Com palavras de Fernando Pessoa lembramos todos os que pereceram vítimas de atentados aos direitos do homem. Nada como um dos mais belos poemas da língua portuguesa para os homenagear.
O Menino Da Sua Mãe
No plaino abandonado
Que a morna brisa aquece,
De balas trespassado
-Duas, de lado a lado-,
Jaz morto, e arrefece.
Raia-lhe a farda o sangue.
De braços estendidos,
Alvo, louro, exangue,
Fita com olhar langue
E cego os céus perdidos.
Tão jovem! Que jovem era!
(Agora que idade tem?)
Filho único, a mãe lhe dera
Um nome e o mantivera:
“O menino da sua mãe.”
Caiu-lhe da algibeira
A cigarreira breve.
Dera-lha a mãe. Está inteira
E boa a cigarreira.
Ele é que já não serve.
De outra algibeira, alada
Ponta a roçar o solo,
A brancura embainhada
De um lenço … Deu-lho a criada
Velha que o trouxe ao colo.
Lá longe, em casa, há a prece:
“Que volte cedo, e bem!”
(Malhas que o Império tece!)
Jaz morto, e apodrece,
O menino da sua mãe
Fernando Pessoa (Cancioneiro)
quinta-feira, dezembro 11, 2008
quarta-feira, dezembro 10, 2008
Faz Hoje 60 anos
Aniversário: 60 Anos (1948 - 2008)
Celebra-se hoje, dia 10 de Dezembro, a assinatura em 1948, pela Organização das Nações Unidas (ONU), da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
A Declaração nasceu em resposta à barbárie praticada pelo nazismo contra os judeus, os comunistas, os ciganos e os homossexuais. Foi, também, uma resposta às bombas atómicas lançadas pelos Estados Unidos sobre Hiroshima e Nagazaki, matando milhares de inocentes.
A partir deste instante,
A Liberdade será algo vivo e transparente
Como um fogo ou um rio,
Ou como a semente do trigo,
E a sua morada será sempre o coração do Homem.
Thiago de Melo
terça-feira, dezembro 09, 2008
Lágrima de Preta
Lágrima de Preta
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Encontrei uma preta
que estava a chorar
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.
Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.
Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.
Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.
Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:
Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão, Poemas Escolhidos
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão, Poemas Escolhidos
A cor da pele tem sido, ao longo dos séculos, a razão para inúmeras atrocidades e para
a discriminação. Esta discriminação, nos dias de hoje, ainda continua a dividir os povos e a alimentar a desconfiança entre indivíduos de uma mesma sociedade, em muitas regiões do mundo.
a discriminação. Esta discriminação, nos dias de hoje, ainda continua a dividir os povos e a alimentar a desconfiança entre indivíduos de uma mesma sociedade, em muitas regiões do mundo.
A discriminação e a segregação podem ser de vários tipos. Mas, a causa fundamental é sempre o preconceito.
segunda-feira, dezembro 08, 2008
A.I.
domingo, dezembro 07, 2008
Cordel dos Direitos Humanos
Introdução
O pensamento humanitário
Produziu transformação,
Para o direito fundamental,
Do homem ou cidadão.
Americanos e franceses,
Formalizam Declaração.
Revoluções do século dezoito
Vêm suscitar e favorecer,
Os ideais filosóficos,
De Rosseau e Montesquieu,
Os quais contribuíram,
Pró movimento crescer.
A Declaração da França
Foi universalizante,
A iniciativa popular
Foi sua representante.
Hoje serve de modelo,
Um documento marcante.
A concepção francesa
Era da individualidade,
Mas num estilo lapidar
Enfatiza a liberdade,
A igualdade e o legal
E ainda a propriedade.
A Burguesia liberal
Ajudou na revolução,
Pois o absolutismo,
Tinha a dominação,
Mais adiante porém,
Promoveu a opressão.
O progresso industrial
Acentua desigualdade,
O trabalhador explorado,
Ficou sem propriedade
E sem salário condigno,
Aumentou a gravidade.
Nesse quadro avassalador
Surge Marx o cientista
Criticando a igualdade
Feita por capitalista,
Discutiu essas ideias,
No Manifesto Comunista.
A concentração de riquezas
Na mão duma minoria,
É o que provoca a miséria
De toda uma maioria.
P’ra dividir esse bolo,
Só com muita rebeldia.
Assim continua o homem
Em busca da perfeição,
Pouco se preocupando
Com a humanização,
Apesar das deficiências
Temos a Declaração.
No ano de quarenta e oito
Dia dez, mês do natal
A Assembleia da ONU,
De modo universal,
Aprova os direitos do homem,
P’ra cumprimento integral.
