sábado, novembro 17, 2012
Ai daqueles
Ai daqueles
que se amaram sem nenhuma briga
aqueles que deixaram
que a mágoa nova
virasse a chaga antiga
ai daqueles que se amaram
sem saber que amar é pão feito em casa
e que a pedra só não voa
porque não quer
não porque não tem asa
Paulo Leminski
sexta-feira, novembro 16, 2012
Gente Aberta
Oiça, mais uma vez, Rui Reininho e Silvia Machete interpretando Gente Aberta (nos prémios: A Uma Só Voz).
Rui Reininho (1955) é um músico português, vocalista da banda pop-rock GNR (Grupo Novo Rock). Rui Reininho tirou o curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa. Em 1981 tornou-se vocalista dos GNR, e depois, o seu principal mentor e figura mais destacada. Com os GNR, Rui Reininho criou uma série de canções que são o espelho de uma geração da juventude que cresceu e se tornou adulta, a ouvi-los e a admirá-los ao longo de 30 anos: "Dunas", "Efectivamente", "Bellevue", "Pós-Modernos", "Vídeo Maria", "Pronúncia do Norte", "Ana Lee" ou "Morte ao Sol".
Efectuou espectáculos na Europa, Brasil, EUA, Canadá e Macau. Produziu discos de outros artistas e é autor de livros: "Sífilis versus Bilitis" ; Líricas Come on & Ana , onde reúne poemas e letras de canções. Sobre as letras dos GNR, há duas publicações: "Afectivamente" e "As Letras Como Poesia". Trabalhou como actor e criou música para teatro e cinema.
Silvia Machete (1976), é uma cantora, compositora, performer, malabarista e trapezista brasileira. Da sua discografia podemos salientar: Bomb of Love - Música Safada para Corações Românticos (2006); Eu Não Sou Nenhuma Santa (Ao Vivo - 2008) e Extravaganza (2010).
Rui Reininho (1955) é um músico português, vocalista da banda pop-rock GNR (Grupo Novo Rock). Rui Reininho tirou o curso de Cinema da Escola Superior de Teatro e Cinema, em Lisboa. Em 1981 tornou-se vocalista dos GNR, e depois, o seu principal mentor e figura mais destacada. Com os GNR, Rui Reininho criou uma série de canções que são o espelho de uma geração da juventude que cresceu e se tornou adulta, a ouvi-los e a admirá-los ao longo de 30 anos: "Dunas", "Efectivamente", "Bellevue", "Pós-Modernos", "Vídeo Maria", "Pronúncia do Norte", "Ana Lee" ou "Morte ao Sol".
Efectuou espectáculos na Europa, Brasil, EUA, Canadá e Macau. Produziu discos de outros artistas e é autor de livros: "Sífilis versus Bilitis" ; Líricas Come on & Ana , onde reúne poemas e letras de canções. Sobre as letras dos GNR, há duas publicações: "Afectivamente" e "As Letras Como Poesia". Trabalhou como actor e criou música para teatro e cinema.
Silvia Machete (1976), é uma cantora, compositora, performer, malabarista e trapezista brasileira. Da sua discografia podemos salientar: Bomb of Love - Música Safada para Corações Românticos (2006); Eu Não Sou Nenhuma Santa (Ao Vivo - 2008) e Extravaganza (2010).
quinta-feira, novembro 15, 2012
Os Alpes
Os Alpes são um dos grandes sistemas de cordilheiras da Europa Ocidental, estendendo-se da Áustria e Eslovénia, a leste, através do norte da Itália, Suíça (Alpes suíços), Liechtenstein e sul da Alemanha, até ao sudeste da França e Mónaco, a oeste. Os Alpes podem ser divididos em três partes, de acordo com critérios de localização e características geográficas: Alpes Ocidentais, Alpes Orientais e Alpes Centrais.
