sábado, abril 15, 2017

As Amêndoas de Portalegre

As famosas amêndoas de Portalegre são produzidas a partir de amêndoas da região norte.
A receita e a sabedoria está nas mãos de uma única e mesma família (Vintém), há mais de 100 anos!
As amêndoas são torradas e colocadas numa espécie de grande alguidar de cobre aquecido, que roda por 8 horas ininterruptas até as amêndoas ganharem o tamanho e consistência desejada.
Ao nível da textura estas amêndoas são crocantes à primeira dentada e depois no interior revelam uma cremosidade inesperada! Fazem lembrar a consistência de uma trufa doce mas com a surpresa de uma estaladiça amêndoa no final.
Esta receita chega aos nossos dias essencialmente graças à determinação, amor e carinho de quem as produz.

sexta-feira, abril 14, 2017

Aprenda a fazer Amêndoas da Páscoa

Aprenda a fazer Amêndoas da Páscoa caseiras, através do vídeo que se segue (programa do canal 1 da RTP) ou da receita (das muitas que circulam na net) que aqui lhe deixo.

Amêndoas Caramelizadas:

Ingredientes: 
1 chávena de amêndoas com pele
1 chávena  de açúcar
1 chávena  de água

Preparação:
Coloque todos os ingredientes num tacho e leve-o a lume forte.
Quando começar a ferver, reduza o lume para o mínimo até que o conteúdo do tacho atinja o ponto de areia. Depois, ponha o lume no máximo e mexa para envolver as amêndoas no caramelo que se vai formando.
Retire o tacho do lume e deite o seu conteúdo sobre uma superfície de pedra untada com óleo (de preferência óleo de amêndoas doces) e separe as amêndoas com uma colher de pau. Depois de separadas, deixe-as arrefecer completamente e guarde-as ou em caixas hermeticamente fechadas ou em saquinhos.


quinta-feira, abril 13, 2017

Amêndoas Artesanais

À celebração da Páscoa, em Portugal, associamos, entre outros petiscos gastronómicos, o cabrito, o borrego, os folares (doces ou salgados), o pão-de-ló, os ovos e as amêndoas pascais.


As amêndoas estão associadas à Páscoa e à renovação da vida que chega com a primavera, basta para isso lembrar a beleza do espetáculo das amendoeiras em flor (por exemplo, em Trás-os-Montes e no Algarve).
De norte a sul do país, por isso, se fabricam de forma artesanal confeitos produzidos a partir deste fruto seco.

Acredita-se que as amêndoas que se consomem nesta época festiva devem de ser oferecidas, porque é sinal de boa sorte. No Minho era costume as raparigas novas oferecerem ovos aos rapazes, pedindo em troca amêndoas.


Na Figueira da Foz, o primeiro a escolher um padrinho e a pedir-lhe amêndoas, era o que as recebia no domingo de Páscoa.

Em Alcobaça e nas Caldas da Rainha, ainda existe quem faça as amêndoas pascais de forma artesanal.

Nesta duas localidades, para além das amêndoas castanhas de forma irregular e as caramelizadas, também se fazem amêndoas com recheio de frutas. Mas, as amêndoas podem ser de vários tipos, industriais ou artesanais, brancas ou coloridas, recheadas ou cobertas de chocolate, passando pelas caramelizadas ou mais recentemente pelas drageias de açúcar e licor (pintadas à mão e fabricadas a ano todo).

Apesar de toda esta variedade, não deixe de preferir as artesanais, pois, para além de mais bonitas são também mais saudáveis.

Nas Caldas da Rainha, por altura da Páscoa, há uma empresa de cariz familiar que mantém a tradição de produzir amêndoas de açúcar e de chocolate e bombons de amêndoa de forma artesanal.



Se quiser saber como se fabricam, pode ver no vídeo abaixo, a reportagem sobre este assunto, apresentada no canal de televisão CMTV.

quarta-feira, abril 12, 2017

Um Encontro de Águas Diferente

Aprecie a beleza do Encontro das Águas do Oceano Atlântico com o Mar das Caraíbas.
O Mar das Caraíbas é um mar semiaberto do Oceano Atlântico, com uma área de cerca de 2.754.000 km².  Situa-se a leste da América Central, a norte da América do Sul e a sul da América do Norte, sendo também conhecido como Mar das Antilhas por se situar a sudoeste do arco das Antilhas. É limitado a norte pelas Grandes Antilhas e a leste pelas Pequenas Antilhas.
O ponto mais profundo deste mar é a fossa das ilhas Caimão, que fica a 7.686 m abaixo do nível do mar. O mar das Caraíbas comunica com o oceano Pacífico através do canal do Panamá e encontra o Oceano Atlântico na Ilha de Eleuthera.
Conheça a ilha de Eleuthera, onde o Atlântico encontra o Mar das Caraíbas.  Aqui, quando estas águas se encontram (na região das Bahamas) cria-se um cenário idílico entre o azul profundo do oceano aberto e as cristalinas águas caribenhas (como pode ver no vídeo abaixo).

