sábado, junho 22, 2013

Vai uma Sombra?

Estrada em Castelo de Vide, Portugal.
Agora que começou o verão, nada como uma boa sombra para nos refrescarmos. Sugiro-lhe por isso, que veja a bela apresentação que se segue, e que mostra os 10 mais belos túneis feitos com árvores.
Graças a estes túneis, localizados em vários países, tem a possibilidade de dar uma bela volta ao mundo, sem sair de casa.
Faça uma boa viagem!   

sexta-feira, junho 21, 2013

Canção do Mar

"Canção do Mar" é uma canção portuguesa da autoria de Frederico de Brito e Ferrer Trindade. Foi cantada por Amália Rodrigues em 1955, no filme "Os Amantes do Tejo" sob o nome de "Solidão".
Em 1987, Anamar lança o álbum "Almanave", onde incluiu uma nova versão de "Canção do Mar".  Dulce Pontes gravou depois, também, uma versão da música no seu álbum "Lágrimas", de 1993. Esta tornou-se a mais conhecida versão, sendo incluída nas bandas sonoras dos filmes americanos "A Raiz do Medo" ("Primal Fear"), no qual Richard Gere (que quis pessoalmente, que esta música fosse incluída) contracena com Edward Norton e "Atlantis: O Continente Perdido" ("Atlantis: The Lost Empire"), da Disney.
Outras artistas internacionais também se renderam a esta música, cantando as suas próprias versões em outras línguas, tal como: Hélène Segara ("Elle, tu l'aimes", 2000, com o videoclipe filmado no Alentejo e com Ricardo Pereira), Chenoa ("Oye, Mar", 2002) e Sarah Brightman ("Harem", 2003).
No Brasil, a "Canção do Mar" foi gravada inicialmente por Agostinho dos Santos em 1956, e no ano seguinte, foi gravada por Almir Ribeiro. Esta música também foi usada como tema de abertura de uma telenovela, que é  uma adaptação do romance "As Pupilas do Senhor Reitor", de Júlio Dinis.
Interpretado por Dulce Pontes, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da música portuguesa de sempre. É, provavelmente, a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas.
Veja agora  dois vídeos: um com a Canção do Mar cantada em português, russo e tártaro e outro com a cantora portuguesa Dulce Pontes, que transformou este tema, num hino.

Fui bailar no meu batel
Além no mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar...contigo     
 E agora ouça a cantora portuguesa Dulce Pontes, a interpretar a Canção do Mar. Não há palavras, para descrever as emoções que transmite. 

quinta-feira, junho 20, 2013

Tree for Two

Proponho-lhe hoje um pequeno filme de animação. "Tree for Two" foi realizado por Joel Furtado com música de Maichael Creber. Foi elaborado em oito meses, para um trabalho que realizou enquanto estudante do Instituto Emily Carr de Art & Design, em 2006. Joel Furtado vive em Vancôver (no Canadá) e trabalha para a Microsoft. Não perca a oportunidade de ver este filme e de conhecer melhor o seu autor, clicando aqui.

