"Os Filhos do Jacarandá" é o título do primeiro romance de Sahar Delijani. Sahar Delijani é uma jovem (1983) escritora iraniana que actualmente vive em Turim, na Itália.
O livro"Os Filhos do Jacarandá" conta a história de várias crianças que nasceram no Irão, no período pós-revolução, e que foram educadas por avós, tios e tias, já que os pais estavam presos. Embora não seja uma biografia, é inspirado em experiências reais dos pais e familiares da autora, que passou os seus primeiros 45 dias de vida numa cadeia na capital iraniana. Se quiser ficar a conhecer melhor o livro e a autora, basta assistir aos vídeos que se seguem. No primeiro a autora fala do livro e no segundo, poderá assistir a uma entrevista de Sahar Delijani.
E agora a entrevista.
sábado, novembro 16, 2013
sexta-feira, novembro 15, 2013
Estacionamento para bicicletas
No Japão há demasiadas bicicletas e pouco espaço para estacionamento.Veja o vídeo abaixo e descubra como é que os japoneses resolveram este problema.
Aliás, os japoneses conseguiram resolver vários problemas de uma cajadada só: espaço para estacionamento, protecção contra as adversidades da meteorologia e protecção contra os ladrões.
Não perca!
Aliás, os japoneses conseguiram resolver vários problemas de uma cajadada só: espaço para estacionamento, protecção contra as adversidades da meteorologia e protecção contra os ladrões.
Não perca!
quinta-feira, novembro 14, 2013
Os Garffitis
Grafite ou grafito, é o nome dado às inscrições feitas em paredes, desde o Império Romano. Considera-se grafite uma inscrição caligrafada ou um desenho pintado ou gravado sobre um suporte que não é normalmente previsto para esta finalidade.
O grafito foi durante muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção. Actualmente já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da "street art" ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto há quem não concorde, equiparando o grafite a uma acto clandestino, que serve para sujar/degradar espaços públicos ou privados, sem autorização dos respectivos proprietários e é uma actividade proibida por lei em vários países.
Hoje proponho-lhe que veja uma bela apresentação acerca de um dos mais famosos artistas de rua: Bansky. Banksy (1974/1975) é o pseudónimo de um pintor, activista político e realizador de cinema inglês. A sua arte de rua satírica e subversiva combina humor negro e graffiti feito com uma técnica especial: o stêncil. Os seus trabalhos que se caracterizam por comentários sociais e políticos podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades de todo o mundo. Ora veja!
O grafito foi durante muito tempo visto como um assunto irrelevante ou mera contravenção. Actualmente já é considerado como forma de expressão incluída no âmbito das artes visuais, mais especificamente, da "street art" ou arte urbana - em que o artista aproveita os espaços públicos, criando uma linguagem intencional para interferir na cidade. Entretanto há quem não concorde, equiparando o grafite a uma acto clandestino, que serve para sujar/degradar espaços públicos ou privados, sem autorização dos respectivos proprietários e é uma actividade proibida por lei em vários países.
Hoje proponho-lhe que veja uma bela apresentação acerca de um dos mais famosos artistas de rua: Bansky. Banksy (1974/1975) é o pseudónimo de um pintor, activista político e realizador de cinema inglês. A sua arte de rua satírica e subversiva combina humor negro e graffiti feito com uma técnica especial: o stêncil. Os seus trabalhos que se caracterizam por comentários sociais e políticos podem ser encontrados em ruas, muros e pontes de cidades de todo o mundo. Ora veja!
quarta-feira, novembro 13, 2013
SuperSparky says RRR...
Rui Ressurreição, é professor no Agrupamento de Escolas Professor Lindley de Cintra, de que faz parte integrante a Escola Secundária do Lumiar. Este docente está a participar num concurso internacional de filmes sobre ambiente, organizado pela Television for the Environment (tve). A Television for the Environment foi fundada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente e pelo WWF e produz filmes sobre ambiente e desenvolvimento sustentável há 29 anos. O filme do professor Rui Ressurreição está entre os 14 finalistas de entre 565 propostas. Os filmes que tiverem maior número de visualizações na sua categoria até 19 de Dezembro, serão considerados os vencedores.
Este filme tem o titulo de "SuperSparky says RRR..." e é sobre os 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).
Veja e partilhe o filme, de modo a que possa obter o maior número de visualizações possível.
Este filme tem o titulo de "SuperSparky says RRR..." e é sobre os 3 Rs (Reduzir, Reutilizar e Reciclar).
Veja e partilhe o filme, de modo a que possa obter o maior número de visualizações possível.
terça-feira, novembro 12, 2013
La Vie en Chose
Oiça e veja a jovem cantora e compositora brasileira Blubell, numa apresentação ao vivo no Estúdio Windows, interpretando "La Vie en Chose". Blubell nasceu na cidade de São José do Rio Preto, interior do Estado de São Paulo, mas cresceu na capital, para onde foi ainda criança de colo. É só desde 2006 que desenvolve o seu trabalho autoral. Antes disso, fez parte de bandas independentes, e participou em shows da big band paulista "Funk Como Le Gusta". Lançou o seu primeiro álbum, "Slow Motion Ballet", de forma independente, em 2006. Este álbum foi bem recebido pela crítica, e recebeu o apoio elogioso de cantoras como Marisa Monte e Mallu Magalhães.
