quinta-feira, março 03, 2016

Balada de Um Batráquio


"Balada de Um Batráquio" (2016) é uma curta-metragem de 11 minutos, da jovem realizadora portuguesa, Leonor Teles. 
O júri da 66ª edição da Berlinale de 2016, presidido pela atriz norte-americana Meryl Streep, distinguiu Leonor Teles com um Urso de Ouro para melhor curta metragem, transformando-a na mais jovem realizadora de sempre a receber um Urso de Ouuro.
Sinopse:
A curta-metragem aborda a prática, comum em Portugal, do uso de sapos de cerâmica, por lojistas e proprietários de cafés e restaurantes, para evitarem a entrada nos seus estabelecimentos de membros da comunidade cigana, que têm várias superstições ligadas ao animal.
A curta expõe comportamentos xenófobos, em relação a membros da etnia cigana, e tenta combatê-los, como a realizadora declarou à Lusa: "Sugiro que os espectadores sejam confrontados com a minha imagem enquanto realizadora e pessoa de origem cigana". 
Leonor Teles, que tem raízes ciganas por parte do pai, diz que o filme "não apresenta só uma problemática, mas tenta, de certa forma, combatê-la", uma vez que a própria realizadora sentiu a "urgência" de destruir vários desses sapos em frente à câmara.
Esta jovem cineasta já se tinha centrado nesta comunidade no primeiro filme, "Rhoma Acans", e confessou que a impotência sentida na primeira película a inspirou a desenvolver uma nova abordagem, em "Balada de um Batráquio".

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