A Grande Senhora a que me refiro é a Torre Eiffel que comemorou este ano 120 aninhos.
A Torre Eiffel é uma torre treliça de ferro do século XIX localizada no Champ de Mars, em Paris. É o símbolo de Paris e da França e uma referência a nível mundial. A Torre Eiffel, que é o edifício mais alto de Paris, é o monumento pago mais visitado do mundo. Milhões de pessoas visitam-na em cada ano. Foi projectada pelo engenheiro Gustave Eiffel, como o arco de entrada da Exposição Universal de 1889, tendo-se tornado numa das estruturas mais reconhecidas no mundo.
A torre possui 324 metros de altura. Foi a estrutura mais alta do mundo desde a sua conclusão até 1930, quando perdeu o posto para o Chrysler Building, em Nova York, Estados Unidos.
Tem servido de cenário para dezenas de filmes que se passam em Paris e serviu também como símbolo quando foi usada para o logotipo da candidatura francesa para sediar os Jogos Olímpicos de Verão de 1992.
Agora veja a apresentação que se segue e que comemora esta efeméride.
Se quiser ver de perto esta grande senhora clique aqui. Depois de carregar a imagem, coloque o ponteiro do rato por cima dela e mova-o. O efeito é fantástico. De seguida clique na janela pequena do lado superior direito. Estará dentro da Torre Eiffel olhando para a cidade de Paris. Divirta-se. Vale a pena.
quinta-feira, dezembro 31, 2009
quarta-feira, dezembro 30, 2009
Contratempo
O filme Contratempo, realizado por alunos da licenciatura em Vídeo e Cinema Documental da Escola Superior de Tecnologia de Abrantes, venceu o Concurso de Curtas-Metragens Canon integrado no Estoril Film Festival 2009.
Todo o trabalho de realização e produção, incluindo a banda sonora, foi efectuado pelos alunos da ESTA.
Ora veja!
Todo o trabalho de realização e produção, incluindo a banda sonora, foi efectuado pelos alunos da ESTA.
Ora veja!
terça-feira, dezembro 29, 2009
Inesquecível Nat
Unforgettable é uma canção popular que foi escrita por Irving Gordon. A versão mais popular desta canção foi gravada por Nat King Cole em 1951
Em 1991, a filha (Natalie Cole) "criou" um dueto com o pai, utilizando as gravações por ele efectuadas, para um disco de 1962. Com este dueto Natalie, ganhou 3 dos galardões dos Prémios Grammy de 1992: A Canção do Ano, O Disco do Ano e a Melhor Perfomance Tradicional Vocal.
Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, (nasceu nos E.U.A, 1919 — 1965) foi um cantor e músico de jazz norte-americano.
A sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás". Cantou algumas destas músicas quer em castelhano quer em português.
Como estamos na quadra do Natal não se esqueça de o ouvir, também, nas Canções de Natal.
Aprecie, agora, pai e filha em Unforgettable.
Em 1991, a filha (Natalie Cole) "criou" um dueto com o pai, utilizando as gravações por ele efectuadas, para um disco de 1962. Com este dueto Natalie, ganhou 3 dos galardões dos Prémios Grammy de 1992: A Canção do Ano, O Disco do Ano e a Melhor Perfomance Tradicional Vocal.
Nat King Cole, nome artístico de Nathaniel Adams Coles, (nasceu nos E.U.A, 1919 — 1965) foi um cantor e músico de jazz norte-americano.
A sua voz marcante imortalizou várias canções, como: Mona Lisa, Stardust, Unforgettable, Nature Boy, Christmas Song, "Quizás, Quizás, Quizás". Cantou algumas destas músicas quer em castelhano quer em português.
Como estamos na quadra do Natal não se esqueça de o ouvir, também, nas Canções de Natal.
Aprecie, agora, pai e filha em Unforgettable.
segunda-feira, dezembro 28, 2009
Poema de Natal
Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinícius de Moraes
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.
Vinícius de Moraes
domingo, dezembro 27, 2009
Natal Chique
Percorro o dia, que esmorece
Nas ruas cheias de rumor;
Minha alma vã desaparece
Na muita pressa e pouco amor.
Hoje é Natal. Comprei um anjo,
Dos que anunciam no jornal;
Mas houve um etéreo desarranjo
E o efeito em casa saiu mal.
Valeu-me um príncipe esfarrapado
A quem dão coroas no meio disto,
Um moço doente, desanimado…
Só esse pobre me pareceu Cristo.
Vitorino Nemésio
Nas ruas cheias de rumor;
Minha alma vã desaparece
Na muita pressa e pouco amor.
Hoje é Natal. Comprei um anjo,
Dos que anunciam no jornal;
Mas houve um etéreo desarranjo
E o efeito em casa saiu mal.
Valeu-me um príncipe esfarrapado
A quem dão coroas no meio disto,
Um moço doente, desanimado…
Só esse pobre me pareceu Cristo.
Vitorino Nemésio
sábado, dezembro 26, 2009
Poema de Natal
Não digo do Natal – digo da nata
do tempo que se coalha com o frio
e nos fica branquíssima e exacta
nas mãos que não sabem de que cio
nasceu esta semente; mas que invade
esses tempos relíquidos e pardos
e faz assim que o coração se agrade
de terrenos de pedras e de cardos
por dezembros cobertos. Só então
é que descobre dias de brancura
esta nova pupila, outra visão,
e as cores da terra são feroz loucura
moídas numa só, e feitas pão
com que a vida resiste, e anda, e dura.
Pedro Tamen
do tempo que se coalha com o frio
e nos fica branquíssima e exacta
nas mãos que não sabem de que cio
nasceu esta semente; mas que invade
esses tempos relíquidos e pardos
e faz assim que o coração se agrade
de terrenos de pedras e de cardos
por dezembros cobertos. Só então
é que descobre dias de brancura
esta nova pupila, outra visão,
e as cores da terra são feroz loucura
moídas numa só, e feitas pão
com que a vida resiste, e anda, e dura.
Pedro Tamen
sexta-feira, dezembro 25, 2009
Natal Divino
Natal divino ao rés-do-chão humano,
Sem um anjo a cantar a cada ouvido.
Encolhido
À lareira,
Ao que pergunto
Respondo
Com as achas que vou pondo
Na fogueira.
O mito apenas velado
Como um cadáver
Familiar…
E neve, neve, a caiar
De triste melancolia
Os caminhos onde um dia
Vi os Magos galopar…
Miguel Torga
Sem um anjo a cantar a cada ouvido.
Encolhido
À lareira,
Ao que pergunto
Respondo
Com as achas que vou pondo
Na fogueira.