quarta-feira, junho 19, 2013

Chan Chan

Oiça e veja Compay Segundo, ao vivo no Olympia, em Paris (1999), interpretando Chan Chan. Compay Segundo, (1907 - 2003) foi um clarinetista, tresero e compositor cubano. Compay Segundo costumava afirmar que, desde os cinco anos, acendia os puros (charutos) para a avó. Não é por acaso que em Santiago, fez o que grande parte da população cubana fazia: aprendeu o ofício de enrolador de charutos. Ao mesmo tempo, tinha aulas de clarinete. Foi tocando este instrumento que fez a sua primeira viagem a Havana, em 1929, com a Banda Municipal de Música.  Autodidata do tres e de violão, criou um novo instrumento de corda, que misturava aqueles instrumentos, o armónico. Muitas das suas composições musicais caracterizam-se pelo conteúdo imaginativo e por um grande sentido de humor. Na década de 30, com o quarteto Hatuey, viajou até ao México, onde participou em dois filmes, "México Lindo" e "Tierra Brava". Também foi no México que integrou, como clarinetista, o grupo "Matamoros" e teve a oportunidade de trabalhar com o músico Benny Moré. Aí, fundou ainda, em 1942, a dupla "Los Compadres", cantando com o cubano Lorenzo Hierrezuelo. Lorenzo era a primeira voz e tinha o apelido de Compay Primo (primeiro compadre), enquanto Repilado (um dos seus apelidos) era a segunda voz, o Compay Segundo, pseudónimo que o acompanhou até o fim de seus dias e pelo qual é reconhecido mundialmente.
A sua carreira sofreu inúmeras mudanças. Integrou o sexteto "Los Seis Ases", o "Cuarteto Cubanacán", e foi clarinetista da Banda Municipal de Santiago de Cuba. Em 1956 criou o grupo "Compay Segundo y sus Muchachos", com quem trabalhou até à morte.
Compay Segundo foi um artista único. Os estilos musicais em que transitava eram: o "son", a "guaracha", o  "bolero" e as "canciones" com marcados matizes caribenhos. A sua voz, grave e redonda, acompanhou célebres cantores de fama internacional. Com os "muchachos" do seu grupo, foi capaz de fazer dançar multidões de todos os continentes. Realizou digressões pela América Latina e Europa, particularmente Espanha, onde gravou os seus últimos discos. É em Espanha entre 1992 e 1995, que se iniciou a sua consagração internacional e se verificou a retomada da sua carreira artística,  a partir de uma antologia sua, organizada por Santiago Auserón.
Compay Segundo participou, também activamente, do ambicioso projecto "Buena Vista Social Club", um disco produzido por Ry Cooder, em 1996, em que se reuniram os grandes nomes da música cubana, como Ibrahim Ferrer, Juan de Marcos González, Rubén González, Manuel "Puntillita" Licea, Orlando "Cachaito" López, Manuel "Guajiro" Mirabal, Eliades Ochoa, Omara Portuondo, Barbarito Torres, Amadito "Tito" Valdés e Pio Leyva. O disco foi premiado com o Grammy e promoveu um ressurgimento fabuloso de músicos cubanos que, em alguns casos, estavam no ostracismo há mais de 10 anos. O disco é o tema central do documentário homónimo, dirigido pelo alemão Wim Wenders.
Aos 94 anos, Compay Segundo estreou-se, ainda,  nos palcos como actor, numa peça intitulada "Se secó el arroyto" (algo como "secou-se o riozinho"). Esta peça é baseada numa de suas canções e  narra os amores frustrados de um casal de jovens, nos anos anteriores à Revolução Cubana (1959).
Entre as canções mais conhecidas, interpretadas por Compay Segundo, estão: "Sarandonga", "Saludos, Compay", "¿Y tú, qué has hecho?", "Amor de la loca juventud", "Juramento" e "Veinte años". No entanto, a mais famosa de todas é "Chan Chan", que, lhe proponho que oiça hoje.

terça-feira, junho 18, 2013

Ai Margarida

Para assinalar o 125º aniversário do nascimento de Fernando Pessoa, comemorado recentemente, proponho-lhe que oiça, hoje, o fado "Ai Margarida". Este poema de Álvaro de Campos (heterónimo de Fernando Pessoa) é interpretado pelo fadista português Camané, com música de Mário Laginha, que o acompanha ao piano. Este tema, "Ai Margarida", é um dos inéditos da compilação de êxitos que chegou às lojas em final de Abril. "O Melhor 1995-2013" é o nome do disco "best of" que reúne os principais temas do repertório do fadista de 45 anos. Camané estreou-se nos discos em 1995, com "Uma Noite de Fados", e lançou o seu mais recente álbum, "Do Amor e dos Dias", em 2010.

 Ai, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que farias tu com ela?
— Tirava os brincos do prego,
Casava c'um homem cego
E ia morar para a Estrela.

Mas, Margarida,
Se eu te desse a minha vida,
Que diria tua mãe?
— (Ela conhece-me a fundo.)
Que há muito parvo no mundo,
E que eras parvo também.

E, Margarida,
Se eu te desse a minha vida
No sentido de morrer?
— Eu iria ao teu enterro,
Mas achava que era um erro
Querer amar sem viver.

Mas, Margarida,
Se este dar-te a minha vida
Não fosse senão poesia?
— Então, filho, nada feito.
Fica tudo sem efeito.
Nesta casa não se fia.

