Os Portugueses em 2030

Em Setembro de 2012, o encontro “Presente no Futuro – Os Portugueses em 2030” juntou interessados, curiosos, especialistas nacionais e internacionais para debater e perspectivar quatro grandes temas decisivos para os próximos anos: Envelhecimento e conflito de gerações; famílias, trabalho e fecundidade; desigualdades: povoamento e recursos; fluxos populacionais e projectos de futuro. O livro, "Os Portugueses em 2030", traz-nos o essencial do encontro "Presente no Futuro". É, então, um livro que procura traduzir o que foram os debates e as exposições sobre os temas centrais do Encontro. Aconselho-o a ler o livro e a ver o vídeo abaixo, que serviu de promoção do mesmo. O vídeo mostra-nos que em 2030, Portugal poderá ser um país mais envelhecido. No cenário demográfico mais plausível para 2030, sem ter em conta os fluxos migratórios, considera-se que o número médio de filhos por mulher passe dos actuais 1,37 para 1,6 filhos e a esperança de vida à nascença dos homens aumente dos 76,4 anos actuais para os 80 anos e das mulheres de 82,3 para 86 anos. Em consequência, metade da população poderá vir a ter 50 ou mais anos e o número de idosos poderá ser o dobro do dos jovens. Vale a pena ver! Dá que pensar.  

Shag Dance

O que é a  Shag Dance ou dança Shag? A dança Shag é essencialmente um desdobramento da dança do balanço que evoluiu a partir de estilos especificamente do pós-guerra, como o Lindy Hop e o East Coast Swing. Provavelmente as suas raízes estão na  Collegiate Shag , uma dança do balanço que se originou na década de 1920 e foi popular nos anos 1930 e 40 nos E.U.A. Outras danças do mesmo tipo são: a Carolina shag , a dança do balanço que se originou na Carolina do Sul na década de 1940 e que ainda é a dança daquele estado e a St. Louis shag , uma dança do balanço, que evoluiu a partir do Charleston e que é mais antiga e um pouco diferente.
 A Shag Dance é uma dança de casal em que a evolução no espaço e a expressão corporal (jogo de braços, pernas, pés e cintura) são fundamentais. O passo básico é uma contagem de seis (oito vezes) e envolve um simples movimento para a frente e para trás e um passo de mudança, no final. As etapas avançadas desta dança incluem outro tipo de passos e movimentos (como a Casa Redonda, o Passeio Boogie, e a Out Roll) como pode ver no vídeo em baixo.
Este casal de jovens dançarinos, Kayla Henley (15 anos) & Jeremy Webb (17 anos), ganharam em 2012 a "Junior Division National Carolina Shag Dancing Championships", e mostraram o que é dançar.
Na dança é usual ser a mulher a brilhar, mas aqui, quem dá um verdadeiro show é o homem. A mulher deixa-o brilhar e ele demonstra uma enorme capacidade quer cardíaca quer física, parecendo que tem pernas e pés de borracha. Ora veja!

Girl Rising

"Girl Rising" é um documentário que revela o testemunho de jovens excepcionais que mantêm viva a esperança por um mundo melhor. Este filme (americano) conta a história de raparigas que acreditam na educação como a melhor forma de concretizar os seus sonhos.
Os exemplos de coragem chegam de várias regiões como o Afeganistão, o Egipto, o Nepal e a Serra Leoa. O documentário foi realizado por Richard Robbins e a banda sonora inclui temas de "Florence and the Machine".
A narração das histórias de vida, algumas verdadeiramente dramáticas, está a cargo de actrizes com créditos firmados como Anne Hathaway, Cate Blanchet, Kerry Washington, entre outras.
"Girl Rising" será exibido no Teatro do Bairro (Lisboa), pelas 21h30 do dia 11 de Outubro. Em seguida haverá ainda um concerto da banda "For Pete Sake". O grupo "Dazkarieh" encerrará a noite.
É já amanhã. Não perca!

Penélope

Gisela João, é considerada a fadista mais rock' n 'roll de Portugal. Tem um estilo pouco convencional para o fado. Contudo, a sua voz rouca transmite uma enorme emoção tendo sido já comparada à de Amália Rodrigues.
Oiça, agora, Gisela João no fado Penélope (no Tertúlia Castelense).

