Os masai ou massais são um grupo étnico africano seminómada (com cerca de 883.000 pessoas) que vive numa região localizada no Quénia e no norte da Tanzânia. As estimativas demográficas dos Masai, em ambos os países é complicada, devido à sua natureza nómada e a eles serem o único grupo étnico autorizado a viajar livremente pelas fronteiras entre o Quénia e a Tanzânia.
Os Masai vivem nas planícies do Rift Valley, que abrangem o Parque Nacional do Serengeti e o Parque Nacional de Masai Mara. Nestas savanas acontece um dos maiores espectáculos da natureza: a migração em massa de milhares de animais, que atravessam o rio Mara uma vez por ano durante a seca, de Junho a Agosto, em busca de pastagem.
Este povo que pratica uma religião animista monoteísta, vive em comunidades que respeitam os animais e protegem e preservam o delicado ecossistema daquelas regiões.
Devido aos seus costumes distintos e às suas tradições culturais que tentam preservar, e ainda devido ao facto de se fixarem próximo dos grandes parques de caça da África Oriental, tornaram-se entre os grupos étnicos africanos mais bem conhecidos internacionalmente.
Agora, o governo tanzaniano anunciou que vai desmatar uma faixa enorme de terra para abrir caminho para o que se propõe ser um corredor de vida selvagem. Mas, muita gente suspeita que isso é apenas uma desculpa, para facilitar o acesso a uma empresa privada estrangeira de caça, e aos seus clientes, para caçarem animais majestosos.
As consequências, deste facto, no modo de vida dos Masai, poderão ser desastrosas. Poderão vir a perder as suas raízes, as suas casas e os terrenos em que os animais pastam. O desaparecimento do seu modo de vida, conduzirá à extinção deste povo o que será uma perda irreparável!
sábado, abril 06, 2013
sexta-feira, abril 05, 2013
Alberobello
Alberobello é uma comuna italiana da região da Apúlia (Puglia), província de Bari, com cerca de 10.855 habitantes. Estende-se por uma área de 40 km², tendo uma densidade populacional de 271 hab/km². Faz fronteira com Castellana Grotte, Fasano, Locorotondo, Martina Franca, Monopoli, Mottola e Noci.
Alberobello é conhecida pelo seu conjunto de "trulli", construções de telhado cónico, considerado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 1996.
A cidade de Alberobello localiza-se no alto de uma colina, entre oliveiras e amendoeiras. As habitações são brancas, feitas de pedras sobrepostas e telhado cónico, sobre o qual são desenhados, com cal branca, símbolos cristãos e pagãos. Os habitantes dos "trulli" são pessoas hospitaleiras que se dedicam à confecção e venda de artesanato: miniaturas dos "trulli" (em pedra); toalhas de linho bordadas à mão; almofadas decoradas; tapetes, etc. Pensa-se que estas habitações quase mágicas são iguais às existentes no território Assírio, com pináculos e símbolos mitológicos como os que vemos sobre os "trulli" de Alberobello.
Sabe-se sem dúvida, que as cúpulas cónicas foram introduzidas na Apúlia pelas mesmas tribos provenientes da Ásia Menor.
Ainda que os primeiros "trulli" tenham sido construídos em época remota, a sua difusão nos campos e em alguns centros, como Alberobello, começou no final de 1500.
Em Alberobello há mais de mil "trulli", espalhados pelas estradinhas da cidade. O "trullo" mais alto chama-se Sovrano (soberano) e foi declarado Monumento Nacional em 1930, pela sua arquitectura singular e inovadora. Características também são "La casa d’Amore" – construção datada de 1797 e a primeira a não seguir o padrão dos "trulli" –, a Igreja ("trullo") de Santo Antonio, os "Trulli Siameses", a catedral de São Cosme e Damião, entre tantas outras atracções.
O melhor mesmo, é ver a apresentação que se segue, e que mostra alguns dos aspectos mais importantes desta cidadezinha encantada, que se perpetuou no tempo.
Alberobello é conhecida pelo seu conjunto de "trulli", construções de telhado cónico, considerado Património Mundial da Humanidade pela UNESCO desde 1996.
A cidade de Alberobello localiza-se no alto de uma colina, entre oliveiras e amendoeiras. As habitações são brancas, feitas de pedras sobrepostas e telhado cónico, sobre o qual são desenhados, com cal branca, símbolos cristãos e pagãos. Os habitantes dos "trulli" são pessoas hospitaleiras que se dedicam à confecção e venda de artesanato: miniaturas dos "trulli" (em pedra); toalhas de linho bordadas à mão; almofadas decoradas; tapetes, etc. Pensa-se que estas habitações quase mágicas são iguais às existentes no território Assírio, com pináculos e símbolos mitológicos como os que vemos sobre os "trulli" de Alberobello.