terça-feira, abril 11, 2017

Os Conflitos na Colômbia







Conheça os Conflitos na Colômbia de acordo com a perspectiva de um grupo de alunos do 12º B.
A Guerra Civil colombiana, um dos conflitos mais antigos da América Latina, surgiu em 1964, entre as forças conservadoras e as socialistas, pela disputa do poder no país, provocando uma guerra problemática que matou mais de 220 mil pessoas e desalojou cinco milhões.
 A assinatura do recente acordo com as Farc pôs fim a 50 anos de conflito na Colômbia.

segunda-feira, abril 10, 2017

Um lugar chamado Angola

Um Lugar Chamado Angola é um romance da escritora cubana Karla Suárez.
Karla Suárez (1969) editou o seu primeiro romance, Com Silêncios, que obteve em Espanha, em 1999, o Prémio «Lengua de Trapo de Narrativa» e foi selecionada pelo jornal El Mundo em Espanha como um dos 10 melhores escritores jovens do ano 2000. Em 2010 o romance foi adaptado para o teatro na França.
O seu segundo romance A Viajante foi publicado no 2005, em Espanha.
O seu penúltimo romance Havana, Ano Zero foi publicado em Portugal em 2011 e em França em 2012. Em França obteve o Prémio Carbet de la Caraïbe et du Tout-monde e o Grand Prémio do Livro Insular em 2012.
Um Lugar Chamado Angola é o primeiro romance que narra o impacto que a participação de Cuba na guerra em Angola teve nos cubanos nascidos sob o signo da Revolução. Com ironia e lucidez, Karla Suárez mistura dor, humor e paixão para desenhar o retrato de uma geração que, sob o peso constante de uma versão heroica da História, teve de encontrar os seus próprios sonhos entre os silêncios, as mentiras e os ideais dos seus antepassados, num percurso difícil rumo à liberdade individual.

Os seus romances estão publicados em Portugal, França, Itália, Alemanha e Eslovénia.

Sinopse:
Aos doze anos, Ernesto recebe a notícia de que o pai morreu na guerra em Angola. Obrigado a carregar o fardo de ser o filho de um herói, a sua vida muda para sempre, de tal maneira que, trinta anos mais tarde, ainda não se recuperou. Mesmo tendo deixado Cuba, a história da relação da ilha natal com África persegue-o como uma obsessão. Vem viver para Lisboa e, no momento em que a sua vida sentimental e profissional se desfaz, conhece um conterrâneo, Berto, o «estranho homenzinho» que foi soldado em Angola. Os fantasmas do passado voltam em força e Ernesto decide viajar para Luanda a fim de encerrar, de uma vez por todas, a história que tem marcado a sua existência; todavia, ao tentar reconstruir a morte do pai, percebe que nem tudo se passou tal como ele imaginara e que a guerra é, definitivamente, um monstro capaz de transformar tudo.

domingo, abril 09, 2017

Mais um encontro das águas

1 - Os Rios Green e Colorado, Estados Unidos.
O rio Green é o principal afluente do rio Colorado, com cerca de 1175 km de comprimento. A sua bacia estende-se pelos estados do Wyoming, Utah e Colorado. Nasce na Cordilheira de Wind River, no Wyoming, e atravessa o Utah, drenando o nordeste deste estado. A maior parte do seu percurso situa-se no planalto do Colorado, onde forma desfiladeiros espectaculares.
O rio Colorado é um rio dos Estados Unidos e do México. É o rio que atravessa o Grand Canyon.
O rio Colorado corta a região mais árida da América do Norte. A sua bacia hidrográfica tem 632.000 km², e vai desde as montanhas Rochosas até ao golfo da Califórnia, no oceano pacifico e no México, passando por cinco estados americanos. Ao todo, tem 2320 km de extensão e é um dos rios mais longos da América do Norte.
Cerca de 80 km antes da foz, forma um pequeno trecho da fronteira entre os Estados Unidos da América e o México. No seu curso superior e médio, o rio segue por um terreno acidentado, atravessando vários canyons, como o Grand Canyon.
No seu curso inferior, no Arizona e na Califórnia, percorre a depressão de Salton, região desértica que se prolonga por 275 km até à foz.