Sagrado é este fado que te canto
Do fundo da minh'alma tecedeira
Da noite do meu tempo me levanto
E nasço feito dia à tua beira

Passei por tantas portas já fechadas
Com a dor de me perder pelo caminho
A solidão germina nas mãos dadas
Que dão a liberdade ao passarinho

E enquanto o meu amor anda em viagem
Fazendo a guerra santa ao desespero
Eu encho o meu vazio de coragem
Fazendo e desfazendo o que não quero

A fome de estar vivo é tão intensa
Paixão que se alimenta do perigo
De o chão em que se inscreve a minha crença
Só ter por garantia ser antigo  

Pablo Neruda - V

Não te quero senão porque te quero,
e de querer-te a não te querer chego,
e de esperar-te quando não te espero,
passa o meu coração do frio ao fogo.
Quero-te só porque a ti te quero,
Odeio-te sem fim e odiando te rogo,
e a medida do meu amor viajante,
é não te ver e amar-te,
como um cego.

Tal vez consumirá a luz de Janeiro,
seu raio cruel meu coração inteiro,
roubando-me a chave do sossego,
nesta história só eu me morro,
e morrerei de amor porque te quero,
porque te quero amor,
a sangue e fogo.
Pablo Neruda

O Último Cabalista de Lisboa

O ponto de partida deste romance de Richard Zimler foi o Massacre de Lisboa de 1506, também conhecido como Matança da Páscoa. Ocorreu na Praça do Figueira onde uma multidão perseguiu, torturou e matou centenas de judeus, acusados de serem a causa de uma seca, fome e peste que assolavam o país. Isto sucedeu antes do início da Inquisição e nove anos depois da conversão forçada dos judeus em Portugal, em 1497, durante o reinado de D. Manuel I.
"Em abril de 1506, durante as celebrações da Páscoa, cerca de dois mil cristãos-novos foram mortos num pogrom em Lisboa e os seus corpos queimados no Rossio. Reinava então D. Manuel, o Venturoso, e os frades incitavam o povo à matança, acusando os cristãos-novos de serem a causa da fome e da peste que flagelavam a cidade. Berequias, sobrinho e discípulo de Abraão Zarco – iluminador e membro respeitado da célebre escola cabalística de Lisboa –, vai encontrar o tio e uma jovem desconhecida mortos na cave que servia de templo secreto desde que a sinagoga fora encerrada pelos cristãos-velhos. Um valioso manuscrito iluminado também desapareceu do seu esconderijo. Estarão os dois incidentes relacionados? Terá sido um cristão ou um judeu, como os indícios fazem crer, a assassinar o tio? Quem será a rapariga morta? 
Publicado originalmente em Portugal, "O Último Cabalista de Lisboa" é um extraordinário romance histórico, que catapultou o seu autor para um sucesso internacional, tendo sido publicado em toda a Europa, nos Estados Unidos e Brasil, onde depressa se tornou um bestseller".

A Sentinela

Richard Zimler (1956), é um escritor americano, naturalizado português e radicado em Portugal há 20 anos, cujos livros podem ser encontrados por toda a Europa, Estados Unidos e Brasil.
Zimler é conhecido pelos seus romances históricos e desde 1996, publicou dez romances, uma colectânea de contos e dois livros para crianças. O mais recente livro deste autor é "A Sentinela", romance policial psicológico passado na Lisboa dos nossos dias, em que denuncia os erros que têm vindo a marcar a nossa sociedade. Tendo como pano de fundo o Portugal contemporâneo, um país traído por uma elite política corrupta, que sofre sob o peso dos seus próprios erros históricos, Richard Zimler criou um intrigante policial psicológico, com uma figura central que se debate com os seus demónios pessoais ao mesmo tempo que tenta deslindar um caso que irá abalar para sempre os muros da sua própria identidade.
"6 de Julho de 2012. Henrique Monroe, inspector-chefe da Polícia Judiciária, é chamado a um luxuoso palacete de Lisboa para investigar o homicídio de Pedro Coutinho, um abastado construtor civil. Depois de interrogar a filha da vítima, Monroe começa a acreditar que Coutinho foi assassinado ao tentar defender a perturbada adolescente do violento assédio sexual de algum amigo da família. Ao mesmo tempo, uma pen que o inspector descobre escondida na biblioteca da casa contém alguns ficheiros com indícios de que a vítima poderá também ter sido silenciada por um dos políticos implicados na rede de corrupção que o industrial montara para conseguir os seus contratos".