O vídeo de hoje é a versão com legendas em português (do Brasil), da excelente palestra de Daniel Pink , sobre o seu livro "DRIVE - A surpreendente verdade sobre o que nos motiva".
Daniel Pink é um escritor americano. É autor de quatro livros cuja temática incide sobre as mudanças que se verificam no mundo do trabalho: "A Whole New Mind"; "Free Agent Nation"; "The Adventures of Johnny Bunko" e "Drive: The Surprising Truth About What Motivates Us".
Vale a pena assistir a este vídeo, mesmo que chegue à conclusão que não está de acordo a 100%. É um vídeo que nos faz reflectir sobre o comportamento humano. Não perca!
sábado, novembro 27, 2010
sexta-feira, novembro 26, 2010
Perspectivas...
Hoje o Mundo É...
"Assombrado pela crise económica, em todos os países. Todos os dias se ouve falar, também, de problemas no Iraque, de morte de inocentes e de explosões que provocam o caos e a destruição, por todo o lado(...)".
Ricardo Silva - 12º C
"A representação de desigualdades económicas e sociais (países ricos e países pobres, países desenvolvidos e em desenvolvimento), populações com tudo e outras com nada.(...) É a representação da poluição, isto é, há países que estão a poluir muito, o que é uma coisa insustentável (...)".
João Paulo Silva - 12º B
"(...) Um mundo que está cheio de população desempregada, cheio de desastres naturais e também humanos. É um mundo que, por um lado, está melhor, mas por outro. não".
Susana Henriques - 12º C
"Um objecto que o homem tem, cada vez mais, explorado em seu próprio benefício não pensando em quaisquer consequências. É um mundo que tem que ser falado no mínimo em três grandes aspectos: as vertentes económica, ambiental e social.(...)".
André Garcia - 12º C
"Perigoso, misterioso e inovador (...)".
Ana F. Costa - 12º C
"Um mundo totalmente diferente: crise; aumento de impostos, atentados, acidentes nas estradas, etc.(...) Um mundo onde há muita pobreza e falta de humanidade".
Ana Patrícia - 12º C
"É um mundo muito artificial (senão completamente), relativamente, ao mundo de há uns séculos atrás. (...) É um mundo onde nalguns países, já foi atribuído valor monetário à vida humana e , por isso, aí existe tráfico de pessoas(...)".
Jadir Costa - 12º B
"(...) Um mundo composto de mudanças rápidas e agressivas que nem sempre são positivas. É um sítio onde se vive com alguma dificuldade, onde as pessoas que têm, têm cada vez mais e as que não têm, têm cada vez menos (...)".
Brenda Silva - 12º C
"Assombrado pela crise económica, em todos os países. Todos os dias se ouve falar, também, de problemas no Iraque, de morte de inocentes e de explosões que provocam o caos e a destruição, por todo o lado(...)".
Ricardo Silva - 12º C
"A representação de desigualdades económicas e sociais (países ricos e países pobres, países desenvolvidos e em desenvolvimento), populações com tudo e outras com nada.(...) É a representação da poluição, isto é, há países que estão a poluir muito, o que é uma coisa insustentável (...)".
João Paulo Silva - 12º B
"(...) Um mundo que está cheio de população desempregada, cheio de desastres naturais e também humanos. É um mundo que, por um lado, está melhor, mas por outro. não".
Susana Henriques - 12º C
"Um objecto que o homem tem, cada vez mais, explorado em seu próprio benefício não pensando em quaisquer consequências. É um mundo que tem que ser falado no mínimo em três grandes aspectos: as vertentes económica, ambiental e social.(...)".
André Garcia - 12º C
"Perigoso, misterioso e inovador (...)".
Ana F. Costa - 12º C
"Um mundo totalmente diferente: crise; aumento de impostos, atentados, acidentes nas estradas, etc.(...) Um mundo onde há muita pobreza e falta de humanidade".
