sábado, dezembro 07, 2019

Here We Go Again.

Oiça as vozes de Ray Charles e Norah Jones em Here We Go Again.
Here we go again
He's back in town again
I'll take him back again
One more time

Here we go again
The phone will ring again
I'll be her fool again, I will
One more time

I've been there before
And I will try it again
Any fool, any fool knows
That there's no, no way to win

Here we go again
She'll break my heart again, yeah
I'll play the part again
One more time
(Alright, Mr. Preston)
I've been there before, you know what?
I'll try it again

But any fool, any fool knows
That there's no, no way to win

Here we go again
She'll break my heart again
I'll play the part again
One more time
I'll take her back again
One more time

I will

sexta-feira, dezembro 06, 2019

Donald Trump Segundo Eça de Queiroz

Sugiro-lhe que leia a crónica que se segue, e que é da jornalista portuguesa, Maria Filomena Mónica.
"Em múltiplas ocasiões, o actual Presidente dos EUA tem declarado que a América é dos americanos, o que dá vontade de rir quando sabemos descender ele de emigrantes — a mãe era escocesa e o avô paterno alemão — e estar casado com alguém que nasceu na Eslovénia que então fazia parta da Jugoslávia. Apesar de não usar o termo, Trump é adepto do ‘nativismo’, uma corrente que subterraneamente atravessa a História daquele país. Os seus adeptos proclamam defender os interesses dos americanos contra os imigrantes, indiscriminadamente retratados como criminosos: todos os mexicanos seriam violadores e todos os muçulmanos terroristas.

A política contra a emigração de Trump, coroada pela promessa da construção de um muro que separe os EUA do México, tem sido amplamente criticada, mas ninguém o fez como Eça de Queiroz. Estou consciente de que este já morreu, mas posso, sem medo de errar, transmitir aos leitores o que pensaria das afirmações do actual Presidente dos EUA. Numa série de artigos, publicados num jornal brasileiro em 1896, eis a sua opinião relativamente à ideia da “América para os americanos”. Claro que existiam americanos, escreveu, mas estes não eram aqueles como tal considerados, mas sim os algonquins, os iroqueses, os apalaches, os incas, os caraíbas, os guaranis e toda a gente patagónica, isto é, os legítimos donos do território cujos desertos tinham povoado.

Por se pensar que eles maculavam o esplendor da civilização ocidental, os nativos foram sendo eliminados ao longo dos anos. Em todo o vasto continente não existe, nunca existiu, uma única cidade onde possamos descobrir um ‘americano’ genuíno. Para vermos este espécimen seria necessário irmos para lá do país dos búfalos, onde, com sorte, encontraríamos um homem de tez cor de cobre e com longas guedelhas corredias.

Faz agora 400 anos que um navio, o “Mayflower”, transportou para a então colónia inglesa 102 passageiros, a maioria dos quais eram puritanos que não desejavam integrar-se na Igreja Anglicana, tendo decidido trocar o seu país pelo Novo Mundo. Acontece que o continente onde se instalaram estava povoado.

Custa-me entender a forma como uma nação tão diversa nas suas origens quanto os EUA esqueceu o que está escrito na Estátua da Liberdade: “Give me your tired, your poor,/ Your huddled masses yearning to breathe free,/ The wretched refuse of your teeming shore./ Send these, the homeless, tempest-tossed to me/, I lift my lamp beside the golden door!” [Dai-me os vossos pobres fatigados,/ As vossas multidões que desejam respirar livremente/ Os miseráveis detritos das vossas praias cheias/ Enviai-os até mim, esses sem-abrigo despejados pelas tempestades,/ A minha luz os guiará até ao portão dourado.] A autora do soneto, de onde, em 1883, estas linhas foram retiradas, é Emma Lazarus, descendente de judeus sefarditas portugueses. Soube-me bem saber isto."
Maria Filomena Mónica - Expresso, 16 de Novembro de 2019

quinta-feira, dezembro 05, 2019

Os Pasteis de Arroz

Os Pasteis de Arroz,  típicos da Ilha Graciosa (Açores), são dos mais tradicionais da época natalícia, frequentemente vistos nas mesas de famílias açorianas na altura da consoada.

