sábado, dezembro 28, 2013

O Homem de Constantinopla

"O Homem de Constantinopla" é o penúltimo livro do jornalista e escritor português José Rodrigues dos Santos. Inspirado em factos reais, este livro reproduz a extraordinária vida de um misterioso arménio que mudou o mundo.
Sinopse
"O Império Otomano desmorona-se e a minoria arménia é perseguida. Apanhada na voragem dos acontecimentos, a família Sarkisian refugia-se em Constantinopla. Apesar da tragédia que o rodeia, o pequeno Kaloust deixa-se encantar pela grande capital imperial e é ao atravessar o Bósforo que pela primeira vez formula a pergunta que havia de o perseguir a vida inteira:
“O que é a beleza?”
Cruzou-se com a mesma interrogação no rosto níveo da tímida Nunuphar, nos traços coloridos e vigorosos das telas de Rembrandt e na arquitectura complexa do traiçoeiro mundo dos negócios, arrastando-o para uma busca que fez dele o maior coleccionador de arte do seu tempo.
Mas Kaloust foi mais longe do que isso.
Tornou-se o homem mais rico do planeta".



sexta-feira, dezembro 27, 2013

Caçador de Sóis

Oiça o Nuno Guerreiro da Ala dos Namorados (com os Shout!), em Caçador de Sóis.
A Ala dos Namorados é um grupo musical português criado em 1992 por João Gil, Manuel Paulo, e João Monge, aos quais se juntou depois José Moz Carrapa. O grupo descobriu Nuno Guerreiro, num espectáculo de Carlos Paredes, tendo-o convidado para integrar o elenco.
O nome do grupo advém da famosa Batalha de Aljubarrota. Nesta batalha os portugueses venceram os castelhanos e, uma das alas a favor do Reino de Portugal tinha essa designação por ser formada por combatentes ainda jovens.
Em vésperas de comemorar os 20 anos de carreira, 5 anos passados da sua última aparição pública enquanto banda, a Ala dos Namorados regressou este ano com um disco em que revisita os grandes temas da sua carreira. "Razão de Ser" é o nome do disco. Inclui 15 temas para os quais foram convidados instrumentistas e cantores, das mais diferentes áreas, mas que se integram na perfeição no universo da banda, dando uma dimensão altamente original às canções da Ala dos Namorados. António Zambujo, Carlos do Carmo, Carlos Nobre (Carlão), Dany Silva, João Gil, Jorge Palma, Rão Kyao, Rui Pregal da Cunha, Shout e Susana Félix são alguns dos músicos convidados.

quinta-feira, dezembro 26, 2013

Last Christmas

"Last Christmas" é uma canção gravada em 1984  pelo duo pop britânico Wham! Esta canção foi escrita e produzida por George Michael, tendo sido gravada, desde então, por inúmeros artistas do mundo inteiro. Com votos de continuação de Boas Festas aprecie, agora o vídeoclip editado pelos Wham!, em 1984.
Last Christmas
I gave you my heart
But the very next day you gave it away.
This year
To save me from tears
I'll give it to someone special.

Once bitten and twice shy
I keep my distance
But you still catch my eye.
Tell me, baby,
Do you recognize me?
Well,
It's been a year,
It doesn't surprise me
(Merry Christmas)

I wrapped it up and sent it
With a note saying, "I love you,"
I meant it
Now I know what a fool I've been.
But if you kissed me now
I know you'd fool me again.
[Chorus 2x]

Oh, oh, baby.

A crowded room,
Friends with tired eyes.
I'm hiding from you
And your soul of ice.
My god I thought you were someone to rely on.
Me? I guess I was a shoulder to cry on.

A face on a lover with a fire in his heart.
A man under cover but you tore me apart, ooh-hoo.
Now I've found a real love, you'll never fool me again.
[Chorus 2x]

A face on a lover with a fire in his heart (I gave you my heart)
A man under cover but you tore him apart
Maybe next year I'll give it to someone
I'll give it to someone special.

Special...
Someone...

quarta-feira, dezembro 25, 2013

Dia de Natal

Dia de Natal

Hoje é dia de ser bom.

É dia de passar a mão pelo rosto das crianças,

de falar e de ouvir com mavioso tom,

de abraçar toda a gente e de oferecer lembranças.


É dia de pensar nos outros— coitadinhos— nos que padecem,

de lhes darmos coragem para poderem continuar a aceitar a sua miséria,

de perdoar aos nossos inimigos, mesmo aos que não merecem,

de meditar sobre a nossa existência, tão efémera e tão séria.


Comove tanta fraternidade universal.

É só abrir o rádio e logo um coro de anjos,

como se de anjos fosse,

numa toada doce,

de violas e banjos,

Entoa gravemente um hino ao Criador.

E mal se extinguem os clamores plangentes,

a voz do locutor

anuncia o melhor dos detergentes.


De novo a melopeia inunda a Terra e o Céu

e as vozes crescem num fervor patético.

(Vossa Excelência verificou a hora exacta em que o Menino Jesus nasceu?

Não seja estúpido! Compre imediatamente um relógio de pulso antimagnético.)


Torna-se difícil caminhar nas preciosas ruas.

Toda a gente se acotovela, se multiplica em gestos, esfuziante.

Todos participam nas alegrias dos outros como se fossem suas

e fazem adeuses enluvados aos bons amigos que passam mais distante.