O mito apenas velado
Como um cadáver
Familiar…
E neve, neve, a caiar
De triste melancolia
Os caminhos onde um dia
Vi os Magos galopar…
Miguel Torga
quinta-feira, dezembro 24, 2009
Litania para este Natal
Vai nascer esta noite á meia-noite em ponto
num sótão num porão numa cave inundada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
dentro de um foguetão reduzido a sucata
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
numa casa de Hanói ontem bombardeada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
num presépio de lama e de sangue e de cisco
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para ter amanhã a suspeita que existe
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
tem no ano dois mil a idade de Cristo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
vê-lo-emos depois de chicote no templo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
e anda já um terror no látego do vento
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para nos vir pedir contas do nosso tempo
David Mourão Ferreira - 1967
num sótão num porão numa cave inundada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
dentro de um foguetão reduzido a sucata
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
numa casa de Hanói ontem bombardeada
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
num presépio de lama e de sangue e de cisco
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para ter amanhã a suspeita que existe
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
tem no ano dois mil a idade de Cristo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
vê-lo-emos depois de chicote no templo
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
e anda já um terror no látego do vento
Vai nascer esta noite à meia-noite em ponto
para nos vir pedir contas do nosso tempo
David Mourão Ferreira - 1967
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Natal
Se considero o triste abatimento
Em que me faz jazer minha desgraça,
A desesperação me despedaça,
No mesmo instante, o frágil sofrimento.
Mas súbito me diz o pensamento,
Para aplacar-me a dor que me traspassa,
Que Este que trouxe ao mundo a Lei da Graça,
Teve num vil presepe o nascimento.
Vejo na palha o Redentor chorando,
Ao lado a Mãe, prostrados os pastores,
A milagrosa estrela os reis guiando.
Vejo-O morrer depois, ó pecadores,
Por nós, e fecho os olhos, adorando
Os castigos do Céu como favores.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
Em que me faz jazer minha desgraça,
A desesperação me despedaça,
No mesmo instante, o frágil sofrimento.
Mas súbito me diz o pensamento,
Para aplacar-me a dor que me traspassa,
Que Este que trouxe ao mundo a Lei da Graça,
Teve num vil presepe o nascimento.
Vejo na palha o Redentor chorando,
Ao lado a Mãe, prostrados os pastores,
A milagrosa estrela os reis guiando.
Vejo-O morrer depois, ó pecadores,
Por nós, e fecho os olhos, adorando
Os castigos do Céu como favores.
Manuel Maria Barbosa du Bocage
História Antiga
Era uma vez, lá na Judeia, um rei.
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.
Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Miguel Torga , Antologia Poética, Coimbra, Ed. do Autor, 1981
Feio bicho, de resto:
Uma cara de burro sem cabresto
E duas grandes tranças.
A gente olhava, reparava, e via
Que naquela figura não havia
Olhos de quem gosta de crianças.
E, na verdade, assim acontecia.
Porque um dia,
O malvado,
Só por ter o poder de quem é rei
Por não ter coração,
Sem mais nem menos,
Mandou matar quantos eram pequenos
Nas cidades e aldeias da Nação.
Mas,
Por acaso ou milagre, aconteceu
Que, num burrinho pela areia fora,
Fugiu
Daquelas mãos de sangue um pequenito
Que o vivo sol da vida acarinhou;
E bastou
Esse palmo de sonho
Para encher este mundo de alegria;
Para crescer, ser Deus;
E meter no inferno o tal das tranças,
Só porque ele não gostava de crianças.
Miguel Torga , Antologia Poética, Coimbra, Ed. do Autor, 1981
terça-feira, dezembro 22, 2009
Abstracção não precisa de mãe nem pai
A abstracção não precisa de mãe nem pai
nem tão pouco de tão tolo infante
mas o natal de minha mãe é ainda o meu natal
com restos de Beira Alta
ano após ano via surgir figura nova nesse
presépio de vaca burro banda de música
ribeiro com patos farrapos de algodão muito
musgo percorrido por ovelhas e pastores
multidão de gente judaizante estremenha pela
mão de meu pai descendo de montes contando
moedas azenhas movendo água levada pela estrela
de Belém
um galo bate as asas um frade está de acordo
com a nossa circuncisão galinhas debicam milho
de mistura com um porco a que minha avó juntava
sempre um gato para dar sorte era preto
assim íamos todos naquela figuração animada
até ao dia de Reis aí estão
um de joelhos outro em pé
e o rei preto vinha sentado no
camelo. Era o mais bonito.
depois eram filhoses o acordar de prenda no
sapato tudo tão real como o abrir das lojas no dia
de feira
e eu ia ao Sanguinhal visitar a minha prima que
tinha um cavalo debaixo do quarto
subindo de vales descendo de montes
acompanhando a banda do carvalhal com ferrinhos
e roucas trompas o meu Natal é ainda o Natal de
minha mãe com uns restos de canela e Beira Alta.
João Miguel Fernandes Jorge, Actus Tragicus
Lisboa, Editorial Presença, 1979
nem tão pouco de tão tolo infante
mas o natal de minha mãe é ainda o meu natal
com restos de Beira Alta
ano após ano via surgir figura nova nesse
presépio de vaca burro banda de música
ribeiro com patos farrapos de algodão muito
musgo percorrido por ovelhas e pastores
multidão de gente judaizante estremenha pela
mão de meu pai descendo de montes contando
moedas azenhas movendo água levada pela estrela
de Belém
um galo bate as asas um frade está de acordo
com a nossa circuncisão galinhas debicam milho
de mistura com um porco a que minha avó juntava
sempre um gato para dar sorte era preto
assim íamos todos naquela figuração animada
até ao dia de Reis aí estão
um de joelhos outro em pé
e o rei preto vinha sentado no
camelo. Era o mais bonito.
depois eram filhoses o acordar de prenda no
sapato tudo tão real como o abrir das lojas no dia
de feira
e eu ia ao Sanguinhal visitar a minha prima que
tinha um cavalo debaixo do quarto
subindo de vales descendo de montes
acompanhando a banda do carvalhal com ferrinhos
e roucas trompas o meu Natal é ainda o Natal de
minha mãe com uns restos de canela e Beira Alta.
João Miguel Fernandes Jorge, Actus Tragicus
Lisboa, Editorial Presença, 1979
segunda-feira, dezembro 21, 2009
Prelúdio de Natal
Tudo principiava
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas
David Mourão-Ferreira
pela cúmplice neblina
que vinha perfumada
de lenha e tangerinas
Só depois se rasgava
a primeira cortina
E dispersa e dourada
no palco das vitrinas
a festa começava
entre odor a resina
e gosto a noz-moscada
e vozes femininas
A cidade ficava
sob a luz vespertina
pelas montras cercada
de paisagens alpinas
David Mourão-Ferreira
domingo, dezembro 20, 2009
Não Há Palavras...
Não há palavras para descrever o fracasso registado na Cimeira de Copenhaga, sobre as Alterações Climáticas.
Pela actualidade e oportunidade escolhi, para hoje, uma apresentação com um conjunto de cartoons premiados, sobre Ambiente.
sábado, dezembro 19, 2009
Violoncelo
Chorai arcadas
Do violoncelo!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...
De que esvoaçam,
Brancos, os arcos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Fundas, soluçam
Caudais de choro...
Que ruínas (ouçam)!
Se se debruçam,
Que sorvedouro!...
Trémulos astros...
Soidões lacustres...
– Lemos e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
– Chorai arcadas,
Despedaçadas,
Do violoncelo.
Camilo Pessanha - Clepsidra e Outros Poemas
Do violoncelo!
Convulsionadas,
Pontes aladas
De pesadelo...
De que esvoaçam,
Brancos, os arcos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Fundas, soluçam
Caudais de choro...
Que ruínas (ouçam)!
Se se debruçam,
Que sorvedouro!...
Trémulos astros...
Soidões lacustres...
