O Parque Nacional Canaíma é um parque localizado na Venezuela. Foi criado em 12 de Junho de 1962 e declarado Património da Humanidade pela UNESCO no ano de 1994.
Possui uma área de 30.000 km² (maior que o território da Bélgica), devido ao seu tamanho é considerado o sexto maior parque acional do mundo. Cerca de 65 % do parque está ocupado por mesetas de rocha chamadas tepuyes. Estas constituem um ecossistema único, apresentando também um grande interesse geológico. As montanhas escarpadas e as quedas de água (incluindo a Queda (ou Salto) Ángel, que é a catarata mais elevada do mundo, a 1.000 m) dão origem a paisagens espetaculares.
O parque inclui a totalidade da bacia do rio Caroni, duas das quedas de água mais altas do mundo (a Angel e a Kukenán) e grande quantidade de cataratas de menor altura.
Os tepuyes são mesetas com características inigualáveis, em que se destacam as paredes verticais e os cumes praticamente planos. Geologicamente constituem restos de uma cobertura sedimentar formada por arenito muito antigo que se sobrepõe a uma base de rochas ígneas (granito, principalmente) que é ainda mais antiga (quase 3 biliões de anos). Nos cumes destas mesetas habita uma quantidade muito importante de especies endémicas únicas, tanto de vegetais como de animais. Algumas espécies vegetais são plantas "carnívoras".
Estas formações têm uma idade geológica que oscila entre 1,5 e 2 biliões de anos, o que as converte numa das formações mais antigas do planeta. Os tepuyes mais conhecidos são: o Auyantepuy (que dá origem à Queda Ángel), o Roraima, o Kukenan e o Chimantá entre muitos outros.
Veja a apresentação que escolhi para hoje. É fabulosa. Mostra, também, uma região incrível: Canaíma.
NÃO PERCA!
sábado, abril 10, 2010
sexta-feira, abril 09, 2010
Conhecer-me
Começo a conhecer-me. Não existo.
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida…
Sou isso, enfim…
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato
Álvaro de Campos (Heterónimo de Fernando Pessoa)
Sou o intervalo entre o que desejo ser e os outros me fizeram,
ou metade desse intervalo, porque também há vida…
Sou isso, enfim…
Apague a luz, feche a porta e deixe de ter barulhos de chinelos no corredor.
Fique eu no quarto só com o grande sossego de mim mesmo.
É um universo barato
Álvaro de Campos (Heterónimo de Fernando Pessoa)
quinta-feira, abril 08, 2010
Diabruras
quarta-feira, abril 07, 2010
Biblioburro
Luís Soriano (36 anos) é professor primário numa pequena cidade (La Gloria), da Colômbia. Este professor tem, nos últimos dez anos, seguido o mesmo ritual. Todos os fins-de-semana, pára os seus burros (Alfa e Beto) em frente de casa e carrega-os com uma selecção da ecléctica colecção de livros que foi adquirindo ao longo dos anos. O objectivo é levar os livros e a leitura às comunidades rurais da região. Com a sua biblioteca móvel, atravessa montes e vales até às aldeias, onde as crianças esperam, impacientemente, a sua visita.
Luís Soriano acredita, firmemente, que levar livros às pessoas que não têm acesso a eles, pode fazer progredir o país e dar novas perspectivas à futura geração da Colômbia. Se quiser saber um pouco mais sobre o assunto visite: http://www.ayokaproductions.org/ . Entretanto veja o vídeo sobre a BIBLIOBURRO.
Luís Soriano acredita, firmemente, que levar livros às pessoas que não têm acesso a eles, pode fazer progredir o país e dar novas perspectivas à futura geração da Colômbia. Se quiser saber um pouco mais sobre o assunto visite: http://www.ayokaproductions.org/ . Entretanto veja o vídeo sobre a BIBLIOBURRO.
terça-feira, abril 06, 2010
Um Violino no Fado
Natalia Juskiewicz é uma violinista polaca com alma portuguesa. Natália já reside em Portugal há vários anos.
