sábado, março 02, 2019

As Malassadas

Nos Açores, existe a tradição de preparar malassadas no Carnaval.
É um doce delicioso que qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, consegue fazer. Este ano, surpreenda toda a gente com uma receita que conquista sempre quem a prova.
Deixo-lhe aqui, então, para poder experimentar,  esta receita açoriana típica do Carnaval.

Ingredientes:
1 kg de farinha
8 ovos
1 colher de chá de sal
3 colheres de sopa de açúcar
1/2 copo de água quente
1 chávena de leite quente
3 pacotes de fermento de pão
Açúcar q.b.
Canela q.b.
Óleo para fritar

Preparação:
Num recipiente, coloque o fermento com três colheres de sopa de açúcar e meio copo de água.
Mexa bem e deixe repousar durante meia hora.
Entretanto, noutro recipiente, coloque a farinha. Bata os ovos à mão.
Coloque uma colher de sal no leite.
Quando o fermento tiver crescido, junte a farinha, os ovos e o leite.
Mexa tudo muito bem e deixe repousar durante 3 horas, para que fique com o dobro do tamanho. Tape com uma toalha para crescer mais depressa.
Molhe as mãos em leite, pegue em pedacinhos de massa, abra um pouco ao meio e coloque a fritar dos dois lados. Passe depois as malassadas por açúcar e canela.
 https://www.mulherportuguesa.com/receita/malassadas/

sexta-feira, março 01, 2019

Ó abre alas

Ó Abre Alas é o nome da marcha-rancho carnavalesca composta em 1899 pela compositora brasileira Chiquinha Gonzaga.
Foi a primeira marchinha de carnaval da história. Em 2011, a revista Veja elegeu as 10 melhores marchinhas de Carnaval de todos os tempos e a Ó Abre Alas ficou na 4ª. posição.
Ó Abre Alas é, talvez, a composição mais conhecida de Chiquinha Gonzaga e também a de maior sucesso. Chiquinha tinha cinquenta e dois anos, já era avó, quando fez esta música e, na mesma altura, iniciou o romance com o jovem português João Batista Fernandes Lage, então com dezesseis anos.
A canção foi feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro, que é citado na letra.
Na época Chiquinha Gonzaga morava no (bairro) Andaraí, e com a música de Chiquinha o Cordão Rosa de Ouro obteve a vitória no carnaval.
Era comum, naquele tempo, os cordões entoarem versos que anunciavam a sua passagem, e a marcha de Chiquinha antecipou um género que só veio a afirmar-se duas décadas depois.
Entre os anos de 1901 a 1910 foi um grande sucesso nos carnavais, tornando-se (até hoje) símbolo do carnaval carioca.

Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar

Eu sou da Lira
Não posso negar
Eu sou da Lira
Não posso negar

Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar

Rosa de Ouro
É que vai ganhar
Rosa de Ouro
É que vai ganhar

quinta-feira, fevereiro 28, 2019

As Filhós de Entrudo

As filhoses são uma sobremesa típica de Portugal que aparecem nas mesas portuguesas em várias quadras festivas.
Mas, há algumas filhoses, deliciosas, que só se fazem no Entrudo ou Carnaval.
A primeira referência ao termo Entrudo, com o sentido de Carnaval que hoje conhecemos, encontra-se na Chancelaria de D. Afonso III  (séc. XIII). É aí que pela primeira vez aparece esta designação que é usada apenas na Península Ibérica, o que por isso, segundo alguns autores, sugere um conceito histórico específico, que terá a ver com as lutas entre Cristãos e Muçulmanos. Mas, deixemo-nos de histórias e de história...
Se quiser fazer ou experimentar estas filhoses, aqui fica uma receita de umas Filhós de Entrudotambém conhecidas como Orelhas de Abade.

Ingredientes: 
500g farinha
40g fermento padeiro
2 ovos
½ dl laranja (sumo)
1/2dl aguardente
60 gr açúcar
1dl água
Óleo e sal q. b.