Ana Patrícia - 12º C
"É um mundo muito artificial (senão completamente), relativamente, ao mundo de há uns séculos atrás. (...) É um mundo onde nalguns países, já foi atribuído valor monetário à vida humana e , por isso, aí existe tráfico de pessoas(...)".
Jadir Costa - 12º B
"(...) Um mundo composto de mudanças rápidas e agressivas que nem sempre são positivas. É um sítio onde se vive com alguma dificuldade, onde as pessoas que têm, têm cada vez mais e as que não têm, têm cada vez menos (...)".
Brenda Silva - 12º C
quinta-feira, novembro 25, 2010
Os Uros do Titicaca
O Lago Titicaca, tem cerca de 8300 km² e situa-se a 3821 m acima do nível do mar. Localiza-se no planalto dos Andes, na fronteira do Peru e da Bolívia. A sua profundidade média varia entre 140 e 280 m. Mais de 25 rios desaguam no lago Titicaca, que tem 41 ilhas, algumas densamente povoadas. O lago é alimentado pela água dos rios, pela água das chuvas e pela água proveniente do degelo dos glaciares que rodeiam o planalto dos Andes.
É o lago, comercialmente navegável, mais alto do mundo. É o segundo em extensão da América Latina, apenas superado pelo Lago de Maracaíbo, na Venezuela.
O Titicaca é interessante pela população indígena que vive nos Uros, que são nove ilhas artificiais. Estas são construídas por bolivianos e peruanos com o objectivo de nelas habitar.
A existência dos Uros já se verifica desde a era pré-colombiana. Nesta época um povo homónimo desenvolveu esta forma de habitação para obter uma maior segurança.
Os Uros são feitos à base de totora. A totora é uma planta espontânea que nasce nas margens do lago e pode ocorrer até aos 4000 m de altitude. Esta ilhas necessitam de um constante trabalho de manutenção para assegurar a sua flutuabilidade. Os habitantes das ilhotas dedicam-se à pesca, à caça (sobretudo de pássaros) e ao turismo, com a venda de artesanato.
Hoje os Uros tornaram-se uma grande atração turística no Peru, atraindo excursões de todo o mundo para a cidade de Puno, no Peru.
Actualmente reduzidos à exposição turística e à exibição de um modo de vida primitivo mas muito engenhoso, os Uros resistem ao passar do tempo... sendo um povo pré-colombiano que flutua no lago Titicaca, nas proximidades de Puno, desde uma época remota e desconhecida...
Se os quizer ficar a conhecer melhor veja a apresentação e o vídeo que escolhi para hoje.
E agora o vídeo.
É o lago, comercialmente navegável, mais alto do mundo. É o segundo em extensão da América Latina, apenas superado pelo Lago de Maracaíbo, na Venezuela.
O Titicaca é interessante pela população indígena que vive nos Uros, que são nove ilhas artificiais. Estas são construídas por bolivianos e peruanos com o objectivo de nelas habitar.
A existência dos Uros já se verifica desde a era pré-colombiana. Nesta época um povo homónimo desenvolveu esta forma de habitação para obter uma maior segurança.
Os Uros são feitos à base de totora. A totora é uma planta espontânea que nasce nas margens do lago e pode ocorrer até aos 4000 m de altitude. Esta ilhas necessitam de um constante trabalho de manutenção para assegurar a sua flutuabilidade. Os habitantes das ilhotas dedicam-se à pesca, à caça (sobretudo de pássaros) e ao turismo, com a venda de artesanato.
Hoje os Uros tornaram-se uma grande atração turística no Peru, atraindo excursões de todo o mundo para a cidade de Puno, no Peru.
Actualmente reduzidos à exposição turística e à exibição de um modo de vida primitivo mas muito engenhoso, os Uros resistem ao passar do tempo... sendo um povo pré-colombiano que flutua no lago Titicaca, nas proximidades de Puno, desde uma época remota e desconhecida...
Se os quizer ficar a conhecer melhor veja a apresentação e o vídeo que escolhi para hoje.