1
Pelo artigo primeiro
Somos iguais em dignidade,
Direitos e nascemos livres,
P’ra agir com fraternidade.
Fico triste em lhes falar,
Que não é a realidade.
2
O segundo manda gozar
Do direito e da liberdade,
Sem utilizar distinção
De raça, cor, religiosidade,
Opinião política, riqueza...
Será que isso é verdade?
3
As palavras do terceiro
Nos diz o essencial,
Todos têm direito à vida,
À segurança pessoal
E ainda à liberdade,
Bonito! Mas irreal.
4
O quarto é enfático,
Proíbe a escravidão,
Só que
O pensamento humanitário
Produziu transformação,
Para o direito fundamental,
Do homem ou cidadão.
Americanos e franceses,
Formalizam Declaração.
Revoluções do século dezoito
Vêm suscitar e favorecer,
Os ideais filosóficos,
De Rosseau e Montesquieu,
Os quais contribuíram,
Pró movimento crescer.
A Declaração da França
Foi universalizante,
A iniciativa popular
Foi sua representante.
Hoje serve de modelo,
Um documento marcante.
A concepção francesa
Era da individualidade,
Mas num estilo lapidar
Enfatiza a liberdade,
A igualdade e o legal
E ainda a propriedade.
A Burguesia liberal
Ajudou na revolução,
Pois o absolutismo,
Tinha a dominação,
Mais adiante porém,
Promoveu a opressão.
O progresso industrial
Acentua desigualdade,
O trabalhador explorado,
Ficou sem propriedade
E sem salário condigno,
Aumentou a gravidade.
Nesse quadro avassalador
Surge Marx o cientista
Criticando a igualdade
Feita por capitalista,
Discutiu essas ideias,
No Manifesto Comunista.
A concentração de riquezas
Na mão duma minoria,
É o que provoca a miséria
De toda uma maioria.
P’ra dividir esse bolo,
Só com muita rebeldia.
Assim continua o homem
Em busca da perfeição,
Pouco se preocupando
Com a humanização,
Apesar das deficiências
Temos a Declaração.
No ano de quarenta e oito
Dia dez, mês do natal
A Assembleia da ONU,
De modo universal,
Aprova os direitos do homem,
P’ra cumprimento integral.
1
Pelo artigo primeiro
Somos iguais em dignidade,
Direitos e nascemos livres,
P’ra agir com fraternidade.
Fico triste em lhes falar,
Que não é a realidade.
2
O segundo manda gozar
Do direito e da liberdade,
Sem utilizar distinção
De raça, cor, religiosidade,
Opinião política, riqueza...
Será que isso é verdade?
3
As palavras do terceiro
Nos diz o essencial,
Todos têm direito à vida,
À segurança pessoal
E ainda à liberdade,
Bonito! Mas irreal.
4
O quarto é enfático,
Proíbe a escravidão,
Só que
os juros pagos,
P’ra manter globalização,
Está nos deixando servos,
Eternizando a prisão.
5
Quinto vem ser o artigo
Que não deixa torturar,
Condena-se a Polícia
Sem antes observar,
Que a maior violência,
É não poder se educar.
6
O sexto nos informar
Que o homem tem o direito,
Perante a lei do mundo,
Ser tratado com respeito,
Mas Países descumprem
A regra deste preceito.
7
No sétimo somos iguais
Não havendo distinção
Diante a lei e o direito,
Desses temos protecção,
O forte ainda consegue
Manter discriminação.
8
O oitavo nos ensina
A procurar os Tribunais,
Contra os actos que violem
Os direitos fundamentais,
Mas a sumptuosa justiça,
Pouco tem sido eficaz.
9
Ninguém, pelo artigo nono
Será preso ilegalmente,
Detido ou exilado,
Se arbitrariamente,
O descumprimento é flagrante,
Analise historicamente!
10
O artigo dez não inventa
Diz o fundamental,
Igualmente temos direito
A uma justiça imparcial,
Tem País que ainda julga,
Sem uma defesa legal.
11
Pelo onze não se acusa
Sem devido processo legal,
Tudo deve estar previsto
Na lei de cada local.
Mas inocentes são vítimas,
De bombardeio fatal.
12
Na regra do artigo doze
Não haverá interferência
Na vida privada, no lar
Ou numa correspondência,
Essas normas são violadas
Até com muita insistência.
13
Fala o treze da liberdade
De locomover e morar,
Dentro de um território,
Podendo sair e retornar,
Mas existem ditaduras
Que persistem em violar.