– Lemos e mastros...
E os alabastros
Dos balaústres!
Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
– Chorai arcadas,
Despedaçadas,
Do violoncelo.
Camilo Pessanha - Clepsidra e Outros Poemas
sexta-feira, dezembro 18, 2009
Time To Say Goodbye
Para desanuviar um bocadinho, proponho-lhe hoje que assista a um excelente momento musical. A interpretação é de Andrea Bocelli e de Sara Brightman em Time To Say Goodbye.
Andrea Bocelli (nasceu em Itália, a 22 de Setembro de 1958) é um tenor, compositor e produtor musical italiano. Bocelli é um clássico tenor de Ópera. Gravou quatro óperas completas (La Bohème, Il Trovatore, Werther e Tosca), além de vários álbuns com clássicos e músicas populares.
Sarah Brightman (nasceu em Inglaterra, a 14 de agosto de 1960) é uma cantora clássica soprano. Possui a habilidade de cantar em várias línguas incluindo Inglês, Espanhol, Francês, Latim, Alemão, Italiano, Russo, Hindi e Mandarin.
Sarah Brightman vendeu mais de 30 milhões de álbuns e mais de 3 milhões de DVDs, tendo conquistado 160 discos de Ouro e Platina em 34 países.
Andrea Bocelli (nasceu em Itália, a 22 de Setembro de 1958) é um tenor, compositor e produtor musical italiano. Bocelli é um clássico tenor de Ópera. Gravou quatro óperas completas (La Bohème, Il Trovatore, Werther e Tosca), além de vários álbuns com clássicos e músicas populares.
Sarah Brightman (nasceu em Inglaterra, a 14 de agosto de 1960) é uma cantora clássica soprano. Possui a habilidade de cantar em várias línguas incluindo Inglês, Espanhol, Francês, Latim, Alemão, Italiano, Russo, Hindi e Mandarin.
Sarah Brightman vendeu mais de 30 milhões de álbuns e mais de 3 milhões de DVDs, tendo conquistado 160 discos de Ouro e Platina em 34 países.
quinta-feira, dezembro 17, 2009
Évora de Antigamente
Évora é uma cidade portuguesa situada na região Alentejo. É a capital do Distrito de Évora e sede de um dos maiores municípios de Portugal. Tem uma área de 1307,04 km² e 54.780 habitantes. É conhecida como Capital do Alentejo ou Cidade-Museu e encontra-se a 130 km de Lisboa.
A parte da cidade de Évora que fica entre muralhas conserva bastantes traços dos seus tempos mais antigos, incluindo monumentos de várias épocas. O centro histórico de Évora faz parte da lista da UNESCO das cidades património mundial da humanidade.
Évora foi habitada no tempo dos romanos, tendo sido chamada Liberalitas Julia. Deste período restam inúmeros vestígios dos quais se destaca o templo romano conhecido por Templo de Diana. Durante as invasões bárbaras, Évora esteve sobre domínio visigodo. Em 715 d.C. a cidade foi conquistada pelos mouros.
Évora foi tomada aos mouros por Geraldo Sem pavor em 1166 e tornou-se durante a Idade Média uma das mais prósperas cidades do reino, principalmente durante a dinastia de Avis (1385-1580). A Universidade de Évora foi fundada, em 1551, pelos Jesuítas. Em 1759 foi encerrada por ordem do Marquês do Pombal, aquando da expulsão dos Jesuítas (só voltou a ser reaberta em 1973). O século XVIII marcou o início do declínio da cidade de Évora.
A testemunhar a dinâmica histórica e cultural das várias épocas, ficaram os muitos e belos monumentos realizados por diferentes artistas.
O vídeo que escolhi para hoje mostra a Évora do antigamente. Não o perca é um excelente testemunho de um passado não muito distante.
A parte da cidade de Évora que fica entre muralhas conserva bastantes traços dos seus tempos mais antigos, incluindo monumentos de várias épocas. O centro histórico de Évora faz parte da lista da UNESCO das cidades património mundial da humanidade.
Évora foi habitada no tempo dos romanos, tendo sido chamada Liberalitas Julia. Deste período restam inúmeros vestígios dos quais se destaca o templo romano conhecido por Templo de Diana. Durante as invasões bárbaras, Évora esteve sobre domínio visigodo. Em 715 d.C. a cidade foi conquistada pelos mouros.
Évora foi tomada aos mouros por Geraldo Sem pavor em 1166 e tornou-se durante a Idade Média uma das mais prósperas cidades do reino, principalmente durante a dinastia de Avis (1385-1580). A Universidade de Évora foi fundada, em 1551, pelos Jesuítas. Em 1759 foi encerrada por ordem do Marquês do Pombal, aquando da expulsão dos Jesuítas (só voltou a ser reaberta em 1973). O século XVIII marcou o início do declínio da cidade de Évora.
A testemunhar a dinâmica histórica e cultural das várias épocas, ficaram os muitos e belos monumentos realizados por diferentes artistas.
O vídeo que escolhi para hoje mostra a Évora do antigamente. Não o perca é um excelente testemunho de um passado não muito distante.
quarta-feira, dezembro 16, 2009
Hamelin
Hamelin é uma pequena cidade Alemã que ficará para sempre ligada aos irmãos Grimm e ao seu conto o Flautista de Hamelin.
Segundo este conto, um flautista livrou a cidade de uma praga de ratos, através do som mágico da flauta, ao qual os animais não resistiam, e levou os ratos até um rio onde depois se afogaram.
Agora veja esta cidade através da apresentação que escolhi para hoje. Também pode ver um desenho animado que conta esta história, clicando aqui.
Segundo este conto, um flautista livrou a cidade de uma praga de ratos, através do som mágico da flauta, ao qual os animais não resistiam, e levou os ratos até um rio onde depois se afogaram.
Agora veja esta cidade através da apresentação que escolhi para hoje. Também pode ver um desenho animado que conta esta história, clicando aqui.
terça-feira, dezembro 15, 2009
Rua dos Correeiros & Arqueologia
O conjunto urbano da Baixa Pombalina é uma das jóias arquitectónicas de Lisboa.
A revitalização da Baixa passa por intervenções de reabilitação muitas vezes promovidas por empresas privadas que se instalaram em velhos edifícios, nesta parte da cidade. Foi o que aconteceu na Rua dos Correeiros e a arqueologia desempenhou um papel importante neste projecto.
Vinte e cinco séculos de História estão por baixo dos nosso pés na Rua dos Correeiros. Há, ali, vestígios de cidades de diferentes épocas. Da Felicitas Iulia Olisipo, à Lisboa Árabe, à Lisboa Renascentista ou à Lisboa Pombalina e Pós-Pombalina.
Este vídeo da série Lisboa Debaixo de Terra mostra o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros. Ora veja!
A revitalização da Baixa passa por intervenções de reabilitação muitas vezes promovidas por empresas privadas que se instalaram em velhos edifícios, nesta parte da cidade. Foi o que aconteceu na Rua dos Correeiros e a arqueologia desempenhou um papel importante neste projecto.
Vinte e cinco séculos de História estão por baixo dos nosso pés na Rua dos Correeiros. Há, ali, vestígios de cidades de diferentes épocas. Da Felicitas Iulia Olisipo, à Lisboa Árabe, à Lisboa Renascentista ou à Lisboa Pombalina e Pós-Pombalina.
