O Período Azul de Picasso ocorreu entre 1901 e 1904. Nesta fase o artista retratou pessoas infelizes pintadas em tons de azul, evocando sentimentos de tristeza e alienação. Acredita-se que este momento tenha sido influenciado pelo suicídio de seu amigo Casagemas, ocorrido em 1901.
Em 1904, Picasso iniciou o seu Período Rosa (que transmitia muito optimismo)influenciado pelo primeiro de muitos amores (Fernande Olivier) que serviram de inspiração à sua obra.
Em 1906, Picasso conheceu Henri Matisse, um artista muito conhecido que se tornou o seu melhor amigo. Durante as décadas seguintes Picasso procurou competir com Matisse tentando impressioná-lo.
O ano de 1907 foi muito importante na carreira de Picasso: pintou Les Demoiselles d’Avignon (MOMA, em Nova Iorque) considerado um trabalho importante que conduziu ao desenvolvimento do cubismo e da abstração moderna. Esta tela revolucionou a arte e é uma de suas obras mais admiradas.
Pablo Picasso (1881-1973) foi um dos mais influentes artistas do século XX. Criou mais de 22.000 obras de arte, incluindo cerâmica, escultura, litografia, mosaico e outras formas de arte. Trabalhou, também, com temas e estilos diferentes.
A vida e arte de Picasso sempre estiveram completamente interligadas, já que a sua vida pessoal esteve sempre presente no seu trabalho. .
Picasso nasceu em Málaga, Espanha. Estudou em Barcelona e Madrid. Em 1904, estabeleceu-se na capital francesa. Se quiser ficar a saber mais sobre Picasso, clique aqui.
A apresentação que escolhi para hoje mostra o Picasso do Período Azul. Aprecie.
sábado, fevereiro 13, 2010
sexta-feira, fevereiro 12, 2010
A Nova Inteligência
A Nova Inteligência é um best seller internacional de Daniel H. Pink. Embora pareça um manual ou um livro de auto-ajuda, não o é. Este livro mostra-nos uma mudança cultural que está ocorrer na sociedade contemporânea. A valorização das competências ligadas ao lado direito do cérebro, o responsável pela a emoção, pela criatividade, etc. Daniel acredita que em cada instituição, em cada empresa, irá haver no futuro um “poeta” de serviço. Só por isso vale a pena devorar este livro. Mas garanto-vos que não se fica por aqui. Há muito mais, coisas surpreendentes.
Sabia que o lado esquerdo do cérebro é o responsável pela compreensão de um texto? E que é o lado direito que o contextualiza, o relaciona e percepciona a emoção? Sabia que nas universidades mais conceituadas dos E.U.A. os estudantes de medicina estudam pintura e teatro? Porque será? Não digo, se quiserem leiam o livro.
Daniel Pink apresenta-nos, também, os Seis Sentidos da era conceptual (que é esta nova era que está a surgir depois da era do conhecimento). Os seis são: Design, História, Sinfonia, Empatia, Diversão e Sentido. Ficou surpreendido? Então leia A Nova Inteligência.
Daniel H. Pink é um escritor, articulista e conferencista dos E.U.A. Especializou-se em temas acerca de negócios, da era da informação, dos empregos e das competências necessárias no século XXI.
Nesta conferência (ver vídeo) Daniel Pink mostra com uma evidência demolidora como os conceitos tradicionais de recompensa e castigo prejudicam a criatividade e o rendimento (em alguns casos, muito importantes). É a Nova Inteligência.
Sabia que o lado esquerdo do cérebro é o responsável pela compreensão de um texto? E que é o lado direito que o contextualiza, o relaciona e percepciona a emoção? Sabia que nas universidades mais conceituadas dos E.U.A. os estudantes de medicina estudam pintura e teatro? Porque será? Não digo, se quiserem leiam o livro.
Daniel Pink apresenta-nos, também, os Seis Sentidos da era conceptual (que é esta nova era que está a surgir depois da era do conhecimento). Os seis são: Design, História, Sinfonia, Empatia, Diversão e Sentido. Ficou surpreendido? Então leia A Nova Inteligência.
Daniel H. Pink é um escritor, articulista e conferencista dos E.U.A. Especializou-se em temas acerca de negócios, da era da informação, dos empregos e das competências necessárias no século XXI.
Nesta conferência (ver vídeo) Daniel Pink mostra com uma evidência demolidora como os conceitos tradicionais de recompensa e castigo prejudicam a criatividade e o rendimento (em alguns casos, muito importantes). É a Nova Inteligência.
quinta-feira, fevereiro 11, 2010
Hoje o Mundo é ... (parte II)
(...) Excessivamente dependente do petróleo e do dinheiro.
(...) Uma salada de culturas, raças e religiões.