Sabe-se sem dúvida, que as cúpulas cónicas foram introduzidas na Apúlia pelas mesmas tribos provenientes da Ásia Menor.
Ainda que os primeiros "trulli" tenham sido construídos em época remota, a sua difusão nos campos e em alguns centros, como Alberobello, começou no final de 1500.
Em Alberobello há mais de mil "trulli", espalhados pelas estradinhas da cidade. O "trullo" mais alto chama-se Sovrano (soberano) e foi declarado Monumento Nacional em 1930, pela sua arquitectura singular e inovadora. Características também são "La casa d’Amore" – construção datada de 1797 e a primeira a não seguir o padrão dos "trulli" –, a Igreja ("trullo") de Santo Antonio, os "Trulli Siameses", a catedral de São Cosme e Damião, entre tantas outras atracções.
O melhor mesmo, é ver a apresentação que se segue, e que mostra alguns dos aspectos mais importantes desta cidadezinha encantada, que se perpetuou no tempo.
quinta-feira, abril 04, 2013
A Estátua e a Pedra
"A Estátua e a Pedra", é um livro póstumo, de ensaios, escritos pelo Nobel Português sobre a sua obra. Este livro será apresentado ao público, na abertura da Feira Internacional do Livro de Bogotá (Colômbia), dentro de dias. A Colômbia é um país “onde Saramago é muito querido”, de acordo com o que disse a sua viúva Pilar del Río.
O texto desta obra é uma versão de uma conferência que o Prémio Nobel de Literatura “improvisou” na Itália, em 1997. “É José Saramago em suas próprias palavras, com o seu sentido de humor e simplicidade”, disse Pilar del Río sobre a obra que vai ser lançada. Aí o autor faz uma reflexão sobre o significado de todos os seus livros e também como o facto de ter vivido na ilha de Lanzarote (no arquipélago espanhol das Canárias) fez o escritor mudar o seu estilo e a sua vida.
"A Estátua e a Pedra", revisto por Saramago ainda antes de sua morte em junho de 2010, é concluído com um epílogo do professor de literatura e especialista no trabalho do autor português, Fernando Gómez Aguilera.
Saramago (1924-2010) uma das figuras mais ilustres da Língua Portuguesa, será assim, o protagonista da abertura da 26ª. edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá, a 18 de abril, com um diálogo entre Pilar del Río e a escritora colombiana Laura Restrepo.
O texto desta obra é uma versão de uma conferência que o Prémio Nobel de Literatura “improvisou” na Itália, em 1997. “É José Saramago em suas próprias palavras, com o seu sentido de humor e simplicidade”, disse Pilar del Río sobre a obra que vai ser lançada. Aí o autor faz uma reflexão sobre o significado de todos os seus livros e também como o facto de ter vivido na ilha de Lanzarote (no arquipélago espanhol das Canárias) fez o escritor mudar o seu estilo e a sua vida.
"A Estátua e a Pedra", revisto por Saramago ainda antes de sua morte em junho de 2010, é concluído com um epílogo do professor de literatura e especialista no trabalho do autor português, Fernando Gómez Aguilera.
Saramago (1924-2010) uma das figuras mais ilustres da Língua Portuguesa, será assim, o protagonista da abertura da 26ª. edição da Feira Internacional do Livro de Bogotá, a 18 de abril, com um diálogo entre Pilar del Río e a escritora colombiana Laura Restrepo.
quarta-feira, abril 03, 2013
Estradas Incríveis
Do Japão a Marrocos, passando pelos E.U.A, fique a conhecer algumas das estradas mais incríveis do mundo.
Divirta-se com a apresentação que seleccionei para hoje. Se clicar aqui pode vê-la ouvindo, simultaneamente, "The Long And Winding Road", dos Beatles, que é a música que acompanha esta apresentação.
Divirta-se com a apresentação que seleccionei para hoje. Se clicar aqui pode vê-la ouvindo, simultaneamente, "The Long And Winding Road", dos Beatles, que é a música que acompanha esta apresentação.
terça-feira, abril 02, 2013
Bem aventurados ...
"Bem aventurados os de coração flexível pois eles nunca se partirão ou serão destruídos".
Albert Camus
segunda-feira, abril 01, 2013
O Japão move-se...
O Japão move-se?! O que acha? Será que é verdade? Será que é mentira?
Depois de sofrer um forte terramoto de 9,0 graus na escala Richter, seguido de um tsunami poderoso e de várias dezenas de pequenos terremotos, o Japão é um país que não tem descanso no que se refere às catástrofes naturais.
