,
Mas bafejado s’erguerá de novo
Bem como o galho do gentil renovo
Durante a noite quando o orvalho desce.
Se um canto amargo de ironia cheio
Treme nos lábios do cantor mancebo,
Em breve a virgem do seu casto enlevo
Dá-lhe um sorriso e lhe intumesce o seio.
Na primavera - na manhã da vida-
Deus às tristezas o sorriso enlaça,
E a tempestade se dissipa e passa
A voz mimosa da mulher querida.
Na mocidade, na estação fogosa,
Ama-se a vida- a mocidade é crença,
E a alma virgem nesta festa imensa,
Canta, palpita, s’ stasia e goza.
Casimiro de Abreu - 1º. de julho, 1858
Deus fita o mundo com celeste afago,
Tremem as folhas e palpita o lago
Da brisa louca aos amorosos frisos.
Na primavera tudo é viço e gala,
Trinam as aves a canção de amores,
E doce e bela no tapiz das flores
Melhor perfume a violeta exala.
Na primavera tudo é riso e festa,
Brotam aromas do vergel florido,
E o ramo verde de manhã colhido
Enfeita a fronte da aldeã modesta.
A natureza se desperta rindo,
Um hino imenso a criação modula
Canta a calhandra, a juriti arrula,
O mar é calmo porque o céu é lindo
Alegre e verde se balança o galho,
Suspira a fonte na linguagem meiga,
Murmura a brisa:- Como é linda a veiga!
Responde a rosa: - Como é doce o orvalho!
II
Mas como às vezes sobre o céu sereno
Corre uma nuvem que a tormenta guia,
Também a lira alguma vez sombria
Solta gemendo de amargura um treno.
São flores murchas:- o jasmim fenece,
Mas bafejado s’erguerá de novo
Bem como o galho do gentil renovo
Durante a noite quando o orvalho desce.
Se um canto amargo de ironia cheio
Treme nos lábios do cantor mancebo,
Em breve a virgem do seu casto enlevo
Dá-lhe um sorriso e lhe intumesce o seio.
Na primavera - na manhã da vida-
Deus às tristezas o sorriso enlaça,
E a tempestade se dissipa e passa
A voz mimosa da mulher querida.
Na mocidade, na estação fogosa,
Ama-se a vida- a mocidade é crença,
E a alma virgem nesta festa imensa,
Canta, palpita, s’ stasia e goza.
Casimiro de Abreu - 1º. de julho, 1858
quinta-feira, março 20, 2014
O Estrangeiro
Georges Moustaki foi um cantor e compositor francês (1934-2013) que nasceu no Egipto, de pais judeus originários de Corfu (Grécia). Cresceu num ambiente multicultural (judeu, grego, italiano, árabe, francês) e cedo se apaixonou pela literatura e pela canção francesas - particularmente por Édith Piaf e, foi para ela que escreveu uma das suas canções mais conhecidas: "Milord".
Moustaki morreu há quase um ano. Vale a pena recordá-lo ouvindo este clip. Vale a pena relembrar George Moustaki!
Mudou-se para Paris em 1951, onde trabalhou como jornalista e depois como barman num piano-bar. Este facto levou-o a conhecer personalidades do mundo musical da época, como Georges Brassens, que teve grande influência na sua carreira.
Era grande amigo de Portugal e dos portugueses. Passeou muito pelo nosso país. Cantou em português, como se vê no vídeo abaixo. Neste vídeo há imagens do Porto, de Matosinhos, da Serra da Estrela (Covão da Ametade), e da conhecida igreja do Piódão. Lugares por onde andou enquanto canatava em português "O Estrangeiro" que é a versão na nossa língua de "Le Métèque".
Era grande amigo de Portugal e dos portugueses. Passeou muito pelo nosso país. Cantou em português, como se vê no vídeo abaixo. Neste vídeo há imagens do Porto, de Matosinhos, da Serra da Estrela (Covão da Ametade), e da conhecida igreja do Piódão. Lugares por onde andou enquanto canatava em português "O Estrangeiro" que é a versão na nossa língua de "Le Métèque".
quarta-feira, março 19, 2014
Catavento
Oiça "Catavento" da cantora brasileira Letícia Persiles. Este vídeoclip foi lançado em 2013, juntamente com o CD "As Cartas de Amor e Saudade".
Cerca desaba-se acabar
No meu lugar sabe lá
Sabia saba-se o mar
No mar de lá dilatar
No céu o vento a cantar
Catavento a me tragar traga-me logo um lugar
Daquela tempo... que não passou... atemporal
Temporal de amanhã
E hoje amanhã
Se estenderá
E a tarde está a te esperar
Te esperas com a lua e crua
Vem ventura minha que já
Sou tua ia jurar no vento o tempo a curar
Vento a passar e passar
Sara santa sarar rogai por nós ao luar
E ao passarinho que foi
Cantar no ninho... no nosso ninho... nosso lar
Cerca desaba-se acabar
No meu lugar sabe lá
Sabia saba-se o mar
No mar de lá dilatar
No céu o vento a cantar
Catavento a me tragar traga-me logo um lugar
Daquela tempo... que não passou... atemporal
Temporal de amanhã
E hoje amanhã
Se estenderá
E a tarde está a te esperar
Te esperas com a lua e crua
Vem ventura minha que já
Sou tua ia jurar no vento o tempo a curar
Vento a passar e passar
Sara santa sarar rogai por nós ao luar
E ao passarinho que foi
Cantar no ninho... no nosso ninho... nosso lar
terça-feira, março 18, 2014
Os Limites da Europa
Os limites do continente Europeu são um assunto controverso e não definitivamente encerrado, pois não foram ainda acordados internacionalmente.