O ponto culminante dos Alpes é o Monte Branco, com cerca de 4800 m de altitude, situado na fronteira franco-italiana ou muito perto dela, uma vez que a delimitação fronteiriça no maciço nunca foi consensual. A altitude média dos Alpes varia entre os 2000 e os 3000 metros. A extensão da cordilheira é de aproximadamente 1200 quilómetros.
A importância deste conjunto de montanhas é tanta, que até existe uma organização especial para a sua protecção, chamada Convenção Alpina.
Os Alpes foram cenário de vários momentos importantes da história antiga. Os exércitos do general cartaginês Aníbal, com centenas de elefantes, passaram pelas montanhas da cordilheira para chegar ao norte de Roma.O também poderoso exército de Carlos Magno, passou por estas montanhas no século VIII.
Actualmente é uma região pouco habitada, sendo explorada, sobretudo, pelo turismo. Existem aqui várias estâncias de esqui e a prática do alpinismo nestas montanhas é uma actividade importante. Hoje proponho-lhe um passeio até esta parte da Europa através de uma belíssima apresentação. Ora veja!
Actualmente é uma região pouco habitada, sendo explorada, sobretudo, pelo turismo. Existem aqui várias estâncias de esqui e a prática do alpinismo nestas montanhas é uma actividade importante. Hoje proponho-lhe um passeio até esta parte da Europa através de uma belíssima apresentação. Ora veja!
quarta-feira, novembro 14, 2012
Never Forget
Sabe onde foi parar o aço que sobrou da destruição do World Trade Center? Com ele foi construído um navio!
Com as 24 toneladas de fragmentos de aço do World Trade Center, este navio transformou-se num memorial flutuante! Este barco é o 5º duma nova classe de navios de guerra que foram projectados para missões que incluem operações especiais contra o terrorismo. O aço do World Trade Center foi derretido numa fundição em Amite, Los Angeles, para moldar a parte curva do navio.
Já agora, sabe qual é o lema e o nome do navio? Como não poderia deixar de ser é: "Never Forget" (Nunca Esqueceremos)!
terça-feira, novembro 13, 2012
Bem Bom
Oiça o cantor português Rui Reininho e a cantora brasileirav Silvia Machete, numa versão da canção "Bem Bom" (Prémios: A Uma Só Voz), na RTP 1.
segunda-feira, novembro 12, 2012
O Último Rei da Escócia
"O Último Rei da Escócia" é um excelente filme que conta com um óptimo roteiro, uma realização (Kevin Macdonald) de qualidade e fantásticas actuações!
"O Último Rei da Escócia" (2006) dá a conhecer mais um ditador mundial: o ugandense Idi Amin Dada.
O recém-formado médico escocês Nicholas Garrigan (James Macvoy) parte para o Uganda onde pretende exercer a sua profissão. Nicholas chega num momento conturbado do país, já que o governo de Milton Obote foi derrubado. O novo presidente é Idi Amin Dada (Forest Whitaker) que, ao assumir o poder, promete à população a construção de escolas, estradas e outras infra-estruturas. O percurso de Nicholas cruza-se com o de Idi Amin, quando o presidente necessita de tratamento médico. A postura do jovem médico encanta o presidente, que acaba por convidar Nicholas para seu médico pessoal e para trabalhar num hospital de Kampala (capital do Uganda). Nicholas fica entusiasmado com a possibilidade de ajudar o desenvolvimento do Uganda, e aceita a oferta.
"O Último Rei da Escócia" retrata alguns dos acontecimentos históricos, que ocorreram no período de oito anos em que este ditador ocupou a presidência, como por exemplo, a expulsão dos asiáticos do país e o sequestro do avião da Air France.
Foram anos difíceis para o Uganda.O país sofreu uma forte repressão, sobretudo aqueles que contestavam o governo do ditador. Além disso, Idi Amin acabou com algumas tribos locais, permitiu a formação de pelotões de execução e aprisionou os seus opositores. Estima-se que cerca de 300 mil pessoas foram executadas durante aqueles oito anos.