O vídeo que lhe proponho que veja hoje, mostra o que vários moradores do Japão estão a testemunhar, em várias ruas da sua cidade. Estas movem-se de um lugar para o outro como se fossem pequenos pedaços de madeira. Na verdade, parece mais que estas cenas fazem parte de um filme dirigido por um realizador de Hollywood, do que reais. Infelizmente para os japoneses que estão a viver momentos apocalípticos, parecem ser bastante reais.
Depois de sofrer um forte terramoto de 9,0 graus na escala Richter, seguido de um tsunami poderoso e de várias dezenas de pequenos terremotos, o Japão é um país que não tem descanso no que se refere às catástrofes naturais.
O vídeo que lhe proponho que veja hoje, mostra o que vários moradores do Japão estão a testemunhar, em várias ruas da sua cidade. Estas movem-se de um lugar para o outro como se fossem pequenos pedaços de madeira. Na verdade, parece mais que estas cenas fazem parte de um filme dirigido por um realizador de Hollywood, do que reais. Infelizmente para os japoneses que estão a viver momentos apocalípticos, parecem ser bastante reais.
domingo, março 31, 2013
O Folar da Páscoa
Hoje, Domingo de Páscoa é tradição comer-se o Folar da Páscoa. Claro que a esta tradição está associada uma lenda: a lenda do folar da Páscoa. Esta é tão antiga que se desconhece a sua data de origem. "Reza a lenda que, numa aldeia portuguesa, vivia uma jovem chamada Mariana que tinha como único desejo na vida o de casar cedo. Tanto rezou a Santa Catarina que a sua vontade se realizou e logo lhe surgiram dois pretendentes: um fidalgo rico e um lavrador pobre, ambos jovens e belos. A jovem voltou a pedir ajuda a Santa Catarina para fazer a escolha certa. Enquanto estava concentrada na sua oração, bateu à porta Amaro, o lavrador pobre, a pedir-lhe uma resposta e marcando-lhe como data limite o Domingo de Ramos. Passado pouco tempo, naquele mesmo dia, apareceu o fidalgo a pedir-lhe também uma decisão. Mariana não sabia o que fazer.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, os afilhados costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de baptismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar".
Infopédia
De referir, contudo, que há folares doces e salgados. Em Trás-os- Montes por exemplo é mais usual o folar de carne. Todos os anos por esta altura é grande o envolvimento dos transmontanos na confecção do folar da Páscoa. A excelência do fumeiro, que recheia as bolas e folares, e a cozedura, em forno a lenha, garantem a qualidade da tradição tanto nas cozinhas das aldeias, como nas padarias.
Chegado o Domingo de Ramos, uma vizinha foi muito aflita avisar Mariana que o fidalgo e o lavrador se tinham encontrado a caminho da sua casa e que, naquele momento, travavam uma luta de morte. Mariana correu até ao lugar onde os dois se defrontavam e foi então que, depois de pedir ajuda a Santa Catarina, Mariana soltou o nome de Amaro, o lavrador pobre.
Na véspera do Domingo de Páscoa, Mariana andava atormentada, porque lhe tinham dito que o fidalgo apareceria no dia do casamento para matar Amaro. Mariana rezou a Santa Catarina e a imagem da Santa, ao que parece, sorriu-lhe. No dia seguinte, Mariana foi pôr flores no altar da Santa e, quando chegou a casa, verificou que, em cima da mesa, estava um grande bolo com ovos inteiros, rodeado de flores, as mesmas que Mariana tinha posto no altar. Correu para casa de Amaro, mas encontrou-o no caminho e este contou-lhe que também tinha recebido um bolo semelhante. Pensando ter sido ideia do fidalgo, dirigiram-se a sua casa para lhe agradecer, mas este também tinha recebido o mesmo tipo de bolo. Mariana ficou convencida de que tudo tinha sido obra de Santa Catarina.
Inicialmente chamado de folore, o bolo veio, com o tempo, a ficar conhecido como folar e tornou-se numa tradição que celebra a amizade e a reconciliação. Durante as festividades cristãs da Páscoa, os afilhados costumam levar, no Domingo de Ramos, um ramo de violetas à madrinha de baptismo e esta, no Domingo de Páscoa, oferece-lhe em retribuição um folar".
Infopédia
De referir, contudo, que há folares doces e salgados. Em Trás-os- Montes por exemplo é mais usual o folar de carne. Todos os anos por esta altura é grande o envolvimento dos transmontanos na confecção do folar da Páscoa. A excelência do fumeiro, que recheia as bolas e folares, e a cozedura, em forno a lenha, garantem a qualidade da tradição tanto nas cozinhas das aldeias, como nas padarias.