A Coreia do Norte está imparável. Tornou-se a primeira potência mundial a enviar um ser humano para o sol!
Acha que estou a brincar? Olhe que não estou mesmo! De acordo com algumas notícias obtidas on line, a Coreia do Norte confirmou o envio para o Sol do jovem Hung Il Gong, de 17 anos. Este jovem é sobrinho do líder supremo Kim Jong-un, e terá chegado à estrela do nosso sistema solar, em pouquíssimas horas. Uma fonte do governo norte-coreano afirmou: "Temos o prazer de anunciar que foi feita uma bem sucedida missão de colocar o homem no Sol. A Coreia do Norte bateu todos os outros países do mundo. Hung Il Gong é um herói e merece ser recebido como um herói quando voltar para casa esta noite".
Entretanto, para perceber melhor os factos extraordinários que de vez em quando ocorrem na Coreia do Norte, pode ficar a conhecer um pouco melhor este país asiático, quer através deste post e respectivas ligações, quer através do vídeo BBC que se encontra abaixo.
A Coreia do Norte, oficialmente República Democrática Popular da Coreia, é um país do leste asiático que ocupa a metade norte da Península da Coreia e tem uma área de 120.540 km². A maior parte da fronteira da Coreia do Norte é com a República Popular da China e uma pequena parte a norte com a Rússia; a fronteira a sul é com a Coreia do Sul, ao longo da Zona Desmilitarizada da Coreia. A oeste, há o Mar Amarelo e a Baía da Coreia, e a leste, é banhada pelo Mar do Japão. O ponto mais alto deste país é a Montanha Baekdu com 2 744 metros de altura. O rio mais longo é o rio Amnok, que corre por 790 km. A sua capital e maior cidade é Pyongyang.
A população da Coreia do Norte (cerca de 23 milhões de habitantes) é considerada uma das populações mais homogéneas étnica e linguisticamente do mundo, embora com um número muito pequeno de chineses, japoneses, vietnamitas, sul-coreanos, e uma minoria de europeus expatriados.
A Coreia do Norte é um estado unipartidário, liderado pelo Partido dos Trabalhadores da Coreia. O governo do país auto - declara-se seguidor da ideologia juche, desenvolvida por Kim Il-sung, ex-líder do país. Juche tornou-se a ideologia oficial do Estado quando o país adoptou uma nova constituição em 1972. A Coreia do Norte é oficialmente uma república socialista, embora considerada a nível mundial como sendo uma ditadura totalitarista estalinista. A Coreia do Norte descreve-se como um Estado Juche (auto - suficiente), mas é descrita por alguns analistas como uma monarquia absolutista de facto, ou uma "ditadura hereditária" com um acentuado culto de personalidade organizado em torno de Kim Il-sung (o fundador do país e seu único presidente) e do seu falecido filho, Kim Jong-il. É considerado, também, um dos países mais isolados do mundo devido a um embargo económico causado pela sua insistência em testar e desenvolver armas nucleares.
sábado, janeiro 25, 2014
sexta-feira, janeiro 24, 2014
Alguns Desastres Ambientais
Veja uma apresentação elaborada por uma aluna do 12º B, acerca de alguns dos maiores desastres ambientais da história do nosso planeta.
quinta-feira, janeiro 23, 2014
Mulheres
Oiça Martinho da Vila e Zeca Pagodinho, dois excelentes intérpretes da música brasileira, em "Mulheres".
Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Pra outras apenas um pouco me dei
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada do tipo vivida
Casada carente, solteira feliz
Já tive donzela e até meretriz
Mulheres cabeça e desequilibradas
Mulheres confusas de guerra e de paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz
Como você me faz
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas eu não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem mas tudo teve um fim
Você é o sol da minha vida a minha vontade
Você não é mentira você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei pra mim
Já tive mulheres de todas as cores
De várias idades de muitos amores
Com umas até certo tempo fiquei
Pra outras apenas um pouco me dei
Já tive mulheres do tipo atrevida
Do tipo acanhada do tipo vivida
Casada carente, solteira feliz
Já tive donzela e até meretriz
Mulheres cabeça e desequilibradas
Mulheres confusas de guerra e de paz
Mas nenhuma delas me fez tão feliz
Como você me faz
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas eu não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem mas tudo teve um fim
Você é o sol da minha vida a minha vontade
Você não é mentira você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei pra mim
Procurei em todas as mulheres a felicidade
Mas eu não encontrei e fiquei na saudade
Foi começando bem mas tudo teve um fim
Você é o sol da minha vida a minha vontade
Você não é mentira você é verdade
É tudo que um dia eu sonhei pra mim
quarta-feira, janeiro 22, 2014
A Arte de Ser Feliz
Houve um tempo em que minha janela se abria
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
sobre uma cidade que parecia ser feita de giz.