Se quiser ficar a saber um pouco mais acerca de Idi Amin aconselho-o(a) a ver aqui, o documentário francês: General Idi Amin Dada (Général Idi Amin Dada: Autoportrait), realizado em 1974, por Barbet Schroeder.
Este documentário exótico e fantástico, foi feito com o apoio e a participação no argumento, do ditador africano Idi Amin. A produção mostra o ditador na plenitude do poder no Uganda.
"O Último Rei da Escócia" (2006) dá a conhecer mais um ditador mundial: o ugandense Idi Amin Dada.
O recém-formado médico escocês Nicholas Garrigan (James Macvoy) parte para o Uganda onde pretende exercer a sua profissão. Nicholas chega num momento conturbado do país, já que o governo de Milton Obote foi derrubado. O novo presidente é Idi Amin Dada (Forest Whitaker) que, ao assumir o poder, promete à população a construção de escolas, estradas e outras infra-estruturas. O percurso de Nicholas cruza-se com o de Idi Amin, quando o presidente necessita de tratamento médico. A postura do jovem médico encanta o presidente, que acaba por convidar Nicholas para seu médico pessoal e para trabalhar num hospital de Kampala (capital do Uganda). Nicholas fica entusiasmado com a possibilidade de ajudar o desenvolvimento do Uganda, e aceita a oferta.
"O Último Rei da Escócia" retrata alguns dos acontecimentos históricos, que ocorreram no período de oito anos em que este ditador ocupou a presidência, como por exemplo, a expulsão dos asiáticos do país e o sequestro do avião da Air France.
Foram anos difíceis para o Uganda.O país sofreu uma forte repressão, sobretudo aqueles que contestavam o governo do ditador. Além disso, Idi Amin acabou com algumas tribos locais, permitiu a formação de pelotões de execução e aprisionou os seus opositores. Estima-se que cerca de 300 mil pessoas foram executadas durante aqueles oito anos.
Se quiser ficar a saber um pouco mais acerca de Idi Amin aconselho-o(a) a ver aqui, o documentário francês: General Idi Amin Dada (Général Idi Amin Dada: Autoportrait), realizado em 1974, por Barbet Schroeder.
Este documentário exótico e fantástico, foi feito com o apoio e a participação no argumento, do ditador africano Idi Amin. A produção mostra o ditador na plenitude do poder no Uganda.
domingo, novembro 11, 2012
Ich Bin Ein Berliner
Diz o Expresso que "A Alemanha recusou a divulgação no país, do vídeo sobre Portugal que o professor Marcelo Rebelo de Sousa anunciou e promoveu."
(http://expresso.sapo.pt/video-de-marcelo-recusado-pela-alemanha=f766017#ixzz2BvohIlql)
Vale a pena ver do que se trata.
Tem a versão em inglês: http://youtu.be/xmj7xYStJDQ e em Alemão: http://youtu.be/_gwvHs0cg0I
Faça-as circular junto dos seus amigos de outras línguas e nacionalidades.
Entretanto, veja agora o vídeo em língua portuguesa.
(http://expresso.sapo.pt/video-de-marcelo-recusado-pela-alemanha=f766017#ixzz2BvohIlql)
Vale a pena ver do que se trata.
Tem a versão em inglês: http://youtu.be/xmj7xYStJDQ e em Alemão: http://youtu.be/_gwvHs0cg0I
Faça-as circular junto dos seus amigos de outras línguas e nacionalidades.
Entretanto, veja agora o vídeo em língua portuguesa.
Os Magustos e as Castanhas
Hoje dia de S. Martinho, é dia de se ir à adega provar o vinho novo e comer castanhas assadas.
É também dia de se realizarem por esse país fora, os célebres Magustos.
O Magusto é uma festa popular, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais.
As famílias ou grupos de amigos juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas ou bolotas. Acompanham-se as castanhas ou as bolotas assadas com jeropiga, água-pé ou vinho novo.