Nas lojas, na luxúria das montras e dos escaparates,

com subtis requintes de bom gosto e de engenhosa dinâmica,

cintilam, sob o intenso fluxo de milhares de quilovates,

as belas coisas inúteis de plástico, de metal, de vidro e de cerâmica.


Os olhos acorrem, num alvoroço liquefeito,

ao chamamento voluptuoso dos brilhos e das cores.

É como se tudo aquilo nos dissesse directamente respeito,

como se o Céu olhasse para nós e nos cobrisse de bênçãos e favores.


A Oratória de Bach embruxa a atmosfera do arruamento.

Adivinha-se uma roupagem diáfana a desembrulhar-se no ar.

E a gente, mesmo sem querer, entra no estabelecimento

e compra— louvado seja o Senhor!— o que nunca tinha pensado comprar.


Mas a maior felicidade é a da gente pequena.

Naquela véspera santa

a sua comoção é tanta, tanta, tanta,

que nem dorme serena.


Cada menino

abre um olhinho

na noite incerta

para ver se a aurora

já está desperta.

De manhãzinha,

salta da cama,

corre à cozinha

mesmo em pijama.

Ah!!!!!!!!!!

Na branda macieza

da matutina luz

aguarda-o a surpresa

do Menino Jesus.


Jesus

o doce Jesus,

o mesmo que nasceu na manjedoura,

veio pôr no sapatinho

do Pedrinho

uma metralhadora.


Que alegria

reinou naquela casa em todo o santo dia!

O Pedrinho, estrategicamente escondido atrás das portas,

fuzilava tudo com devastadoras rajadas

e obrigava as criadas

a caírem no chão como se fossem mortas:

Tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá-tá.


Já está!

E fazia-as erguer para de novo matá-las.

E até mesmo a mamã e o sisudo papá

fingiam

que caíam

crivados de balas.


Dia de Confraternização Universal,

Dia de Amor, de Paz, de Felicidade,

de Sonhos e Venturas.

É dia de Natal.

Paz na Terra aos Homens de Boa Vontade.

Glória a Deus nas Alturas.

António Gedeão -  "Máquina de Fogo", 1961

terça-feira, dezembro 24, 2013

Brilha Lá no Céu

Como o melhor do mundo são as crianças, com votos de um santo Natal, deixo-lhe aqui uma canção alusiva a esta quadra, "Brilha Lá No Céu", interpretada e dançada por crianças, no Teatro Miguel Franco, em Leiria, no ano passado.  

Brilha, brilha, lá no céu, 
A estrelinha que nasceu.
Logo outra surge ao lado 
Fica o céu iluminado.
Brilha, brilha, lá no céu,
A estrelinha que nasceu.

segunda-feira, dezembro 23, 2013

Jingle Bells

"Jingle Bells", é uma canção de Natal que também é conhecida como "One Horse Open Sleigh". É uma das mais famosas e conhecidas canções natalícias do mundo. Foi escrita por James Lord Pierpont (1822–1893) e publicada como "One Horse Open Sleigh" em 1857, embora originalmente, não se tratasse de uma canção Natal.
Proponho-lhe hoje que veja um vídeoclip animado sobre o Jingle Bells.
Dashing through the snow,
In a one-horse open sleigh,
O'er the fields we go,
Laughing all the way,
Bells on bobtaila ring,
Making spirits bright,
What fun it is to laugh and sing!
A sleighing song tonight!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
A day or two ago
I thought I'd take a ride
And soon, Miss Fanny Bright
Was seated by my side,
The horse was lean and lank
Misfortune seemed his lot
He got into a drifted bank
And then we got upsot.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
A day or two ago,
The story I must tell
I went out on the snow,
And on my back I fell;
A gent was riding by
In a one-horse open sleigh,
He laughed as there I sprawling lie,
But quickly drove away.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Now the ground is white
Go it while you're young,
Take the girls tonight
and sing this sleighing song;
Just get a bobtailed bay
Two fortyc as for his speed
And hitch him to an open sleigh
And crack! you'll take the lead.
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way!
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!
Jingle bells, jingle bells,
Jingle all the way.
Oh! what fun it is to ride,
In a one-horse open sleigh!   

domingo, dezembro 22, 2013

O Teu Natal

O TEU NATAL” é uma canção inédita escrita por Miguel Ângelo para o Natal de 2013.  É, portanto, o título do novo single do cantautor. O videoclip do tema, que lhe proponho que veja hoje, foi realizado por Edgar Keats e contou com a participação especial dos filhos do cantor.
Miguel Ângelo (1966) é um cantor e escritor português. Foi vocalista de uma das bandas mais importantes de Portugal dos anos 90, os Delfins.

Dizem que vai chover
mas eu sei que irá nevar

tudo o que tenho a perder
é o tempo que eu levar

 a ser um dia
o teu natal


Há tão pouco que te quero já
fiquei sem nada
e não vou dormir
a lua cheia até parece mar
és tu quem vai fazer-me sorrir

e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal

foi bonita a festa pá
gastou-se a vida e mais não há
chegar à ceia milagre será
és tu quem vai fazer-me gritar

e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal

contra tudo e para todos
toca o sino a reunir
boa vontade e amor a rodos
és tu quem vai fazer-me sorrir

e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal
e ser um dia o teu natal

dizem que vai chover
mas eu sei que irá nevar
e ser um dia
o teu natal