O Voo do Moscardo é um interlúdio musical famosíssimo, composto (entre 1899 e 1900) pelo conde e compositor russo Nicolai Rimsky - Korsakov para a ópera "A Lenda do Czar Saltan". Esta obra foi inicialmente escrita para um solo de violino. Algum tempo depois o próprio Korsakov reescreveu a peça para o piano. Contudo é uma obra exigente, pois é uma técnica tão difícil que o famoso pianista Vladimir von Pachmann (1848/1933) ao ler a partitura julgou-a "impossível de ser tocada".
Anos depois Serguei Prokofiev (1891/1953) aceitou o desafio e abriu a porta para que pouquíssimos colegas realizassem essa proeza...
A jovem pianista chinesa, Yuja Wang, considerada atualmente uma das 5 melhores do mundo dá aqui um show de virtuosismo, ao interpretar o Voo do Moscardo.
Deliciem-se...
sábado, junho 25, 2011
sexta-feira, junho 24, 2011
Noite de S. João
Noite de S. João para além do muro do meu quintal.
Do lado de cá, eu sem noite de S. João.
Porque há S. João onde o festejam.
Para mim há uma sombra de luz de fogueiras na noite,
Um ruído de gargalhadas, os baques dos saltos.
E um grito casual de quem não sabe que eu existo.
Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)
quinta-feira, junho 23, 2011
Feliz Ano Velho
Hoje proponho-lhe a leitura de Feliz Ano Velho, romance autobiográfico de Marcelo Rubens Paiva. Este livro marcou toda uma geração de leitores e tornou-se obra de referência na literatura brasileira contemporânea.
Publicado originalmente em 1982, o livro é um relato verdadeiro do acidente que deixou Marcelo Rubens Paiva tetraplégico, a poucos dias do Natal de 1979. Jovem paulista da classe média alta, com uma vida boa e muitas namoradas, Marcelo era, na altura, estudante de Engenharia Agrícola na Universidade de Campinas. O acidente transformou a sua vida numa questão de segundos. O livro começa com o mergulho fatal que o tornou tetraplégico.
“Levei um ano para escrever este livro, tinha 26 anos. Ouvia Clash, era punk. Fiz só um tratamento depois de escrever, é meu livro mais visceral. É um livro que tem muitos flash-backs, que apareciam quando eu estava cansado de escrever a história principal, do acidente, e começava a falar sobre outras coisas. É um livro sobre construção de identidade, de fé, não é só um livro sobre o acidente”, afirmou Marcelo numa entrevista.
Apesar do tema trágico, Feliz Ano Velho (vencedor do Prêmio Jabuti) - foi adaptado para o teatro e para o cinema – tem momentos de humor, ternura e erotismo.
O acidente que vitimou Marcelo não foi a única tragédia vivida por este escritor. A primeira sentiu-a na pele aos 11 anos: o “desaparecimento” do pai – o ex-deputado federal Rubens Paiva – em resultado da ditadura militar que o Brasil viveu.
Publicado originalmente em 1982, o livro é um relato verdadeiro do acidente que deixou Marcelo Rubens Paiva tetraplégico, a poucos dias do Natal de 1979. Jovem paulista da classe média alta, com uma vida boa e muitas namoradas, Marcelo era, na altura, estudante de Engenharia Agrícola na Universidade de Campinas. O acidente transformou a sua vida numa questão de segundos. O livro começa com o mergulho fatal que o tornou tetraplégico.
“Levei um ano para escrever este livro, tinha 26 anos. Ouvia Clash, era punk. Fiz só um tratamento depois de escrever, é meu livro mais visceral. É um livro que tem muitos flash-backs, que apareciam quando eu estava cansado de escrever a história principal, do acidente, e começava a falar sobre outras coisas. É um livro sobre construção de identidade, de fé, não é só um livro sobre o acidente”, afirmou Marcelo numa entrevista.
Apesar do tema trágico, Feliz Ano Velho (vencedor do Prêmio Jabuti) - foi adaptado para o teatro e para o cinema – tem momentos de humor, ternura e erotismo.