Nalgumas localidades, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam algumas cantigas ou fazem brincadeiras. Estas celebrações acontecem não só em Portugal, mas também na Galiza (onde se chama magosto) e nas Astúrias.
O antropólogo José Leite de Vasconcelos, considerava o magusto como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos e referia que em Barqueiros era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer. Ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babadas dos defuntos”.
A celebração do magusto está, também, associada a uma lenda: Dizia que um soldado romano (conhecido por Martinho de Tours), ao passar a cavalo por um mendigo quase nu, como não tinha nada para lhe dar, cortou a sua capa ao meio com a espada - estava um dia chuvoso e diz-se que, nesse preciso momento, parou de chover- Daí deriva a expressão: "Verão de São Martinho".
A castanha que comemos é, de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro).
Consideradas actualmente uma “guloseima” de época, a castanhas - em tempo idos - constituiu um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do Inverno se instalavam.
Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamento remonta à Pré-História.
Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso, tendo acompanhado a história da civilização ocidental desde há mais de 100 mil anos.
Os gregos e os romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor.
Também os romanos incluíam já a castanha nos seus banquetes.
Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
Com o Renascimento, a gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confecções. Surge o "marron glacé", que passou da França para a Espanha e daí, com as Invasões Francesas, para Portugal.
O Magusto é uma festa popular, cujas formas de celebração divergem um pouco consoante as tradições regionais.
As famílias ou grupos de amigos juntam-se à volta de uma fogueira onde se assam castanhas ou bolotas. Acompanham-se as castanhas ou as bolotas assadas com jeropiga, água-pé ou vinho novo.
Nalgumas localidades, as pessoas enfarruscam-se com as cinzas, cantam algumas cantigas ou fazem brincadeiras. Estas celebrações acontecem não só em Portugal, mas também na Galiza (onde se chama magosto) e nas Astúrias.
O antropólogo José Leite de Vasconcelos, considerava o magusto como o vestígio de um antigo sacrifício em honra dos mortos e referia que em Barqueiros era tradição preparar, à meia-noite, uma mesa com castanhas para os mortos da família irem comer. Ninguém mais tocava nas castanhas porque se dizia que estavam “babadas dos defuntos”.
A celebração do magusto está, também, associada a uma lenda: Dizia que um soldado romano (conhecido por Martinho de Tours), ao passar a cavalo por um mendigo quase nu, como não tinha nada para lhe dar, cortou a sua capa ao meio com a espada - estava um dia chuvoso e diz-se que, nesse preciso momento, parou de chover- Daí deriva a expressão: "Verão de São Martinho".
A castanha que comemos é, de facto, uma semente que surge no interior de um ouriço (o fruto do castanheiro).
Consideradas actualmente uma “guloseima” de época, a castanhas - em tempo idos - constituiu um nutritivo complemento alimentar, substituindo o pão na ausência deste, quando os rigores e escassez do Inverno se instalavam.
Cozidas, assadas ou transformadas em farinha, as castanhas sempre foram um alimento muito popular, cujo aproveitamento remonta à Pré-História.
Presume-se que a castanha seja oriunda da Ásia Menor, Balcãs e Cáucaso, tendo acompanhado a história da civilização ocidental desde há mais de 100 mil anos.
Os gregos e os romanos colocavam castanhas em ânforas cheias de mel silvestre. Este conservava o alimento e impregnava-o com o seu sabor.
Também os romanos incluíam já a castanha nos seus banquetes.
Durante a Idade Média, nos mosteiros e abadias, monges e freiras utilizavam frequentemente as castanhas nas suas receitas. Por esta altura, a castanha, era moída, tendo-se tornado mesmo um dos principais farináceos da Europa.
Com o Renascimento, a gastronomia assume novo requinte, com novas fórmulas e confecções. Surge o "marron glacé", que passou da França para a Espanha e daí, com as Invasões Francesas, para Portugal.