domingo, janeiro 25, 2015

O Mosteiro ou Convento de Seiça

O Mosteiro de Santa Maria de Seiça é um mosteiro localizado em Seiça, Figueira da Foz (Portugal).
A mais antiga referência documental que se conhece sobre este mosteiro, situado junto ao rio Mondego, data de 1162, no qual o abade Martinho se encontra presente na outorga da carta de isenção dos direitos episcopais dada aos Crúzios, pelo Bispo D. Miguel Salomão. Alguns anos depois, em 1175, D. Afonso Henriques emite carta de doação do couto de Barra a D. Pelágio Egas (ou Paio Egas), abade de Santa Maria de Seiça.
Ao longo de vários séculos, as vicissitudes da história e dos homens marcam este mosteiro. Até que a construção do troço de caminho de ferro da Linha do Oeste, entre Leiria e Figueira da Foz, em 1888, obrigou à demolição das estruturas subsistentes do presbítério e do falso transepto. Em 1895 a Junta de Paróquia vendeu o Mosteiro de Seiça a particulares e em 1911 o Mosteiro foi vendido novamente. Os novos proprietários transformaram a Igreja do cenóbio em unidade industrial de descasque de arroz, a qual terá terminado a sua laboração por volta de 1976.
Em 2002 o Mosteiro de Santa Maria de Seiça foi classificado como Imóvel de Interesse Público e em 2004 celebrou-se a escritura de compra do Mosteiro de Seiça por parte da Câmara Municipal da Figueira da Foz.
Devoluto desde o encerramento da unidade fabril e votado ao abandono, o que subsiste do Mosteiro de Santa Maria de Seiça encontra-se actualmente em avançado estado de ruína.
Sobre este mesmo assunto foi, recentemente, lançado o livro (em papel e versão eBook)  "Santa Maria de Ceiça", de Maria Rosa Anttonen e Margarida Medlam.
Este livro, de acordo com as autoras, "não pretende ser só um livro com bonitas fotografias, mas um que ajude a esclarecer e a perceber o que se passou nestes quase mil e duzentos anos (1200 anos) num lugar chamado Ceiça, onde se ergue, o Mosteiro / Convento de Santa Maria de Seiça..."
Entretanto, se quiser ficar a saber um pouco mais sobre O Mosteiro de Seiça, veja também, abaixo, a reportagem que a SIC fez sobre este assunto.
 

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