Se for até ao Norte de França pode descobrir um património construído muito interessante e bem conservado: moinhos, pavimentos, campanários e casas de mineiros.
Nesta região, os mais velhos sabiam utilizar a força do vento e da água, para moer o grão recolhido nos campos após a ceifa, para o transformar em farinha ou óleo.
A ARAM (Associação Regional dos Amigos dos Moinhos, desta região) tem feito um trabalho enorme pela conservação e restauro destes moinhos.
Entretanto, delicie-se por aqui mesmo, vendo uma bela apresentação, e fazendo um passeio virtual pelo coração da Flandres, no norte de França.
sábado, março 17, 2012
sexta-feira, março 16, 2012
Trindade e Tobago
Trinidad e Tobago ou Trindade e Tobago é um país da América Central, que se localiza nas Caraíbas, ao largo da costa da Venezuela. É constituído pelas ilhas de Trindade e de Tobago e faz fronteira marítima com a Venezuela, a sul e a oeste, e com Granada, a noroeste. A capital é Porto Espanha.
Trindade e Tobago são duas ilhas (descobertas em 1498 por Cristóvão Colombo) de clima tropical e terreno montanhoso. A principal cidade da ilha de Trindade é a capital do país Porto Espanha enquanto a cidade principal da ilha de Tobago é Scarborough. O país localiza-se entre o mar das Caraíbas e o oceano Atlântico. Com mais de 1 milhão de habitantes, Trindade e Tobago (independente desde 1962) é o país com a segunda maior população de língua inglesa na região, depois da Jamaica. Atualmente, o território atrai grandes investimentos estrangeiros e apresenta uma economia florescente, almejando tornar-se um "Tigre das Caraíbas", a exemplo dos chamados Tigres Asiáticos.
A população de Trindade e Tobago é constituída, principalmente, de etnias africanas e asiáticas (indianos e chineses). Por isso, além do inglês, língua oficial, fala-se o hindi e o patois - dialeto que mistura o francês com outros idiomas.
Alguns madeirenses protestantes, após a sua expulsão de Portugal por motivos religiosos, radicaram-se também nestas paragens. Daí que, Alfred Hubert Mendes (avô do realizador Sam Mendes), descendente de portugueses presbiterianos expulsos da Ilha da Madeira no seguimento das perseguições a Robert Kalley, foi uma figura pioneira da literatura das Caraíbas. Fique, agora, com o vídeo que se segue e conheça um pouco melhor este país.
Trindade e Tobago são duas ilhas (descobertas em 1498 por Cristóvão Colombo) de clima tropical e terreno montanhoso. A principal cidade da ilha de Trindade é a capital do país Porto Espanha enquanto a cidade principal da ilha de Tobago é Scarborough. O país localiza-se entre o mar das Caraíbas e o oceano Atlântico. Com mais de 1 milhão de habitantes, Trindade e Tobago (independente desde 1962) é o país com a segunda maior população de língua inglesa na região, depois da Jamaica. Atualmente, o território atrai grandes investimentos estrangeiros e apresenta uma economia florescente, almejando tornar-se um "Tigre das Caraíbas", a exemplo dos chamados Tigres Asiáticos.
A população de Trindade e Tobago é constituída, principalmente, de etnias africanas e asiáticas (indianos e chineses). Por isso, além do inglês, língua oficial, fala-se o hindi e o patois - dialeto que mistura o francês com outros idiomas.
Alguns madeirenses protestantes, após a sua expulsão de Portugal por motivos religiosos, radicaram-se também nestas paragens. Daí que, Alfred Hubert Mendes (avô do realizador Sam Mendes), descendente de portugueses presbiterianos expulsos da Ilha da Madeira no seguimento das perseguições a Robert Kalley, foi uma figura pioneira da literatura das Caraíbas. Fique, agora, com o vídeo que se segue e conheça um pouco melhor este país.
quinta-feira, março 15, 2012
Samba do Soho
Ouça Lisa Ono que aqui, homenageia António Carlos Jobim, interpretando (2007) o Samba Do Soho.