Este vídeo da série Lisboa Debaixo de Terra mostra o Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros. Ora veja!
segunda-feira, dezembro 14, 2009
A Incrível Índia
A Índia, é um país da Ásia Meridional. É o sétimo maior país em área geográfica, o segundo país em termos demográficos e a democracia mais populosa do mundo. Está delimitado a sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pela Baía de Bengala a leste. Faz fronteira com o Paquistão a oeste; a norte com a República Popular da China, o Nepal e o Butão; e a leste com Bangladesh e Mianmar. A Índia está nas proximidades do Sri Lanka, das Maldivas, da Indonésia e do Oceano Índico e tem uma costa de 7.517 km.
País de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, é identificado também pela sua riqueza comercial e cultural e pela sua longa história. Foi o berço de quatro grandes religiões (Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo). No primeiro milénio d.C. chegaram à Índia o Zoroastrismo, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. Estas religiões moldaram a diversidade cultural do subcontinente indiano.
Descoberta pelos portugueses, foi anexada, gradualmente, pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Reino Unido a partir de meados do século XIX. Tornou-se uma nação independente em 1947 após uma luta pela independência que foi marcada pela resistência não-violenta. O líder que marcou esta fase da história indiana foi Mahatma Gandhi.
Hoje é a décima segunda maior economia do mundo. As reformas económicas feitas desde 1991, transformaram a Índia numa das economias de mais rápido crescimento do mundo. No entanto, ainda sofre com altos níveis de pobreza, analfabetismo, doenças e desnutrição. É uma sociedade pluralista, multilingue e multi-étnica e também o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos.
Veja agora a apresentação que se segue. Vale a pena!
País de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, é identificado também pela sua riqueza comercial e cultural e pela sua longa história. Foi o berço de quatro grandes religiões (Hinduísmo, Budismo, Jainismo e Sikhismo). No primeiro milénio d.C. chegaram à Índia o Zoroastrismo, o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo. Estas religiões moldaram a diversidade cultural do subcontinente indiano.
Descoberta pelos portugueses, foi anexada, gradualmente, pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Reino Unido a partir de meados do século XIX. Tornou-se uma nação independente em 1947 após uma luta pela independência que foi marcada pela resistência não-violenta. O líder que marcou esta fase da história indiana foi Mahatma Gandhi.
Hoje é a décima segunda maior economia do mundo. As reformas económicas feitas desde 1991, transformaram a Índia numa das economias de mais rápido crescimento do mundo. No entanto, ainda sofre com altos níveis de pobreza, analfabetismo, doenças e desnutrição. É uma sociedade pluralista, multilingue e multi-étnica e também o lar de uma grande diversidade de animais selvagens e de habitats protegidos.
Veja agora a apresentação que se segue. Vale a pena!
domingo, dezembro 13, 2009
Bésame Mucho
Imagina os Beatles a cantar Bésame Mucho?
Veja o vídeo que lhe proponho hoje! É uma verdadeira raridade!!
Os Beatles gravaram esta canção no dia 1 de janeiro de 1962, durante a famosa audição fracassada nos estúdios Decca Records. Na época, o baterista dos Beatles era Pete Best. Em 6 de Junho do mesmo ano, tocaram-na outra vez na audição dos estúdios EMI (quando finalmente assinaram um contrato de gravação). Esta última gravação de Bésame Mucho foi incluída no álbum lançado em 1995, Anthology 1. Aquando das gravações do documentário Let It Be, os Beatles tocaram-na novamente. Bésame mucho é o título de uma canção escrita em 1940, pela mexicana Consuelo Velásquez (de 16 anos). Rapidamente a canção se converteu numa das mais populares do século XX. Em 1999, foi reconhecida como a mais cantada e gravada do idioma espanhol e talvez seja a mais traduzida entre as compostas nesta língua. Vários cantores de vários países do mundo interpretaram-na. Gostaria de salientar, aqui ,as versões de Nat King Cole, Louis Armstrong, Cesária Évora, Placido Domingo e Charles Aznavour. Veja agora, a interpretação dos Beatles em Besame Mucho.
Veja o vídeo que lhe proponho hoje! É uma verdadeira raridade!!
Os Beatles gravaram esta canção no dia 1 de janeiro de 1962, durante a famosa audição fracassada nos estúdios Decca Records. Na época, o baterista dos Beatles era Pete Best. Em 6 de Junho do mesmo ano, tocaram-na outra vez na audição dos estúdios EMI (quando finalmente assinaram um contrato de gravação). Esta última gravação de Bésame Mucho foi incluída no álbum lançado em 1995, Anthology 1. Aquando das gravações do documentário Let It Be, os Beatles tocaram-na novamente. Bésame mucho é o título de uma canção escrita em 1940, pela mexicana Consuelo Velásquez (de 16 anos). Rapidamente a canção se converteu numa das mais populares do século XX. Em 1999, foi reconhecida como a mais cantada e gravada do idioma espanhol e talvez seja a mais traduzida entre as compostas nesta língua. Vários cantores de vários países do mundo interpretaram-na. Gostaria de salientar, aqui ,as versões de Nat King Cole, Louis Armstrong, Cesária Évora, Placido Domingo e Charles Aznavour. Veja agora, a interpretação dos Beatles em Besame Mucho.
sábado, dezembro 12, 2009
A Força dos Beatles
Uma empresa de comunicação móvel enviou um convite por telemóvel:
Esteja em Trafalgar Square, tal dia, a tal hora. Nada mais foi dito.
Muita gente respondeu à chamada. Alguns foram, pensando que iam dançar, como tem acontecido noutras mobilizações deste tipo.
Mas, quando chegou a hora marcada, foram distribuídos microfones, muitos, muitos mesmo.
Com esta atitude a empresa promoveu, em Maio deste ano, um karaoke gigante, de surpresa!!!
Aos que já estavam nesta praça londrina foram-se juntando os que passavam sem saber o que o que estava a acontecer. Juntaram-se,assim em Trafalgar Square, cerca de 13.500 pessoas.
Treze mil e tal vozes que cantaram em conjunto, o tema Hey Jude.
É de arrepiar. Se um dia gostou dos Beatles, vai adorar.
Aqui fica uma das boas músicas que se fizeram nos anos 60...
Vale a pena conhecer ou recordar...
Esteja em Trafalgar Square, tal dia, a tal hora. Nada mais foi dito.
Muita gente respondeu à chamada. Alguns foram, pensando que iam dançar, como tem acontecido noutras mobilizações deste tipo.
Mas, quando chegou a hora marcada, foram distribuídos microfones, muitos, muitos mesmo.
Com esta atitude a empresa promoveu, em Maio deste ano, um karaoke gigante, de surpresa!!!
Aos que já estavam nesta praça londrina foram-se juntando os que passavam sem saber o que o que estava a acontecer. Juntaram-se,assim em Trafalgar Square, cerca de 13.500 pessoas.
Treze mil e tal vozes que cantaram em conjunto, o tema Hey Jude.
É de arrepiar. Se um dia gostou dos Beatles, vai adorar.
Aqui fica uma das boas músicas que se fizeram nos anos 60...
Vale a pena conhecer ou recordar...
sexta-feira, dezembro 11, 2009
Se não formos nós, quem será?