Durante os anos que se seguiram à sua estréia como artista independente, desenvolveu paralelamente uma parceria com o quarteto de jazz "À Deriva".
Em Janeiro de 2011, Blubell lançou o seu segundo disco, "Eu Sou Do Tempo Em Que A Gente Se Telefonava". O CD conta com participações de Baby do Brasil e de Tulipa Ruiz. A canção 'What If...' fez parte da banda sonora do filme "Bruna Surfistinha", lançada também em Janeiro de 2011.
Durante os anos que se seguiram à sua estréia como artista independente, desenvolveu paralelamente uma parceria com o quarteto de jazz "À Deriva".
Em Janeiro de 2011, Blubell lançou o seu segundo disco, "Eu Sou Do Tempo Em Que A Gente Se Telefonava". O CD conta com participações de Baby do Brasil e de Tulipa Ruiz. A canção 'What If...' fez parte da banda sonora do filme "Bruna Surfistinha", lançada também em Janeiro de 2011.
segunda-feira, novembro 11, 2013
O Verão de S. Martinho
El Greco - S. Martinho |
Reza a lenda que num dia tempestuoso de Outono, o soldado S. Martinho se deparou no seu caminho com um pobre mendigo quase nu, tremendo de frio. Ao ver esta situação, S. Martinho não hesitou, pegou na sua capa, cortou-a ao meio e deu uma das metades ao mendigo. Mal agasalhado e debaixo de uma chuva torrencial, S. Martinho prosseguiu o seu caminho feliz por ter ajudado alguém em dificuldades. Mas, de repente, a tempestade parou, o céu ficou sem nuvens, parou de chover e o frio terminou. A lenda conta ainda que, terá sido Deus que ao ver a bondade de S. Martinho decidiu dar algum conforto à sua viagem.
Por seu turno, em termos meteorológicos é normal que em Novembro se instale na Europa Ocidental um anticiclone que proporciona bom tempo durante alguns dias. Os dias são de sol e as temperaturas são um pouco mais altas do que o normal para esta altura do ano.
Sendo assim, aproveite o bom tempo e divirta-se. Vá à adega, prove o vinho, coma castanhas e delicie-se com a poesia popular em homenagem ao S. Martinho.
S. Martinho galopava
No seu cavalo valente
Estava uma tempestade
Que assustava toda a gente
A chuva e a trovoada
Era intensa e muito forte
Mas S. Martinho continuava
No seu cavalo a galope
Numa grande pedra viu
Um pobre mendigo a tremer
Que sua mão lhe estendeu
Para ele o proteger.
Estava quase sem roupa
Com muito frio tremia
S. Martinho parou o cavalo
Nem pensou mais para onde ia
Pegou na sua capa
E ao meio ele a cortou
Ofereceu-a ao pobrezinho
E nas costas lha colocou
A grande tempestade
De repente acabou
E no céu muito azul
Um lindo sol raiou
A partir desse dia
O sol raia de mansinho
É a época que chamamos
O Verão de S. Martinho
A Educadora: Virginia Goretti (Agrupamento Vertical de Escolas de Marco de Canaveses)
domingo, novembro 10, 2013
O Cântico da Terra
Eu sou a terra, eu sou a vida.
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.
Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.
E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.
Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.
Cora Coralina
Do meu barro primeiro veio o homem.
De mim veio a mulher e veio o amor.
Veio a árvore, veio a fonte.
Vem o fruto e vem a flor.
Eu sou a fonte original de toda vida.
Sou o chão que se prende à tua casa.
Sou a telha da coberta de teu lar.
A mina constante de teu poço.
Sou a espiga generosa de teu gado
e certeza tranqüila ao teu esforço.
Sou a razão de tua vida.
De mim vieste pela mão do Criador,
e a mim tu voltarás no fim da lida.
Só em mim acharás descanso e Paz.
Eu sou a grande Mãe Universal.
Tua filha, tua noiva e desposada.
A mulher e o ventre que fecundas.
Sou a gleba, a gestação, eu sou o amor.
A ti, ó lavrador, tudo quanto é meu.
Teu arado, tua foice, teu machado.
O berço pequenino de teu filho.
O algodão de tua veste
e o pão de tua casa.
E um dia bem distante
a mim tu voltarás.
E no canteiro materno de meu seio
tranqüilo dormirás.
Plantemos a roça.
Lavremos a gleba.
Cuidemos do ninho,
do gado e da tulha.
Fartura teremos
e donos de sítio
felizes seremos.
Cora Coralina