...A special feeling for someone. (Ruben R.- 8º A)
...The best thing that we can have and give.
...something we can't express it words. (Ruben E.)
...suffering. (Bruna B. - 8º A)
...the reason why we cry, laugh. Love make us suffer. Love is give it all to one person, who, sometimes don't apreciate. (Ana Rute)
...A kiss and a hug. (Mafalda A. - 8º A)
...A mother's heart stuffed with chocolate. (Joana L. - 8ºA)
...A feeling that everyone wants to feel and no one want's too at the same time. (Dr. Hope)
...Caring about someone......Teddy-bears, necklaces and roses...Love someone more than anything in this world (Francisca F. 8º A)
...When two people like one another. (Patrícia M. -8ºB)
...Something that is in your heart and is waiting for you to unleah it.
...In the air. (12º A)
...A good feeling. (8ºB)
...An unexplaining word that can be only showed but not teached. It's one of the most important feels of life. No love, no life. (David Varela - 10º B)
...A burning flame you can't see. (Francisco A. 8º A)
sábado, fevereiro 14, 2009
sexta-feira, fevereiro 13, 2009
I love you…
Ways to say I love you Around the globe
Je t’aime (French)
Wo ai ni (Mandarin)
Ngo oi ney (Cantonese)
Saya cinta padamu (Indonesian)
Sukiyo (Japanese)
Yo te amo/Te quiero (Spanish)
Ich liebe Dich (Germany)
Sarang Ham-nida (Korean)
Ya tyeba lyublyu (Russian)
Ti amo/Ti voglio bene (Italian)
Seni sevyyorum (Turkish)
Khao raak thoe (Thai)
T’estimo t’esteme molt (Catalan)
quarta-feira, fevereiro 11, 2009
Stand By Me
É bonito ver que à volta do mundo há pessoas que cantam pela mesma causa. Espantosa união de culturas diferentes, de música, de músicos apelando à mudança.
Uma outra forma de viver as (nas) cidades.
Uma outra maneira de tomar posição!
Playing For Change: Song Around the World "Stand By Me" - The most amazing bloopers are here
Uma outra forma de viver as (nas) cidades.
Uma outra maneira de tomar posição!
Playing For Change: Song Around the World "Stand By Me" - The most amazing bloopers are here
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Foz do Tejo, um país
O rio não dialoga senão pela alma
de quem o olha e embebeu a sua alma
de olhares ribeirinhos no passado
ou à flor do pensamento no futuro.
É um país que fala dentro da fronte,
olhando as naus, navios, barcos pesqueiros
e o trilho das famintas aves pintoras
de riscos negros, que perseguem o odor
das redes cheias, as outrossim poéticas
familiares gaivotas. É uma costa inteira
de imagens de gaivotas dentro dos olhos.
São bocas a pensar razões da vida,
gargantas já caladas pela nascença e morte,
quando entre si se vêem ou juntas olham
o mar dos seus próprios dias. São cabeças
velhas de labutar, entre dentes cerrados,
as palavras mudas de um ofício no mar,
antigas de silêncio, como se no esófago
guardassem há muito a sabedoria de ir
enfrentar o mar, transpor o mar, estar.
Tal como um rio o mar só quer falar
pela dor e alegria de alma com que o chama,
há séculos na orla, um povo mudo,
com as palavras presas, guturais sem fôlego,
dentro de si, tão firmes no palato, articuladas
na língua interior. E o mar é quieto ou bravo,
e a alma tensa de uma paixão secreta,
escondida atrás da boca, e sempre aberta,
tal como as pálpebras diante desta água.
Só a alma sabe falar com o mar,
depois de chamar a si o Rio, no imo
de cada um, recordações, de todos
os que cumprem na linha da costa o seu destino.
O de crianças, berços nascidos à beira-mar,
aleitadas por água marinha bebida por rebanhos,
alimentadas por frutos regados pela bruma.
Mesmo quando petroleiros, se olharmos o mar,
passam sem som na glote, para nós mesmos dizemos
que o tempo já findou das caravelas outrora
e dentro do nosso sangue passa o tempo de agora.
Também as vacinas, fenícias áfonas no poema
que as canta, sabem as formas, pelo olhar,
de serem mulheres com peixes à cabeça.
E os pregões que eu calo, revendo-as, eram outra
língua do mar, os nomes com que nos chamam
para o seu modo de levar entre as casas o mar.
Mas as dores não as ecoa o mar, nem mesmo
as de poetas, só as pancadas das palavras
no encéfalo parecem ser voz do mar.
É uma nação única de memórias do mar,
que não responde senão em nós. Glórias, misérias,
que guardámos por detrás do olhar lírico
e da língua, a silabar dentro da boca.
Nunca chamámos o mar nem ele nos chama
mas está-nos no palato como estigma.
FIAMA HASSE PAIS BRANDÃO