Quando ando pelo Soho
eu me lembro da Gamboa
ai, ai, ai que coisa louca
ah meu Deus que coisa boa
lá por trás do Cais do Porto
na ladeira da Preguiça
onde otário nasce morto
onde só dá gente boa
quem não sabe o que é saudade
não conhece esse dilema
não provou desse veneno
nunca teve uma morena
ah meu Deus que bom
te encontrar nessa cidade
quando dobro a esquina
dou de cara com a saudade
ai, ai ai que coisa louca
ai meu Deus que coisa boa
ai, ai ai que coisa louca
ai meu Deus que coisa boa
Tom Jobim
Quando ando pelo Soho
eu me lembro da Gamboa
ai, ai, ai que coisa louca
ah meu Deus que coisa boa
lá por trás do Cais do Porto
na ladeira da Preguiça
onde otário nasce morto
onde só dá gente boa
quem não sabe o que é saudade
não conhece esse dilema
não provou desse veneno
nunca teve uma morena
ah meu Deus que bom
te encontrar nessa cidade
quando dobro a esquina
dou de cara com a saudade
ai, ai ai que coisa louca
ai meu Deus que coisa boa
ai, ai ai que coisa louca
ai meu Deus que coisa boa
Tom Jobim
quarta-feira, março 14, 2012
Burano
Burano é uma localidade que se situa na lagoa de Veneza. Fica a 7 km a sul da cidade de Veneza, e tal como ela, é constituída por várias pequenas ilhas ligadas entre si, por pontes. Burano fica próximo de Torcello, no extremo norte da lagoa, e é conhecida pelos seus cristais e pelos trabalhos em renda.
Para se chegar a Burano de barco, podem-se utilizar os "vaporetti" (a viagem demora cerca de 40 minutos a partir do centro de Veneza), ou por estrada usando a ponte em Mazzorbo. A população de Burano ronda, actualmente, cerca de 4,000 habitantes.
Aprecie o charme e a beleza exuberante desta localidade veneziana através da apresentação que se segue.
Para se chegar a Burano de barco, podem-se utilizar os "vaporetti" (a viagem demora cerca de 40 minutos a partir do centro de Veneza), ou por estrada usando a ponte em Mazzorbo. A população de Burano ronda, actualmente, cerca de 4,000 habitantes.
Aprecie o charme e a beleza exuberante desta localidade veneziana através da apresentação que se segue.
terça-feira, março 13, 2012
O Municipal do Rio
O Theatro Municipal do Rio de Janeiro localiza-se na Cinelândia (Praça Marechal Floriano), no centro da cidade do Rio de Janeiro, no Brasil.
Foi inaugurado em 1909, como parte do conjunto arquitetónico das Obras de Reurbanização da Cidade do Rio de Janeiro, e abertura da Avenida Central, durante a prefeitura de Pereira Passos. Este Theatro Municipal exerce desde a sua inauguração um importante papel quer para a cultura carioca quer para a cultura brasileira. O Municipal do Rio (com orquestra, coro e corpo de baile) é a principal casa de espetáculos do Brasil, e recebe os maiores artistas nacionais e internacionais da dança, da música e da ópera. Veja-o agora, em todo o seu esplendor, através da belíssima apresentação que selecionei para hoje.