O grande segredo desta delícia é o seu recheio, preparado no dia anterior ao da confecção dos pastéis. Leva amêndoas e tem o formato de meia-lua.

Ingredientes para fazer a massa:
1 chávena de farinha;
1 colher (chá) completa de manteiga;
1 colher (chá) completa de açúcar;
2 gemas;
açúcar em pó para polvilhar os pastéis;
água q.b.

Ingredientes para fazer o recheio:
1 chávena de arroz;
1 pitada de sal;
500g de açúcar;
60g de amêndoas;
8 gemas;
água q.b.

Preparação do Recheio
(O recheio deve ser feito um dia antes!)

Coloque o arroz em água a ferver, com um pouco de sal, e deixe cozer bem. Em seguida, escorra o arroz e reduza-o a puré. Leve o açúcar ao lume com 300 ml de água até atingir o chamado "ponto de pérola", que é quando a calda fica espessa e corre em fio, criando uma gota suspensa na extremidade, similar a uma pérola.
Deixe a calda esfriar um pouco e misture com o puré de arroz, levando mais uma vez ao lume para que engrosse. Ao engrossar, retire e adicione as amêndoas e as gemas, voltando ao fogo para cozer as gemas. Assim que estiver cozido, repouse e espere ao dia seguinte para fazer a massa.

Como Fazer a Massa
Para começar a fazer a massa, peneire a farinha e faça uma cova no meio, adicionando a manteiga, o açúcar e as gemas. Logo depois, misture tudo e amasse com um pouco de água. Desenvolva a massa, coloque um pano por cima e deixe descansar. Passado alguns minutos, estenda a massa de forma a ficar bem fina, recheie os pastéis e corte-os em formato de meia-lua.
Por fim, é só colocar os pastéis em um tabuleiro untado, polvilhar com açúcar em pó e deixar cozer sem que fiquem dourados. Quando estiverem cozidos, é só retirar os pastéis com muito cuidado do tabuleiro.

terça-feira, dezembro 03, 2019

As Filhas do Sol

As Filhas do Sol (2018) é um filme de guerra com realização e argumento da francesa Eva Husson. 
Golshifteh Farahani, Emmanuelle Bercot e Zübeyde Bulut, Sinama Alievi e Mari Semidovi dão vida às heroínas.


Sinopse:
Algures no Curdistão, Bahar, uma jovem advogada, visita a família.
Num ataque violento dos extremistas, o marido é assassinato e ela é feita prisioneira, juntamente com o filho e milhares de crianças e mulheres.
Uns meses depois de conseguir fugir, Bahar torna-se na líder das "Filhas do Sol", um batalhão de mulheres que tem como objectivo recuperar a cidade onde foi capturada e salvar o filho. Ao seu lado, Mathilde, uma repórter de guerra veterana, que ali se encontra para cobrir a guerra e que se dispôs a escrever sobre a ofensiva daquele grupo de mulheres-soldado. O encontro entre elas, dentro das terríveis circunstâncias que enfrentam, vai moldar o seu destino. Nesta situação inimaginável, nasce um laço universal de irmandade, a união das "Filhas do Sol".


segunda-feira, dezembro 02, 2019

Estórias Soltas e Palavras Vadias

 "Estórias Soltas e Palavras Vadias", o primeiro livro (de contos) do médico-cirurgião João Carlos Carranca.

Sinopse:
Nesta obra, o autor faz uma viagem entre o passado angolano e o presente. «Entre o que já foi, o que é e o que deseja vir a ser. Largas dezenas de reflecções pessoais transportam o leitor para a meditação e para a autocrítica, transmitindo uma moral próprias dos livros de contos»,

Esta obra «em alguns momentos parece ser autobiográfica, noutros profundamente reflectiva, como se fossem criações de um outro eu».

domingo, dezembro 01, 2019

A Restauração da Independência



Hoje apresento-lhe duas propostas para assinalar a mesma efeméride.
A primeira, A Restauração da Independência, um livro de de A. do Carmo Reis.
A segunda é mais um episódio do programa televisivo (2013), da RTP1, Conta-me História (em baixo), que conta com a apresentação de Luís Filipe Borges e do Prof. Fernando Casqueira
Neste programa um historiador e um amigo com idade para ser seu filho viajam em cada episódio por um tema da riquíssima História de Portugal.