sábado, abril 14, 2018

Arte de Rua: Tampas de Esgotos

Castelo de Osaka


A arte de rua vem ganhando cada vez mais espaço na paisagem de grandes metrópoles ao redor do globo.



Kobe

Existe mais do que uma forma de expressão desta arte urbana: os grafittis, os stencil, etc., dão cor ao cimento armado que é usado como tel, pelo mundo fora. As superfícies utilizadas são as mais diversas: postes, muros, calçadas e tampas de esgotos.


No Japão, decorar as tampas dos bueiros é um costume quase tão forte como ler Mangá ou tomar saqué.
Hakone



De Tóquio a Yokohama, a técnica é usada para expressar hábitos da cultura japonesa, prestar homenagens e contar histórias.
Aqui lhe deixo mais alguns exemplos.


sexta-feira, abril 13, 2018

As Tampas dos Esgotos no Japão

Kamakura
As tampas dos esgotos no Japão são autênticas obras de arte! A pintura e a escultura são utilizadas para transformar estas tampas em arte.
Os motivos que as enfeitam variam de região para região. Cidades e alguns distritos têm os seus desenhos próprios. As criações são incentivadas pelas autoridades locais.
No Japão, a arte deixou de estar apenas nos museus e passou para as ruas há muito tempo.. Os primeiros bueiros decorados surgiram na década de 1950, como forma de democratização do espaço público. Mas, foi na década de 80 que a tendência se tornou numa mania nacional.
Miyoshi, província de Hiroshima


Até faz pena pisar estas tampas, que, com certeza, são as mais bonitas do mundo.

Não se trata apenas de pintura, mas de escultura feita nos relevos do ferro. A pintura tem uma durabilidade de cerca de 20 anos. Ela é feita a partir da mistura de pigmentos e resinas, que são retiradas das árvores.






A tradição da arte nos bueiros também está documentada no livro Drainspotting, do fotógrafo Remo Camerot, lançado em 2010.

quinta-feira, abril 12, 2018

O Comércio Justo

Assista em baixo a três vídeos sobre o Comércio Justo.
O que é o Comércio Justo? É uma aliança entre os pequenos produtores dos países do Sul e os consumidores de todo o mundo, com o objetivo de promover condições de vida e de trabalho dignas, o respeito pelo meio ambiente e a garantia de produtos de qualidade.
O primeiro é um filme animado que descreve a exploração dos países do norte sobre os países do sul, relativamente à produção de matérias primas Este filme retrata as desigualdades Norte-Sul em termos do comércio tradicional.
Assista agora a um vídeo sobre o mesmo tema da série brasileira "Cidade Solidária". Este é realizado por Patrícia Antunes, da Arte em Movimento, e tem a encenação da Companhia Navegantes do Teatro de Marionetes, coordenado por Catin Nardi.
Esta curta metragem, que usa marionetes, tem a intenção de contribuir para a divulgação das práticas da Economia Solidária, para os mais diversos públicos.

E por último a um vídeo da campanha, acerca do Comércio Justo, realizada pela Oxfam (América) e que contou com a participação de Chris Martin dos Coldplay.
Este vídeo mostra como o Comércio Justo poderia fazer toda a diferença relativamente à pobreza em África.

quarta-feira, abril 11, 2018

O Solar dos Brasis

Solar dos Brasis
O Solar dos Brasis (séc. XVIII) fica na antiga freguesia de Torre do Terrenho, em Trancoso.
À chegada a Torre do Terrenho, escreveu Hipólito Raposo em "Beira Alta", que de imediato “nos intriga, entre arvoredo, um torreão setecentista rematado a pináculos”. É o fabuloso solar barroco, conhecido como o Solar dos Brasis ou Casa das Fidalgas, primoroso testemunho da relacionada pomposidade luso-brasileira nos alvores de setecentos”. Contígua à casa, a bela capela da invocação de Nossa Senhora da Penha de França, com sua fachada toda em granito, onde uma lápide diz: “Esta capela a mandou fazer para si e seus herdeiros Luís de Figueiredo Monterroyo, capitão da Armada, guarda-mor e procurador dos quintos reais que foi nas minas de ouro. 1726-27”. Luís de Figueiredo encontrava-se, em 1703, numa galera ao largo da Baía (Brasil), quando um forte temporal ameaçou destroçar o navio e levar a sua vida e a da filha. Prometeu então a Nossa Senhora da Penha que se os poupasse, lhe faria erigir uma capela, rememorando o milagre.
A capela “é um esplendor do nosso barroco, lá está Nossa Senhora em apoteose, ladeada por festival de querubins, festões e grinaldas, a passarem-se também para as capelas laterais, tecto e púlpito numa exuberância rara, profundamente influenciada pelo tropicalismo sertanejo”. Ordenado sacerdote aos sessenta anos de idade, “logo ali sofremos com Luís de Monterroyo, a observar-nos da platibanda do arco triunfal onde faz duplamente retratado, na sua casaca encarnada e nas vestes negras da sua posterior ordenação, o dissipar da promessa que quis perene e está em vias de desaparecer. Como também assim vão perdendo testemunhos os dois soberbos ex-votos embutidos na capela-mor, que já mal retratam a tragédia-milagre”. Já no solar, “extasiamo-nos outra vez com o espantoso tecto do torreão, alardeando a espampanância do brasão dos Monterroyos, uma teoria de flores e galeria hagiológica, tudo suportado por quatro esforçados serafins-cariátides com penachos de índios do Brasil aos quais dão alento, em contraponto, os respectivos querubins-arautos”.