Durante as próximas duas semanas, governantes de todo o mundo irão negociar, em Copenhaga, o acordo mais importante do nosso tempo. Este deverá impedir a continuação das alterações climáticas, pois trata-se da Cimeira do Clima.
Os governantes continuam, contudo, longe de um acordo sério. Para que eles façam alguma coisa, nós precismos agir, também, como cidadãos conscientes.
É por isso que sábado, dia 12 de Dezembro, será, o maior dia de acção global sobre mudanças climáticas da história. Milhares de cidades em todo o mundo irão iluminar-se com vigílias cujo objectivo é passar uma única mensagem: O Mundo Quer um Acordo para Valer!
Se quiser saber onde vão ocorrer estas vigílias, clique aqui ou se quiser ver o apelo, sobre o assunto, da Sílvia Alberto no Condomínio da Terra, clique aqui.
Os governantes continuam, contudo, longe de um acordo sério. Para que eles façam alguma coisa, nós precismos agir, também, como cidadãos conscientes.
É por isso que sábado, dia 12 de Dezembro, será, o maior dia de acção global sobre mudanças climáticas da história. Milhares de cidades em todo o mundo irão iluminar-se com vigílias cujo objectivo é passar uma única mensagem: O Mundo Quer um Acordo para Valer!
Se quiser saber onde vão ocorrer estas vigílias, clique aqui ou se quiser ver o apelo, sobre o assunto, da Sílvia Alberto no Condomínio da Terra, clique aqui.
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Direitos do Homem
O dia 10 de Dezembro foi proclamado, pela O.N.U., Dia Internacional dos Direitos Humanos, com o objectivo de alertar os governantes de todo o mundo para o cumprimento da Declaração Universal dos Direitos do Homem de modo a assegurarem a igualdade de todos os cidadãos, o direito a uma vida digna, o direito ao trabalho e à segurança, o direito à saúde e à educação, o respeito pela diversidade e pela dignidade de todas as pessoas.
Para assinalar esta efméride escolhi dois vídeos.
O 1º explica aos mais novos os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (aprovada em 1948). No 2º vídeo, a Amnistia Internacional mostra como, todos os dias, são violados os direitos do homem nalguns países. Apela também à participação de todos nas suas campanhas.
Ora veja!
Para assinalar esta efméride escolhi dois vídeos.
O 1º explica aos mais novos os artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos (aprovada em 1948). No 2º vídeo, a Amnistia Internacional mostra como, todos os dias, são violados os direitos do homem nalguns países. Apela também à participação de todos nas suas campanhas.
Ora veja!
quarta-feira, dezembro 09, 2009
Postal de Natal
Este foi um postal electrónico de Natal realizado no âmbito da cadeira de Projecto II, do curso Design da Universidade de Aveiro. O ponto de partida para esta actividade foi o conceito de prosumer. A elaboração do trabalho teve, também, como objectivo alertar para os problemas do excesso de consumo que se vão apoderando desenfreadamente da nossa sociedade. Vale a pena vê-lo e reflectir sobre a sua mensagem.
Pense! Seja um consumidor consciente!
terça-feira, dezembro 08, 2009
Epígrafe
De palavras não sei. Apenas tento
desvendar o seu lento movimento
quando passam ao longo do que invento
como pre-feitos blocos de cimento.
De palavras não sei. Apenas quero
retomar-lhes o peso a consistência
e com elas erguer a fogo e ferro
um palácio de força e resistência.
De palavras não sei. Por isso canto
em cada uma apenas outro tanto
do que sinto por dentro quando as digo.
Palavra que me lavra. Alfaia escrava.
De mim próprio matéria bruta e brava
--- expressão da multidão que está comigo.
José Carlos Ary dos Santos
desvendar o seu lento movimento
quando passam ao longo do que invento
como pre-feitos blocos de cimento.
De palavras não sei. Apenas quero
retomar-lhes o peso a consistência
e com elas erguer a fogo e ferro
um palácio de força e resistência.
De palavras não sei. Por isso canto
em cada uma apenas outro tanto
do que sinto por dentro quando as digo.
Palavra que me lavra. Alfaia escrava.
De mim próprio matéria bruta e brava
--- expressão da multidão que está comigo.
José Carlos Ary dos Santos
segunda-feira, dezembro 07, 2009
Ary
O poeta José Carlos Ary dos Santos morreu há 25 anos.
Ary nasceu, em Lisboa, a 07 de Dezembro de 1936 e faleceu a 18 de Janeiro de 1984 na mesma cidade. Ficou conhecido no meio social e literário por Ary dos Santos.
Ary nasceu, em Lisboa, a 07 de Dezembro de 1936 e faleceu a 18 de Janeiro de 1984 na mesma cidade. Ficou conhecido no meio social e literário por Ary dos Santos.
A sua obra literária inicia-se no mesmo ano em a mãe morre, aos 14 anos, quando vê publicados, através de familiares, alguns dos seus poemas, considerados maus pelo autor. No entanto, Ary dos Santos revelaria verdadeiramente as suas qualidades poéticas em 1954, com dezasseis anos de idade. Nessa altura vê os seus poemas serem seleccionados para a Antologia do Prémio Almeida Garrett.
Abandona, então, a casa da família. Para garantir o seu sustento, exerce as mais variadas actividades. Contudo, paralelamente, o poeta não cessa de escrever. Em 1963 dá-se a sua estreia efectiva com a publicação do livro de poemas: A Liturgia do Sangue (1963).
Concorre, também, sob pseudónimo como exigia o regulamento, ao Festival RTP da Canção, com os poemas Desfolhada Portuguesa (1969), Menina do Alto da Serra (1971) e Tourada (1973), obtendo os primeiros prémios. É aliás como letrista que o poeta se torna conhecido entre o grande público.
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio musical muitos amigos.
Recentemente, quatro cantoras revisitaram, a poesia de Ary dos Santos.
Luanda Cozetti, Mafalda Arnauth, Susana Félix, e Viviane, lançaram um CD intitulado: Rua da Saudade. Veja o vídeo que fala deste CD e mostra como estas cantoras prestam homenagem à memória e à poesia de Ary, no 25º aniversário da sua morte.
Abandona, então, a casa da família. Para garantir o seu sustento, exerce as mais variadas actividades. Contudo, paralelamente, o poeta não cessa de escrever. Em 1963 dá-se a sua estreia efectiva com a publicação do livro de poemas: A Liturgia do Sangue (1963).
Concorre, também, sob pseudónimo como exigia o regulamento, ao Festival RTP da Canção, com os poemas Desfolhada Portuguesa (1969), Menina do Alto da Serra (1971) e Tourada (1973), obtendo os primeiros prémios. É aliás como letrista que o poeta se torna conhecido entre o grande público.
Autor de mais de seiscentos poemas para canções, Ary dos Santos fez no meio musical muitos amigos.
Recentemente, quatro cantoras revisitaram, a poesia de Ary dos Santos.