R. Furtado - 12º B
Inseguro e desigual. (...) Um local único e fora de vulgar. (...) Moderno, competitivo e ambicioso.
L. Neto - 12º C
O planeta onde vivemos.
L. Filipe Santos - 12º B
Um mundo de miséria (com pobreza, guerra e poluição).
T. Castro - 12º C
Um mundo onde há pobreza mas também, riqueza. (...)
M. Gonçalves -12º C
(...) Um mundo dividido em dois pólos: o dos ricos e do dos pobres. (...)
A. Garcia - 12º C
Mais evoluído e mais preocupado com o ambiente.
A. Isabel M. - 12º C
(...) Uma salada de culturas, raças e religiões.
R. Furtado - 12º B
Inseguro e desigual. (...) Um local único e fora de vulgar. (...) Moderno, competitivo e ambicioso.
L. Neto - 12º C
O planeta onde vivemos.
L. Filipe Santos - 12º B
Um mundo de miséria (com pobreza, guerra e poluição).
T. Castro - 12º C
Um mundo onde há pobreza mas também, riqueza. (...)
M. Gonçalves -12º C
(...) Um mundo dividido em dois pólos: o dos ricos e do dos pobres. (...)
A. Garcia - 12º C
Mais evoluído e mais preocupado com o ambiente.
A. Isabel M. - 12º C
quarta-feira, fevereiro 10, 2010
Sonho
Sonhei - nem sempre o sonho é coisa vã -
Que um vento me levava arrebatado,
Através desse espaço constelado
Onde uma aurora eterna ri louçã...
As estrelas, que guardam a manhã,
Ao verem-me passar triste e calado,
Olhavam-me e diziam com cuidado:
Onde está, pobre amigo, a nossa irmã?
Mas eu baixava os olhos, receoso
Que traíssem as grandes mágoas minhas,
E passava furtivo e silencioso,
Nem ousava contar-lhes, às estrelas,
Contar às tuas puras irmãzinhas
Quanto és falsa, meu bem, e indigna delas!
Antero de Quental
Que um vento me levava arrebatado,
Através desse espaço constelado
Onde uma aurora eterna ri louçã...
As estrelas, que guardam a manhã,
Ao verem-me passar triste e calado,
Olhavam-me e diziam com cuidado:
Onde está, pobre amigo, a nossa irmã?
Mas eu baixava os olhos, receoso
Que traíssem as grandes mágoas minhas,
E passava furtivo e silencioso,
Nem ousava contar-lhes, às estrelas,
Contar às tuas puras irmãzinhas
Quanto és falsa, meu bem, e indigna delas!
Antero de Quental
terça-feira, fevereiro 09, 2010
Uyuni
Uyuni , na Bolívia, é,talvez, uma das mais espetaculares paisagens do mundo.
Uma área magnífica com um impressionante deserto de sal (o maior do mundo e situado a 3 800m de altitude), vulcões activos e gêiseres .
É uma paisagem completamente fora da realidade. Parece que se está noutro planeta.
Esta paisagem extraordinária transformou-se numa das grandes atracções turísticas da Bolívia.
Uma área magnífica com um impressionante deserto de sal (o maior do mundo e situado a 3 800m de altitude), vulcões activos e gêiseres .
É uma paisagem completamente fora da realidade. Parece que se está noutro planeta.
Esta paisagem extraordinária transformou-se numa das grandes atracções turísticas da Bolívia.
segunda-feira, fevereiro 08, 2010
Outra Voz
Daniel Boaventura, é um actor, músico (saxofonista) e cantor brasileiro.
É baiano e está radicado em São Paulo. Daniel Boaventura é conhecido pelas suas performances em musicais, bem como actuações em novelas e peças teatrais.
Entre outros espetáculos, participou em "Vítor ou Vitória", "A Bela e a Fera", "Chicago" e "My Fair Lady".
Em Maio de 2009, Daniel lançou-se como cantor, com o primeiro álbum de estúdio, intitulado Songs 4 U.
Veja e aprecie Daniel Boaventura cantando um sucesso de Frank Sinatra, no programa Raul Gil.
É baiano e está radicado em São Paulo. Daniel Boaventura é conhecido pelas suas performances em musicais, bem como actuações em novelas e peças teatrais.
Entre outros espetáculos, participou em "Vítor ou Vitória", "A Bela e a Fera", "Chicago" e "My Fair Lady".
Em Maio de 2009, Daniel lançou-se como cantor, com o primeiro álbum de estúdio, intitulado Songs 4 U.
Veja e aprecie Daniel Boaventura cantando um sucesso de Frank Sinatra, no programa Raul Gil.
domingo, fevereiro 07, 2010
Saudades de ...
Mário Viegas (1948 — 1996) foi um actor e encenador português.