Estudou em Poznan, numa das escolas mais conceituadas do mundo. Iniciou a sua carreira musical como intérprete solista e tem integrado orquestras e formações polacas de prestígio internacional.
Durante umas férias, apaixonou-se de tal forma por Portugal, que decidiu radicar-se por cá. Foi com bastante facilidade que se adaptou-se quer à língua, quer à nossa cultura, afirmando que já se sente também bem portuguesa.
Em Portugal desenvolveu um novo percurso profissional, quer a solo quer fazendo parte de várias orquestras e grupos musicais. Estas actividades levaram-na a viajar intensamente por todo o país, de tal maneira que o passou a conhecer mais a fundo.
No início deste ano, deu mais um passo para a concretização de um novo projecto artístico: um disco de fado clássico onde a tradicional voz é substituída pelo violino.
É uma ideia simples e original que é, também, a homenagem sentida por parte da violinista clássica que, profundamente tocada pela expressão universal da nossa música, se descobriu com “alma fadista” e quis casar os dois universos. Assim, gravou dois fados, que são o “cartão-de-visita” para um cd, ainda em produção, que se adivinha arrebatador. No estúdio, com a artista, esteve um naipe de músicos de topo, acompanhantes habituais de nomes consagrados.
Foi também filmado um videoclip promocional que apresenta este projecto, e a imagem marcante de uma artista invulgar, que conseguiu “cantar o fado” com o violino.
A apresentação está feita. É com imenso prazer que aqui lhe deixo este vídeo. Aprecie este casamento invulgar!
Estudou em Poznan, numa das escolas mais conceituadas do mundo. Iniciou a sua carreira musical como intérprete solista e tem integrado orquestras e formações polacas de prestígio internacional.
Durante umas férias, apaixonou-se de tal forma por Portugal, que decidiu radicar-se por cá. Foi com bastante facilidade que se adaptou-se quer à língua, quer à nossa cultura, afirmando que já se sente também bem portuguesa.
Em Portugal desenvolveu um novo percurso profissional, quer a solo quer fazendo parte de várias orquestras e grupos musicais. Estas actividades levaram-na a viajar intensamente por todo o país, de tal maneira que o passou a conhecer mais a fundo.
No início deste ano, deu mais um passo para a concretização de um novo projecto artístico: um disco de fado clássico onde a tradicional voz é substituída pelo violino.
É uma ideia simples e original que é, também, a homenagem sentida por parte da violinista clássica que, profundamente tocada pela expressão universal da nossa música, se descobriu com “alma fadista” e quis casar os dois universos. Assim, gravou dois fados, que são o “cartão-de-visita” para um cd, ainda em produção, que se adivinha arrebatador. No estúdio, com a artista, esteve um naipe de músicos de topo, acompanhantes habituais de nomes consagrados.
Foi também filmado um videoclip promocional que apresenta este projecto, e a imagem marcante de uma artista invulgar, que conseguiu “cantar o fado” com o violino.
A apresentação está feita. É com imenso prazer que aqui lhe deixo este vídeo. Aprecie este casamento invulgar!
segunda-feira, abril 05, 2010
O Palácio Foz
O Palácio Foz, ou mais correctamente Palácio Castelo Melhor, foi concebido
como projecto no século XVIII, tendo-se arrastado a sua construção até
meados do século passado. É um palácio com características da arquitectura setecentista já liberta da influência barroca. O interior, tem decoração de carácter “revivalista”, muito em voga na segunda metade do século XIX.
Inicialmente este palácio pertenceu aos marqueses de Castelo Melhor que o encomendaram ao arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri. Trata-se de um belo edifício, de linhas sóbrias, revelando o "novo gosto" italiano. Em 1889, o palácio é adquirido pelo marquês da Foz, que transformou os seus interiores no que de mais sumptuoso se conhecia em Lisboa, recebendo trabalhos de José Malhoa e Columbano. Nesta altura dispunha de uma pequena ermida. Com o correr dos anos o Palácio foi perdendo o seu recheio e a sua sumptuosidade. Nos dias de hoje é um imóvel de interesse público, ocupado pelo Instituto de Comunicação Social e por um posto de turismo.