Luanda Cozetti, Mafalda Arnauth, Susana Félix, e Viviane, lançaram um CD intitulado: Rua da Saudade. Veja o vídeo que fala deste CD e mostra como estas cantoras prestam homenagem à memória e à poesia de Ary, no 25º aniversário da sua morte.
domingo, dezembro 06, 2009
Gaudi
Antoni Gaudí (1852—1926), arquitecto catalão, foi um dos símbolos da cidade de Barcelona, onde se educou e passou grande parte da vida. Arquitecto de novas concepções plásticas esteve ligado ao modernismo catalão (variante local da Arte Nova).
A sua primeira obra importante é a Casa Vicens. Nomeado arquitecto para a Sagrada Família, reformula o projecto anterior e realiza parte das obras. É uma obra arquitectónica inacabada. O seu esquema geral é gótico, ainda que empregue arcos parabólicos, curvas de sinuosidade orgânica e biológica e abundante ornamentação vegetal. Ainda desta primeira época temos o Palácio Güell, de Barcelona, o palácio episcopal de Astorga e outras construções.
Na plenitude da sua maturidade projecta e constrói em Barcelona a Casa Milà («La Pedrera») e o Parque Güell, bem como a Casa Batlló.
Aprecie alguns dos aspectos da obra fabulosa deste arquitecto, através desta belíssima apresentação. Mas, quando puder não deixe de ir a Barcelona ver estas obras e passear pela cidade. Vale mesmo a pena!
A sua primeira obra importante é a Casa Vicens. Nomeado arquitecto para a Sagrada Família, reformula o projecto anterior e realiza parte das obras. É uma obra arquitectónica inacabada. O seu esquema geral é gótico, ainda que empregue arcos parabólicos, curvas de sinuosidade orgânica e biológica e abundante ornamentação vegetal. Ainda desta primeira época temos o Palácio Güell, de Barcelona, o palácio episcopal de Astorga e outras construções.
Na plenitude da sua maturidade projecta e constrói em Barcelona a Casa Milà («La Pedrera») e o Parque Güell, bem como a Casa Batlló.
Aprecie alguns dos aspectos da obra fabulosa deste arquitecto, através desta belíssima apresentação. Mas, quando puder não deixe de ir a Barcelona ver estas obras e passear pela cidade. Vale mesmo a pena!
sábado, dezembro 05, 2009
O Património no Brasil
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) propõe-se promover a identificação, a proteção e a preservação do património cultural e natural de todo o mundo, considerado especialmente valioso para a humanidade. Este objetivo consta de um tratado internacional denominado Convenção sobre a proteção do património mundial, cultural e natural, aprovado pela UNESCO em 1972.
A Unesco considera como património cultural aquele que é composto por monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. O património cultural subaquático compreende os sítios arqueológicos submersos.
O conceito de património natural diz respeito às formações físicas, biológicas e geológicas excepcionais, aos habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas ou às áreas que tenham valor científico, estético ou que necessitem de conservação.
De entre as principais actividades da UNESCO no Brasil, destaca-se a implementação da Convenção do Património Mundial, à qual o Brasil aderiu em Setembro de 1977.
A UNESCO tem desenvolvido actividades para a proteção e conservação do património natural e cultural brasileiro, incluindo-se aí os sítios declarados pela UNESCO como Património da Humanidade.
Alguns destes locais, resultam da herança portuguesa ali deixada. Aqui vão eles:
A Cidade Histórica de Ouro Preto/MG (1980)
O Centro Histórico de Olinda/PE (1982)
As Missões Jesuíticas Guarani, Ruínas de São Miguel das Missões/RS (1983)
O Centro Histórico de Salvador/BA (1985)
O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo/MG (1985)
O Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR (1986)
O Plano Piloto de Brasília/DF (1987)
O Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato/PI (1991)
O Centro Histórico de São Luiz do Maranhão/MA (1997)
Centro Histórico da Cidade de Diamantina / MG (1999)
Mata Atlântica - Reservas do Sudeste SP/PR (1999)
Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica BA/ES (1999)
Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central (2000)
Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal - MS/MT (2000)
Centro Histórico da Cidade de Goiás -GO (2001)
Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas - GO (2001)
Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas - RN (2001)
A UNESCO também se preocupa com a preservação do legado cultural dos países, que inclui além do seu património histórico e natural, o chamado património imaterial, que envolve as tradições orais, a cultura e a arte populares, as línguas indígenas e as manifestações tradicionais.
Não perca agora, a apresentação do Património Mundial da Humanidade, do Brasil. Vai ver que vale a pena!
A Unesco considera como património cultural aquele que é composto por monumentos, grupos de edifícios ou sítios que tenham valor histórico, estético, arqueológico, científico, etnológico ou antropológico. O património cultural subaquático compreende os sítios arqueológicos submersos.
O conceito de património natural diz respeito às formações físicas, biológicas e geológicas excepcionais, aos habitats de espécies animais e vegetais ameaçadas ou às áreas que tenham valor científico, estético ou que necessitem de conservação.
De entre as principais actividades da UNESCO no Brasil, destaca-se a implementação da Convenção do Património Mundial, à qual o Brasil aderiu em Setembro de 1977.
A UNESCO tem desenvolvido actividades para a proteção e conservação do património natural e cultural brasileiro, incluindo-se aí os sítios declarados pela UNESCO como Património da Humanidade.
Alguns destes locais, resultam da herança portuguesa ali deixada. Aqui vão eles:
A Cidade Histórica de Ouro Preto/MG (1980)
O Centro Histórico de Olinda/PE (1982)
As Missões Jesuíticas Guarani, Ruínas de São Miguel das Missões/RS (1983)
O Centro Histórico de Salvador/BA (1985)
O Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, em Congonhas do Campo/MG (1985)
O Parque Nacional de Iguaçu, em Foz do Iguaçu/PR (1986)
O Plano Piloto de Brasília/DF (1987)
O Parque Nacional Serra da Capivara, em São Raimundo Nonato/PI (1991)
O Centro Histórico de São Luiz do Maranhão/MA (1997)
Centro Histórico da Cidade de Diamantina / MG (1999)
Mata Atlântica - Reservas do Sudeste SP/PR (1999)
Costa do Descobrimento - Reservas da Mata Atlântica BA/ES (1999)
Complexo de Áreas Protegidas da Amazônia Central (2000)
Complexo de Áreas Protegidas do Pantanal - MS/MT (2000)
Centro Histórico da Cidade de Goiás -GO (2001)
Áreas protegidas do Cerrado: Chapada dos Veadeiros e Parque Nacional das Emas - GO (2001)
Ilhas Atlânticas Brasileiras: Reservas de Fernando de Noronha e Atol das Rocas - RN (2001)
A UNESCO também se preocupa com a preservação do legado cultural dos países, que inclui além do seu património histórico e natural, o chamado património imaterial, que envolve as tradições orais, a cultura e a arte populares, as línguas indígenas e as manifestações tradicionais.
Não perca agora, a apresentação do Património Mundial da Humanidade, do Brasil. Vai ver que vale a pena!
sexta-feira, dezembro 04, 2009
O Fundo da Linha
A necessidade de uma mudança de atitude é evidente.
As pessoas mais bem informadas e melhor esclarecidas têm a obrigação de dar um passo em frente.
Veja o vídeo que escolhi para hoje. Mas, não assista só ao vídeo. Se possível, assine a petição, no site da Greenpeace....
Cada um de nós pode fazer a sua parte, começando por tomar consciência do que está a acontecer.
Não se esqueça: Proteger o mar é proteger a vida na terra.
