Hermínia Silva (1907 - 1993) foi uma fadista portuguesa, que nasceu cinco anos depois de Ercília Costa, a primeira fadista que saiu das fronteiras de Portugal.
Hermínia, cedo se tornou presença notada nos retiros de Lisboa, que não hesitaram em contratá-la, pela originalidade com que cantava o Fado. O Fado dos Bairros de Lisboa estava-lhe nas veias, não fôra ela nascida, ali mesmo junto ao Castelo de São Jorge. Passados poucos anos, em 1929, Hermínia Silva estreava-se numa Revista do Parque Mayer.
Hermínia trouxe para o fado, letras menos tristes, por vezes com um forte cunho de crítica social, e fados não tradicionais, compostos por maestros como Jaime Mendes e compositores como Raul Ferrão, criando assim o chamado "fado musicado".
Hermínia Silva torna-se pois, na fadista que iria levar o Fado para as grandes salas do Teatro de Revista. A sua fama atingiu um tal ponto que o Cinema, quis aproveitar o seu sucesso como figura de grande plano.
Efectivamente, nove anos depois de se ter estreado na Revista, Hermínia integra o elenco do filme de Chianca de Garcia, "Aldeia da Roupa Branca (1938)", num papel que lhe permite cantar no filme. Nascera assim, a que viria a ser considerada, a segunda artista mais popular do século XX português, depois de Amália Rodrigues.
Depois de várias presenças no estrangeiro, com especial incidência no Brasil e em Espanha, Hermínia aposta numa carreira mais concentrada em Portugal.
Em 1943 é chamada para mais um filme, o "Costa do Castelo", e em 1946 roda "O Homem do Ribatejo", onde canta o Fado da Sina.
Cantou quase até morrer, na sua Casa - "O Solar da Hermínia", restaurante que manteve quase até ao fim da sua vida artística.
Hermínia Silva torna-se pois, na fadista que iria levar o Fado para as grandes salas do Teatro de Revista. A sua fama atingiu um tal ponto que o Cinema, quis aproveitar o seu sucesso como figura de grande plano.
Efectivamente, nove anos depois de se ter estreado na Revista, Hermínia integra o elenco do filme de Chianca de Garcia, "Aldeia da Roupa Branca (1938)", num papel que lhe permite cantar no filme. Nascera assim, a que viria a ser considerada, a segunda artista mais popular do século XX português, depois de Amália Rodrigues.
Depois de várias presenças no estrangeiro, com especial incidência no Brasil e em Espanha, Hermínia aposta numa carreira mais concentrada em Portugal.
Em 1943 é chamada para mais um filme, o "Costa do Castelo", e em 1946 roda "O Homem do Ribatejo", onde canta o Fado da Sina.
Cantou quase até morrer, na sua Casa - "O Solar da Hermínia", restaurante que manteve quase até ao fim da sua vida artística.