A Europa é agora, de uma forma geral, definida pelos geógrafos, como a península ocidental da Eurásia. Os seus limites são marcados por grandes massas de água para o norte, oeste e sul. Os limites da Europa para o Extremo Oriente são normalmente fixados pelos Montes Urais, o rio Ural, e o Mar Cáspio, a sudeste, as montanhas do Cáucaso, o Mar Negro e as vias que ligam o Mar Negro ao Mar Mediterrâneo.
Às vezes, a palavra "Europa" é utilizada de forma geopoliticamente limitada, por se referir apenas à União Europeia ou, ainda de forma mais exclusiva, quando se refere a um núcleo cultural definido. Por outro lado, o Conselho da Europa tem 47 países membros, e apenas 27 estados-membros estão na UE.
Além disso, pessoas que vivem em áreas insulares, como a Irlanda, o Reino Unido, ou ilhas no Atlântico Norte, Mediterrâneo e também da Escandinávia, podem rotineiramente referir-se à parte "continental" como o "continente".
Proponho-lhe que aprecie hoje, duas belas apresentações sobre este assunto, de forma a esclarecer algumas dúvidas que possa ter sobre este tema.
E agora a outra apresentação que faz uma espécie de síntese acerca deste assunto.
A Europa é agora, de uma forma geral, definida pelos geógrafos, como a península ocidental da Eurásia. Os seus limites são marcados por grandes massas de água para o norte, oeste e sul. Os limites da Europa para o Extremo Oriente são normalmente fixados pelos Montes Urais, o rio Ural, e o Mar Cáspio, a sudeste, as montanhas do Cáucaso, o Mar Negro e as vias que ligam o Mar Negro ao Mar Mediterrâneo.
Às vezes, a palavra "Europa" é utilizada de forma geopoliticamente limitada, por se referir apenas à União Europeia ou, ainda de forma mais exclusiva, quando se refere a um núcleo cultural definido. Por outro lado, o Conselho da Europa tem 47 países membros, e apenas 27 estados-membros estão na UE.
Além disso, pessoas que vivem em áreas insulares, como a Irlanda, o Reino Unido, ou ilhas no Atlântico Norte, Mediterrâneo e também da Escandinávia, podem rotineiramente referir-se à parte "continental" como o "continente".
Proponho-lhe que aprecie hoje, duas belas apresentações sobre este assunto, de forma a esclarecer algumas dúvidas que possa ter sobre este tema.
E agora a outra apresentação que faz uma espécie de síntese acerca deste assunto.
segunda-feira, março 17, 2014
Semana Polar: A Semana Refrescante Na Tua Escola
Começou este fim - de - semana a Semana Polar da Primavera. Para participarmos neste evento iremos ter na nossa escola o cientista polar português, Gonçalo Vieira, para conversar com os alunos, no dia 20/3. Para além disso, iremos realizar duas exposições. Uma que aborda esta temática através de trabalhos realizados pelos alunos e que estará patente ao público, a partir de dia 19/3, na sala de Geografia. A outra será a exposição fotográfica “Nos limites da Ciência: a investigação Portuguesa no Ártico e na Antártica” (a partir de 2/4) que pretende evidenciar a importância das regiões polares para o planeta através de imagens recolhidas por cientistas Portugueses e pelos seus colegas enquanto trabalham no Ártico e na Antártica, e levar-vos assim até aos limites da ciência. Não deixe de participar nas actividades da Semana Polar da Primavera e visitar estas exposições. Entretanto se quiser ficar a saber mais alguma coisa sobre o assunto basta clicar aqui para aceder ao Portal Polar Português. Já agora, o cientista Gonçalo Vieira é um dos coordenadores do Programa Polar Português (PROPOLAR), que tem feito campanhas de investigação na Antártida, enquadradas num projeto financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia. Se o quiser ficar a conhecer melhor oiça a entrevista que concedeu à Antena 1, clicando aqui.
domingo, março 16, 2014
Geossítios de Portugal
Pico de Ana Ferreira - Porto Santo |
De acordo com José Brilha, um dos investigadores envolvidos, estes geossítios "São locais onde os minerais, as rochas, os fósseis ou as geoformas possuem características próprias que nos permitem conhecer a história geológica do nosso planeta"
Entre os sítios incluídos, neste excelente inventário, estão os blocos erráticos de Valdevez (Gerês), o granito de Lavadores (Gaia), os fósseis de trilobites da Pedreira do Valério (Arouca), as pegadas de dinossauros da Pedreira do Galinha (Serra de Aire), o pico de Ana Ferreira (Porto Santo), o algar do Carvão (ilha Terceira), a cascata do Pulo do Lobo (Mértola), o monumento das Portas de Ródão (Vila Velha de Ródão) ou o parque icnológico de Penha Garcia (Idanha-a-Nova) com rastos de trilobites.
Não perca! Visite este portal e fique a conhecer, de outra forma, algumas das mais belas paisagens naturais do nosso país e as razões da sua formação.