E agora o vídeo.
quarta-feira, novembro 24, 2010
Povo que lavas no rio
"Povo que Lavas no Rio" é uma canção portuguesa, um fado, com letra do poeta Pedro Homem de Mello.
Foi interpretada originalmente por Amália Rodrigues, com música de Joaquim Campos (Fado Victória).
Depois da proibição pelo regime Salazarista, da transmissão na rádio do Fado de Peniche, por ser considerado um hino aos presos de Peniche, a gravação e o lançamento nas rádios de Povo que Lavas no Rio, ganhou dimensão política.
Talvez devido a esse facto, as opiniões quanto à interpretação da letra de Pedro Homem de Mello, poeta português de excelência, divergem em absoluto. Alguns críticos creem que o poema imortalizado por Amália Rodrigues, seja um depoimento de amor ao povo português, enquanto outros tendem a ver nas suas estrofes uma lírica ligada à homossexualidade masculina.
O autor, Pedro Homem de Mello, era homossexual. Ter-se-ia assumido como tal, junto à comunidade que lhe era mais próxima, na cidade do Porto, onde viveu.
Independentemente desta divergência, a versão musicada deste poema sob a forma de fado, tornou-se um ex-libris deste género em Portugal e um dos fados marcantes na voz de Amália Rodrigues.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Música: Fado Victoria
Letra: Pedro Homem de Melo
Foi interpretada originalmente por Amália Rodrigues, com música de Joaquim Campos (Fado Victória).
Depois da proibição pelo regime Salazarista, da transmissão na rádio do Fado de Peniche, por ser considerado um hino aos presos de Peniche, a gravação e o lançamento nas rádios de Povo que Lavas no Rio, ganhou dimensão política.
Talvez devido a esse facto, as opiniões quanto à interpretação da letra de Pedro Homem de Mello, poeta português de excelência, divergem em absoluto. Alguns críticos creem que o poema imortalizado por Amália Rodrigues, seja um depoimento de amor ao povo português, enquanto outros tendem a ver nas suas estrofes uma lírica ligada à homossexualidade masculina.
O autor, Pedro Homem de Mello, era homossexual. Ter-se-ia assumido como tal, junto à comunidade que lhe era mais próxima, na cidade do Porto, onde viveu.
Independentemente desta divergência, a versão musicada deste poema sob a forma de fado, tornou-se um ex-libris deste género em Portugal e um dos fados marcantes na voz de Amália Rodrigues.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Fui ter à mesa redonda
Bebi em malga que me esconde
O beijo de mão em mão.
Era o vinho que me deste
A água pura, puro agreste
Mas a tua vida não.
Aromas de luz e de lama
Dormi com eles na cama
Tive a mesma condição.
Povo, povo, eu te pertenço
Deste-me alturas de incenso,
Mas a tua vida não.
Povo que lavas no rio
E talhas com o teu machado
As tábuas do meu caixão.
Pode haver quem te defenda
Quem compre o teu chão sagrado
Mas a tua vida não.
Música: Fado Victoria
Letra: Pedro Homem de Melo
terça-feira, novembro 23, 2010
"O mio babbino caro"
Vozes assim não aparecem todos os dias…
A música tem a faculdade de nos transportar a um nível muito acima da emoção, principalmente, quando alguém consegue mostrar o que lhe vai na alma.
A Paula Eduarda é uma menina de 11 anos que consegue esta fantástica proeza. Tem um talento extraordinário e uma capacidade enorme de nos fazer emocionar.
Vale a pena deixar-se levar pela emoção vendo e ouvindo esta miúda!
A Paula Eduarda canta "O mio babbino caro", que é uma das mais belas árias, da ópera Gianni Schicchi, de Puccini (a única ópera cómica deste autor). Esta ópera de um acto, com libreto de Giovacchino Forzano, é baseada no Canto XXX do Inferno, da Divina Comédia de Dante Alighieri.