O acidente que vitimou Marcelo não foi a única tragédia vivida por este escritor. A primeira sentiu-a na pele aos 11 anos: o “desaparecimento” do pai – o ex-deputado federal Rubens Paiva – em resultado da ditadura militar que o Brasil viveu.
quarta-feira, junho 22, 2011
O Puyehue
O vulcão Puyehue, ao sul do Chile, entrou em erupção no dia 4 de Junho, obrigando o governo a retirar cerca de 3.500 pessoas que viviam junto a esta montanha.
O vulcão produziu uma coluna de cinzas de cerca de 3 km de altura.
Com 2240 m de altura, o Puyehue fica na Cordilheira dos Andes (aproximadamente a 950quilómetros a sul da capital, Santiago) e a sua última erupção ocorreu há 41 anos (1960), quando também foi registado na região um terramoto de 9,5 graus na escala Richter – o mais forte até agora registado no mundo.
Se quiser ver as imagens desta impressionante erupção clique aqui.
terça-feira, junho 21, 2011
Por Amor à Língua...
Deixo-o hoje com uma belíssima aula de português, para acabar de vez com toda e qualquer dúvida que tenha acerca da utilização do termo presidente ou presidenta. Ou quem sabe se esta aula não o vai ainda deixar com mais dúvidas.
Será que é correto utilizarmos o termo presidenta em vez de presidente?
Será que existe a palavra: PRESIDENTA?
Aqui fica um texto muito bem escrito, com a opinião de um(a) brasileiro(a) anónimo. Já agora se conhece a opinião de algum linguísta português não deixe de ma dar a conhecer.
Cá vai a tal opinião, vinda do outro lado do Atlântico:
"No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Fala quem sabe... E aqui fica a opinião.
Será que é correto utilizarmos o termo presidenta em vez de presidente?
Será que existe a palavra: PRESIDENTA?
Aqui fica um texto muito bem escrito, com a opinião de um(a) brasileiro(a) anónimo. Já agora se conhece a opinião de algum linguísta português não deixe de ma dar a conhecer.
Cá vai a tal opinião, vinda do outro lado do Atlântico:
"No português existem os particípios ativos como derivativos verbais. Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante... Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente. Aquele que é: o ente. Aquele que tem entidade. Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte. Portanto, à pessoa que preside é PRESIDENTE, e não "presidenta", independentemente do sexo que tenha. Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".
Fala quem sabe... E aqui fica a opinião.
segunda-feira, junho 20, 2011
Olhó Balão
Agora que as férias estão cada vez mais próximas aqui vai uma proposta tentadora: fazer balonismo.
Desta vez, sugiro-lhe um passeio de balão! Isso mesmo, um voo de balão de ar quente, em pleno Ribatejo, no dia 17 de Julho, domingo.
O ponto de encontro será perto de Coruche por volta das 06h00m da manhã, para assistir ao nascer do sol – e também a hora ideal para tirar fotografias!!!
Quem quiser levar os filhotes, também o pode fazer, desde que estes tenham mais de 1,20m de altura. Não é necessário nenhum cuidado especial, e mesmo quem sofra de vertigens, não terá qualquer problema em experimentar um voo de balão. A duração do voo varia entre 60 minutos e 90 minutos. Tudo depende das condições atmosféricas e dos ventos nesse dia. O preço é de 125 euros e inclui seguro, certificado de voo de balão e no final, o tradicional baptismo com champanhe. Será
certamente um evento pleno de emoção e aventura, para além de ser uma excelente oportunidade de obter boas fotografias da lezíria ribatejana!
domingo, junho 19, 2011
É lento ensinar por teorias
"É lento ensinar por teorias, mas breve e eficaz fazê-lo pelo exemplo".
"Devem ser evitados os tristes de que tudo se queixam."
"O amor não se define; sente-se."
"Alguns [chefes] são considerados grandes porque lhes mediram também o pedestal."
Séneca