Preparação:
Deitam-se 400g de farinha num alguidar. Reserva-se a restante farinha (100  gr) para juntar à massa, enquanto se vai amassando.
Desfaz-se o fermento em água tépida, mistura-se com a farinha, junta-se o sal, os ovos, o sumo de laranja e a aguardente.
Começa a amassar-se e vai-se deitando gotas de água tépida aos poucos enquanto se amassa. Bate-se bem a massa até ela ficar branda e com ampolas.
Cobre-se o alguidar com um pano, sobrepõe-se-lhe um cobertor e deixa-se levedar em temperatura moderada e estável até a massa atingir o dobro do volume.
Aquece-se o óleo numa frigideira funda e larga. Passam-se as pontas dos dedos por água, ou por óleo, retiram-se pequenas porções de massa, à mão, estica-se cada uma para dentro da frigideira e fritam-se em óleo bem quente. O óleo deve estar suficientemente quente para que as filhós não fiquem encharcada na gordura, mas não em demasia, para que o seu interior fique passado.
Escorrem-se as filhós sobre um papel absorvente e polvilham-se com açúcar e canela.

quarta-feira, fevereiro 27, 2019

Anguila: Um Paraíso nas Caraíbas

Cap Juluca
Anguilla ou  Anguila é um território britânico (ultramarino) nas Caraíbas, que compreende a ilha de Anguilla e algumas ilhotas próximas. Tem fronteira marítima, no canal de Anguilla, com a ilha de São Martinho. A oeste, tem como vizinhas mais próximas as Ilhas Virgens Britânicas. A capital de Anguilla é The Valley.
O arquipélago localiza-se nas Caraíbas, especificamente no extremo norte das ilhas de Sotavento nas Antilhas Menores; compreende a habitada ilha de Anguila e as desabitadas ilhas Scrub, Dog e Sombrero; e alguns ilhéus próximos, também desabitados.
O território é, em geral, rochoso e pouco elevado. Não há rios, só algumas pequenas lagoas na ilha de Anguilla.
O clima é tropical com uma temperatura média de 27 °C. O período mais quente vai de julho a outubro e o mais frio vai de dezembro a fevereiro. A precipitação média anual é de 900 mm, os meses mais chuvosos são os de setembro e outubro e os mais secos de fevereiro e março.
Esta ilha sofre duas tempestades tropicais por ano e furacões que vêm de repente e que ocorrem entre julho e novembro.
Anguila sofreu danos em 1995 devido ao furacão Luis, inundações severas devido ao furacão Lenny e danos devastadores em 2017 devido ao furacão Irma.
Estatísticas de  2012 revelaram que  Anguilla tinha uma população de aproximadamente 15.423 habitantes. Toda a população do arquipélago está concentrada na ilha principal. A língua oficial de Anguilla é o inglês. Etnicamente a maioria da população é de ascendência africana, com minorias mestiças e brancas.
Antes da chegada dos europeus, a ilha chamava-se Malliouhana, que significa "serpente do mar em forma de arco". Era habitada pelos povos indígenas Arahuaco, que se dedicavam à produção de milho, algodão, batata doce e pesca.
Foi descoberta em 1493 por Cristóvão Colombo, e o nome "Anguila" deve-se provavelmente à sua forma alongada.
Anguilla foi colonizada por ingleses de San Cristobal e Nieves em 1650. Foi administrada pelo Reino Unido até 1825, quando a ilha foi passada para a administração de São Cristóvão e Névis contra a vontade dos habitantes de Anguilla.
Em 1967, foi realizado um referendo sobre a autonomia, que foi vencido pelos separatistas (1813 votos contra 5). A independência foi, depois, proclamada unilateralmente.
Depois de alguns anos de instabilidade política, finalmente, em 1971, a ilha passou, de novo, a ser administrada por um comissário britânico e um Conselho da Ilha, obtendo a condição de dependência britânica com autonomia administrativa em 1976, graças ao líder do Conselho da Ilha, Ronald Webster (herói nacional).
Em 1980 separa-se, formalmente, de estado associado de São Cristóvão e Névis.
Em 1992, Anguila integrou como membro associado o CARICOM (Comunidade das Caraíbas).
Hoje em dia, Anguila é um popular paraíso fiscal e é considerada uma das mais belas ilhas das Caraíbas. Ora veja!