Aprecie o episódio de Lisboa Debaixo de Terra, sobre o Palácio Foz.
como projecto no século XVIII, tendo-se arrastado a sua construção até
meados do século passado. É um palácio com características da arquitectura setecentista já liberta da influência barroca. O interior, tem decoração de carácter “revivalista”, muito em voga na segunda metade do século XIX.
Inicialmente este palácio pertenceu aos marqueses de Castelo Melhor que o encomendaram ao arquitecto italiano Francisco Xavier Fabri. Trata-se de um belo edifício, de linhas sóbrias, revelando o "novo gosto" italiano. Em 1889, o palácio é adquirido pelo marquês da Foz, que transformou os seus interiores no que de mais sumptuoso se conhecia em Lisboa, recebendo trabalhos de José Malhoa e Columbano. Nesta altura dispunha de uma pequena ermida. Com o correr dos anos o Palácio foi perdendo o seu recheio e a sua sumptuosidade. Nos dias de hoje é um imóvel de interesse público, ocupado pelo Instituto de Comunicação Social e por um posto de turismo.
Aprecie o episódio de Lisboa Debaixo de Terra, sobre o Palácio Foz.
domingo, abril 04, 2010
O Coelhinho da Páscoa
No Antigo Egito, o coelho simbolizava o nascimento e uma nova vida. Alguns povos da Antiguidade consideravam o coelho como o símbolo da Lua, portanto, é possível que ele se tenha tornado símbolo da Páscoa devido ao facto da Lua determinar a data da Páscoa. O certo é que os coelhos são notáveis pela sua capacidade de reprodução (geram grandes ninhadas) e a Páscoa marca a ressurreição e uma vida nova, tanto entre os judeus quanto entre os cristãos.
Existe também a lenda de que uma mulher pobre que coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los aos filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a lenda de que o coelho é que tinha trazido os ovos.
Nem todos os países europeus utilizam este símbolo para a Páscoa. As crianças checas confiam que os presentes sejam ofertados por uma cotovia (ave campestre). Na Suíca, são os cucos que levam os ovos de presente. Povos antigos que viviam na região da Alemanha possuíam festividades que utilizavam a lebre que é um parente do coelho. Na Alemanha de hoje, as crianças esperam que os coelhos lhes tragam ovos.
A tradição do Coelhinho de Páscoa foi levada para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. Ao Brasil chegou em finais do século XIX.
O significado dos coelhos da páscoa e dos ovos de páscoa embora tenha origens diferentes mistura-se simbólicamente na comemoração desta festividade.
Existe também a lenda de que uma mulher pobre que coloriu alguns ovos de galinha e os escondeu, para dá-los aos filhos como presente de Páscoa. Quando as crianças descobriram os ovos, um coelho passou correndo. Espalhou-se, então, a lenda de que o coelho é que tinha trazido os ovos.
Nem todos os países europeus utilizam este símbolo para a Páscoa. As crianças checas confiam que os presentes sejam ofertados por uma cotovia (ave campestre). Na Suíca, são os cucos que levam os ovos de presente. Povos antigos que viviam na região da Alemanha possuíam festividades que utilizavam a lebre que é um parente do coelho. Na Alemanha de hoje, as crianças esperam que os coelhos lhes tragam ovos.
A tradição do Coelhinho de Páscoa foi levada para a América pelos imigrantes alemães, entre o final do século XVII e o início do século XVIII. Ao Brasil chegou em finais do século XIX.
O significado dos coelhos da páscoa e dos ovos de páscoa embora tenha origens diferentes mistura-se simbólicamente na comemoração desta festividade.