Dante Alighieri, o autor da Divina Comédia, colocou os seus inimigos políticos e pessoais no Inferno. Entre os desafectos do poeta estava Gianni Schicchi, cidadão de Florença, que teria falsificado o testamento de Buoso Donati (Dante era casado com Gemma Donati, um membro dessa família), deixando a maior parte dos bens de Buoso, à família Schicchi. O objectivo da ópera de Puccini é provar que, afinal de contas, Gianni Schicchi não merecia ir parar ao inferno…
Agora clique aqui para ouvir a Paula Eduarda. Se quizer pode acompanhar esta cantora através da letra que encontra já a seguir.
(Tradução) - "O Mio Babbino Caro"
Oh meu paizinho querido
Eu amo-o, ele é tão belo
Quero ir até Porta Rossa
Para comprar o anel
Sim, sim, eu quero
E se o meu amor fosse em vão
Eu iria até Ponte Vecchio
E me atiraria ao rio Arno
Eu choro e sofro tormentas
Oh Deus, preferia morrer
Paizinho, tende piedade, tende piedade
Paizinho, tende piedade, tende piedade
Agora ouça e veja a diva do canto lírico, Maria Callas, a interpretar a mesma ária, no espectáculo "London Farewell Concert" realizado em 26 de Novembro de 1973, no Royal Festival Hall, em Londres.
Ouça-a por favor! É absolutamente imperdível!
A música tem a faculdade de nos transportar a um nível muito acima da emoção, principalmente, quando alguém consegue mostrar o que lhe vai na alma.
A Paula Eduarda é uma menina de 11 anos que consegue esta fantástica proeza. Tem um talento extraordinário e uma capacidade enorme de nos fazer emocionar.
Vale a pena deixar-se levar pela emoção vendo e ouvindo esta miúda!
A Paula Eduarda canta "O mio babbino caro", que é uma das mais belas árias, da ópera Gianni Schicchi, de Puccini (a única ópera cómica deste autor). Esta ópera de um acto, com libreto de Giovacchino Forzano, é baseada no Canto XXX do Inferno, da Divina Comédia de Dante Alighieri.
Dante Alighieri, o autor da Divina Comédia, colocou os seus inimigos políticos e pessoais no Inferno. Entre os desafectos do poeta estava Gianni Schicchi, cidadão de Florença, que teria falsificado o testamento de Buoso Donati (Dante era casado com Gemma Donati, um membro dessa família), deixando a maior parte dos bens de Buoso, à família Schicchi. O objectivo da ópera de Puccini é provar que, afinal de contas, Gianni Schicchi não merecia ir parar ao inferno…
Agora clique aqui para ouvir a Paula Eduarda. Se quizer pode acompanhar esta cantora através da letra que encontra já a seguir.
(Tradução) - "O Mio Babbino Caro"
Oh meu paizinho querido
Eu amo-o, ele é tão belo
Quero ir até Porta Rossa
Para comprar o anel
Sim, sim, eu quero
E se o meu amor fosse em vão
Eu iria até Ponte Vecchio
E me atiraria ao rio Arno
Eu choro e sofro tormentas
Oh Deus, preferia morrer
Paizinho, tende piedade, tende piedade
Paizinho, tende piedade, tende piedade
Agora ouça e veja a diva do canto lírico, Maria Callas, a interpretar a mesma ária, no espectáculo "London Farewell Concert" realizado em 26 de Novembro de 1973, no Royal Festival Hall, em Londres.
Ouça-a por favor! É absolutamente imperdível!
segunda-feira, novembro 22, 2010
Cair do pano
As acácias já se incendiaram de vermelho
e o zumbido das cigarras enxameia obsidiante
a manhã de Dezembro. A terra exala,
em haustos longos, o aguaceiro da madrugada.
Ao longe, no extremo distante da caixa
de areia, o monhé das cobras enrola
a esteira e leva o cesto à cabeça,
cumprido o papel exacto que lhe coube
e executou com paciente sageza hindu.