terça-feira, fevereiro 26, 2019

A Casa da Torre de Lagariça

A Casa da Torre da Lagariça, localizada na freguesia de São Cipriano, em Resende (distrito de Viseu), serviu de inspiração a Eça de Queiroz para escrever a obra "A Ilustre Casa de Ramirez".
Agora, 119 anos depois da sua publicação, a torre, a casa e o pomar estão à venda por 990 mil euros numa conhecida imobiliária em Portugal.
A Torre da Lagariça foi construída na primeira metade do século XII para servir de ponto de vigia e prisão, tendo um papel importante de defesa do Douro durante a reconquista cristã.
Só depois é que foi construído o casario para habitação de fidalgos em torno da torre, essa "antiquíssima Torre, quadrada e negra sobre os limoeiros do pomar que em redor crescera, com uma pouca de hera no cunhal rachado, as fundas frestas gradeadas de ferro, as ameias e a miradoura bem cortadas no azul de Junho", conforme a descreve o próprio Eça de Queiroz no livro "A Ilustre Casa de Ramires".
A propriedade  tem um total de 700 metros quadrados de área útil, com o lote a ocupar 59.999 metros quadrados. São 20 assoalhadas, das quais 10 são quartos, estando o imóvel classificado como sendo de Interesse Público desde 1977.

segunda-feira, fevereiro 25, 2019

Os Jardins do Palácio Fronteira: Visita Guiada





O Palácio Fronteira (edifícios e jardins), em Lisboa, é um caso da Arte Barroca Europeia.





Contemporâneo de Versalhes, o projecto de João de Mascarenhas, o Primeiro Marquês de Fronteira, faz mais que honrar os modelos arquitectónicos e decorativos eruditos do seu tempo, impõe-se pela audácia plástica e pelo desassombro com que reinterpreta as referências clássicas.
Paula Moura Pinheiro e Ana Duarte Rodrigues, historiadora da arte, é a entusiasta guia em mais este episódio de Visita Guiada, desta feita a um espaço excepcional: Os Jardins do Palácio Fronteira.

domingo, fevereiro 24, 2019

Remédio Santo

Oiça a cantora portuguesa Marta Plantier (1974) em Remédio Santo. 

Porque te quiero no sé
Porque te quiero así no sé
Porque te digo que sim
Nem sei se gostas de mim, não sei
Nem sei porque te dou o que te dou
Tudo o que eu sou,
Tudo o que eu sou.

Porque te que quero assim
Porque te quero assim na mão
Quando te quero pra mim
Às vezes digo que sim mas não
Não sei às vezes sim às vezes não.

Quando o pecado mora ao lado
A vida sempre ganha outra emoção
E vai-se vendo que o inferno
Cabe todo na palavra solidão

E é por isso que eu
Eu preciso de ti
E é por isso que eu
Te quero tanto, Remédio santo pra mim.

A vida é um bazar
Quem não se vende não quer comprar
Já não há nada a fazer
Já só nos resta pedir rezar
Por ti, por mim, e pelo o que há de ser
Que o que for será, e o que for será

Às vezes viver faz mal
Mas os teus beijos pra mim sao mel
Veneno, droga de amor
Remédio santo pra esta vida
Tão cruel e boa e mata a dor.

Quando o pecado mora ao lado
A vida sempre ganha outra emoção
E vai-se vendo que o inferno
Cabe todo na palavra solidão

E é por isso que eu
Eu preciso de ti
E é por isso que eu
Te quero tanto Remédio santo pra mim,
Remédio santo pra mim.

(Remédio Santo)
Remédio Santo pra mim
(Remédio Santo)
Remédio Santo pra mim
(Remédio Santo)
Remédio Santo pra mim
(Remédio Santo)
Remédio Santo pra mim
(Remédio Santo)
Remédio Santo pra mim
(Remédio Santo)
Remédio Santo!