A Feira de Fumeiro de Vinhais acontece nesta vila de Trás-os-Montes desde 1981, no segundo fim-de-semana do mês de Fevereiro. Vinhais é um pólo, freguesia e sede de concelho do distrito de Bragança, que é dinamizado pelas actividades ligadas à agricultura, natureza, gastronomia, pequena e média indústria, com particular destaque para produtos como a castanha e o porco Bísaro.
Esta feira oferece aos visitantes, para além da exposição de produtos e a possibilidade de aquisição dos mesmos, um vasto programa de actividades.
Este certame tem impulsionado as actividades relacionadas com o fumeiro, de tal maneira que Vinhais se transformou na capital inequívoca do Fumeiro. Os números falam por si, nos últimos anos registaram-se mais de 70 mil entradas na Feira do Fumeiro de Vinhais, visitantes oriundos de todo o país e também, em grande número da vizinha Espanha. Vendem-se nesta feira mais de 50 toneladas de fumeiro o que representa a entrada de largos milhares de euros na economia local.
O fumeiro, comercializado por dezenas de produtores, tem Protecção Comunitária IGP- Indicação Geográfica Protegida, atribuída pela União Europeia, garantindo a quem adquire os produtos uma certificação de qualidade. Esta denominação está relacionada com a raça autóctone da região de Vinhais, o porco Bísaro, alimentado à base de produtos naturais, de que é exemplo a castanha, contribuindo para que a sua carne seja suculenta e saborosa. Grande variedade de salpicões, chouriças de carne, butelos, alheiras, chouriços azedos, chouriças doces e presuntos, confeccionados com recurso à carne de porco Bísaro, desfilam pelos diversos expositores da feira.
No entanto a feira, não se restringe apenas à exposição de fumeiro. Para além de outros produtos naturais da região, artesanato, produtos gourmet, espectáculos musicais, arraial, luta de touros, tasquinhas, restaurantes e muitos outras actividades integram um programa diversificado que, durante quatro dias, anima quem passa por Vinhais.
Mas este ano a Feira do Fumeiro em Vinhais, transformou-se num acontecimento ainda com mais impacto, graças à versão de "Wrecking Ball" , da famosa música da cantora norte-americana Miley Cyrus, que serviu de inspiração à Câmara Municipal de Vinhais para promover este evento que ali está a decorrer, de 6 a 9 de Fevereiro.
sábado, fevereiro 08, 2014
sexta-feira, fevereiro 07, 2014
O Lado Selvagem
"O Lado Selvagem" é um livro de Jon Krakauer (1996), onde o autor investiga o mistério da morte do jovem americano, Christopher McCandless.
Sinopse
"Baseado no caso real de Christopher McCandless, um jovem de vinte e dois anos que, ao terminar a faculdade, doou todo o seu dinheiro a uma instituição de caridade, mudou de identidade e partiu em busca de uma experiência genuína que transcendesse o materialismo do quotidiano. Começando a sua viagem pelo Oeste americano, Christopher dá igualmente início a uma aventura que mais tarde viria a encher as páginas dos jornais e que termina com a sua morte no Alasca. Uma morte misteriosa… Acidental ou propositada? Um livro comovente que cativa o leitor pela forma como é retratada a força indomável de um espírito rebelde e lírico".
Esta história verídica deu origem, também, a um filme que foi realizado em 2007, por Sean Penn, com o título "Into the Wild" ou "O Lado Selvagem" (título em Portugal).
O filme é uma adaptação do livro de não-ficção com o mesmo nome, escrito por Jon Krakauer. Baseia-se nas viagens de Christopher McCandless pela América do Norte, e a sua vida na natureza selvagem do Alasca, no começo dos anos 90. O filme conta com a participação do actor Emile Hirsch que encarna o papel do jovem McCandeless.
quinta-feira, fevereiro 06, 2014
A magnólia
A exaltação do mínimo,
e o magnífico relâmpago
do acontecimento mestre
restituem-me a forma
o meu resplendor.
Um diminuto berço me recolhe
onde a palavra se elide
na matéria - na metáfora -
necessária, e leve, a cada um
onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
o som que se desenvolve nela
quando pronunciada,
é um exaltado aroma
perdido na tempestade,
um mínimo ente magnífico
desfolhando relâmpagos
sobre mim.
Luiza Neto Jorge
e o magnífico relâmpago
do acontecimento mestre
restituem-me a forma
o meu resplendor.
Um diminuto berço me recolhe
onde a palavra se elide
na matéria - na metáfora -
necessária, e leve, a cada um
onde se ecoa e resvala.
A magnólia,
o som que se desenvolve nela
quando pronunciada,
é um exaltado aroma
perdido na tempestade,
um mínimo ente magnífico
desfolhando relâmpagos
sobre mim.