As pessoas mais bem informadas e melhor esclarecidas têm a obrigação de dar um passo em frente.
Veja o vídeo que escolhi para hoje. Mas, não assista só ao vídeo. Se possível, assine a petição, no site da Greenpeace....
Cada um de nós pode fazer a sua parte, começando por tomar consciência do que está a acontecer.
Não se esqueça: Proteger o mar é proteger a vida na terra.
quinta-feira, dezembro 03, 2009
Poeta
Quereis saber que é ser-se poeta?
Pois bem. Aqui vos deixo em breves traços:
É vaguear em sonhos p´los espaços,
Sem que o nosso ideal encontre a meta!
Querer ter a magia dum profeta,
Ter forças p´ra vencer nossos fracassos,
À ilusão e à vida dar os braços
Quando o Cupido atira a sua seta.
É descer aos mistérios das ravinas,
Desvendar horizontes nas colinas
E em tudo achar motivos de beleza!
Ser simples como as ervas pelo chão
E agradecer a Deus este condão,
Que é sentir dentro em nós a Natureza!
Antero de Quental (1842 - 1891)
Pois bem. Aqui vos deixo em breves traços:
É vaguear em sonhos p´los espaços,
Sem que o nosso ideal encontre a meta!
Querer ter a magia dum profeta,
Ter forças p´ra vencer nossos fracassos,
À ilusão e à vida dar os braços
Quando o Cupido atira a sua seta.
É descer aos mistérios das ravinas,
Desvendar horizontes nas colinas
E em tudo achar motivos de beleza!
Ser simples como as ervas pelo chão
E agradecer a Deus este condão,
Que é sentir dentro em nós a Natureza!
Antero de Quental (1842 - 1891)
quarta-feira, dezembro 02, 2009
Património da Humanidade em Portugal
Um local classificado património mundial é reconhecido pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como de especial importância.
Esta classificação é também fundamental para a preservação dos monumentos históricos e do património natural dos diversos países.
Até 2006, eram 13 os sítios ou conjuntos de sítios considerados Património Mundial, em Portugal. Portugal é um dos países com maior número de monumentos no mundo, classificados como Património da Humanidade. Devido ao nosso passado histórico, monumentos portugueses podem ser encontrados por todo o lado, o que mostra bem a dimensão e influência da presença portuguesa à escala global.
Do Brasil à Tanzânia, do Paraguai ao Sri Lanka, os portugueses deixaram marcas culturais e de enorme valor, classificadas oficialmente pela UNESCO, em três continentes diferentes. Em abaixo tem a relação completa dos locais histórico-culturais ou naturais que foram classificados como património mundial da UNESCO, em Portugal. A seguir tem uma belíssima apresentação acerca dalguns destes locais.
Centro Histórico de Angra do Heroísmo (1983) - Angra do Heroísmo, Açores
Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (1983) - Lisboa
Mosteiro da Batalha (1983) - Batalha
Convento de Cristo (1983) - Tomar
Centro Histórico de Évora (1986) - Évora
Mosteiro de Alcobaça (1989) - Alcobaça
Paisagem Cultural de Sintra (1995) - Sintra
Centro Histórico do Porto (1996) - Porto
Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa (1998)
Floresta Laurissilva da Ilha da Madeira (1999) - Madeira
Centro Histórico de Guimarães (2001) - Guimarães
Região Vinhateira do Alto Douro (2001)
Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (2004) - Pico, Açores
Não perca agora, a apresentação que escolhi para hoje. Vale mesmo a pena!
Esta classificação é também fundamental para a preservação dos monumentos históricos e do património natural dos diversos países.
Até 2006, eram 13 os sítios ou conjuntos de sítios considerados Património Mundial, em Portugal. Portugal é um dos países com maior número de monumentos no mundo, classificados como Património da Humanidade. Devido ao nosso passado histórico, monumentos portugueses podem ser encontrados por todo o lado, o que mostra bem a dimensão e influência da presença portuguesa à escala global.
Do Brasil à Tanzânia, do Paraguai ao Sri Lanka, os portugueses deixaram marcas culturais e de enorme valor, classificadas oficialmente pela UNESCO, em três continentes diferentes. Em abaixo tem a relação completa dos locais histórico-culturais ou naturais que foram classificados como património mundial da UNESCO, em Portugal. A seguir tem uma belíssima apresentação acerca dalguns destes locais.
Centro Histórico de Angra do Heroísmo (1983) - Angra do Heroísmo, Açores
Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém (1983) - Lisboa
Mosteiro da Batalha (1983) - Batalha
Convento de Cristo (1983) - Tomar
Centro Histórico de Évora (1986) - Évora
Mosteiro de Alcobaça (1989) - Alcobaça
Paisagem Cultural de Sintra (1995) - Sintra
Centro Histórico do Porto (1996) - Porto
Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa (1998)
Floresta Laurissilva da Ilha da Madeira (1999) - Madeira
Centro Histórico de Guimarães (2001) - Guimarães
Região Vinhateira do Alto Douro (2001)
Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico (2004) - Pico, Açores
Não perca agora, a apresentação que escolhi para hoje. Vale mesmo a pena!
terça-feira, dezembro 01, 2009
Fausto
Para assinalar, de forma diferente, a efeméride de hoje, dia da Restauração da Independência de Portugal, resolvi falar do Fausto.
Fausto Bordalo Dias, também conhecido simplesmente por Fausto é um compositor e cantor português.
Viveu em Angola, onde formou o primeiro grupo chamado, Os Rebeldes.
Em 1968 começa em Lisboa os seus estudos universitários. Grava o seu primeiro disco em 1970.
Com 12 discos gravados entre 1970 e 2005 (dez de originais, uma colectânea regravada e um disco ao vivo), Fausto é presentemente um dos mais importantes nomes da música em geral e da música popular portuguesa em particular. De salientar, entre outros, os seguintes álbuns: Por este Rio Acima(1982), O Despertar dos Alquimistas (1985), Para Além das Cordilheiras(1987) e Crónicas da Terra Ardente (1994).
A sua obra tem sido revisitada por nomes como Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Teresa Salgueiro ou Cristina Branco.
Agora, veja-o num espectáculo ao vivo, no Teatro de S. Luís, em Lisboa.
Fausto Bordalo Dias, também conhecido simplesmente por Fausto é um compositor e cantor português.
Viveu em Angola, onde formou o primeiro grupo chamado, Os Rebeldes.
Em 1968 começa em Lisboa os seus estudos universitários. Grava o seu primeiro disco em 1970.
Com 12 discos gravados entre 1970 e 2005 (dez de originais, uma colectânea regravada e um disco ao vivo), Fausto é presentemente um dos mais importantes nomes da música em geral e da música popular portuguesa em particular. De salientar, entre outros, os seguintes álbuns: Por este Rio Acima(1982), O Despertar dos Alquimistas (1985), Para Além das Cordilheiras(1987) e Crónicas da Terra Ardente (1994).
A sua obra tem sido revisitada por nomes como Mafalda Arnauth, Né Ladeiras, Teresa Salgueiro ou Cristina Branco.
Agora, veja-o num espectáculo ao vivo, no Teatro de S. Luís, em Lisboa.
segunda-feira, novembro 30, 2009
A Última Concubina
Dáimios, samurais, xóguns, soldados, concubinas e gueixas. Pode encontrar tudo isto e muito mais, no livro a Última Concubina.
