Festividade religiosa cristã, com raizes pagãs (celebração da primavera e rituais de fertilidade), medievais e judaicas (pessach), celebra a ressurreição de Cristo.
Estas influências reflectem-se na riquíssima gastronomia típica desta época do ano: Os folares doces (Barão de S. João em Lagos), os folares salgados (do Nordeste Transmontano-Chaves), as amêndoas cobertas de Torre de Moncorvo e as variadas formas de cozinhar o cabrito ou o cordeiro da Páscoa. Reflectem-se também nos diversos rituais de celebração da Páscoa: as queimas de Judas no sábado de Aleluia (Pocariça), os Compassos Pascais (Lazarim), as procissões (Braga e do "Senhor Morto", em Lamego).
Mas Castelo de Vide, no Norte Alentejano, é a localidade do nosso país em que ainda é muito notória a influência judaica: A imolação do Cordeiro Pascal (sexta feira santa, à tarde), a Benção dos Cordeiros (sábado, em frente à Igreja Matriz) ou a Chocalhada que ocorre depois da missa do sábado de Aleluia. No momento em que o Pároco anuncia a Aleluia, cada pessoa toca o seu chocalho causando uma enorme algazarra.
Só dentro da Igreja estão mais de duas mil pessoas e outras tantas ficam do lado de fora acompanhando a filarmónica que entretanto também começa a tocar.
O cortejo sai então pelas ruas da vila. A noite acaba na casa das pessoas, onde se junta família e amigos para comer os doces tradicionais.
No Domingo de Páscoa a refeição de eleição é o Sarapatel.
O Domingo de Páscoa
é o primeiro domingo
após a lua cheia seguinte
à entrada do equinócio da Primavera,
por isso, é um feriado móvel.
é o primeiro domingo
após a lua cheia seguinte
à entrada do equinócio da Primavera,
por isso, é um feriado móvel.