Luiza Neto Jorge
quarta-feira, fevereiro 05, 2014
A Internet Já Tem Mapa!
A internet já se pode ver, depois do espantoso trabalho de Jay Jason Simons. Esta é a primeira versão do Mapa da Internet. Não é, definitivamente, a versão final, já que existe uma quantidade enorme de sites e de empresas de software que não estão no mapa e serão incorporadas em atualizações posteriores. O Mapa da Internet é o primeiro de seu tipo nesta escala, que é uma escala adequada para a navegação on-line.
O "site" gizmodo (Brasil) diz que "este é um belo mapa com um nível surpreendente de detalhes".
Neste mapa destacam-se as cidades (os principais canais do YouTube ou as várias línguas da Wikipédia) e, segundo o autor, «quatro minimapas mostrando o que faz a NSA, as redes sociais mais utilizadas, o navegador web mais usado, a penetração da internet em todo o mundo, a lista dos sites no top 500 do Alexa, uma linha do tempo com a história da internet, as principais empresas de software e muito mais!».
Se quiser pode ver agora o mapa da internet, com todo o detalhe, clicando aqui .
O "site" gizmodo (Brasil) diz que "este é um belo mapa com um nível surpreendente de detalhes".
Neste mapa destacam-se as cidades (os principais canais do YouTube ou as várias línguas da Wikipédia) e, segundo o autor, «quatro minimapas mostrando o que faz a NSA, as redes sociais mais utilizadas, o navegador web mais usado, a penetração da internet em todo o mundo, a lista dos sites no top 500 do Alexa, uma linha do tempo com a história da internet, as principais empresas de software e muito mais!».
Se quiser pode ver agora o mapa da internet, com todo o detalhe, clicando aqui .
terça-feira, fevereiro 04, 2014
O Assassino do Aqueduto
"O Assassino do Aqueduto" é um livro de Anabela Natário, que conta a arrepiante história de Diogo Alves, o homem que aterrorizou Lisboa no século XIX. Diogo Alves ficou na história não só pelos crimes que cometeu, mas também, por ter sido o último condenado à morte no nosso país.
Sinopse
"Nas ruas de Lisboa respira-se medo. A cidade não é segura e dentro de portas há um nome que atormenta os homens e mulheres da capital: Diogo Alves, de alcunha o Pancada. Poucos lhe conhecem o rosto, mas todos temem cair nas suas mãos. Lá do alto dos arcos do imponente Aqueduto das Águas Livres, sem dó nem piedade, Diogo Alves atira as suas vítimas num voo trágico de mais de 60 metros de altura. O grito, que faz estremecer tudo e todos, dá lugar ao silêncio da morte. A jornalista Anabela Natário, no seu primeiro romance, traz-nos a arrepiante história deste homem que aterrorizou Lisboa da primeira metade do século XIX. Nascido na Galiza, aos dez anos vem para Lisboa onde de criado nas casas mais abastadas da capital passou a ladrão e de ladrão a assassino cruel. Unido pelo coração à taberneira Parreirinha, com estabelecimento em Palhavã, Diogo Alves torna-se numa verdadeira lenda. Através da consulta dos jornais da época e de peças do processo, Anabela Natário recria o processo judicial de Diogo Alves, num romance recheado de mistério e intriga. É ao juiz Bacelar que cabe a difícil tarefa de descobrir e capturar Diogo Alves e o seu bando de malfeitores. Diogo Alves, embora deixe um rasto de violência e morte, consegue sempre escapar-se às mãos da justiça. É preciso detê-lo. O juiz não desiste e aos poucos, mergulhado no ambiente de violência e miséria que se vive na capital do reino, vai juntando as peças deste complicado puzzle de crimes e assaltos".
Sinopse
"Nas ruas de Lisboa respira-se medo. A cidade não é segura e dentro de portas há um nome que atormenta os homens e mulheres da capital: Diogo Alves, de alcunha o Pancada. Poucos lhe conhecem o rosto, mas todos temem cair nas suas mãos. Lá do alto dos arcos do imponente Aqueduto das Águas Livres, sem dó nem piedade, Diogo Alves atira as suas vítimas num voo trágico de mais de 60 metros de altura. O grito, que faz estremecer tudo e todos, dá lugar ao silêncio da morte. A jornalista Anabela Natário, no seu primeiro romance, traz-nos a arrepiante história deste homem que aterrorizou Lisboa da primeira metade do século XIX. Nascido na Galiza, aos dez anos vem para Lisboa onde de criado nas casas mais abastadas da capital passou a ladrão e de ladrão a assassino cruel. Unido pelo coração à taberneira Parreirinha, com estabelecimento em Palhavã, Diogo Alves torna-se numa verdadeira lenda. Através da consulta dos jornais da época e de peças do processo, Anabela Natário recria o processo judicial de Diogo Alves, num romance recheado de mistério e intriga. É ao juiz Bacelar que cabe a difícil tarefa de descobrir e capturar Diogo Alves e o seu bando de malfeitores. Diogo Alves, embora deixe um rasto de violência e morte, consegue sempre escapar-se às mãos da justiça. É preciso detê-lo. O juiz não desiste e aos poucos, mergulhado no ambiente de violência e miséria que se vive na capital do reino, vai juntando as peças deste complicado puzzle de crimes e assaltos".
segunda-feira, fevereiro 03, 2014
Bullying
Bullying, é um termo utilizado para descrever actos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder.