Dura um instante no trémulo contraluz
do lume a que se acolhe, antes da sombra
derradeira. Assim, os comparsas convocados
para esta comédia a abandonam, verso
a verso, consignando-a ao olvido
e à erva daninha que, persistente, a cobrirá
irremediavelmente. O encenador faz
a vénia da praxe e, porque aplausos
lhe não são devidos, esgueira-se pelo
anonimato da esquerda alta. É Dezembro
a encurtar o tempo, o pouco que nos sobra
Rui Knopfli
e o zumbido das cigarras enxameia obsidiante
a manhã de Dezembro. A terra exala,
em haustos longos, o aguaceiro da madrugada.
Ao longe, no extremo distante da caixa
de areia, o monhé das cobras enrola
a esteira e leva o cesto à cabeça,
cumprido o papel exacto que lhe coube
e executou com paciente sageza hindu.
Dura um instante no trémulo contraluz
do lume a que se acolhe, antes da sombra
derradeira. Assim, os comparsas convocados
para esta comédia a abandonam, verso
a verso, consignando-a ao olvido
e à erva daninha que, persistente, a cobrirá
irremediavelmente. O encenador faz
a vénia da praxe e, porque aplausos
lhe não são devidos, esgueira-se pelo
anonimato da esquerda alta. É Dezembro
a encurtar o tempo, o pouco que nos sobra
Rui Knopfli
domingo, novembro 21, 2010
Uma iIlha florida
A ilha das Flores situa-se no Grupo Ocidental do arquipélago dos Açores. É a maior das ilhas que compõem aquele grupo. Ocupa uma área de 141,7 km², na sua maior parte constituída por terreno montanhoso, caracterizado por grandes ravinas e gigantescas falésias. O ponto mais alto da ilha é o Morro Alto, com 914 m de altitude. A população residente é de 3 995 habitantes (2001), repartindo-se pelos concelhos de Santa Cruz e Lajes das Flores.
É frequentemente considerada como o ponto mais ocidental da Europa (fora do continente europeu) e uma das mais belas do arquipélago. Cobre-se de milhares de hortênsias de cor azul, que dividem os campos ao longo das estradas, nas margens das ribeiras e lagoas.
A ilha das Flores foi incluída, em 2009, na lista da Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO. Juntou-se, assim, à ilha Graciosa e à ilha do Corvo que também já incluíam aquela lista. Este facto é relevante para a protecção e valorização do ambiente nos Açores.
A UNESCO salienta que esta reserva inclui toda a ilha porque a mesma apresenta aspectos de uma natureza bem conservada. Ali existe em grande abundância uma floresta característica das florestas de Laurisilva, típicas da Macaronésia, e aspectos paisagísticos, geológicos, marinhos, ambientais e culturais de grande importância. O documento da UNESCO refere, ainda, as particularidades de excepcional interesse do novo sítio classificado, nomeadamente a existência de “altas escarpas que dominam a maior parte da linha da costa, que é ponteada por pequenos ilhéus”.
É frequentemente considerada como o ponto mais ocidental da Europa (fora do continente europeu) e uma das mais belas do arquipélago. Cobre-se de milhares de hortênsias de cor azul, que dividem os campos ao longo das estradas, nas margens das ribeiras e lagoas.
A ilha das Flores foi incluída, em 2009, na lista da Rede Mundial de Reservas da Biosfera da UNESCO. Juntou-se, assim, à ilha Graciosa e à ilha do Corvo que também já incluíam aquela lista. Este facto é relevante para a protecção e valorização do ambiente nos Açores.
A UNESCO salienta que esta reserva inclui toda a ilha porque a mesma apresenta aspectos de uma natureza bem conservada. Ali existe em grande abundância uma floresta característica das florestas de Laurisilva, típicas da Macaronésia, e aspectos paisagísticos, geológicos, marinhos, ambientais e culturais de grande importância. O documento da UNESCO refere, ainda, as particularidades de excepcional interesse do novo sítio classificado, nomeadamente a existência de “altas escarpas que dominam a maior parte da linha da costa, que é ponteada por pequenos ilhéus”.