Perto da janela havia um pequeno jardim quase seco.
Era uma época de estiagem, de terra esfarelada,
e o jardim parecia morto.
Mas todas as manhãs vinha um pobre com um balde,
e, em silêncio, ia atirando com a mão umas gotas de água sobre as plantas.
Não era uma rega: era uma espécie de aspersão ritual, para que o jardim não morresse.
E eu olhava para as plantas, para o homem, para as gotas de água que caíam de seus dedos magros e meu coração ficava completamente feliz.
Às vezes abro a janela e encontro o jasmineiro em flor.
Outras vezes encontro nuvens espessas.
Avisto crianças que vão para a escola.
Pardais que pulam pelo muro.
Gatos que abrem e fecham os olhos, sonhando com pardais.
Borboletas brancas, duas a duas, como refletidas no espelho do ar.
Marimbondos que sempre me parecem personagens de Lope de Vega.
Ás vezes, um galo canta.
Às vezes, um avião passa.
Tudo está certo, no seu lugar, cumprindo o seu destino.
E eu me sinto completamente feliz.
Mas, quando falo dessas pequenas felicidades certas,
que estão diante de cada janela, uns dizem que essas coisas não existem,
outros que só existem diante das minhas janelas, e outros,
finalmente, que é preciso aprender a olhar, para poder vê-las assim.
Cecília Meireles
terça-feira, janeiro 21, 2014
O Sermão do Bom Ladrão
Um sermão do Padre António Vieira, que dá que pensar e que é bem actual: "O Sermão do Bom Ladrão".
"Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas.
Os ladrões que mais merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manha ou pela força, roubam e despojam os povos.
Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo.
Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam."
Padre António Vieira
"Não são ladrões apenas os que cortam as bolsas.
Os ladrões que mais merecem este título são aqueles a quem os reis encomendam os exércitos e as legiões, ou o governo das províncias, ou a administração das cidades, os quais, pela manha ou pela força, roubam e despojam os povos.
Os outros ladrões roubam um homem, estes roubam cidades e reinos; os outros furtam correndo risco, estes furtam sem temor nem perigo.
Os outros, se furtam, são enforcados; mas estes furtam e enforcam."
Padre António Vieira
segunda-feira, janeiro 20, 2014
A Foto do Dia
Vejam só esta extraordinária e perigosa maravilha! A força da natureza brinda-nos com instantâneos fantásticos. Por isso a foto ao lado, tirada na Foz do Douro, foi classificada pela National Geographic como a "Foto do Dia"(05/12/13).
É uma fotografia impressionante! Nela está em evidência a tremenda violência do mar e a indestrutível resistência do farol.
É uma fotografia impressionante! Nela está em evidência a tremenda violência do mar e a indestrutível resistência do farol.
domingo, janeiro 19, 2014
A Polinésia Francesa
A Polinésia Francesa é um território da Polinésia dependente da França, com o estatuto de colectividade de ultramar. Localiza-se no Pacífico sul, a cerca de 6000 quilómetros a leste da Austrália. É um dos mais vastos territórios do Pacífico, com 4.167 km² (dos quais 3 265 km² correspondem a ilhas habitadas - que se encontram dispersas por 2,5 milhões de km² de oceano), se considerada a área marítima ocupada. A Polinésia Francesa inclui cinco arquipélagos, o das Marquesas, o de Tuamotu, o de Gambier, o das Austrais e o da Sociedade (dividido em dois grupos, o das Ilhas de Barlavento e da Ilhas de Sotavento), além de algumas ilhotas exteriores a estes grupos. Esta região é composta por vários arquipélagos de origem vulcânica ou coralina, situados numa área de alta actividade sísmica. A maior ilha é o Taiti. Entre as ilhas e atóis mais conhecidos destacam-se: Bora Bora, Mehetia, Taiti, Moorea, Tubuai e Tupai. Os territórios mais próximos são as Quiribati, a noroeste, a colónia britânica de Pitcairn, a leste, e o território neozelandês das Ilhas Cook, a oeste. A sua capital é Papeete.
O arquipélago das Marquesas foi provavelmente descoberto e colonizado por navegadores polinésios, uma civilização bastante dinâmica que se guiava apenas com o seu conhecimento de ondas, constelações e ventos nas suas navegações, vindos da Samoa cerca de 200 a.C. O arquipélago de Gambier foi provavelmente descoberto e colonizado cerca de 300 d.C., o arquipélago da Sociedade por volta de 400 d. C., o arquipélago de Tuamotu cerca de 600 d. C. e o arquipélago das Austrais cerca de 800 d. C.