Foi inaugurado em 1909, como parte do conjunto arquitetónico das Obras de Reurbanização da Cidade do Rio de Janeiro, e abertura da Avenida Central, durante a prefeitura de Pereira Passos. Este Theatro Municipal exerce desde a sua inauguração um importante papel quer para a cultura carioca quer para a cultura brasileira. O Municipal do Rio (com orquestra, coro e corpo de baile) é a principal casa de espetáculos do Brasil, e recebe os maiores artistas nacionais e internacionais da dança, da música e da ópera. Veja-o agora, em todo o seu esplendor, através da belíssima apresentação que selecionei para hoje.
segunda-feira, março 12, 2012
O Quadrado Mágico de Dürer
Albrecht Dürer (1471 — 1528) foi um gravador, pintor, ilustrador, matemático e teórico de arte alemão. É, provavelmente, o mais famoso artista do Renascimento nórdico. Influenciou artistas do século XVI não só no seu país, mas também nos Países Baixos. A sua maestria como pintor foi o resultado de um trabalho árduo e, no campo das artes gráficas, não tinha rival. As suas xilogravuras, consideradas revolucionárias são ainda marcadas pelo estilo gótico. É considerado como o primeiro grande mestre da técnica da aguarela, principalmente no que diz respeito à representação de paisagens. Os seus interesses, no espírito humanista do Renascimento, abrangiam ainda outros campos, como a geografia, a arquitectura, a geometria e a fortificação.
Conseguiu chamar a atenção do imperador Maximiliano I para o seu trabalho, tendo sido por ele nomeado pintor da corte em 1512. Em 1520, depois da morte do imperador, partiu para os Países Baixos, visitou muitas das cidades do norte da Europa e conheceu pintores e homens de letras, como Erasmo de Roterdão. Nos seus últimos anos de vida , em Nuremberga, ocupou-se principalmente com a elaboração de tratados sobre a medida e proporções humanas, perspetiva e geometria, como elementos estruturantes da obra de arte. Dürer tornou-se famoso numa idade relativamente jovem e deixou-nos o seu "Quadrado Mágico".
O Quadrado Mágico é uma tabela quadrada de lado n , onde a soma dos números das linhas, das colunas e das diagonais é constante, sendo que nenhum destes números se repete. A sua origem não é bem definida. Mas, há registos da sua existência em épocas anteriores à nossa era, quer na China quer na Índia. O quadrado de 3 é
Conseguiu chamar a atenção do imperador Maximiliano I para o seu trabalho, tendo sido por ele nomeado pintor da corte em 1512. Em 1520, depois da morte do imperador, partiu para os Países Baixos, visitou muitas das cidades do norte da Europa e conheceu pintores e homens de letras, como Erasmo de Roterdão. Nos seus últimos anos de vida , em Nuremberga, ocupou-se principalmente com a elaboração de tratados sobre a medida e proporções humanas, perspetiva e geometria, como elementos estruturantes da obra de arte. Dürer tornou-se famoso numa idade relativamente jovem e deixou-nos o seu "Quadrado Mágico".
O Quadrado Mágico é uma tabela quadrada de lado n , onde a soma dos números das linhas, das colunas e das diagonais é constante, sendo que nenhum destes números se repete. A sua origem não é bem definida. Mas, há registos da sua existência em épocas anteriores à nossa era, quer na China quer na Índia. O quadrado de 3 é
encontrado a primeira vez num manuscrito árabe, no fim do Século VIII, e atribuído a Apolónio de Tiana (Século I) por Marcellin Berthelot.
Na Idade Média os quadrados mágicos tornaram-se muito populares pelo seu uso em Pentáculos e Talismãs, onde eram associados a Planetas que atribuiam ao mesmo o poder de atrair as influências astrais destes, para proteção de seus detentores.
Na Idade Média os quadrados mágicos tornaram-se muito populares pelo seu uso em Pentáculos e Talismãs, onde eram associados a Planetas que atribuiam ao mesmo o poder de atrair as influências astrais destes, para proteção de seus detentores.
Veja agora uma apresentação, que lhe mostra o Quadrado Mágico de Dürer, que apareceu representado no canto superior direito da gravura Melancholia, obra deste pintor e ilustrador alemão.
domingo, março 11, 2012
Gato Persa Social Club
"Gato Persa Social Club" é o segundo livro da jovem escritora portuguesa Teresa Lopes Vieira.