14
O catorze dá direito
A vítima de perseguição,
Que pode procurar asilo,
Em seja qual for a nação,
Muitos Países descumprem
E não dão essa protecção.
15
Pelo quinze fazemos jus
A uma nacionalidade,
Não podemos ser privados
Dessa legal faculdade,
Podendo até mudá-la,
Se houver necessidade.
16
O dezasseis nos ensina
Que maiores de idade,
Podem contrair matrimónio,
Por espontânea vontade,
O duro é manter a família,
Agregando-a a realidade.
17
O dezassete vem tratar
Do direito à Propriedade,
A qual não se deve violar
Pela arbitrariedade,
Poucos são donos de tudo,
Muitos na precariedade.
18
Pelo dezoito somos livres
P’ra reflectir e pensar,
De cultuar religião
Quando nela acreditar,
Cristãos, judeus e outros,
Teimam em se digladiar.
19
O dezanove complementa
A ideia do anterior,
Expressaremos opiniões
Seja em que lugar for,
Se não houver embaraços
Com prepotente ditador.
20
O artigo vinte agrega
Liberando reunião,
Podemos pacificamente,
Criar associação,
Mas os ricos liberais,
Preferem desunião.
21
O vinte e um nos indica
Que podemos governar,
Escolhendo representantes,
Ou se um pleito conquistar,
Mas voto é mercadoria
E só ganha marajá.
P’ra manter globalização,
Está nos deixando servos,
Eternizando a prisão.
5
Quinto vem ser o artigo
Que não deixa torturar,
Condena-se a Polícia
Sem antes observar,
Que a maior violência,
É não poder se educar.
6
O sexto nos informar
Que o homem tem o direito,
Perante a lei do mundo,
Ser tratado com respeito,
Mas Países descumprem
A regra deste preceito.
7
No sétimo somos iguais
Não havendo distinção
Diante a lei e o direito,
Desses temos protecção,
O forte ainda consegue
Manter discriminação.
8
O oitavo nos ensina
A procurar os Tribunais,
Contra os actos que violem
Os direitos fundamentais,
Mas a sumptuosa justiça,
Pouco tem sido eficaz.
9
Ninguém, pelo artigo nono
Será preso ilegalmente,
Detido ou exilado,
Se arbitrariamente,
O descumprimento é flagrante,
Analise historicamente!
10
O artigo dez não inventa
Diz o fundamental,
Igualmente temos direito
A uma justiça imparcial,
Tem País que ainda julga,
Sem uma defesa legal.
11
Pelo onze não se acusa
Sem devido processo legal,
Tudo deve estar previsto
Na lei de cada local.
Mas inocentes são vítimas,
De bombardeio fatal.
12
Na regra do artigo doze
Não haverá interferência
Na vida privada, no lar
Ou numa correspondência,
Essas normas são violadas
Até com muita insistência.
13
Fala o treze da liberdade
De locomover e morar,
Dentro de um território,
Podendo sair e retornar,
Mas existem ditaduras
Que persistem em violar.
14
O catorze dá direito
A vítima de perseguição,
Que pode procurar asilo,
Em seja qual for a nação,
Muitos Países descumprem
E não dão essa protecção.
15
Pelo quinze fazemos jus
A uma nacionalidade,
Não podemos ser privados
Dessa legal faculdade,
Podendo até mudá-la,
Se houver necessidade.
16
O dezasseis nos ensina
Que maiores de idade,
Podem contrair matrimónio,
Por espontânea vontade,
O duro é manter a família,
Agregando-a a realidade.
17
O dezassete vem tratar
Do direito à Propriedade,
A qual não se deve violar
Pela arbitrariedade,
Poucos são donos de tudo,
Muitos na precariedade.
18
Pelo dezoito somos livres
P’ra reflectir e pensar,
De cultuar religião
Quando nela acreditar,
Cristãos, judeus e outros,
Teimam em se digladiar.
19
O dezanove complementa
A ideia do anterior,
Expressaremos opiniões
Seja em que lugar for,
Se não houver embaraços
Com prepotente ditador.
20
O artigo vinte agrega
Liberando reunião,
Podemos pacificamente,
Criar associação,
Mas os ricos liberais,
Preferem desunião.
21
O vinte e um nos indica
Que podemos governar,
Escolhendo representantes,
Ou se um pleito conquistar,
Mas voto é mercadoria
E só ganha marajá.
22
Pretende o vinte e dois
Dá segurança social,
A que fazemos jus,
Pelo esforço nacional,
Mas educação e saúde,
Estão num plano orbital.