O primeiro contacto europeu com a Polinésia Francesa ocorreu em 24 de janeiro de 1521, quando o português Fernão de Magalhães descobre Puka Puka, um atol do arquipélago de Tuamotu. Onze anos mais tarde, em 1595, o espanhol Álvaro de Mendaña e o português Pedro Fernandes de Queirós descobrem o arquipélago das Marquesas, mas mantiveram a sua descoberta em segredo para evitar a aproximação dos outros países europeus.
Com mais de um século sem contacto com os europeus, em 2 de junho de 1722, o holandês Jakob Roggeveen descobre Makatea e, quatro dias depois, Bora Bora. É Charles de Brosses quem nomeia de Polinésia as ilhas das terras austrais, em 1756. Só em 1767, o Taiti é descoberto pelo inglês Samuel Wallis, e em 1768 pelo francês Louis Antoine de Bougainville, que reclama a sua posse para a França. Posteriormente, o britânico James Cook, em 1769, explora o arquipélago da Sociedade e em seguida descobre Rurutu, situado no arquipélago das Austrais, regressando em 1773, 1774 e 1777. Paralelamente, o espanhol Domingo de Boenechea chega ao Taiti em 1772, tendo voltado em 1774 a fim de instalar uma missão permanente, porém esta falha. De 1743 a 1880, a família real taitiana Pomare beneficia habilmente da presença dos europeus para alargar o seu poder.
Veja agora dois vídeos espectaculares acerca da Polinésia Francesa e de atóis do Pacífico Sul. Já agora, um atol é uma ilha oceânica em forma de anel com estrutura coralínea e de outros invertebrados. No seu interior existe uma lagoa, sem nenhuma aparente conexão com as rochas da crosta.
Um atol começa a existir pela formação de um recife costeiro de corais ao redor de uma ilha vulcânica. À medida que esta ilha vai afundando o recife vai se acumulando e crescendo para fora em busca de águas mais ricas em nutrientes e transformando-se num recife de barreira. A parte central, com menor circulação de água fica preservada como uma laguna interior.
Assista agora a um vídeo com imagens fantásticas da Polinésia Francesa acompanhadas com uma música dos Aerosmith.
E agora o outro vídeo sobre os atóis do Pacífico Sul.
O arquipélago das Marquesas foi provavelmente descoberto e colonizado por navegadores polinésios, uma civilização bastante dinâmica que se guiava apenas com o seu conhecimento de ondas, constelações e ventos nas suas navegações, vindos da Samoa cerca de 200 a.C. O arquipélago de Gambier foi provavelmente descoberto e colonizado cerca de 300 d.C., o arquipélago da Sociedade por volta de 400 d. C., o arquipélago de Tuamotu cerca de 600 d. C. e o arquipélago das Austrais cerca de 800 d. C.
O primeiro contacto europeu com a Polinésia Francesa ocorreu em 24 de janeiro de 1521, quando o português Fernão de Magalhães descobre Puka Puka, um atol do arquipélago de Tuamotu. Onze anos mais tarde, em 1595, o espanhol Álvaro de Mendaña e o português Pedro Fernandes de Queirós descobrem o arquipélago das Marquesas, mas mantiveram a sua descoberta em segredo para evitar a aproximação dos outros países europeus.
Com mais de um século sem contacto com os europeus, em 2 de junho de 1722, o holandês Jakob Roggeveen descobre Makatea e, quatro dias depois, Bora Bora. É Charles de Brosses quem nomeia de Polinésia as ilhas das terras austrais, em 1756. Só em 1767, o Taiti é descoberto pelo inglês Samuel Wallis, e em 1768 pelo francês Louis Antoine de Bougainville, que reclama a sua posse para a França. Posteriormente, o britânico James Cook, em 1769, explora o arquipélago da Sociedade e em seguida descobre Rurutu, situado no arquipélago das Austrais, regressando em 1773, 1774 e 1777. Paralelamente, o espanhol Domingo de Boenechea chega ao Taiti em 1772, tendo voltado em 1774 a fim de instalar uma missão permanente, porém esta falha. De 1743 a 1880, a família real taitiana Pomare beneficia habilmente da presença dos europeus para alargar o seu poder.
Veja agora dois vídeos espectaculares acerca da Polinésia Francesa e de atóis do Pacífico Sul. Já agora, um atol é uma ilha oceânica em forma de anel com estrutura coralínea e de outros invertebrados. No seu interior existe uma lagoa, sem nenhuma aparente conexão com as rochas da crosta.
Um atol começa a existir pela formação de um recife costeiro de corais ao redor de uma ilha vulcânica. À medida que esta ilha vai afundando o recife vai se acumulando e crescendo para fora em busca de águas mais ricas em nutrientes e transformando-se num recife de barreira. A parte central, com menor circulação de água fica preservada como uma laguna interior.
Assista agora a um vídeo com imagens fantásticas da Polinésia Francesa acompanhadas com uma música dos Aerosmith.
E agora o outro vídeo sobre os atóis do Pacífico Sul.