Comunicado pelo Engenheiro Naval Sr. Álvaro de Campos (Fernando Pessoa ) em estado de inconsciência alcoólica.

segunda-feira, junho 17, 2013

As Desigualdades no Mundo

As Desigualdades no Mundo actual através de uma apresentação elaborada por alunos do 12º B.
Os grandes contrastes entre os Estados Unidos da América e a República Democrática do Congo, estão hoje em evidência.
Os Estados Unidos da América, são uma república constitucional federal composta por cinquenta estados e um distrito federal. A maior parte do país situa-se na região central da América do Norte. Os E.U.A. localizam-se entre os oceanos Pacífico e Atlântico, fazendo fronteira com o Canadá ao norte e com o México ao sul. O estado do Alasca está no noroeste do continente, fazendo fronteira com o Canadá no leste e com a Rússia a oeste, através do estreito de Bering. O estado do Havaí é um arquipélago no Pacífico Central. O país também possui vários outros territórios nas Caraíbas e no Oceano Pacífico.
Com 9,37 milhões de km² de área e cerca de 309 milhões de habitantes, o país é o quarto maior em área total, o quinto maior em área contígua e o terceiro em população. Os Estados Unidos são uma das nações mais multiculturais e etnicamente diversas do mundo, produto da forte imigração vinda de muitos países. A sua geografia e clima são extremamente diversificados, com desertos, planícies, florestas e montanhas que abrigam uma grande variedade de espécies.
A República Democrática do Congo (ex-Zaire), é  por vezes designada RDC, RD Congo, Congo-Kinshasa, para se diferenciar do vizinho Congo (que também é chamado de República do Congo, Congo-Brazzaville ou Congo-Brazavile). A RDC tornou-se o segundo maior país de África, depois da Argélia, após a independência do Sudão do Sul. Confina a norte com a República Centro-Africana e com o Sudão do Sul, a leste com Uganda, Ruanda, Burúndi e a Tanzânia, a leste e a sul com a Zâmbia, a sul com Angola e a oeste com o Oceano Atlântico, com o enclave de Cabinda e com o Congo. A capital e maior cidade é Kinshasa.
Com uma população de quase 70 milhões de habitantes, a República Democrática do Congo é o mais populoso país francófono, além de ser o décimo segundo país mais extenso do mundo. Tornou-se independente da Bélgica em 1960, e está entre um dos países com os menores valores de PIB nominal per capita, à frente apenas do Burúndi. Porém, o país é considerado o mais rico do mundo no que diz respeito a  recursos naturais e recursos económicos.
O país é cortado pelo rio Congo, que é a principal fonte de abastecimento de água do país. O clima da RDC  é, predominantemente, equatorial (quente e húmido), com chuvas frequentes quase todo o ano. Nos planaltos e montanhas a leste, predomina o clima tropical de altitude e subtropical.
 

domingo, junho 16, 2013

Afinal a quem é que devemos tanto dinheiro?

Hoje sugiro-lhe que veja e oiça  Jeremy Irons, na entrevista que deu ao programa televisivo português, de humor e crítica social,  "Cinco para a Meia Noite". Um dos assuntos abordados foi a crise na Europa, ou seja, falou das dívidas de alguns países e acerca de, a quem é que devemos tanto dinheiro?
Jeremy Irons (1948) é um premiado actor britânico. Estudou arte dramática na conceituada escola Bristol Old Vic School e acabou por entrar para a companhia de teatro Bristol Old Vic, onde ganhou experiência a trabalhar em diversas peças, desde obras de Shakespeare até dramas contemporâneos. Em 1971, mudou-se para Londres. Aí iniciou uma carreira bem sucedida num teatro no West End e na televisão. Sendo extremamente elegante e bem-falante, Jeremy Irons encaixava perfeitamente em papéis que retratassem membros da aristocracia. Assim, em 1981, desempenhou o papel principal na famosa série da BBC "Brideshead Revisited" (Reviver o Passado em Brideshead), que contava, entre outros nomes consagrados, com a presença de Laurence Olivier.  Com este trabalho, a sua fama ultrapassou as fronteiras da Europa, chegando aos EUA. Nesse mesmo ano, contracenou com Meryl Streep no filme "A Mulher do Tenente Francês".  Em 1990, desempenhou o papel de um milionário suspeito de assassínio, no filme "O Reverso da Fortuna", onde contracenou com Glenn Close, desempenho que lhe valeu o Óscar de Melhor Actor (principal) e o Golden Globe Award para Melhor Actor. Consagrado como um dos actores mais respeitados tanto na Europa como nos EUA, a sua carreira conta com outros filmes de renome como "Kafka" (1990), uma película do aclamado realizador francês Louis Malle na qual Irons contracena com Juliette Binoche, "M. Butterfly" (1993). Ainda nesse ano, Jeremy Irons deslocou-se a Portugal, onde se desenrolaram parte das filmagens de "The House of the Spirits" (A Casa Dos Espíritos), um filme inspirado no livro de Isabel Allende.