23
Pelo artigo vinte e três
O homem deve trabalhar
Ter remuneração decente,
E sindicato organizar,
Os projectos globalizantes,
Querem com isso acabar.
24
É no vinte e quatro
Que podemos repousar,
Ter lazer, férias com grana,
E na Europa passear,
Um sonho do operário,
Que mal pode se alimentar.
25
É direito no vinte e cinco,
Ter padrão de vida real,
Alimentar-se, morar bem,
Ter um bem-estar social,
O difícil é ter acesso,
Ao que é fundamental.
26
Agora pelo vinte e seis,
Tenho que ter instrução
P’ra compreender a miséria
E debater a questão,
O poder sabendo disso,
Destrói a educação.
27
O artigo vinte e sete
Vem nos dá a protecção,
Sobre o que se produz
P’ra cultura da nação,
O nosso direito autoral,
Não esboça reacção.
28
O vinte e oito se apega
Na ordem sócio - global,
P’ra que o estabelecido,
Realize-se no total,
O preceito é coerente,
Mas não cumprem no final.
29
Prevê o vinte e nove
A nossa obrigação,
De respeitarmos as leis
E também o nosso irmão,
No entanto há violência,
Por faltar compreensão.
30
Chego no artigo trinta
Vejo nele a previsão,
Que nenhum dispositivo
Da presente declaração,
Seja porém destruídos
Por revoltosa nação.
Conclusão
Analisei as premissas
Dos direitos fundamentais,
Mostrei a Declaração,
Nos seus aspectos formais,
Dissequei todos artigos,
Fazendo críticas leais.
O homem sempre lutou
P’ra reaver seu direito
A história mostra isso
De modo muito perfeito,
Mas apesar do progresso,
Persistimos no defeito
Fiz um breve retrospecto
Do que é primordial,
Para que o homem viva
Na sociedade ideal,
Espero que no futuro
Não existe desigual.
Tenho medicação certa
P’ra que todos vivam bem
Acabe com a ganância,
Divida o que você tem,
Pois na vida espiritual,
Não precisará de vintém.
Dedico esse trabalho
A quem nele acreditar,
A Deus referencio
Por ele me ajudar.
A Terra será um éden,
Quando povo se agregar.
Pretende o vinte e dois
Dá segurança social,
A que fazemos jus,
Pelo esforço nacional,
Mas educação e saúde,
Estão num plano orbital.
23
Pelo artigo vinte e três
O homem deve trabalhar
Ter remuneração decente,
E sindicato organizar,
Os projectos globalizantes,
Querem com isso acabar.
24
É no vinte e quatro
Que podemos repousar,
Ter lazer, férias com grana,
E na Europa passear,
Um sonho do operário,
Que mal pode se alimentar.
25
É direito no vinte e cinco,
Ter padrão de vida real,
Alimentar-se, morar bem,
Ter um bem-estar social,
O difícil é ter acesso,
Ao que é fundamental.
26
Agora pelo vinte e seis,
Tenho que ter instrução
P’ra compreender a miséria
E debater a questão,
O poder sabendo disso,
Destrói a educação.
27
O artigo vinte e sete
Vem nos dá a protecção,
Sobre o que se produz
P’ra cultura da nação,
O nosso direito autoral,
Não esboça reacção.
28
O vinte e oito se apega
Na ordem sócio - global,
P’ra que o estabelecido,
Realize-se no total,
O preceito é coerente,
Mas não cumprem no final.
29
Prevê o vinte e nove
A nossa obrigação,
De respeitarmos as leis
E também o nosso irmão,
No entanto há violência,
Por faltar compreensão.
30
Chego no artigo trinta
Vejo nele a previsão,
Que nenhum dispositivo
Da presente declaração,
Seja porém destruídos
Por revoltosa nação.
Conclusão
Analisei as premissas
Dos direitos fundamentais,
Mostrei a Declaração,
Nos seus aspectos formais,
Dissequei todos artigos,
Fazendo críticas leais.
O homem sempre lutou
P’ra reaver seu direito
A história mostra isso
De modo muito perfeito,
Mas apesar do progresso,
Persistimos no defeito
Fiz um breve retrospecto
Do que é primordial,
Para que o homem viva
Na sociedade ideal,
Espero que no futuro
Não existe desigual.
Tenho medicação certa
P’ra que todos vivam bem
Acabe com a ganância,
Divida o que você tem,
Pois na vida espiritual,
Não precisará de vintém.
Dedico esse trabalho
A quem nele acreditar,
A Deus referencio
Por ele me ajudar.
A Terra será um éden,
Quando povo se agregar.