Passado no tempo da guerra civil japonesa, esta é a história de uma bela e apaixonante mulher que vê o velho Japão desaparecer – retratado em xilogravuras, sendo substituído por um novo mundo de comboios e telégrafos.
Romance épico, baseado em acontecimentos históricos, que narra a extraordinária transformação do Japão do século XIX. Mostra, sobretudo, as rápidas mudanças sentidas pela sociedade japonesa, e Sachi e os homens que a amam têm de encontrar novas formas de relacionamento neste estranho mundo moderno.
A Última Concubina é um romance de Lesley Downer. Esta escritora inglesa, filha de mãe chinesa, habitou na China, numa casa cheia de livros. O pai era professor de chinês, mas, o Japão, país onde também viveu é que lhe tem servido de inspiração para os seus romances (Madame Sadayakko e Geisha: The Secret History Of A Vanishing World).
Passado no tempo da guerra civil japonesa, esta é a história de uma bela e apaixonante mulher que vê o velho Japão desaparecer – retratado em xilogravuras, sendo substituído por um novo mundo de comboios e telégrafos.
Romance épico, baseado em acontecimentos históricos, que narra a extraordinária transformação do Japão do século XIX. Mostra, sobretudo, as rápidas mudanças sentidas pela sociedade japonesa, e Sachi e os homens que a amam têm de encontrar novas formas de relacionamento neste estranho mundo moderno.
A Última Concubina é um romance de Lesley Downer. Esta escritora inglesa, filha de mãe chinesa, habitou na China, numa casa cheia de livros. O pai era professor de chinês, mas, o Japão, país onde também viveu é que lhe tem servido de inspiração para os seus romances (Madame Sadayakko e Geisha: The Secret History Of A Vanishing World).
domingo, novembro 29, 2009
Autopsicografia
O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.
E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.
E assim nas calhas de roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama coração.
Fernando Pessoa - (1888 - 1935)
sábado, novembro 28, 2009
Tingatinga
Edward Saidi Tingatinga, nasceu em 1932, na Tanzânia (na tribo Makua), perto da fronteira (norte) com Moçambique.
Foi o primogénito de quatro filhos de uma família de camponeses pobres. Em 1953, viajou para Dar-es-Salaam em busca de trabalho. Aí, vendia frutos e legumes. Aprendeu a tecer tapetes e cestos e bordava também fronhas, toalhas de mesa e colchas.
Tingatinga começou a pintar em 1968. Iniciou, então, um dos mais vibrantes e bem sucedidos movimentos da arte contemporânea na África. O estilo de pinturas coloridas, sobre a natureza e a vida da Tanzânia, é chamada de: Arte de Tingatinga. Nesta pintura, os personagens, as plantas ou animais são delimitados por contornos visíveis, acentuados por cores contrastantes, dando a impressão de terem duas dimensões. Cada pintura conta uma história, que é baseada na cultura Tanzaniana e africana.
Em 1970, Tingatinga casou-se com Agatha Mataka e tiveram dois filhos.Em 1972, com 32 anos de idade, foi morto a tiro pela policia. Infelizmente, viu-se envolvido num caso de identidade equivocada. Foi enterrado em Dar-es-Salaam.
A sua obra caracteriza-se por pinturas coloridas de aves, animais, ou cenas urbanas e cenas de aldeia. A sua influência perdura até hoje nos artistas locais da África Oriental que ontinuam adoptar o seu estilo pioneiro.
As pinturas de Edward Tingatinga são conhecidas mundialmente (no Japão, na Suécia, na Dinamarca, na Suiça e nos E.U.A.).
Foi o primogénito de quatro filhos de uma família de camponeses pobres. Em 1953, viajou para Dar-es-Salaam em busca de trabalho. Aí, vendia frutos e legumes. Aprendeu a tecer tapetes e cestos e bordava também fronhas, toalhas de mesa e colchas.
Tingatinga começou a pintar em 1968. Iniciou, então, um dos mais vibrantes e bem sucedidos movimentos da arte contemporânea na África. O estilo de pinturas coloridas, sobre a natureza e a vida da Tanzânia, é chamada de: Arte de Tingatinga. Nesta pintura, os personagens, as plantas ou animais são delimitados por contornos visíveis, acentuados por cores contrastantes, dando a impressão de terem duas dimensões. Cada pintura conta uma história, que é baseada na cultura Tanzaniana e africana.
Em 1970, Tingatinga casou-se com Agatha Mataka e tiveram dois filhos.Em 1972, com 32 anos de idade, foi morto a tiro pela policia. Infelizmente, viu-se envolvido num caso de identidade equivocada. Foi enterrado em Dar-es-Salaam.
A sua obra caracteriza-se por pinturas coloridas de aves, animais, ou cenas urbanas e cenas de aldeia. A sua influência perdura até hoje nos artistas locais da África Oriental que ontinuam adoptar o seu estilo pioneiro.
As pinturas de Edward Tingatinga são conhecidas mundialmente (no Japão, na Suécia, na Dinamarca, na Suiça e nos E.U.A.).
sexta-feira, novembro 27, 2009
Pedagogia
Um belo poema de Miguel Torga. Mais palavras para quê!?
Pedagogia
Brinca enquanto souberes!
Tudo o que é bom e belo
Se desaprende...
A vida compra e vende
A perdição.
Alheado e feliz,
Brinca no mundo da imaginação,
Que nenhum outro mundo contradiz!
Brinca instintivamente
Como um bicho!
Fura os olhos do tempo,
E à volta do seu pasmo alvar
De cabra-cega tonta,
A saltar e a correr,
Desafronta
O adulto que hás-de ser!
Miguel Torga - 1960
Pedagogia
Brinca enquanto souberes!
Tudo o que é bom e belo
Se desaprende...
A vida compra e vende
A perdição.
Alheado e feliz,
Brinca no mundo da imaginação,
Que nenhum outro mundo contradiz!
Brinca instintivamente
Como um bicho!
Fura os olhos do tempo,
E à volta do seu pasmo alvar
De cabra-cega tonta,
A saltar e a correr,
Desafronta
O adulto que hás-de ser!
Miguel Torga - 1960
quinta-feira, novembro 26, 2009
O Etna
A força e a beleza selvagem da natureza. Cores intensas e brilhantes. Vermelhos e laranjas de mãos dadas com vários tons de cinza e de negro. Ruídos que lembram fogo de artifício. Cinzas e poeiras que caem. Pedras e cascalhos que rolam. Fogo que escorre e rocha que derrete montanha abaixo. Gazes e cheiros.
A vida e a aridez que estes fenómenos da natureza provocam.
É possível ver-se, tudo isto, quando o Etna, o maior vulcão da Europa, entra em erupção.
Veja-o e ouça-o agora. Pode também perceber o que se passou nas suas mais recentes erupções, clicando aqui e aqui.
A vida e a aridez que estes fenómenos da natureza provocam.
É possível ver-se, tudo isto, quando o Etna, o maior vulcão da Europa, entra em erupção.
Veja-o e ouça-o agora. Pode também perceber o que se passou nas suas mais recentes erupções, clicando aqui e aqui.