É unanimemente reconhecido como um dos melhores actores da sua geração. Foi aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde se iniciou no teatro universitário. Estreou-se como actor profissional no Teatro Experimental de Cascais, trabalhando com Carlos Avilez, passando depois pelo Teatro Universitário do Porto em 1969.
Foi fundador de três companhias teatrais (a última das quais foi a Companhia Teatral do Chiado) onde interpretou peças de autores como Stadt Hamm, Raul Baal, Fernando Krapp ou Wayne Wang. Aí, encenou também peças de Beckett, Eduardo De Filippo, Bergman, Tchekov, Strindberg, Pirandello, Peter Shaffer, entre outros.
Fez cinema tendo participado como actor n'O Rei das Berlengas de Artur Semedo (1978), no Azul, Azul de José de Sá Caetano (1986), no Repórter X de José Nascimento (1987), n'A Divina Comédia de Manoel de Oliveira (1991), na Rosa Negra de Margarida Gil (1992), no Sostiene Pereira de Roberto Faenza de 1996 (onde contracenou com Marcello Mastroianni). Ficaram célebres as suas interpretações nos filmes de José Fonseca e Costa Kilas, o Mau da Fita (1981), Sem Sombra de Pecado (1983), A Mulher do Próximo (1988) e Os Cornos de Cronos (1991).
Popularizou-se na televisão, com duas séries de programas sobre poesia - Palavras Ditas (1984) e Palavras Vivas (1991). Trabalhou também na rádio, principalmente como divulgador de poesia e de teatro e foi colaborador regular do jornal Diário Económico, para onde escreveu artigos sobre teatro e humor.
Deu-se a conhecer pelos seus recitais de poesia, gravando uma discografia com poemas de, entre outros, Fernando Pessoa, Luís de Camões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Ruy Belo, Eugénio de Andrade ou ainda de autores estrangeiros (Brecht, Pablo Neruda, entre outros). Divulgou nomes como Pedro Oom ou Mário-Henrique Leiria.
Escreveu Auto-Photo Biografia (edição do autor) em 1995 que não foi autorizado a publicar. Em 2001 foi homenageado pelo Museu Nacional do Teatro com a exposição Um Rapaz Chamado Mário Viegas.
Veja-o agora a dizer poemas de Fernando Pessoa (Alberto Caeiro) d' O Guardador de Rebanhos.
É unanimemente reconhecido como um dos melhores actores da sua geração. Foi aluno da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa onde se iniciou no teatro universitário. Estreou-se como actor profissional no Teatro Experimental de Cascais, trabalhando com Carlos Avilez, passando depois pelo Teatro Universitário do Porto em 1969.
Foi fundador de três companhias teatrais (a última das quais foi a Companhia Teatral do Chiado) onde interpretou peças de autores como Stadt Hamm, Raul Baal, Fernando Krapp ou Wayne Wang. Aí, encenou também peças de Beckett, Eduardo De Filippo, Bergman, Tchekov, Strindberg, Pirandello, Peter Shaffer, entre outros.
Fez cinema tendo participado como actor n'O Rei das Berlengas de Artur Semedo (1978), no Azul, Azul de José de Sá Caetano (1986), no Repórter X de José Nascimento (1987), n'A Divina Comédia de Manoel de Oliveira (1991), na Rosa Negra de Margarida Gil (1992), no Sostiene Pereira de Roberto Faenza de 1996 (onde contracenou com Marcello Mastroianni). Ficaram célebres as suas interpretações nos filmes de José Fonseca e Costa Kilas, o Mau da Fita (1981), Sem Sombra de Pecado (1983), A Mulher do Próximo (1988) e Os Cornos de Cronos (1991).
Popularizou-se na televisão, com duas séries de programas sobre poesia - Palavras Ditas (1984) e Palavras Vivas (1991). Trabalhou também na rádio, principalmente como divulgador de poesia e de teatro e foi colaborador regular do jornal Diário Económico, para onde escreveu artigos sobre teatro e humor.
Deu-se a conhecer pelos seus recitais de poesia, gravando uma discografia com poemas de, entre outros, Fernando Pessoa, Luís de Camões, Cesário Verde, Camilo Pessanha, Jorge de Sena, Ruy Belo, Eugénio de Andrade ou ainda de autores estrangeiros (Brecht, Pablo Neruda, entre outros). Divulgou nomes como Pedro Oom ou Mário-Henrique Leiria.
Escreveu Auto-Photo Biografia (edição do autor) em 1995 que não foi autorizado a publicar. Em 2001 foi homenageado pelo Museu Nacional do Teatro com a exposição Um Rapaz Chamado Mário Viegas.
Veja-o agora a dizer poemas de Fernando Pessoa (Alberto Caeiro) d' O Guardador de Rebanhos.