sábado, abril 21, 2012

O Homem Que Plantava Árvores

Hoje proponho-lhe um filme de animação delicado e único.
O Homem que Plantava Árvores (de Frédéric Back) foi vencedor de um OSCAR na categoria de cuta metragem de animação, e é um tributo ao trabalho árduo e à paciência.
Através de um desenho delicado e impressionista o realizador narra a história de um homem bom e simples.
O personagem principal é um pastor que, em total sintonia com a natureza, faz crescer uma floresta onde antes era uma região árida e inóspita. As sementes por ele plantadas representam a esperança de que podemos deixar pra trás, um mundo mais belo e promissor do que aquele que herdamos.

Este filme baseia-se no livro "O Homem que Plantava Árvores"do escritor Jean Giono.


Giono escreveu este conto lendário nos anos 50 do século XX, com a esperança de desencadear um programa de reflorestação a nível mundial que promovesse a regeneração do planeta. Uma mensagem muito à frente do seu tempo.
O filme, graças não só à mensagem, mas também ao minimalismo do desenhador e ao conjunto da obra deixa-nos presos ao computador durante cerca de 30 minutos.
Não perca. Vale bem a pena!
Inspiremo-nos, pois, no incansável pastor que transforma montes hostis numa magnífica floresta!

sexta-feira, abril 20, 2012

Publicidade & Preconceito


Veja este espectacular vídeo. Mostra a exploração publicitária de um preconceito.
"A Carlsberg colocou 148 motards numa sala de cinema e deixou apenas 2 lugares livres para um casal (que pagou o seu bilhete) se poder sentar mesmo no meio de 148 marmanjos de aspecto pouco simpático".
Veja as reacções dos vários casais. Imagine como se comportaria numa situação destas!A publicidade tem destas coisas... às vezes também nos obriga a pensar!

quinta-feira, abril 19, 2012

Não há farrapos humanos

Assista à palestra de Alberto Cairo nas TedTalks. Se a quiser legendada em português, clique aqui. Se prefere ouvi-lo em inglês basta abrir o vídeo abaixo.
Alberto Cairo lidera o trabalho de reabilitação ortopédica, da Cruz Vermelha Internacional, no Afeganistão.
As clínicas de Alberto Cairo no Afeganistão costumavam fechar durante os combates. Agora, permanecem abertas. Nesta palestra, Cairo conta a história poderosa de como e por que motivo encontrou humanidade e dignidade no meio da guerra.
Nota: Atenção às siglas RC/CV que correspondem, respectivamente, a Cruz Vermelha/Crescente Vermelho.



quarta-feira, abril 18, 2012

O Hino à Alegria

Aprecie o conhecido Hino à Alegria aqui cantado por um coro de 10 000 japoneses. Excelentes vozes que interpretam o final da 9ª Sinfonia de Beethoven.
Não perca é absolutamente arrepiante!
O Hino à Alegria, ou Ode à Alegria, é o nome do poema cantado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Beethoven, conhecida também como Hino Europeu ou Hino da União Europeia.
Beethoven compôs este texto em 1823, inspirado no poema "Ode à Alegria", de Schiller, escrito em 1785. Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade, uma visão que tanto este como Beethoven partilhavam. Porém, este poema não foi oficialmente adoptado nem pelo Conselho da Europa, nem posteriormente pela União Europeia, permanecendo como um hino sem letra, pois a música é uma linguagem universal e "per se" obtém o mesmo efeito de como se fosse cantada.
Este Hino expressa os ideais de liberdade, paz e solidariedade, ideais estes que a Europa e as suas instituições como um todo querem e ambicionam prosseguir.

terça-feira, abril 17, 2012

Ahh, se tivessemos mar...

Aqui fica, para reflexão, a crónica de João Quadros publicada no Negócio On-Line:

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE) demonstram que o Pingo Doce (da Jerónimo Martins) e o Modelo Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores portugueses." Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco. Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.

Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia, sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti... Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.
Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras... fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso: o que não poupávamos se Portugal tivesse mar".
João Quadros

segunda-feira, abril 16, 2012

Não fique em casa...

O dia 18 de Abril é consagrado ao Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Criado precisamente a 18 de Abril de 1982 pelo ICOMOS (Conselho Internacional dos Monumentos e Sítios) e aprovado pela UNESCO, este dia tenta dar visibilidade aos monumentos e sítios (arqueológicos, bairros históricos, etc). Assim, não fique em casa. Saia, escolha um dos monumentos da sua cidade ou vila e veja que surpresa lhe reservaram para comemorar este dia! Se não quiser ser surpreendido pode sempre consultar o sítio do IGESPAR (clicando aqui) e descobrir tudo o que se pode fazer dos Açores ao Algarve no próximo dia 18 de abril, 4ª feira.
É mesmo proibido ficar em casa.

domingo, abril 15, 2012

Titanic

O Titanic é um filme dos E. U. A. realizado, em 1997, por James Cameron. É uma história ficcionada do naufrágio do RMS Titanic. Os actores principais são: Leonardo DiCaprio (como Jack Dawson) e Kate Winslet (como Rose DeWitt Bukater), membros de diferentes classes sociais que se conhecem e apaixonam durante a viagem inaugural daquele navio. A bordo desse navio, autêntico retrato da sociedade desse século, os dois vivem uma curta mas intensa história de amor…
Apesar de os personagens principais serem fictícios, alguns personagens são figuras históricas.
A produção começou em 1996, quando Cameron filmou os verdadeiros destroços do Titanic. As cenas modernas foram filmadas no Akademik Mstslav Keldysh, navio de pesquisas russo que Cameron usou como base para filmar os destroços. Uma réplica do Titanic foi construída em Playas de Rosarito, no México; com miniaturas e computação gráfica sendo usadas para recriar o naufrágio. Na época, foi o filme mais caro feito na história do cinema, com um orçamento de aproximadamente 200 milhões de dólares.
O filme foi nomeado para 14 Oscars, tendo ganho 11, incluindo o de Melhor Filme e o de Melhor Realizador. Permaneceu como o filme mais rentável da história até 2010, sendo ultrapassado pelo,
Avatar, também realizado por Cameron.
O filme Titanic foi relançado nos cinemas, em 4 de abril de 2012, após uma conversão em 3D, como homenagem aos 100 anos da viajem inaugural do RMS Titanic.