Nas escolas, a maioria dos actos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
Veja agora como é que uma professora deu, acerca deste assunto, uma lição de vida aos seus alunos:
"Ela quis ensinar à sua turma os efeitos do bullying. Deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para a amarrotarem, deitarem para o chão e pisarem. Em suma, podiam estragar a folha o mais possível mas não podiam rasgá-la.
As crianças ficaram entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amarrotarem a folha, tanto quanto possível.
De seguida, a professora pediu-lhes para apanharem a folha e a abrirem novamente com cuidado, para não a rasgarem. Deviam endireitar a folha com o maior cuidado possível. A docente disse-lhes, depois, para observarem o papel e verificarem como a folha estava suja e cheia de marcas. Em seguida, solicitou que pedissem, em voz alta, desculpa, enquanto a endireitavam. À medida que mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisar o papel, a folha não voltava ao seu estado original. Os vincos estavam bem marcados.
A professora pediu então para que olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes a atenção para o facto de que essas marcas NUNCA mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repará-las.
“É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças” - afirmou a professora - “vocês podem pedir desculpa, podem tentar mostrar o vosso arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre.”
Os vincos e marcas no papel não desapareceram, mas as caras das crianças mostraram que a mensagem da professora tinha sido recebida e entendida".
Esta docente merece o nosso aplauso pela estratégia pedagógica adoptada. O bullying causa mais danos do que podemos imaginar!!! Todos temos filhos, netos ou amigos com crianças, que podem ser vítimas de bullying. Ajude a evitar este tipo de ocorrências. Denuncie estas situações.
Nas escolas, a maioria dos actos de bullying ocorre fora da visão dos adultos e grande parte das vítimas não reage ou fala sobre a agressão sofrida.
Veja agora como é que uma professora deu, acerca deste assunto, uma lição de vida aos seus alunos:
"Ela quis ensinar à sua turma os efeitos do bullying. Deu a todos os alunos uma folha de papel e disse-lhes para a amarrotarem, deitarem para o chão e pisarem. Em suma, podiam estragar a folha o mais possível mas não podiam rasgá-la.
As crianças ficaram entusiasmadas e fizeram o seu melhor para amarrotarem a folha, tanto quanto possível.
De seguida, a professora pediu-lhes para apanharem a folha e a abrirem novamente com cuidado, para não a rasgarem. Deviam endireitar a folha com o maior cuidado possível. A docente disse-lhes, depois, para observarem o papel e verificarem como a folha estava suja e cheia de marcas. Em seguida, solicitou que pedissem, em voz alta, desculpa, enquanto a endireitavam. À medida que mostravam o seu arrependimento e passavam as mãos para alisar o papel, a folha não voltava ao seu estado original. Os vincos estavam bem marcados.
A professora pediu então para que olhassem bem para os vincos e marcas no papel. E chamou-lhes a atenção para o facto de que essas marcas NUNCA mais iriam desaparecer, mesmo que tentassem repará-las.
“É isto que acontece com as crianças que são “gozadas” por outras crianças” - afirmou a professora - “vocês podem pedir desculpa, podem tentar mostrar o vosso arrependimento, mas as marcas, essas ficam para sempre.”
Os vincos e marcas no papel não desapareceram, mas as caras das crianças mostraram que a mensagem da professora tinha sido recebida e entendida".
Esta docente merece o nosso aplauso pela estratégia pedagógica adoptada. O bullying causa mais danos do que podemos imaginar!!! Todos temos filhos, netos ou amigos com crianças, que podem ser vítimas de bullying. Ajude a evitar este tipo de ocorrências. Denuncie estas situações.
domingo, fevereiro 02, 2014
Assim eu vejo a vida
A vida tem duas faces:
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina
Positiva e negativa
O passado foi duro
mas deixou o seu legado
Saber viver é a grande sabedoria
Que eu possa dignificar
Minha condição de mulher,
Aceitar suas limitações
E me fazer pedra de segurança
dos valores que vão desmoronando.
Nasci em tempos rudes
Aceitei contradições
lutas e pedras
como lições de vida
e delas me sirvo
Aprendi a viver.
Cora Coralina