Sabia que o centro de investigação Harry Ransom da Universidade do Texas em Austin possui um dos raros exemplares da primeira edição de "Os Lusíadas" , impressa em 1572, em Lisboa? Há quem defenda até que este exemplar pertenceu ao próprio Camões sendo um dos mais importantes, entre os 34 que existem espalhados por três continentes.
Qualquer pessoa pode ver esta obra que é um dos raros exemplares sobreviventes da primeira edição de "Os Lusíadas" – poema épico de Luís de Camões (1524?-1580) e que se encontra no Harry Ransom Center (HRC), Centro de Investigação de Humanidades no campus da Universidade do Texas em Austin .
"Depois de feita a requisição da obra, uma das bibliotecárias aproxima-se, segurando com as duas mãos uma caixa vermelha de capa dura. Com muito cuidado desata os laços, abre a caixa, põe-na sobre a mesa, retira o livro e pousa-o sobre suportes revestidos de veludo. O visitante pode então folhear o livro, tentar ler os comentários escritos à mão nas margens, com a ajuda de duas lupas, identificando as diferenças ortográficas em relação aos dias de hoje. Céu era ceo, muito era muy, e as palavras hoje terminadas em ão acabavam em am. Não era nam". É como regressar ao passado. No entanto, não são muitos os que vivem esta experiência literária. Richard W. Oram, curador de livros raros do Harry Ransom Center, desde 1991, diz que este exemplar de "Os Lusíadas" raramente é requisitado. Porém, a sua aquisição pela Universidade do Texas tem sido de extrema utilidade para produção académica mundial sobre a obra de Camões.
Se quiser ficar a saber mais sobre este assunto basta clicar aqui.
sábado, novembro 30, 2013
sexta-feira, novembro 29, 2013
Muito Pouco
Moska ou Paulinho Moska, (1967) é um cantor, compositor e actor brasileiro.
Começou por tocar viola aos 13 anos com amigos. Mais tarde formou-se em teatro e cinema pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro. Integrou o o grupo vocal Garganta Profunda, que, no seu repertório, incluí músicas dos Beatles, de Tom Jobim e ainda óperas medievais. Em 1987 formou o grupo Inimigos do Rei, com os amigos do Garganta, Luiz Nicolau e Luis Guilherme.
Ouça-o, agora, em "Muito Pouco".
Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Chega
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero
Veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.
Paulinho Moska
E agora o vídeo de apresentação, do disco MUITO POUCO, elaborado pelo próprio MOSKA .
Ora veja!
Começou por tocar viola aos 13 anos com amigos. Mais tarde formou-se em teatro e cinema pela CAL (Casa de Artes de Laranjeiras), no Rio de Janeiro. Integrou o o grupo vocal Garganta Profunda, que, no seu repertório, incluí músicas dos Beatles, de Tom Jobim e ainda óperas medievais. Em 1987 formou o grupo Inimigos do Rei, com os amigos do Garganta, Luiz Nicolau e Luis Guilherme.
Ouça-o, agora, em "Muito Pouco".
Pronto
Agora que voltou tudo ao normal
Talvez você consiga ser menos rei
E um pouco mais real
Esqueça
As horas nunca andam para trás
Todo dia é dia de aprender um pouco
Do muito que a vida traz.
Mas muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Chega
Não me condene pelo seu penar
Pesos e medidas não servem
Pra ninguém poder nos comparar
Porque
Eu não pertenço ao mesmo lugar
Em que você se afunda tão raso
Não dá nem pra tentar te salvar
Porque muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero
Veja
A qualidade está inferior
E não é a quantidade que faz
A estrutura de um grande amor
Simplesmente seja
O que você julgar ser o melhor
Mas lembre-se que tudo que começa com muito
Pode acabar muito pior
E muito pra mim é tão pouco
E pouco é um pouco demais
Viver tá me deixando louco
Não sei mais do que sou capaz
Gritando pra não ficar rouco
Em guerra lutando por paz
Muito pra mim é tão pouco
E pouco eu não quero mais
Pouco eu não quero mais.
Pouco eu não quero mais.
Paulinho Moska
E agora o vídeo de apresentação, do disco MUITO POUCO, elaborado pelo próprio MOSKA .
Ora veja!
quinta-feira, novembro 28, 2013
Os livros que devoraram o meu pai
Proponho-lhe a leitura de "Os Livros que devoraram o meu pai: A Estranha e Mágica História de Vivaldo Bonfim", de Afonso Cruz.
Afonso Cruz (1971) é um escritor, realizador de filmes de animação, ilustrador e músico português. Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio, nas Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Vive num monte alentejano perto de Casa Branca, no concelho de Sousel e foi vencedor do Prémio da União Europeia de Literatura 2012.
Este livro foi, também, muito merecidamente a obra vencedora da modalidade juvenil do prémio Maria Rosa Colaço, atribuído pela Câmara Municipal de Almada, em 2009. É um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade e destinado a leitura autónoma.
"Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras".
Afonso Cruz (1971) é um escritor, realizador de filmes de animação, ilustrador e músico português. Estudou na Escola Secundária Artística António Arroio, nas Belas Artes de Lisboa e no Instituto Superior de Artes Plásticas da Madeira. Vive num monte alentejano perto de Casa Branca, no concelho de Sousel e foi vencedor do Prémio da União Europeia de Literatura 2012.