terça-feira, abril 10, 2018

A Pesca do Salmão no Iémen.

A Pesca do Salmão no Iémen é um filme britânico de 2011. Os principais intérpretes deste filme realizado por Lasse Hallström, que se baseou na primeira e premiada obra de Paul Torday são: Ewan McGregor, Emily Blunt, Amr Waked e Kristin Scott Thomas.
Sinopse:
Um xeque visionário do Iémen (Amr Waked) acredita que a sua paixão pela pesca do salmão pode enriquecer a vida do seu povo. Determinado a transformar esse sonho em realidade, atribui a tarefa a Harriet (Emily Blunt), a sua jovem assistente. É então que Harriet contacta o Dr. Alfred Jones (Ewan McGregor), um dos maiores especialistas em pesca de toda a Grã-Bretanha que, infelizmente, considera a ideia totalmente descabida e se recusa a colaborar. Contudo, depressa o assunto chega ao conhecimento da secretária do primeiro-ministro britânico que, confiante de que isso traria melhorias na relação do seu país com o Médio Oriente, se dispõe a torná-lo um projecto de prioridade máxima. É assim que o Dr. Jones é forçado a aceitar a incumbência, mesmo a contragosto. Os três embarcam então numa impressionante jornada que acabará por provar como, com boa vontade e esforço conjunto, nada é impossível.

segunda-feira, abril 09, 2018

Harajuku: Bairro de Moda Japonesa


Harajuku é o nome popular dado a uma área que se situa em redor da Estação Harajuku, na Linha Yamanote, do bairro Shibuya em Tóquio, Japão.
Esta parte da cidade de Tóquio é conhecida principalmente como ponto de encontro de adolescentes, e pela loja Laforet, que trabalha com a maioria das marcas famosas de moda jovem. É o bairro mais jovem e da moda do Japão, senão do mundo.
Harajuku tornou-se famoso nos anos 90 devido ao grande número de artistas de rua e jovens com roupas extravagantes que ali se reuniam aos domingos, quando Omotesando ficava fechada ao trânsito. Isto terminou no fim da mesma década e o número de artistas, fãs de visual kei, rockabillies e punks diminuiu gradativamente desde então. Outro aspeto da JPop japonesa que era típica  de Harajuku eram as lolitas (nomeadamente as góticas entre outras subdivisões deste estilo de moda).

domingo, abril 08, 2018

A Capadócia

A Capadócia  é uma região histórica e turística da Anatólia central (Ásia Menor), na Turquia. Crê-se que o nome Capadócia provém de um vocábulo hitita que significa "terra de cavalos de raça".
A noção de "Capadócia" é tanto geográfica como histórica, tendo os seus contornos variado consideravelmente, conforme as épocas e pontos de vista. O geógrafo e historiador grego Heródoto considerava que a Capadócia estava delimitada pelos Montes Tauro a sul, pelo Lago Tuz a oeste, pelo rio Eufrates a leste, e pelo mar Negro a norte.
Atualmente, o termo Capadócia tanto pode referir-se a uma área de aproximadamente 15 000 km² entre Aksaray, Hacıbektaş, Kayseri e Niğde, cuja população total não chega ao milhão de habitantes, como a uma área muito mais restrita, o triângulo com aproximadamente 20 km de lado delimitado por Nevşehir, Avanos e Mustafapaşa, a sul de Ürgüp, sendo esta última zona a mais conhecida em termos turísticos.
Na Antiguidade, o termo Capadócia designava uma região ainda mais vasta que a descrita por Heródoto, estendendo-se à costa mediterrânica a sul e quase até ao que é hoje a Arménia a norte.

As características mais distintivas desta região são as formações geológicas únicas (entre elas as Chaminés de Fadas), resultantes de fenómenos vulcânicos e da erosão, e o seu rico património histórico e cultural, nomeadamente cidades subterrâneas e inúmeras habitações e igrejas escavadas na rocha, muitas destas com admiráveis frescos.
Em 1985, o Parque Nacional de Göreme, uma das áreas mais famosas da região, com 9 576 ha, foi declarada Património Mundial da Humanidade pela UNESCO.
Aprecie em baixo, alguns postais desta bela região da Turquia.