Teresa Lopes Vieira nasceu em Lisboa (1984) e é formada em Direito. Esta autora, cedo descobriu na escrita e nas viagens as suas verdadeiras paixões. Foi precisamente uma experiência em Amesterdão e o contacto com as comunidades imigrantes na Holanda que inspiraram este romance, escrito depois de uma longa viagem pelo Egito.
Publicou em 2010 "Os Diários da Mulher Peter Pan", romance passado na América do Sul (Equador, Colômbia e Venezuela).
Neste seu segundo romance Teresa conduz-nos a cenários de grande mudança, numa alucinante aventura entre Amesterdão e o Cairo. Em síntese, esta obra fala-nos da vida de Francisco, um jovem emigrante português desesperado por dinheiro, que é violentamente abalada quando este se envolve num casamento por conveniência, no submundo da imigração ilegal em Amesterdão.
Mariam, uma egípcia pouco convencional que abandona o mundo islâmico em nome do sonho europeu, desaparece misteriosamente, deixando o caos instalado com a sua partida. É então que Francisco e a namorada, Eva, se lançam numa procura frenética entre Amesterdão e Cairo, em busca da única pessoa que lhes poderá devolver a vida que tinham.
Esta é a história de três personagens que vagueiam entre a demanda espiritual e a necessidade material, a busca de identidade cultural e a perda das origens, numa existência sem fronteiras em que tudo vale para atingir os próprios objetivos.
De acordo com Teresa Lopes Vieira: «Deambulando pelo Cairo, é fácil perdermo-nos pelas ruelas empoeiradas, ao mesmo tempo que esquecemos quem somos. Penetra-se num turbilhão de informação, de coordenadas e regras aleatórias, que regem uma sociedade mergulhada no caos. Pó, essa camada cinzenta e castanha vinda de nenhures, cobria os carros, as ruas, os passeios e espalhava-se magicamente no ar como se fizesse parte dele mesmo.»
Teresa Lopes Vieira nasceu em Lisboa (1984) e é formada em Direito. Esta autora, cedo descobriu na escrita e nas viagens as suas verdadeiras paixões. Foi precisamente uma experiência em Amesterdão e o contacto com as comunidades imigrantes na Holanda que inspiraram este romance, escrito depois de uma longa viagem pelo Egito.
Publicou em 2010 "Os Diários da Mulher Peter Pan", romance passado na América do Sul (Equador, Colômbia e Venezuela).
Neste seu segundo romance Teresa conduz-nos a cenários de grande mudança, numa alucinante aventura entre Amesterdão e o Cairo. Em síntese, esta obra fala-nos da vida de Francisco, um jovem emigrante português desesperado por dinheiro, que é violentamente abalada quando este se envolve num casamento por conveniência, no submundo da imigração ilegal em Amesterdão.
Mariam, uma egípcia pouco convencional que abandona o mundo islâmico em nome do sonho europeu, desaparece misteriosamente, deixando o caos instalado com a sua partida. É então que Francisco e a namorada, Eva, se lançam numa procura frenética entre Amesterdão e Cairo, em busca da única pessoa que lhes poderá devolver a vida que tinham.
Esta é a história de três personagens que vagueiam entre a demanda espiritual e a necessidade material, a busca de identidade cultural e a perda das origens, numa existência sem fronteiras em que tudo vale para atingir os próprios objetivos.
De acordo com Teresa Lopes Vieira: «Deambulando pelo Cairo, é fácil perdermo-nos pelas ruelas empoeiradas, ao mesmo tempo que esquecemos quem somos. Penetra-se num turbilhão de informação, de coordenadas e regras aleatórias, que regem uma sociedade mergulhada no caos. Pó, essa camada cinzenta e castanha vinda de nenhures, cobria os carros, as ruas, os passeios e espalhava-se magicamente no ar como se fizesse parte dele mesmo.»