Este livro foi, também, muito merecidamente a obra vencedora da modalidade juvenil do prémio Maria Rosa Colaço, atribuído pela Câmara Municipal de Almada, em 2009. É um livro recomendado pelo Plano Nacional de Leitura, para os 7º, 8º e 9º anos de escolaridade e destinado a leitura autónoma.
"Vivaldo Bonfim é um escriturário entediado que leva romances e novelas para a repartição de finanças onde está empregado. Um dia, enquanto finge trabalhar, perde-se na leitura e desaparece deste mundo. Esta é a sua verdadeira história — contada na primeira pessoa pelo filho, Elias Bonfim, que irá à procura do seu pai, percorrendo clássicos da literatura cheios de assassinos, paixões devastadoras, feras e outros perigos feitos de letras".
quarta-feira, novembro 27, 2013
O TGV na China
Veja, através da apresentação abaixo, como funciona o TGV na China. Aprecie o que é o gigantismo da estação de caminhos de ferro de Pequim.
A China inaugurou o ano passado a maior linha ferroviária de alta velocidade do mundo, com 2.298 quilómetros, que une as cidades de Pequim e Cantão, no sul do país. Este comboio demora oito horas a chegar a Cantão, o que supõe menos 12 horas de viagem face a um comboio convencional. Os TGV chineses viajam a uma velocidade média de 300 quilómetros por hora e param nas principais cidades do interior da China, como Shijiazhuang, Zhengzhou, Wuhan e Changsha, passando por seis províncias onde vive quase metade da população nacional chinesa, cerca de 600 milhões de pessoas. Com a abertura desta linha, a China afirma-se como líder mundial em alta velocidade ferroviária, com mais de 9.300 quilómetros em funcionamento em todo o país.
A China inaugurou o ano passado a maior linha ferroviária de alta velocidade do mundo, com 2.298 quilómetros, que une as cidades de Pequim e Cantão, no sul do país. Este comboio demora oito horas a chegar a Cantão, o que supõe menos 12 horas de viagem face a um comboio convencional. Os TGV chineses viajam a uma velocidade média de 300 quilómetros por hora e param nas principais cidades do interior da China, como Shijiazhuang, Zhengzhou, Wuhan e Changsha, passando por seis províncias onde vive quase metade da população nacional chinesa, cerca de 600 milhões de pessoas. Com a abertura desta linha, a China afirma-se como líder mundial em alta velocidade ferroviária, com mais de 9.300 quilómetros em funcionamento em todo o país.
terça-feira, novembro 26, 2013
As Pombas
Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada.
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada.
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem… Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.
Raimundo Correia
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada.
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada.
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem… Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.
Raimundo Correia
segunda-feira, novembro 25, 2013
NATUREZA SABE TUDO - ÁGUA E CLIMA
Hoje proponho-lhe que veja mais dois vídeos da NATUREZA SABE TUDO, sobre a ÁGUA e o CLIMA.
Aqui, Albert, um pássaro muito curioso, fala-nos da água e do clima (partes 1 e 2 ) e mostra a importância de se preservar o meio ambiente. Ora veja! E agora a segunda parte!
Aqui, Albert, um pássaro muito curioso, fala-nos da água e do clima (partes 1 e 2 ) e mostra a importância de se preservar o meio ambiente. Ora veja! E agora a segunda parte!
domingo, novembro 24, 2013
O mar e a costa em Portugal
O mar é um poderoso agente erosivo cuja acção se faz sentir, principalmente, sobre a linha de costa – área de contacto entre a terra e a mar.
Conheça o litoral português em todo o seu esplendor, através de uma bela apresentação de Maria Helena Sá da Bandeira, que se encontra abaixo. Embora o litoral Português seja dominado essencialmente por praias (costa baixa), existem áreas de costa predominantemente rochosa (de arriba). Além disso, o nosso país tem algumas formas litorais que importa conhecer e que se designam por acidentes do litoral. Os principais são: o Tômbolo de Peniche, o "Haff-Delta" de Aveiro (ou Ria de Aveiro), o Lido de Faro (ou Ria Formosa), os Estuários do Tejo e do Sado e a Concha de São Martinho (baía ou enseada). Mas, também poderíamos referir as Fajãs, os Cabos e as Lagoas.
Portugal possui cerca de 1450 km de costa e mais de metade da população portuguesa vive em concelhos do litoral. É também no litoral que se situam a maior parte das indústrias, devido às disponibilidades hídricas, à facilidade de transportes (melhores vias rodoviárias, acesso a portos de escoamento de produtos e de entrada de matérias primas) e à proximidade dos maiores centros económicos.
Conheça o litoral português em todo o seu esplendor, através de uma bela apresentação de Maria Helena Sá da Bandeira, que se encontra abaixo. Embora o litoral Português seja dominado essencialmente por praias (costa baixa), existem áreas de costa predominantemente rochosa (de arriba). Além disso, o nosso país tem algumas formas litorais que importa conhecer e que se designam por acidentes do litoral. Os principais são: o Tômbolo de Peniche, o "Haff-Delta" de Aveiro (ou Ria de Aveiro), o Lido de Faro (ou Ria Formosa), os Estuários do Tejo e do Sado e a Concha de São Martinho (baía ou enseada). Mas, também poderíamos referir as Fajãs, os Cabos e as Lagoas.
Portugal possui cerca de 1450 km de costa e mais de metade da população portuguesa vive em concelhos do litoral. É também no litoral que se situam a maior parte das indústrias, devido às disponibilidades hídricas, à facilidade de transportes (melhores vias rodoviárias, acesso a portos de escoamento de produtos e de entrada de matérias primas) e à proximidade dos maiores centros económicos.